Docsity
Docsity

Prepare-se para as provas
Prepare-se para as provas

Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity


Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos para baixar

Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium


Guias e Dicas
Guias e Dicas

Reflexões sobre Honras, Morte e Poder, Slides de Literatura

Este texto apresenta reflexões filosóficas sobre a natureza de honras, morte e poder, explorando a ideia de que as honras podem ser apenas uma forma de distração da realidade da vida e da morte. O autor questiona a importância de seguir tradições e rituais, e reflete sobre a natureza da autoridade e do poder. O texto também aborda a ideia de que a vida é transitoria e que nada pode ser sábio ou inútil.

O que você vai aprender

  • O que é o poder e como ele afeta as pessoas?
  • Por que as pessoas se preocupam com rituais e tradições?
  • Por que a vida é transitoria?
  • Qual é a importância das honras na vida?
  • Como as reflexões do autor podem nos ajudar a entender melhor a natureza da vida?

Tipologia: Slides

2022

Compartilhado em 07/11/2022

Pamela87
Pamela87 🇧🇷

4.5

(98)

226 documentos

1 / 135

Toggle sidebar

Esta página não é visível na pré-visualização

Não perca as partes importantes!

bg1
VLADIMIR ILICH LENINE
VLADIMIR MAIAKOVSKI
Introdu o, notas e vers o bil ngue russa – galego-portugu saçã ã í ê
JOS ANDR L PEZ GON LEZ (Andr da Ponte)É É Ô ÇÂ é
pf3
pf4
pf5
pf8
pf9
pfa
pfd
pfe
pff
pf12
pf13
pf14
pf15
pf16
pf17
pf18
pf19
pf1a
pf1b
pf1c
pf1d
pf1e
pf1f
pf20
pf21
pf22
pf23
pf24
pf25
pf26
pf27
pf28
pf29
pf2a
pf2b
pf2c
pf2d
pf2e
pf2f
pf30
pf31
pf32
pf33
pf34
pf35
pf36
pf37
pf38
pf39
pf3a
pf3b
pf3c
pf3d
pf3e
pf3f
pf40
pf41
pf42
pf43
pf44
pf45
pf46
pf47
pf48
pf49
pf4a
pf4b
pf4c
pf4d
pf4e
pf4f
pf50
pf51
pf52
pf53
pf54
pf55
pf56
pf57
pf58
pf59
pf5a
pf5b
pf5c
pf5d
pf5e
pf5f
pf60
pf61
pf62
pf63
pf64

Pré-visualização parcial do texto

Baixe Reflexões sobre Honras, Morte e Poder e outras Slides em PDF para Literatura, somente na Docsity!

VLADIMIR ILICH LENINE

VLADIMIR MAIAKOVSKI

Introduçã o, notas e vers o bil ngue russa – galego-portugu sa ã í ê

JOS ANDR L PEZ GONÉ É Ô ÇÂLEZ (Andr da Ponte) é

Foto do poeta tirada em 1929 por A. Temerina.

Em 1911, a namorada do poeta, a pintora Eugenia Alexandrovna Lang ([Lang-Aronsberg], em russo: Евгеания Алексаандровна Ланг [Ланг-Аронсберг]; Moscovo, 23 de maio de 1890 — Moscovo, dezembro de 1973), teimou no poeta a dedicar-se à pintura que tempo depois haveria dar em resultado as famosas e impactantes “Vitrinas da Rosta”, estudando aulas de preparatória na Escola Stroganov (uma das mais antigas escolas da Rússia no campo da arte industrial, monumental-decorativa e aplicada, e arte de interiores), nos estudos dos artistas Stanislav Iuliánovich Zhukovski (em russo: Станислав Юлианович Жукоавский, Iendrikhovsti, província de Grodno, Império Russo, 13 de maio de 1873 — Pruszkow, perto de Varsóvia, agosto de 1944) e Piotr Ivánovich Kelin, (em russo: Пётр Иванович Келин, 16 de janeiro de 1874, Beloomut, província de Riazán — 1946) entrando em 1911 na Escola de Pintura, Escultura e Arquitectura de Moscovo, o único lugar onde foi admitido sem lhe pedir um certificado de confiança. Fez amizade com o poeta e artista David Davidovich Burliuk (em russo: Давиад Давиадович Бурлюак, 9 (21) de julho de 1882, Semirotvka, Kharkov, Império russo — 15 de janeiro de 1967, Hampton, ilha de Long Island, Nova Iorque, Estados Unidos) fundador do grupo futurista "Gilea", Maiakovski principiou no círculo poético e se juntou aos futuristas cubistas. O primeiro poema publicado por ele foi "Noite" (1912) que foi incluído na coleção futurista "Um bofetão ao gosto do público". El 30 de noviembre de 1912, aconteceu a sua primeira apresentação púbica no café Cão vadio (Бродячая собака) e em 1913 a primeira coleção de Maiakovski (um ciclo de quatro poemas) foi publicada polo método litográfico numa quantidade de 300 cópias, escrita à mão, acompanhada de desenhos de Vasiliy Nikolaévich Chekriguin (em russo: Васиалий Николааевич Чекрыа гин, um dos mais destacados artistas da associação artística "Makovtsa”, 6 [18] de janeiro de 1897, Zhizdra, província de Kaluga — Mamontovka, região de Moscovo, 3 de junho de 1922), e Lev Fedorovich Zhegin, até 1915 - Lev Frantsévich Shekhtel (em russo: Лев Фёдорович Жеагин, Moscovo, 20 de novembro [2 de dezembro] de 1892 — Moscovo, 1 de outubro de 1969, que também fazia parte do grupo Makovtsa). Como primeira seção, esta coleção foi incluída no livro de poemas do poeta "Simple Asmurando" (1916). Além disso, os seus poemas apareceram nas páginas dos almanaques futuristas “Leite de Mares” (Молоко кобылиц), "Lua morta" (Дохлая луна), "Rugindo Parnassus" (Рыкающий Парнас) e outros, e começaram a ser publicados assiduamente em jornais. No mesmo ano, o poeta escreveu uma obra dramática, a tragédia "Vladimir Maiakovski" encenada com desenhos cenográficos dos Artistas da União da Juventude, Pavel Nikolaevich Filonov (em russo: Паавел Николааевич Филоанов, Moscovo, 8 de janeiro de 1883 — Leninegrado, 3 de dezembro de 1941), Iosiv Solomónovich Shkólnik (em russo: Иоасиф Соломоанович Шкоальник, Balta, 12 de novembro [12 de dezembro] de 1883 — Leninegrado, 26 de agosto de 1926) agindo ele próprio como diretor artístico e actor principal. Em fevereiro de 1914, Maiakovski e Burliuk foram expulsos da escola por falar em público. Por volta de 1914-1915, Maiakovski trabalhou no poema “Uma nuvem em calças” (Облако в штанах) e, após o estalido da Primeira Guerra Mundial, foi publicado o poema “A guerra é declarada” (Война объявлена). Em agosto, Maiakovski decidiu se inscrever como voluntário, mas não foi autorizado a fazê-lo ao ser declarado como de pouca confiabilidade política. Logo, Maiakovski expressou a sua atitude em relação ao serviço no exército czarista no poema “Para ti!” (Вам!) que mais tarde haveria ser musicado polo compositor alemão Hanns Eisler. Em 29 de março de 1914, Maiakovski, juntamente com Burliuk e Kamenski, percorreu Baku como parte dos "Famosos futuristas de Moscovo". Na tarde do mesmo dia, no Teatro dos Irmãos Maiilovski, hoje Teatro Acadêmico Estatal de Ópera e Balé do Azerbaijão, Maiakovski leu um relatório sobre o futurismo, ilustrando-o com poemas. Em julho de 1915, o poeta conheceu Lilia Iurievna Lilia Brik (nascida Lily (lírio), musa da vangarda russa, Moscovo, 30 de outubro [11 de novembro de] 1891 – Moscovo, 4 de agosto de 1978) a quem o grande poeta dedicou, depois, os poemas “Flauta vertebrada” (Флейта-позвоночник), “Pequena Lili!, em vez duma carta“ (Лиаличка! Вместо письма) e ao escritor e crítico Ósip Maksimovich (Meerovich) Brik (em russo: Óсип Максиамович (Меерович) Брик, Moscovo, 16 de janeiro de 1888 — Moscovo, 22 de fevereiro de 1945). Entre 1915 e 1917, Maiakovski, sob o patrocínio do grande romancista Maxim Gorki, serviu em Petrogrado na Escola de Treinamento Automotivo. Os soldados não estavam autorizados a publicar obras, mas foi por ajuda de Osip Brik, que comprou os poemas "Flauta vertebrada" e "Nuvem em calças" a 50 copeques por linha que foram impressos, assim como os manifestos contra a guerra: “A Mamã e a tarde assassinados polos alemães” (Мама и убитый немцами вечер), “Eu e Napoleão“ (Я и Наполеон), o poema “Guerra e paz” (Война и мир”), poema publicado primeiramente em Letopis, revista fundada por Gorki, em 1917 (números 2-4, o prólogo), nos números 7-8 a segunda parte do poema dentro da coleção “Milagre no deserto” (Чудо в пустыне), na cidade de Odessa; e a parte terceira no jornal “Nova Vida” (Новая Жизнь). A edição completa deste poema apareceu mais tarde, de maneira independente, na editora Parus (Парус) de São Petersburgo em 1917. O ciclo “Hinos” (Гимны) viu a lume na revista Novo Satirícon (Новый Сатирикон) em 1915. Por fim, a primeira grande coleção de “Simples como mugido” (Простое как мычание) foi lançada em 1917.

Em 3 de março de 1917, Maiakovski liderou um destacamento de sete soldados, que prenderam o comandante da Escola de Treinamento Automotivo, General Sekretev quem, curiosamente, pouco antes disso, em 31 de janeiro, Maiakovski fora outorgado com uma medalha de prata "por conselho" do próprio General Sekretev. No verão de 1917, Maiakovski foi declarado impróprio para o serviço militar e libertado no outono. Nesta altura o grande poeta viu-se atraído polo cinema e, deste jeito, em 1918 estreou-se em três filmes de acordo com os seus próprios roteiros. Em agosto de 1917, decidiu escrever “Mistério bufo” (Мистерия-буфф), obra onde paródia o conto bíblico do dilúvio (no subtítulo Maiakovski promete “ uma apresentação heróica e satírica da nossa era ”. Após o dilúvio os operários atiram a Arca aos jovens cavaleiros e encaminham-se para o paraíso, mas como aborrecem no céu decidem voltar para a terra e fazer neste mundo o paraíso. A obra foi concluída em 25 de outubro de 1918 e encenada para o aniversário da Revolução sob a direção do poderoso teórico, diretor de teatro e actor Vsévolod Emílievich Meierhóld (em russo: Всеаволод Эмиальевич Мейерхоальд, Penza, 28 de enero (9 de fevereiro) de 1874 — Moscovo, 2 de fevereiro de 1940) e desenhos do pintor fundador do Suprematismo e um dos iniciantes da pintura abstracta moderna Kazimir Severínovich Malévich (em russo: Казимиар Северианович Малеавич, Kiev, 11 [23] de fevereiro de 1879 — Leninegrado, 15 de maio de 1935). Em 17 de dezembro de 1918, pola primeira vez, o poeta leu os poemas "Marcha Esquerda" do palco do Teatro Sailor. Em março de 1919, mudou-se para Moscovo, começando a cooperar ativamente na Agência Russa de Telégrafos (Российское телеграфное агентство abreviado РОаСТА = Crescimento, 1919-1921), como poeta e pintor, trabalhando para o desenvolvimento da agitação e satirização (Vitrinas da Rosta). Em 1919 as primeiras obras do poeta foram publicadas: "Todos os escritos de Vladimir Maiakovski. 1909-1919”. Em 1920, terminou de escrever o poema "150 000 000", que reflete o tema da revolução mundial (desta obra dissera Lenine: “ é uma obra dum comunismo de tipo especial, o comunismo dum hooligan ”), discorre uma disputa entre Ivã, símbolo do camponês russo e Woodrow Wilson, presidente dos Estados Unidos e personalização do capitalismo mundial. Em 1918, Mayakovsky organizou o grupo Komfut (futurismo comunista), e em 1922 a editorial IAF (Associação de Futuristas de Mosccovo), na qual vários dos seus livros foram publicados. Em 1923 organizou a revista LEF. Frente de Esquerda da Arte (ЛЕФ. Левый фронт искусств) da que sete edições foram publicadas entre 1923 e 1925. Nesta publicação publicariam autores como Aseev, Pasternak, Osip Brik, Arvatov, Tretiakov, Levidov, Shklovski entre outros, sendo simpatizada por críticos da altura intelectual como Júri Tiniánov, Boriis Eikhenbáum, Boris Tomaschévskii ou Víktor Shlóvski. A teoria difundida pola LEF era fomentar a produção artística de ordem social, uma literatura do facto. Nesta revista publicaria os poemas "Sobre isso" (Про это) em 1923, “Os trabalhadores de Kursk, que extrairam o primeiro mineral”... (Рабочим Курска, добывшим первую руду...” (1923) e " Vladimir Ilyich Lenin " (Владимир Ильич Ленин) em 1924 [a obra desta edição]. Quando o autor leu um poema sobre Lenine no Teatro Bolshoi foi acompanhado por uma trovejante ovação de 20 minutos, Estaline estava presente, mas o próprio Maiakovski apenas mencionou o "líder das nações"duas vezes nos seus versos. Maiakovski sempre achou os anos da guerra civil (extendeu-se este atroz conflito entre 1917 e

  1. como o melhor momento da sua vida, no poema "Bom!” (Хорошо) escrito no ano de 1927, nota-se essa nostalgia, porém o grande poeta nunca deixou de luitar, tanto na sua obra quanto na vida activa por essa revolução mundial que ele sonhou. Assim, entre 1922 e 1923 reflectiu esse desejo nas obras “Quarta Internacional” (IV Интернационал), “Quinta Internacional” (Пятый Интернационал) ou em “O meu discurso na Conferência de Génova” (Моя речь на Генуэзской конференции). Entre 1922 e1924, Maiakovski fez várias viagens ao exterior: Letônia, França, Alemanha; escreveu ensaios e poemas sobre impressões européias: "Como funciona uma república democrática?" (Как работает республика демократическая?),1922, “Paris. Palestrantes com a Torre Eiffel" (Париж , РАЗГОВОРЧИКИ С ЭЙФЕЛЕВОЙ БАШНЕЙ), 1923. Em 1925, viajou até o Continente Americano visitando a Havana, Cidade do México e por três meses percorreu os Estados Unidos lendo poemas e relatórios, e reflectindo a experiência no ensaio "Minha descoberta da América" (Моё открытие Америки), 1925. Em 1928, viajou por toda a União Soviética, falando frente a uma grande variedade de audiências e publicando obras como "Camarada Nette, um Barco a Vapor e um Homem" (Товарищу Нетте, пароходу и человеку), 1926; ;" A história do lançador Ivan Kozirev …" (Рассказ литейщика Ивана Козырева…), 1928. De 17 de fevereiro a 24 de fevereiro de 1926, Maiakovski visitou Baku, actuando em teatros em frente aos trabalhadores do petróleo em Balakhani. Outro aspecto que deve ser destacado é a de colaborar ativamente com jornais como o Izvestia, entre 1926-1929, com o Komsomolskaia Pravda, as revistas "Novo Mundo", "Jovem Guarda", "Fogo", "Crocodilo", "Niva Vermelho”, entre outras muitas, criticando acedamente aos escritores Pasternak, Kataev e Svetlov.

page=pages&pageID= 7 &langID= 1 ?page=pages&pageID= 7 &langID= 1

  • Elsa Triolet. Écrits intimes 1912–1939 / Édition établie, préfacée et annotée par Marie-Thérèse Eychart. - París, 1998.
  • Materiais de Maiakovski no Arquivo Estatal Russo de Literatura e Arte: https://web.archive.org/web/ 20081014095911 /http://www.rgali.ru/showObject.do?object= 10894952
  • Autobiografia: http://v-mayakovsky.com/avto_bio.html
  • Museu Estatal de V. V. Maiakovski em Moscovo: http://www.moscow- hotels.com/span/mayakovsky_museum.htm
  • Obras completas em linha de Maiakovski (Coleção de Clássicos da Biblioteca de Moscovo: http://az.lib.ru/m/majakowskij_w_w/
  • Tumba de Maiakovski: http://novodevichye.com/mayakovsky/
  • Leão Trotski: O Suicídio de Maiakovsky: https://www.marxists.org/portugues/trotsky/ 1930 /mes/maiakovsky.htmhttps://www.marxists.org/portu gues/trotsky/ 1930 /mes/maiakovsky.htm
  • León Trotsky, Literatura y Revolución, Obras Completas, Vol. 7, Editorial Akal, 1979, 359 páginas.
  • Emmanuel Waegemans, Historia de la literatura rusa. Desde Pedro el Grande, Ediciones Internacionales Universitarias, 2003. (Esta obra há que lê-la com cautela desde que está cheia de prejuízos).

Capa do poema Vladimir Ilich Lenine. Editorial Propriedade Pública, Leningrado (1924)

VLADIMIR ILICH LENINE

Ao Partido Comunista da Rússia

. ............. ….......... ... É hora, ........e começo …............. ….de Lenine falar. Não porque …..........se tenha calmado .......................... o pesar; é hora .......porque ..............essa angústia pungente é já dor clara, ............... sentida, consciente. Tempo, .......torna a abanar ......................as palavras de ordem de Lenine ao vento. É próprio ..........de nós verter ........................lágrimas a rios? Lenine, ....... agora, .............. mais vivo está que todos os vivos. Ele é o nosso saber, .....................e força, ..............................e arma. Os homens são barcas, ......................mesmo que vivendo em terra. Durante ........os anos ................que nos dá a sorte, multidão de sujas ..................conchas e algas no costado ...........Ggrudam-se.... ....

А потом, пробивши бурю разозленную, сядешь, чтобы солнца близ, и счищаешь водоpocлeй бороду зеленую и медуз малиновую слизь. Я себя под Лениным чищу, чтобы плыть в революцию дальше. Я боюсь этих строчек тыщи, как мальчишкой боишься фальши. Рассияют головою венчик, я тревожусь, не закрыли чтоб настоящий, мудрый, человечий ленинский огромный лоб. Я боюсь, чтоб шествия и мавзолеи, поклонений установленный статут не залили б приторным елеем приторным елеем ленинскую простоту. За него дрожу, как за зеницу глаза, чтоб конфетной не был красотой оболган. Голосует сердце - я писать oбязaн по мандату долга. Вся Москва. Промерзшая земля дрожит от гуда. Над кострами обмороженные с ночи.

обмороженные с ночи. Что он сделал? Кто он и откуда? Почему ему такая почесть? Слово за словом из памяти таская, не скажу ни одному - на место сядь. Как бедна у мира слова мастерская Подходящее откуда взять? У нaс семь дней, у нас часов - двенадцать. Не прожить себя длинней. Смерть не умеет извиняться Если ж с часами плохо, мала календарная мера, мы говорим - «эпоха», мы говорим - «эра». Мы спим ночь. Днем совершаем поступки. Любим свою толочь воду в своей ступке. А если за всех смог направлять потоки явлений, мы говорим - «пророк», мы говорим - «гений».

…........... de frio na noite inteira. Quem é ele? …...........Que tem feito? ….................... …....Donde é que procede? Porque …..... essas honras …....................tão grandes merece? Uma a uma, na mente, …................... procuro as palavras, e não atino …......... com nenhuma …................... adequada. Que pobre é …...........no mundo …....................a oficina das palavras! Onde hei tirar …..............as apropriadas? Temos ….....sete dias, Temos ….... doce horas, Não podemos …...........contar com duas vidas. A morte ….......de desculpas não é amiga. Quando …......andamos mal de horas e a medida …..........do calendário é restrita, dizemos: …....... “uma era”, dizemos: …........“uma época”, Durante ….......a noite …...............dormimos. Durante ….......o dia agimos. Gostamos …........deitar água no copo, se é que este ….............é o nosso copo. E quando surge …….............alguém que, por todos, dirige com acerto ….................valas de acontecimentos, dizemos: …........«é um profeta», dizemos: …........«é um génio».

Nós ….. não temos pretensões, não nos metemos …...............onde ninguém nos chama; com que gostemos …................às mulheres nossas, de sobra …........temos para estarmos contentes. E quando sai alguém …...................que, fundidos alma e corpo, diferente a nós, …............... avança impetuoso, colocamos-lhe o rótulo: ….................... ….«tem um ar de rei», enchemo-nos de assombro: ….................... …..«é um dom dos céus». É assim que se diz, …........... e no vácuo asserto ….................... ….. .. …. nada há sábio nem néscio. As palavras no ar pairam ….................... …..e igual ao fumo dissipam-se cedo. Nada se pode extrair ….................. de tais goras cascas. Nem cabeça nem mãos …...................sentirão novo nada. Como havemos …............medir …..................Lenine com tão pobre raseira! Pois com seus olhos ….................. cada um ….................... ….. ..enxergava que essa «era» …..............entrava pola porta sem roçar ….........o lintel …................. com a cabeça. Será possível ….............que de Lenine também digam: «Era chefe …..........pola graça divina»? De ter-se ….........parecido …..................a um rei ou a um deus, eu, …. sem temores, …...............cego de furor, ergueria-me …...........impertérrito ….................... …..perante o cortejo, frente à multidão ….................e a veneração.

пoклонениям и толпам поперек. Я б нашел слова проклятья гpoмoyстoгo, и пока растоптан я и выкрик мой, я бросал бы в небо богохульства, по Кремлю бы бомбами метал: д о л о й! Но тверды шаги Дзержинского у гроба. Нынче бы могла с постов сойти Чека. Сквозь мильоны глаз, и у меня сквозь оба лишь сосульки слез, примерзшие к щекам. Богу почести казенные не новость. Нет! Сегодня настоящей болью сердце холодей. мы хороним самого земного изо всех прошедших по земле людеи. Он земной, но не из тех, кто глазом упирается в свое корыто. Землю всю охватывая разом,

видел то, что вpeмeнeм закрыто. Он, как вы и я, совсем такой же, только, может быть, у самых глаз мысли больше нашего морщинят кожей, да насмешливей и тверже губы, чем у нас. Не сатрапья твердость, триумфаторской коляской мнущая тебя, подергивая вожжи. Он к товарищу милел людскою лаской. Он к врагу вставал железа тверже. Знал он слабости знакомые у нас, как и мы, перемогал болезни. Скажем, мне бильярд - отpaщиваю глаз, шахматы ему - они вождям полезней. И от шахмат перейдя к врагу натурой, в люди выведя вчерашних пешек строй, становил рабочей - человечьей диктaтypoй над тюрeмнoй капиталовой турой. И ему

…...............e como eu, …..........................exatamente igual. Com a única …...........diferença, quiçá, ….............................que, na comissura dos olhos, polo pensar, …............as ruguinhas ….........................se lhe notavam mais que a nós, ….......... e os seus lábios eram firmes, ….........................................mais irônicos. Não tinha a dureza do sátrapa ..............................que, empunhando a renda, com o seu carro ................triunfal .........................te esmaga e te atropela. Tratava ….......ao camarada ....................com um carinho ...................................profundamente humano. Porém, frente ..............ao inimigo .........................era mais duro .......................................que o fundido ferro. Não lhe eram alheias .....................essas fraquezas .....................................que todos temos, padecia ........as enfermidades, igual que nós. Eu, por exemplo, .................jogo ao bilhar, .................................para o olho aguçar, ele gostava do xadrez, ...................... isso aos chefes .......................................serve bem. E passando ...........do tabuleiro ........................ao inimigo autêntico, convertendo …...........em homens ......................os que ontem eram peões, pôs ….. a ditadura operária dos homens sobre a prisão, …...............capitalista, da torre. Ele amava ….........igual ................que nós amamos. Porque razão, ..............então,