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Guias e Dicas
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Fundamentos da Pesquisa Científica I: Teoria do Apego em Infância, Resumos de Psicologia Cognitiva

Este documento discute a importância dos vínculos emotivos na primeira infância, especificamente o apego, e sua influência no desenvolvimento físico, emocional e social. O texto apresenta as teorias de bowlby, schaffer e parke sobre o apego e o papel dos pais na criação de filhos.

O que você vai aprender

  • Qual é a importância do apego na primeira infância?
  • Como Schaffer e Parke se diferem em relação à teoria do apego?
  • Como Bowlby descreve o papel do pai na criação de filhos?

Tipologia: Resumos

2020

Compartilhado em 14/09/2020

solange-fabiana-gebauer
solange-fabiana-gebauer 🇧🇷

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INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR SANT’ANA
BACHARELADO EM FONOAUDIOLOGIA – 2º PERÍODO
DISCIPLINA FUNDAMENTOS DA PESQUISA CIENTÍFICA I
SOLANGE FABIANA GEBAUER
MARGARETE KUKI RIBEIRO
TRABALHO DE PRODUÇÃO DE TEXTO
Ponta Grossa-PR
2020
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INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR SANT’ANA

BACHARELADO EM FONOAUDIOLOGIA – 2º PERÍODO

DISCIPLINA FUNDAMENTOS DA PESQUISA CIENTÍFICA I

SOLANGE FABIANA GEBAUER

MARGARETE KUKI RIBEIRO

TRABALHO DE PRODUÇÃO DE TEXTO

Ponta Grossa-PR 2020

OS VÍNCULOS EMOCIONAIS DA PRIMEIRA INFÂNCIA SÃO PARTES ESSENCIAIS DA

NATUREZA HUMANA

O contato familiar repleto de estímulos positivos e demonstrações de afeto é necessário para o desenvolvimento físico e emocional dos filhos, além de ser fundamental para a construção de suas habilidades sociais, linguagem e de sua identidade, todas essas ações são formas de apego. Para que esse vínculo importante aconteça na primeira infância que vai do nascimento aos seis anos de idade, os pais e responsáveis, devem ser fonte de segurança e acolhimento para as crianças de modo que estas construam uma base segura. Quanto ao apego, as crianças são consideradas apegadas quando tendem a buscar proximidade e contato com um cuidador específico em momentos de aflição, doença e cansaço. O apego a um cuidador protetor ajuda os bebês a regular suas emoções negativas em momentos de estresse e aflição e a explorar o ambiente. (BOWLBY, 2015) O apego é um marco importante de desenvolvimento na vida da criança e continua a ser importante ao longo da vida. Para Bowlby (2015) o comportamento do apego não é herdado, o que se herda é o seu potencial ou tipo de código genético, sendo um privilégio materno esse fato do bebê se apegar a figura feminina não sendo necessariamente a mãe; o termo empregado para designar essa tendência é monotrópio. Ele ressalta ainda, que o bebê pode se apegar a mais de uma pessoa, mas, a figura de mãe é diferente, o olhar, a expressão, o cheiro e a troca de afeto. Para Bowlby (2015) o papel do pai esta na parte de sustento do lar, das necessidades. O pai não teria capacidade biológica que a mulher tem de cuidar dos filhos. Contudo, outros estudos foram desenvolvidos que se opuseram a teoria do apego de Bowlby (2015), como a existência de várias ações culturais que interferem na criação dos filhos e que o pai cada vez mais estaria assumindo o papel principal nessa criação ( SCHAFFER, 2000) Para Schaffer (2000) a criança se apega ao ser humano independente de sexo ou idade, desde que ela sinta confiança, conforto e segurança, tendo a figura do pai da mesma forma que a da mãe, as condições para dar este suporte, substituindo a altura a presença feminina. O psicologo Parke (2000) indica que os homens são dotados da mesma capacidade das mulheres para prover afeto e sensibilidade aos filhos, que o desenvolvimento de uma criança não é determina pelo sexo da pessoa responsável por ela mas pela força e qualidade do vinculo formado. A proposição da teoria do apego é que as crianças se apegam instintivamente a quem cuida delas com a finalidade de sobreviver e desenvolver o aspecto físico, social e emocional, independente de sexo ou idade, pois a criança no momento que sente segurança, confiança e afeto, independe da figura feminina, ou mesmo, da própria mãe para os seu desenvolvimento psicológico e para a formação de sua personalidade