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Guias e Dicas
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vias de administração de medicamentos, Notas de estudo de Enfermagem

resumo de vias de administração de medicamentos

Tipologia: Notas de estudo

2023

À venda por 19/07/2023

fernanda-soares-j8e
fernanda-soares-j8e 🇧🇷

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(VO) Via Oral, tomado pela boca;
(SC) Subcutâneo, administração sob a
pele;
(IM) Intramuscular, administração dentro
de um músculo;
(IV) Intravenosa ou (EV) Endovenosa,
injeção dentro uma veia ou veias;
(SNE) Via Sonda Nasoenteral ou (SNG)
Sonda Nasogástrica, quando o medicamento
deve ser passado por meio desses
dispositivos;
(VR) Via retal, quando o medicamento é
introduzido ao canal do reto;
(IA) Intra-arterial, injeção dentro de uma
artéria.
(IT) Intratecal, quando se administra o
medicamento abaixo de uma das membranas
que envolvem o cérebro e a medula espinal;
(IP) Intraperitoneal, com aplicação dentro
da cavidade da membrana que reveste o
abdômen.
Vias de administração de medicamentos:
vantagens e desvantagens
É importante ter em mente que cada via tem
suas próprias particularidades, relacionadas
principalmente ao órgão inicial com qual o
medicamento entra em contato e ao tempo
que ele leva para chegar ao sangue.
principais prós e contras associados às
vias de administração:
Via oral: é prática e conveniente, mas a
efetividade pode ser afetada pelo trato
gastrointestinal.
Via retal: é efetiva para medicamentos
destinados ao trato intestinal ou para evitar
que o princípio ativo seja rapidamente
metabolizado pelo fígado.
Via nasal: é conveniente para
medicamentos destinados ao sistema
respiratório, mas pode causar irritação nasal e
dificuldades para garantir que o princípio
ativo chegue na dose correta ao tecido alvo.
Via tópica: é indicada para o tratamento da
superfície da pele ou mucosas sem efeitos
colaterais sistêmicos, mas a absorção pode ser
limitada.
Via subcutânea: possibilita uma dosagem
controlada e pode ser utilizada para
medicamentos que precisam ser
administrados com frequência, mas pode ser
dolorosa.
Via intramuscular: permite que seja criado
um depósito para liberação do medicamento,
mas pode causar dor e reações adversas
locais.
Via intravenosa: permite que a dose
terapêutica seja atingida rapidamente, mas
requer a punção venosa e tem maior chance
de causar reações adversas.
Via oral
Os medicamentos de via oral são fáceis de
administrar, não necessitando de técnica
estéril para a sua manipulação.
vias de administração de medicamentos
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➮ (VO) – Via Oral, tomado pela boca; ➮ (SC) – Subcutâneo, administração sob a pele; ➮ (IM) – Intramuscular, administração dentro de um músculo; ➮ (IV) – Intravenosa ou (EV) – Endovenosa, injeção dentro uma veia ou veias; ➮ (SNE) – Via Sonda Nasoenteral ou (SNG) – Sonda Nasogástrica, quando o medicamento deve ser passado por meio desses dispositivos; ➮ (VR) – Via retal, quando o medicamento é introduzido ao canal do reto; ➮ (IA) – Intra-arterial, injeção dentro de uma artéria. ➮ (IT) – Intratecal, quando se administra o medicamento abaixo de uma das membranas que envolvem o cérebro e a medula espinal; ➮ (IP) – Intraperitoneal, com aplicação dentro da cavidade da membrana que reveste o abdômen. Vias de administração de medicamentos: vantagens e desvantagens É importante ter em mente que cada via tem suas próprias particularidades, relacionadas principalmente ao órgão inicial com qual o medicamento entra em contato e ao tempo que ele leva para chegar ao sangue.

principais prós e contras associados às

vias de administração:

➮ Via oral: é prática e conveniente, mas a efetividade pode ser afetada pelo trato gastrointestinal. ➮ Via retal: é efetiva para medicamentos destinados ao trato intestinal ou para evitar que o princípio ativo seja rapidamente metabolizado pelo fígado. ➮ Via nasal: é conveniente para medicamentos destinados ao sistema respiratório, mas pode causar irritação nasal e há dificuldades para garantir que o princípio ativo chegue na dose correta ao tecido alvo. ➮ Via tópica: é indicada para o tratamento da superfície da pele ou mucosas sem efeitos colaterais sistêmicos, mas a absorção pode ser limitada. ➮ Via subcutânea: possibilita uma dosagem controlada e pode ser utilizada para medicamentos que precisam ser administrados com frequência, mas pode ser dolorosa. ➮ Via intramuscular: permite que seja criado um “depósito” para liberação do medicamento, mas pode causar dor e reações adversas locais. ➮ Via intravenosa: permite que a dose terapêutica seja atingida rapidamente, mas requer a punção venosa e tem maior chance de causar reações adversas.

Via oral

Os medicamentos de via oral são fáceis de administrar, não necessitando de técnica estéril para a sua manipulação.

vias de administração de medicamentos

Apresentação: cápsulas, comprimidos, drágeas e líquidos. Sua absorção é realizada principalmente pelo estômago e intestino. Contraindicação: Pacientes que apresentam algum tipo de dificuldade para deglutir não devem receber medicação por essa via, pois correm o risco de aspiração.

Via sublingual

É uma via de administração eficiente, pois encontramos bastante vascularização em sua mucosa, por isso sua ação é mais rápida que a via oral, ela está ligada a capilares sanguíneos em sua região. Apresentação: comprimidos.

Via inalatória

Essa via compreende da mucosa nasal até os pulmões. Apresentação: nebulização e pó inalatório. Via nasal Medicamentos aplicados na cavidade nasal. Apresentação: gotas e sprays.

Via oftálmica

Soluções aplicadas nos olhos. Possui a finalidade de tratar infecções, proteger a córnea e anestesiar. Apresentação: colírios e pomadas.

Via otológica

Aplicação de medicamentos no canal auditivo, possui fins terapêuticos. Apresentação: gotas.

Via geniturinária

É a administração de medicação por via vaginal, possui efeito local. Apresentação: pomada e gel.

Via retal

Administração de medicação na mucosa retal. É mais utilizada para proteção contra agentes irritantes, tratar algumas infecções, na realização de enema e fins diagnósticos. Apresentação: suspensão e pomada. Vias injetáveis São as vias que possuem a absorção mais rápida, como por exemplo: Via intradérmica A administração por essa via é restrita, indicada pra fins diagnósticos na maioria dos casos, como por exemplo, testes de alergias e reação para tuberculose. Sua ação é mais local do que sistêmica. Volume indicado: 0,1 até 0,5 ml de solução. Material indicado: seringa de 1 ou 3 ml e agulha 13 ×4. Local mais apropriado: face anterior do antebraço. ▹ Pobre em pelos ▹ Possui pouca pigmentação ▹ Possui pouca vascularização

Via subcutânea

A via subcutânea absorve lentamente através do tecido subcutâneo, causando um efeito prolongado. Pacientes que possuem alguma doença vascular oclusiva ou má perfusão tecidual, devem ter maior cuidado em relação a administração de medicação por essa via, pois a sua circulação periférica encontra-se prejudicada, o que causa atraso na absorção da medicação. É a via mais utilizada em tratamentos de longa duração, como por exemplo: a diabetes.

Soro glicosado 5 %. Porém, todas as decisões serão definidas junto ao médico responsável pelo paciente e com registro em prescrição. ATENÇÃO: Pacientes com restrição hídrica podem ter o volume reduzido de acordo com o seu caso. Material indicado: podemos utilizar todas as graduações de seringas na administração. As mais usadas são de 10 e 20 ml, e a agulha sugerida é de 30×7 e 27×7. Jelcos ▹24G- amarelo- menor calibre utilizado em recém-nascido, bebes, crianças e veias de pequeno calibre. ▹22G-azul-utilizado em bebes crianças, adolescentes e adultos. ▹20G-rosa-adolescentes e adultos, especialmente em transfusões. ▹18G-verde-adultos submetidos a cirurgias, indicado para infusão de grande volume ▹16G-cinza- mesma indicação do 18 ▹14G-laranja- quando há necessidade de infundir grandes quantidades de líquidos (traumatismos) da bexiga do paciente, evitando seu contato com o chão, devendo ser frequentemente esvaziado para manter o fluxo urinário. .