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Guias e Dicas
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VISITA DOMICILIAR SAUDE COLETIVA, Resumos de Saúde Pública

SAUDE COLETIVA VISITA DOMICILIAR, ESQUEMA DE REALTORIOS PARA EXECUTAR A VD

Tipologia: Resumos

2023

Compartilhado em 10/04/2024

robson-osni
robson-osni 🇧🇷

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V I S I T A D O M I C I
L I A R N A A T E
N Ç Ã O
P R I M Á R I A À
S A Ú D E ( A P S )
Prof. Enf. Jéssica Miranda
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V I S I T A D O M I C I

L I A R N A A T E

N Ç Ã O

P R I M Á R I A À

S A Ú D E ( A P S )

Prof. Enf. Jéssica Miranda

O Q U E É V I S I T A D O M I C

I L I A R?

A Política Nacional de Atenção Domiciliar

define a Atenção Domiciliar (AD) no Sistema

Único de Saúde (SUS) como uma

“modalidade de atenção à

saúde substitutivaou com plem entar as

de

caracteriza

da

promoção

por um conjunto

à saúde,

prevenção,

existentes

, ações de

tratam en

to

de doenças e reabilitação

em domicílio prestadas, com garantia de continuidade

de cuidados e integrada às Redes de Atenção

à Saúde (RAS)” (BRASIL, 2012 ).

A P R O X I M A Ç Ã

O D E P R O F I S

S I O N A I S E U S

U Á R I O S *

Possibilita a

da

dim ensão

valorizaç

ão

subjeti

va

das práticas em saúde,

das vivências dos

usuários e dos

trabalhadoressaúde, abrind oda

espaçocso mde unicação

e saberes e

de

novas

para a

diálogo entre

práticas,

além

perspectivas

reflexão e

ação.

M E L H O R A D A

C O M P R E E N S Ã

O D O C O N T E X

T O D E

V I D A

O domicílio é um

local íntimo e privado

onde as pessoas vivem

e constituem suas

relações interpessoais.

Cada casa e família

tem sua forma de viver,

cultura, hábitos,

crenças e valores,

se

r

e

que

necessitam

compreendidos

respeitados.

P R O M O Ç Ã

O D A E Q U

I D A D E

Igualdade

dos cidadãos

acesso

às

perante o

ações e

serviços

(NASCIMENTO, 2020 ), uma vez que

atende o usuário

que de alguma

forma não tem condições

físicas para se

locomover até uma

unidade mais

próxima.

Modalidades de

Atenção

Domiciliar (AD)

AD

PERF

IL

D

O

USUÁR

IO

APS-

ESF/UB

S

A prestação da assistência na

modalidade AD1 é de responsabilidade

das equipes de atenção primária à

saúde. Nesta modalidade, estão os

upsoussaurieoms probleqmueas de

saúde controlados/compensados com

adelg udependenciam para asg raatividdaesu da

vida diária

Problemas de saúde controlados ou

compensados;

Dificuldade ou impossibilidade física de

locomoção até uma unidade de saúde;

Necessitam de cuidados de menor

complexidade, incluídos os de

recuperação nutricional, de menor

frequência, com menor necessidade de

recursos de saúde;

Situações específicas ligadas ao ciclo de

vida, como adaptações iniciais de

puerpério, redução de mobilidade

transitória ou permanente de idosos;

Usuários com arranjos sócio-familiares-

econômicos frágeis com efeitos diretos

ou indiretos em seu estado de saúde;

Frequência das visitas, a partir da

avaliação clínica, de uma visita/mês ou

prazo maior, dentro da capacidade de

atendimento das Unidades Básicas de

Saúde (UBS).

A prestação de assistência à saúde na

modalidade AD2 é de responsabilidade do

Serviço de Atenção Domiciliar - SAD Melhor

em Casa, representados pela Equipe

Multiprofissional de Atenção Domiciliar

(EMAD) e da Equipe Multiprofissional de

Apoio (EMAP), ambas designadas para esta

finalidade

impossibilidade física de

locomoção

até

  • Problemas de saúde e dificuldade

ou

unidade de saúde; uma

  • Necessitem de maior frequência de cuidado,

recursos de saúde e acompanhamento

contínuo, até a estabilização do quadro;

  • Necessidade de, pelos menos, 1

visita/semana;

AD

PERF

IL

D

O

USUÁRIO

PORTARIA Nº 825 , DE 25 DE ABRIL DE 2016.

Redefine a Atenção Domiciliar no âmbito

do Sistema Único de Saúde (SUS) e

atualiza as equipes habilitadas.

Art. 9 Considera-se elegível na modalidade AD 2 o usuário

que, tendo indicação de AD, e com o fim de abreviar ou

evitar hospitalização, apresente:

I.- afecções agudas ou crônicas agudizadas, com

necessidade de cuidados intensificados e sequenciais,

como tratamentos parenterais ou reabilitação;

II.- afecções crônico-degenerativas, considerando o grau

de comprometimento causado pela doença, que

demande atendimento no mínimo semanal;

III.- necessidade de cuidados paliativos com

acompanhamento clínico no mínimo semanal, com o

fim de controlar a dor e o sofrimento do usuário; ou

IV.- prematuridade e baixo peso em bebês com

necessidade de ganho ponderal.

A

solicitação

A equipe de atenção básica

realiza várias ações no

domicilio, como o

cadastramento, busca ativa,

ações de vigilância e de

educação em saúde. Nesses

momentos a equipe

consegue identificar

pacientes com

impossibilidade/dificuldade

de locomoção até a UBS e

que apresentam agravo que

demande acompanhamento

permanente ou por periodo

limitado.

para a inclusão de

pacientes na

atenção domiciliar (AD1, AD2, AD3) tem

origem de: hospitais, UBS, unidades de

pronto- atendimento, especialidades e

referências (ambulatórios, consultórios),

SAMU, requerimento (demandas judiciais),

ou por iniciativa e necessidade do

paciente, familiares e vizinhos.

Após o contato será

realizado uma

classificação do paciente,

e será acordado com

paciente/cuidador como

serão realizadas as

visitas.

Fluxo admissional na

AD

Entrevista e visita pré-admissional

para classificação

Encaminhame

nto de outro

serviço

AD

1

AD 2 /

AD 3

AP

S

SA

D

Paciente/

cuidador

procura UBS

Paciente/

cuidador

procura SAD

Busca

ativa

da UBS

Portas de Entrada para

a AD

Planejando uma visita

domiciliar - etapas

gerais

Passo 1:

Avaliar a resolutividade da VD (A VD tem

potencial para solucionar a demanda do

usuário?).

Passo 2:

Avaliar a razoabilidade da VD (A VD é a

melhor alternativa?).

e sua

família ao

(engajamento

e

Passo 3:

Aderência do

usuário

acompanhamento

corresponsabilização).

Passo 4:

Autorização/ consentimento do usuário e da

família (deverá ser descrito no registro da

primeira VD).

Passo

5:

Análise

acordo

da infraestrutura

domiciliar: avaliação em

com a análise de

caso, classificação da

complexidade e determinação do plano de

cuidados.

acamad

os

Usuários

domicíli

o,

de forma

temporária

e/ou restritos

ao

permanente, incluindo condições ou

clínicas como desestabilizações (por

exemplo, crise hipertensiva), pós-

operatórios, situações agravadas de

saúde mental, entre outros;

Usuários com comprometimentos, cujas

origens possam ser melhor esclarecidas

com o conhecimento do contexto

doméstico e familiar, a exemplo de

crises frequentes de asma (visita

investigativa);

Planejando uma visita

domiciliar critérios

clínicos AD 1

Situações ou problemas novos na

família relacionados à saúde ou que

constituam risco à saúde (como morte

do provedor, abandono de um dos

genitores, situação financeira crítica

etc.).

Apó

s

a visita, fazer as

anotações nos sistemas de

informação (Hygia, e-

SUS),

encaminhamentos necessários, etc...

Se necessário, discutir o caso com

equipe, acionar rede intrasetorial e

intersetorial (SAD, CAPS, CRAS, etc...);

Organizar entrega de receita, coleta

de exames e programar próxima visita

de rotina e/ou outros meios de

reavaliação do caso (teleconsulta, VD

breve por outro profissional, etc).

Check- list para uma

VD

Estetoscópio;

Esfigmomanômetro;

Termômetro;

Glicosímetro, fita reagente

para glicemia capilar e

lanceta;

Oxímetro de pulso portátil;

Álcool 70 %;

Algodão;

Tubos para coletas de

exames;

Garrote;

Luvas de procedimentos;

Materiais para coletas de

exames (agulhas, seringas,

agulha à vácuo);

Materiais para curativo

(gaze, instrumentais, SF0, 9 %,

coberturas, pomadas, faixas);

Impressos;

Caixa para perfuro

cortante pequena a

depender do

procedimento.

Outros

Organização dos

insumos

Depende do objetivo da VD

Presença ou não de
obstáculos, tapetes, vasos,
móveis que possam
predispor a queda;
Em caso de crianças,
observar a disposição
de materiais
de
limpeza, tomadas,
medicações, escadas,
janelas, piscinas e
reservatórios sem proteção;
Observar e perguntar sobre o uso de
medicamentos, seu armazenamento,
automedicação e dúvidas relacionadas a
prescrição;
Observara presençade possíveiscriadouros
para insetos, aranhas e escorpiões;
Observar a presença e a postura dos cuidadores
sejam eles formais ou informais;

Cuidados

important

es

durante a

visita

uma postura respeitosa quanto

às crenças e

Manter

religiõe

s;

❖ Pedir permissão para sentar e entrar em outros

ambientes da casa;

Evitar conversas paralelas entre os membros da

equipe;

Não invadir a privacidade das pessoas;

Não é recomendado realizar VD sem a presença de

um cuidador responsável presente no domicílio ou

pacientes que estejam sob cuidados de pessoas

menores de 18 anos (avaliar situações

individualmente);

Manter uma postura atenta e solícita, estando

disponível para ouvir, ajudar, sem julgamentos;

Olhar atento ao ambiente, condições de limpeza,

iluminação e organização dos espaços;

❖ Orientar a família e o usuário sobre a conduta a ser

realizada, explicando os procedimentos que serão

necessários.

Apresentação dos membros da equipe que estão

realizando a VD;

❖ Explicar a motivo da VD e se o momento é oportuno

para a VD;

A R T I C U L A Ç Ã O D A S
R E D E S D E A T E
N Ç Ã O
O
paciente
de
d om iciliar, no
geral,
at ençã
o
t ransit
a
pela RAS, passando pela
atenção básica, até o nível
terciário, uma vez que é
frequente a agudização das
condições crônicas. Assim,
ele passa de AD1 para AD2, e
às vezes para AD3. E vice e
versa.
A equipe de Atenção
Básica faz a visita
para o paciente AD1,
porém se ele estiver
com qualquer
acometimento
agudo, o Serviço de
Atenção Domiciliar
SAD
  • Melhor em Casa deve
ser acionado.

O SAD faz acompanhamento

dos pacientes acamados ou

domiciliadosclassificados,como AD2 e AD

(no

com

geral,

pacientes

crônicos

process

os reagudizados,

em processo imediat

o

pós-cirúrgico

tratamento

de

grand

es

e

tardio,

úlcera

s,

situações agudas, ventilação

mecânica, domiciliar

e

antibioticoterapi

a cuidados

paliativos).

Q u a n d o e c o m o acionar o

S A D?