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Resumo sobre Viscerocranio e Escalpo - Anatomia - matéria pertencente a Morfofisiologia Humana
Tipologia: Resumos
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Não perca as partes importantes!
Anatomia – P
O viscerocrânio é composto pelos ossos da mimica facial e cavi- dades da parte anteroinferior da cabeça. MANDÍBULA A mandíbula é osso em que a arcada dentaria inferior se insere, é o mais móvel, responsável pelo movimento de mastigação e fa- la. Possui três porções: - uma horizontal, porção do corpo perpen- dicular e - duas faces, uma externa e uma interna. Possui alguns ramos, quatro bordos/limites, faces laterais e me- diais e processos coronoides e condilar. A face lateral é o ponto de inserção do musculo masseter, prin- cipal m. da mastigação. A face medial tem como principal acidente o forame mandibular, que da passagem aos nervos e vasos mandibulares. O nervo álve- olar inferior adentra o canal da mandíbula por esse forame. Na face interna da mandíbula, na região medial onde faz junção dos dois lados da mandíbula formando um osso único, há a espi- nha mentoniana e três fossas principais: 1- fossa sublingual; 2- fossa digástrica e 3- fossa submandibular. A mandíbula possui dos processos: 1- processo coronóide e 2- processo condilar (formação da articulação temporomandibular). VÔMER Forma a parte inferoposterior do septo nasal. Osso ímpar. Tem articulações com os ossos: etmoide, esfenoide, maxila e palatino. O sulco do vômer é um acidente lateral e a parte cuneiforme é um acidente na parte anterior. A asa do vômer é a parte que se articula com o esfenoide e a parte superior se articula com o etmoide. ZIGOMÁTICO Osso par, bilateral. Forma a região lateral da face e contribui em grande parte da formação da orbita inferolateral do olho. Possui três faces: face malar, face temporal e face orbital.Produz um arco, o arco zigomático. O zigomático emite um processo para o osso temporal chamado processo temporal do osso zigomático. O osso temporal emite um processo para o osso zigomático chamado processo zigomático do osso temporal. A principal função do zigomático é definir a face, fixar a muscu- latura mastigatória e formar a parte do assoalho e lateral da ór- bita. NASAL Osso que forma o dorso do nariz e articula com vários ossos da face: mandíbula, frontal, etmoide, maxilar... Osso par. Dá a característica da região nasal, serve como arcabouço da concha nasal media e superior e serve também como arcabouço de sustentação da cartilagem do nariz. Osso sobre o qual se realizam muitos procedimentos, como a rinoplastia e enxertia. MAXILA Possui um plano regular e um irregular, se encontra no meio da face e articula com vários ossos: posteriormente com o frontal, medialmente com o etmoide, anterossuperior com o nasal, com o zigomático formando um arco (articulação zigomáticomaxilar), com o palatino para formar o palato duro e na região mediana com a maxila oposta. Possui quatro cavidades: assoalho e parede lateral nasal, assoa- lho da orbita, seio maxilar que se comunica com a região nasal pelo ósteo do seio maxilar e faz o teto pela formação em região de palato duro da cavidade oral. Possui na região anterior a face orbital, um forame intraorbital e o seio maxilar internamente, que é uma região aerada do osso. A região aerada dentro do osso serve para redução de peso. O seio maxilar é revestido por tecido respiratório ciliar e as in- fecções respiratórias também acometem esse tecido e causam acumulo de secreção. Essa secreção se encontra em uma cavi- dade com água, sais, glicose e calor. Muito comum ter sinusite no seio maxilar quando ocorre uma infecção, pois tem contato direto com o seio nasal. PALATINO Osso que se articula com o esfenoide, etmoide, vômer, maxila, mandíbula e palato oposto. Forma a parte posterior do palato duro. Forma o assoalho e a parede lateral da cavidade nasal. No processo orbital forma um pedacinho do assoalho da orbita junto com o maxilar e o zigomático Possui duas faces: uma vertical e uma horizontal. Na face vertical possui as faces nasal e maxilar, que faz a arti- culação com o osso nasal e maxilas. Na face horizontal articula com o osso nasal, na crista nasal, e faz a face inferior, região do teto da cavidade nasal.
Anatomia – P Possui o processo piramidal que articula com a maxila, o pro- cesso orbital que forma a parte do assoalho da orbita e o proces- so esfenoidal, na parte posterior, que articula com o processo do osso esfenoidal. LACRIMAL Pequeno osso que forma a parte medial da orbita ocular, se ar- ticula com: frontal, etmoide e a maxila. A principal função é formar a parede medial da orbita ocular. O couro cabeludo é uma camada de pele, de tecido subcutâneo, aderido sobre a calota craniana, onde nele há a proeminência de pelos, os cabelos. O couro cabeludo se insere na face nucal e se estende até a região supraorbital do osso frontal (occipital-frontal), e lateral- mente até os arcos zigomáticos e temporais. A principal função do couro cabeludo é dar cobertura ao crânio, esse tecido conjuntivo protege os ossos cranianos em: amorteci- mento, proteção térmica e proteção solar. A vascularização do escalpo é feita principalmente por ramos da artéria facial externa, artéria temporal superficial, artéria au- ricular posterior, artéria occipital, artéria supraorbital e artéria supratroclear. A parte venosa externa recebe o nome das artérias: na região da artéria temporal superficial é a veia temporal superficial, na região da artéria occipital tem a veia occipital e as veias emissá- rias. A pele do couro cabeludo é formada por 5 camadas: epiderme, derme, tecido conjuntivo, aponeurose, tecido subaponeurótico e região pericraniana. 1 - Na pele há inúmeros folículos pilosos, a irrigação arterial é por dentro dos capilares da pele. Irrigação necessária para os folículos (cabelos). 2 - A tela subcutânea é constituída por uma parte densa/gor- durosa avascular e uma parte mais profunda não tão densa onde há vasos e nervos, chamada membranácea. 3 - A galha aponeurótica é composta pelo musculo occipto- frontal. É um tecido fibroso que recobre toda a calvaria e está fixado principalmente na protuberância occipital ex- terna e vai ate a linha suprema da nuca, lateralmente se estende ate a fascia temporal. Presença de nociceptores. 4 - O tecido subaponeurótico é um tecido frouxo que contém as veias emissárias que fazem a drenagem venosa do couro cabeludo aos seios venosos intracranianos. É chamada de área perigosa, pois uma infecção externa pode vir a ser uma infecção intracraniana devido a contiguidade do tecido aponeurótico com o subaponeurótico, pelas veias emissári- as. 5 - A camada mais interna, o pericrânio, é o periósteo externo do crânio. É uma região de tecido mais denso que forma a capa externa do osso, apresenta poucas qualidades de for- mação óssea e regeneração muito escassa. Insensível a dor, pois não possui nociceptores. *Os vasos da tela subcutânea são de grosso calibre e não fazem vasoconstrição quando ocorrem lesões, ou seja, não favorecem a coagulação. EPICRÂNIO O epicrânio é uma lâmina musculotendínea que vai do occipital até a região da sobrancelha. Possui dois ventres: 1 - ventre occipital, que vai da linha nucal superior ate a galha aponeurótica, inervado pelo auricular poste- rior e 2- ventre frontal, que se origina nas contiguidades das fi- bras do musculo prócero, do corrugador das sobrancelhas e do orbicular dos olhos, ele também tem inserção na região da galha. O epicrânio, na parte occipital, forma a linha nucal, e na parte frontal forma a continuidade das fibras do orbicular, prócero e corrugador. O epicrânio tem inervação sensitiva pelos ramos oftálmicos, principalmente pelo supratroclear e supraorbital, maxilar, zigo- mático temporal, ramo mandibular, auriculotemporal, ramos tri- geminais e alguns ramos dos nervos espinais cervicais (occipi- tais). Os nervos occipitais são divididos em occipital maior, occipital menor e terceiro occipital.