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Vira-Cabeça no Tomateiro: Atividade Prática Avaliativa, Notas de aula de Agronomia

Esta atividade prática aborda a virose do vira-cabeça, uma doença que afeta a cultura do tomateiro. Os mecanismos da doença, seus sintomas, danos e medidas de controle. É um recurso útil para estudantes de agronomia e áreas relacionadas, que desejam aprofundar seus conhecimentos sobre essa importante doença.

Tipologia: Notas de aula

2024

Compartilhado em 11/10/2024

jadson-rodrigues-22
jadson-rodrigues-22 🇧🇷

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ATIVIDADE PRÁTICA (Avaliativa)
Introdução
O vira-cabeça é uma virose que causa sérios danos à cultura do
tomateiro, comprometendo a produtividade e a qualidade dos frutos. A
compreensão dos mecanismos dessa doença é fundamental para o
desenvolvimento de estratégias eficazes de manejo.
Objetivos
Descrever como as viroses interferem nos processos fisiológicos do
tomateiro.
Identificar o agente causal e o vetor associado à virose do vira-
cabeça, detalhando a relação entre eles.
Caracterizar os sintomas típicos da doença.
Quantificar os danos causados pela virose à cultura do tomateiro.
Apresentar as principais medidas de controle adotadas para o
manejo do vira-cabeça.
Desenvolvimento
Como as viroses interferem sobre os processos fisiológicos da
cultura: As viroses interferem nos processos fisiológicos do tomateiro ao:
Alterar a síntese de proteínas: Os vírus utilizam a estrutura celular
para produzir suas próprias proteínas, competindo com as proteínas
da planta e comprometendo o metabolismo.
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ATIVIDADE PRÁTICA (Avaliativa)

Introdução

O vira-cabeça é uma virose que causa sérios danos à cultura do tomateiro, comprometendo a produtividade e a qualidade dos frutos. A compreensão dos mecanismos dessa doença é fundamental para o desenvolvimento de estratégias eficazes de manejo.

Objetivos

  • Descrever como as viroses interferem nos processos fisiológicos do tomateiro.
  • Identificar o agente causal e o vetor associado à virose do vira- cabeça, detalhando a relação entre eles.
  • Caracterizar os sintomas típicos da doença.
  • Quantificar os danos causados pela virose à cultura do tomateiro.
  • Apresentar as principais medidas de controle adotadas para o manejo do vira-cabeça.

Desenvolvimento

Como as viroses interferem sobre os processos fisiológicos da cultura: As viroses interferem nos processos fisiológicos do tomateiro ao:

  • Alterar a síntese de proteínas: Os vírus utilizam a estrutura celular para produzir suas próprias proteínas, competindo com as proteínas da planta e comprometendo o metabolismo.
  • Danificar cloroplastos: A destruição dos cloroplastos afeta a fotossíntese, reduzindo a produção de energia e de compostos orgânicos.
  • Obstruir o floema: A acumulação de partículas virais no floema impede o transporte de nutrientes, causando desequilíbrios nutricionais.
  • Acelerar o envelhecimento: As viroses induzem o envelhecimento precoce das plantas, reduzindo a vida útil e a produtividade. Etiologia (agente causal) e vetor associado com respectiva relação O vira-cabeça é causado por diferentes espécies de vírus, principalmente do gênero Tospovirus. O principal vetor desses vírus é o tripes, um inseto que se alimenta da seiva da planta e transmite o vírus durante a alimentação. A relação entre o vírus e o tripes é de transmissão persistente circulativa, ou seja, o vírus se multiplica no corpo do inseto antes de ser transmitido às plantas.

Sintomatologia

Os sintomas do vira-cabeça podem variar de acordo com a espécie do vírus, cultivar, idade da planta e condições ambientais. Os sintomas mais comuns incluem:

  • Enrolamento e deformação das folhas: As folhas ficam enrugadas, enroladas e com aspecto de mosaico.
  • Nanismo: As plantas infectadas apresentam crescimento reduzido.
  • Frutos deformados: Os frutos podem apresentar manchas, anéis cloróticos e necrose.
  • Morte das plantas: Em casos severos, as plantas podem murchar e morrer.

Danos

A virose do vira-cabeça causa sérios danos à cultura do tomateiro, resultando em:

  • Redução da produção: A doença causa perdas significativas na produção de frutos, tanto em quantidade quanto em qualidade.
  • Diminuição da qualidade dos frutos: Os frutos infectados apresentam características comerciais reduzidas, como tamanho, forma e sabor.
  • Aumento dos custos de produção: O controle da doença exige a aplicação de inseticidas e outras medidas de manejo, aumentando os custos de produção.

Medidas de controle adotadas

As medidas de controle do vira-cabeça incluem:

  • Controle do vetor: O controle do tripes é fundamental para a prevenção da doença. Recomenda-se o uso de inseticidas específicos, a instalação de telas de proteção e a rotação de culturas.
  • Uso de sementes sadias: A utilização de sementes certificadas e livres de vírus é uma medida importante para evitar a disseminação da doença.
  • Remoção de plantas doentes: A remoção e destruição das plantas infectadas ajudam a reduzir a fonte de inóculo.
  • Cultivares resistentes: O uso de cultivares resistentes ao vírus é uma estratégia eficaz para o controle da doença.
  • Controle biológico: O uso de inimigos naturais do tripes, como ácaros predadores, pode auxiliar no controle do vetor.

Referências

  • Fajardo, A. (2000). Doenças Causadas por Vírus em Tomate. Embrapa.
  • Promip Manejo Integrado. Vira-cabeça na cultura do tomateiro. Disponível em: https://promip.agr.br/vira-cabeca-na-cultura-do- tomateiro/
  • Agrolink. Begomovírus em tomateiro pode provocar perdas de até 100% da lavoura. Disponível em: https://www.agrolink.com.br/noticias/begomovirus-em-tomateiro- pode-provocar-perdas-de-ate- 100 --da-lavoura_448395.html