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vias/estradas, Notas de estudo de Engenharia Civil

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Tipologia: Notas de estudo

2015

Compartilhado em 18/01/2015

luisiano-santos-4
luisiano-santos-4 🇧🇷

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traçado em perfil longitudinal:
A fixação da rasante deve atender a vários factores:
a) Topografias a rasante deve aproximar-se quanto possível do
terreno, para tentar reduzir os movimentos de terra;
b) Distância de visibilidade a rasante deve permitir garantir em
todos os pontos a distância de paragem, e na maior parte da
extensão em que for possível, a distância de visibilidade de
ultrapassagem. Melhora-se assim, a segurança na condução e o
nível de serviço. Devera respeitar-se também a distância de
visibilidade de decisão;
c) Traçado em plantas a comodidade e a segurança de condução
dependem muito de uma boa coordenação entre os traçados em
planta e em perfil. Ao definir a rasante deve por isso procurar
considera-la com a directriz já estabelecida, em princípio;
d) Equilíbrio de terras a construção resulta em geral mais
económica se as escavações feitas durante as construções
permitem realizar os aterros necessários, evitando-se ou
reduzindo-se o recurso a terras de «empréstimo» ou o levar terras
a «deposito» que implica custo suplementar. a rasante deve, pois,
ser estabelecida procurando equilíbrio (transversal e longitudinal)
entre escavações e aterros.
e) Drenagem a rasante quando bem estabelecida pode evitar
vários problemas associados a dificiencias de drenagem:
acumulação de agua em pontos baixos do perfil localizados em
zonas em escavação, inclinação reduzidas nos trechos em
escavação que dificultam o escoamento da agua superficial caída
sobre o pavimento, trechos em escavação em zonas de nível
freático alto.
f) Integração do meio ambiente a rasante deve ser fixada de
modo a evitar a execução de escavações ou aterros que, pela sua
grandeza ou localização, tenham um impacto negativo no
ambiente em que a estrada se insere.
Traineis
a) Inclinação máxima
A inclinação dos traineis não deve exceder determinados limites
pelas seguintes razoes: por um lado, p/a evitar a redução da
velocidade dos veículos pesados, nas subidas, relativamente a
velocidade de circulação, o que como se sabe, reduz o nível de
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traçado em perfil longitudinal: A fixação da rasante deve atender a vários factores: a) Topografias a rasante deve aproximar-se quanto possível do terreno, para tentar reduzir os movimentos de terra; b) Distância de visibilidade a rasante deve permitir garantir em todos os pontos a distância de paragem, e na maior parte da extensão em que for possível, a distância de visibilidade de ultrapassagem. Melhora-se assim, a segurança na condução e o nível de serviço. Devera respeitar-se também a distância de visibilidade de decisão; c) Traçado em plantas a comodidade e a segurança de condução dependem muito de uma boa coordenação entre os traçados em planta e em perfil. Ao definir a rasante deve por isso procurar considera-la com a directriz já estabelecida, em princípio; d) Equilíbrio de terras a construção resulta em geral mais económica se as escavações feitas durante as construções permitem realizar os aterros necessários, evitando-se ou reduzindo-se o recurso a terras de «empréstimo» ou o levar terras a «deposito» que implica custo suplementar. a rasante deve, pois, ser estabelecida procurando equilíbrio (transversal e longitudinal) entre escavações e aterros. e) Drenagem a rasante quando bem estabelecida pode evitar vários problemas associados a dificiencias de drenagem: acumulação de agua em pontos baixos do perfil localizados em zonas em escavação, inclinação reduzidas nos trechos em escavação que dificultam o escoamento da agua superficial caída sobre o pavimento, trechos em escavação em zonas de nível freático alto. f) Integração do meio ambiente a rasante deve ser fixada de modo a evitar a execução de escavações ou aterros que, pela sua grandeza ou localização, tenham um impacto negativo no ambiente em que a estrada se insere.

Traineis a) Inclinação máxima A inclinação dos traineis não deve exceder determinados limites pelas seguintes razoes: por um lado, p/a evitar a redução da velocidade dos veículos pesados, nas subidas, relativamente a velocidade de circulação, o que como se sabe, reduz o nível de

serviço e aumenta os custos de operação, por outro lado, p7a evitar grandes distancias de travagem nas decidas, o que se repercute na segurança e pode implicar a construção de escapatórias. b) Extensão critica A extensão critica e a máxima extensão que o trainel deve ter para não provocar uma excessiva redução de velocidade dos veículos pesados.

Curvas de concordância As curvas de concordância entre traineis podem ser côncavas ou convexas. A sua curvatura e condicionada por razoes de «visibilidade e comodidade». Nas curvas convexas em geral o factor determinante da curvatura mínima e a visibilidade. Esta impõe o uso de raios grandes, que fazem com que em geral as razoes associadas a comodidade (limitação da variação por unidade de tempo da aceleração centrifuga) sejam asseguradas. nas curvas concavas a visibilidade diurnaa esta garantida e a curvatura e condicionada por razoes de visibilidade noturna (estensao iluminada pelos faróis) e de comodidade. nas proximidades dos vértices da rasante a inclinação longitudinal da estrada e pequena, tendo, de um modo geral, inclinação i< 0.5% numa estensao dada aproximadamente por L=Rv/100,sendo o Rv o raio da curvatura da curva vertical de concordância. Nessas zonas, por razoes de drenagem, convem que a defectividade transversal seja grande, pelo que deve evitar-se que nestas zonas se localizam pontos de oscilação de curvas horizontais de sinais contrários ou pontos de oscilação de alinhamentos rectos com curvas horizontais, pois nesses pontos a declividade transversal e nula em toda a parte da plataforma.

as curvas de concordância vertical deve ser circulares ou parabólicas. para fins práticos elas aproximam-se muito. usualmente utilizam-se as parabólicas porque: a)são fáceis de calcular e definir analiticamente; b) e constante a variação da inclinação da tangente ao longo da curva d²y/dx²=1/p, sendo p o parâmetro da parábola, o que confere comodidade óptica a quem descreve a curva.

c) Conhecendo o vértice V e R definem-se os pontos da tangencia T1 e T2 pelas distancias (tangentes) t1 e t2; d) A partir de T1 ouT2 determina-se qualquer ponto através de y=ix-(x²/2R)

vias adicionais em rampas: Temos de garantir nas vias que: a) A extensão do trainel e maior que a extensão critica; b) (^) O VHP e maior do que 200 veículos por hora; c) o VHP dos pesados e > do que 20 veículos por hora.

Vias adicionais em declive A necessidade de garantir quando a inclinação e >= 6% e a extensão do declive e > de 1000m nas estradas de duas vias.

Velocidade de segurança no declive E a velocidade que permite efectuar uma travagem de emergência no fim do declive sem que a temperatura dos travões ultrapassa um valor pré-estabelecido….

A escapatória deve ser: a) De extensas necessária p/a dissipar a energia cinética do veiculo descontrolado. b) O material deve ser limpo e de elevado coeficiente de resistência (agregado britado, gravilha fina, areia). c) A espessura da escapatória tem de ser de 0,3m ate 0,6m.

Coordenação planta -perfil p/a se ter um bom traçado não basta que o traçado em planta e em perfil tenham sido estudados de acordo com as normas, estejam acima das características mínimas estabelecidas e, sejam, cada um deles, separadamente, homogéneo. E preciso também que eles estejam coordenados um com o outro de tal modo que o condutor possa: - perceber facilmente o desenvolvimento do traçado a sua frente; - distinguir o tempo as zonas singulares ver o pavimento e eventuais obstáculos a distancia suficiente p/a manobrar com segurança.

a coordenação planta-perfil visa, sobretudo a visibilidade e a compreensão do traçado. Algumas regras que conduzem a este objectivo são: a) os pontos singulares não devem estar em concordância convexas, em curvas em planta com pequeno raio ou em zonas em que haja descontinuidade de visibilidade do traçado; b)as zonas de descontinuidade do traçado devem ser evitadas o quanto possível, um modo de reduzir estas zonas e aproximar a inclinação dos traineis sucessivos e aumentar os raios das curvas verticais. c) em principio devem sobrepõe-se as curvas verticais as curvas em planta, ou então localiza-las em alinhamentos rectos em zonas afastadas das curvas em planta. C1) nos casos de as curvas estarem sobrepostos os vértices devem estar próximos e as curvas verticais devem ter raios o maior possível. No caso do raio em planta ser próximo do mínimo absoluto deve procurar-se que o raio da curva vertical associada seja Rv>6Rh. C2) não se deve iniciar uma curva em planta após uma curva convexa por razoes de quebra de visibilidade, nem após uma curva concava, pela razão de também aparecer uma quebra do traçado. C3) não se deve acabar uma curva em planta imediatamente antes ou numa curva côncava, o que provoca um estreitamento e eventualmente a quebra do traçado. C4) não se deve associar uma curva concava a pontos de oscilação de Clotilde, porque isso determina estreitamento e eventual quebra do traçado, e condições propícias de aquaplanagem. d) Assegurar oportunidade para efectuar a ultrapassagem com segurança nas estradas de duas vias.

Perfil Transversal Os elementos que integram os perfis transversais são: a) Faixas de rodagem; b) Bermas; c) Valetas se houver, d) Taludes, e) Separador se houver.

Permitir aumentar a capacidade da estrada pela desobstrução lateral que garantem; Permitir manobras de emergência, em casos de acidente.

Separador central e o elemento que separa as duas correntes de tráfego, inclui as bermas esquerdas, pelo que a sua largura e a distancia entre os bordos interiores da faixa de rodagem unidireccionais

Taludes A inclinação dos taludes depende A topografia do terreno Adaptação a paisagem Estabilidade do talude, relacionado com a natureza do terreno e a altura do talude. A inclinação do talude h/b para taludes superiores a 2m e 2/3, no caso de arrelvamento. Como defesa contra erosão superficial ou quedas das rochas, no caso de taludes altos, podemos instalar banquetas, isto e, pequenas plataformas de largura de 3m com uma inclinação transversal de 8% acompanhados de uma valeta ao longo do talude. A necessidade de banquetas tem de ser definida na base de estudo geotécnico. O recurso a eles tem de ser excepcional preferindo a diminuição da inclinação dos taludes

B) Terreno acidentado ou muito acidentado Neste caso os taludes merecem cuidados especiais, recomendando-se o seguinte: a) Reduzir ao mínimo possível a altura dos taludes de corte e de aterro para não por em causa o equilíbrio da encosta. b) Construir os murros de suporte de preferência nos cortes, e não nos aterros, c) Garantir uma boa drenagem superficial ou profunda.

a inclinação dos taludes e ½, 1/3, 1/5, nas escavações em rochas, dependendo dos maciços rochosos. Verificar fendas e diaclasses: - fendas naturais num bloco rochoso, sem que tenha ocorrido um deslocamento ao longo dele.

Guardas e segurança As guardas e segurança são dispositivos que destinam a receber o impacto dos veículos desgovernados e encaminha-los de novo para a faixa de rodagem. As condições mais usuais do seu uso são: a) nas bermas direitas:

  • p/a evitar colisões com obstáculos com menos de 3,5m da faixa de rodagem (pilares de passagens superiores, postos SOS)., - p/a reduzir o efeito de despistes em aterros com altura superior a 3m e inclinação v/

h>=1/1.5; -nas proximidades dos cursos de água, vias férreas ou outras estradas a menos de 10m. b) No separador central de estradas de 2x2 vias, p7a evitar colisão com veículos em sentido contrario ou com obstáculos no separador (candeeiros, pernas de pórticos de sinalização). se não houver estes obstáculos e a largura do separador, entre as bermas esquerdas, for superior a 9m, a guarda e indispensável. a distancia mínima das guardas de segurança ao borda Ada faixa de rodagem deve ser de 0,7m. o espaço livre atrás da guarda deve ser de pelo menos 0,4m p7a permitir a sua deformação devido ao impacto dos veículos. as guardas podem ser flexíveis, semi-rigidas e rígidas. Nas primeiras com vigas metálicas, a energia de impacto e absorvida por deformação da guarda ( e em parte também pelo veiculo); nas rígidas de betão, a energia e absorvida sobretudo por deformação do veiculo, destinando-se a guarda essencialmente a desviar a trajectória do veiculo desgovernado. Perfil transversal em obra de ate. Nas obras de arte deve manter-se a faixa de rodagem e a largura das bermas pavimentadas que a estrada tem fora das obras de arte e da sobrelevarão. No caso de vias que passam sobre outras, a distancia dos pilares da obra de arte ao bordo exterior da berma deve ser de 1,2m, quer se trate de berma exterior que da berma interior. Se o separador tiver 4m de largura ou menos, as normas recomendam que não haja pilar no separador. Ainda nestas vias a altura livre mínima acima do pavimento no ponto mais desfavorável deve ser 5m