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A estudante aprenderá sobre os princípais traçados
Tipologia: Resumos
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Não perca as partes importantes!
Departamento: Engenharia Civil. Curso: 2021/ Ano/Semestre: 4ºA/7º Semestre Disciplina: Vías I. Conferência 1: Conceitos gerais de vias. Sumario: Elementos de uma via -Traçado em planta e principais condicionantes do traçado; Objetivo: Conhecer os elementos costituentes de uma vía.
Transporte é a ação ou efeito do transportar pessoas ou coisas de um lugar para outro. O transporte é a atividade económica que se desenvolve para mover pessoas ou cargas, resolvendo os obstáculos derivados à distância. Constitui uma etapa essencial no âmbito do processo de comercialização e distribuição física. Não é possível o desenvolvimento da economia, sem que o sistema de transportes seja desenvolvido antes ou paralelo a eles. Classificação dos transportes: Natureza da coisa transportada: Viajantes; Produtos de mercancia; Materiais de construção; Energia; Liquidos ou Fluidos; Dependendo da rota ou meio em que é transportado: Terrestre ; Aéreos ;
que permitem a circulação do trânsito incipiente desse tempo originou-se. Na antiga civilização egípcia havia indícios de caminhos superficiais de pedra para o transporte do mesmo para construções das pirâmides. Nas américas antigas, entre elas, os maias e os astecas, deixaram vestígios de técnicas avançadas de pista, que são exemplos da necessidade que a humanidade tem de projectarr estradas que ofereçam melhores condições para o transporte de bens e materiais. Historicamente se registra que foi durante a idade media que: Criação de organismos para a construção de estradas. Fundação das primeiras escolas de engenheiros. Aumento da procura de transportes públicos. Desde o aparecimento do tráfego automóvel, perto da segunda metade do século XIX, o automóvel movido a gasolina apareceu pela primeira vez, estimulando o desejo de manter em bom estado as estradas, que tinham sido abandonadas antes do boom no desenvolvimento do transporte ferroviário. Pouco depois deste aparecimento, o veículo motor de combustão interna nasceu na forma que é atualmente conhecida. No entanto, o florescimento deste último só ocorre no início do século XX porque, no seu início, foi considerado como um artefacto de luxo ou desporto, e encontrou sérios obstáculos devido ao estado das estradas e às leis existentes, para além da oposição natural de empresas e indivíduos habituados à ferrovia e carruagens puxadas por animais. Desde então, o veículo a motor sofreu mudanças extraordinárias fundamentalmente relacionadas com a sua potência, velocidade e conforto. A sua ascensão tem sido relacionada com o desenvolvimento de cidades, que necessitam de uma complexa rede de comunicações e transportes que garanta e acelere o fluxo diário de pessoas e bens. Atualmente, vários países estão a concentrar os seus esforços na melhoria das infraestruturas de transportes como solução para as necessidades de uma sociedade dinâmica, emergindo da necessidade prevalecente de Engenharia de Tráfego como uma ciência capaz de resolver o problema agravante em muitas das cidades, onde os sistemas de vías operam acima da sua capacidade, traduzindo-se em congestionamento de trânsito e acidentes.
Ao longo dos séculos é possível observar a evolução paralela, tanto as infrastructuras viais e dos veículo. Segundo Adam Telford e John Mac Adam, “A vía rodoviária deve adaptar-se à natureza dos veículos”. O que nos leva a questionar-se: Quê se entende por via de comunicação? Entende-se por vias de comunicação são infraestructuras de transportes, ou faixa de terra condicionada para a circulação de veículos, consiste em um traçado composto por curvas, retas, rotundas, entroncamentos, cruzamentos, assim como as cotas de projeto, de forma a escoar o trânsito automóvel com segurança, conforto e no menor tempo possível. Os tipos de infraestuctura de transporte podem ser: Estradas; Arruamentos ou estradas urbanas; Caminhos-de-ferro; Aeroportos; Esgotos e pontes;
Viaduto pedonal ou Passadeira – é uma área especialmente construída para dar segurança aos peões ao atravessar uma estrada. Ciclovia – é o espaço especificamente condicionado para o tráfego de bicicletas com a sinalização horizontal e vertical correspondente. Sinal vertical
Sinal horizontal Dispositivo de controlo de tráfego Iluminação rodoviária Natural
determinar o tráfego, são utilizados estudos especializados de origem e destino; bem como conta manuais e eletrônicos de veículos; que nos permitem saber: tráfego total no ano, tráfego médio diário e tráfego por hora. b) Topografia : o exito econômico de uma estrada consiste em unir os extremos planejados de forma que recorrido ou transcurso sejam mínimas; do que o movimento da terra para alcançar a elevação de o subrasante de projeto também é mínimo; e que cumpram todas as normas e princípios do desenho geométrico. Essas condições são difíceis de combinar em um projeto, mas deve ser possível reúne maior vantagens; para o qual é necessário que o engenheiro responsavel pelo projecto domine o relevo do terreno observado em mapas, plantas e fotos aéreas da área em construção da estrada. Ao utilizar-se de cartas topográficas, existe a possibilidade de realizar estudos analíticos preliminares com a observação das curvas de nível , para obtenção dos chamados pontos notáveis: a) Espigão : linha formada pelos pontos mais altos que dividem duas bacias hidrológicas; b) Talvegue : linha que une os pontos de convergência de águas, formando rios perenes ou temporários – sempre perpendicular às curvas de nível; c) Divisor de águas : linha da qual a água sempre se afasta. Separa duas bacias hidrológicas; d) Contraforte : superfície que corresponde o meio entre o talvegue e o divisor de águas; e) Garganta : é o ponto mais baixo do espigão (local ideal de passagem de via). As condições topográficas da zona em que se pretende realizar o projecto são um fator muito importante ao selecionar a localização do um novo traçado e são eles que
primeiro devem ser analisados a fim de estabelecer as diferentes alternativas de união entre os pontos finais a serem vinculados. Dependendo das condições topográficas, três tipos de traçados podem ser definidos: Traçado no vale. Traçado pela bacia hidrográfica. Traçada perpendicular à linha divisória. Por Traçado em vale entende-se os trechos da rota que seguem o curso de um rio. Dependendo condições topográficas e geológicas; o traçado em vale pode ser localizado no mesmo lado do rio ou cruzando-o de um lado e do outro. O eixo da estrada pode ser localizado junto ao rio; sobre aterro ou se necessário no meio da encosta. Tem a vantagem de atender em maior grau as necessidades da região, já que em geral populações e indústrias estão próximas aos rios. Sua principal desvantagem é a grande número de córregos a serem atravessados, o que aumenta o número de obras da fábrica; e o que em leitos de rios muito sinuosos aumentam o comprimento do percurso. O traçado em divisória de águas é aquele que está localizada na bacia hidrográfica. Se poderia chamar a esse traçado como o ideal, já que o movimento da terra acaba sendo mínimo e diminui consideravelmente problemas de drenagem de superfície. No entanto, este na maioria dos casos acabam sendo sinuosos (em forma de zig zag) e o perfil muito ondulado. No entanto, secções da rota podem ocorrer onde o caminho de divisão acaba sendo ótimo.
A identificação dos problemas será fator determinante na definição do traçado definitivo; Acomodando melhor à topografia e alongando o mínimo possível a extensão total; traçado poderá ser desviado da diretriz do projeto, passando por “PONTOS OBRIGADOS”, porque se afastamos deles poderemos enfrentar outros problemas em sentido contrário; Feita a primeira alteração, passado o PONTO OBRIGADO , o problema se repete, novas retas aparecem e novas análises deveram ser feitas; até que se tenha um traçado que seja técnica e economicamente viável. CONCLUSÃO As vias de comunicação terrestre são de importância vital para o desenvolvimento económico do país. Através deles é possível mover todo o tipo de bens, pertences, matérias-primas e produtos processados, bem como a transferência de pessoas. O estudo de traçado de uma estrada nada mais é do que a melhor forma de garantir sua operacionalidade e melhoria física e principalmente viabilizar o melhor custo beneficio, por meio de adequação geométrica.