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Este texto apresenta a crença em uma vida após a morte na mitologia escandinava, com ênfase no ritual de sepultamento dos vikings e na crença em valhala. O autor aborda a brutalidade e características físicas dos escandinavos, a localização de suas terras e a importância de odin. Além disso, são relatadas histórias sobre a morte de balder e a deusa hel.
Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas
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Goulart, Fábio Ortiz Os povos nórdicos ou escandinavos (ou ainda bárbaros e vikings ) são conhecidos pela sua brutalidade e características físicas, a maior parte dos escandinavos era ruiva de olhos claros, embora em algumas regiões fossem loiros. Essa cultura deu origem aos povos germânicos e entrou em forte confronto com a implantação do Cristianismo na Europa. Os vikings localizavam- se em lugares frios, como Dinamarca, Finlândia, Islândia, Suécia, a Noruega e Svalbard (ver figura 2). Sacrifícios eram constantes no Templo de Upsala, na Suécia para o deus Odin.
A crendice de uma vida após a morte se faz presente nessa mitologia. Os vikings tinham o ritual de queimar os corpos dos falecidos e tudo o que mais o dito cujo gostava. Quando morto em terra e não em batalha, o guerreiro era queimado com a sua embarcação favorita, com as esposas e as criadas dentro do barco. As mulheres eram mortas a facadas por uma sacerdotisa que conduzia o funeral, uma a uma, com suas melhores
Figura 2 - Localização da expansão da Mitologia Escandinava no mapa mundi.
roupas e joias as mulheres juntavam-se ao esposo. Quanto mais favorita a esposa era, mais próximo do marido ela poderia ficar na hora de ser cremada junto com a embarcação. Alguns escritos antigos revelam que as criadas eram obrigadas a terem relações sexuais com todos os companheiros do morto. Antes dessa parte do rito, o ritual começava com uma festa que durava sete dias, com muita bebida e narração das melhores aventuras do morto. Após a comemoração, o morto era vestido com uma roupa já preparada para essa ocasião e colocado no barco com suas armas, essas lhe seriam úteis quando o falecido entrasse no Valhala, o lugar dos guerreiros nórdicos. No Valhala tudo era festa, os homens tinham bebidas e comidas a disposição, e tinham frequentes encontros com os deuses, em especial Odin, o pai de todos. Em certas histórias os próprios deuses eram mortos, como é o caso de Balder, o deus mais bondoso, filho de Frigga e Odin. O rapaz fora morto pelo tio adotivo que era filho de Gigantes do Gelo, Loki^3. Loki utilizou como “cobaia”, Hoder, o filho cego de Odin que carregava um arco. Após a sua morte, Balder vai para Helheim^4 , local de vivência da deusa Hel, filha de Loki. Helheim também era a moradia de todos os mortos, com exceção de bravos guerreiros^5. A morte do mais querido dos deuses foi prevista por Hel, pouco tempo antes de o fato ocorrer. A história da morte de Balder pode ser vista no livro, As melhores histórias da mitologia nórdica (2010, Ed. Artes & Ofícios), de Franchini e Seganfredo. No
(^3) Deus das trapaças, mentiras e do fogo. (^4) Helheim era o inferno nórdico.