Resumo sobre o Amálgama
O amálgama é um material que já foi muito utilizado na odontologia para restaurar
dentes danificados pela cárie. O amálgama odontológico é conhecido por suas
propriedades físicas, incluindo sua capacidade de se adaptar às cavidades
dentárias, resistência à compressão e durabilidade. Ele é composto principalmente
por mercúrio líquido e uma liga de prata, estanho e cobre, formando uma mistura
maleável que pode ser facilmente manipulada pelo dentista durante o processo de
restauração. Suas propriedades físicas permitem uma boa selagem da cavidade,
proporcionando estabilidade e resistência à mastigação.
O amálgama durável e resistente à mastigação, o que o torna uma opção popular
há muitos anos, porém o uso do amálgama tem sido questionado devido à
presença de mercúrio em sua composição. Embora seja considerado pois o
amálgama utilizado nas restaurações não possui mercúrio em sua forma orgânica
que é prejudicial à saúde. O Amálgama é seguro quando usado e descartado
corretamente. Hoje em dia, existem alternativas ao amálgama, como as resinas
compostas, que são materiais estéticos e aderem diretamente ao dente,
proporcionando uma restauração mais natural. As resinas compostas são uma
opção popular devido à sua aparência estética e à possibilidade de combinar a cor
do dente.
Seguindo as diretrizes da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), é
necessário adotar métodos adequados de tratamento de resíduos de saúde para
reduzir ou eliminar o risco de contaminação e danos ao meio ambiente. No Brasil,
a proibição do amálgama foi estabelecida pela Resolução n° 317 de 15 de setembro
de 2017. Essa resolução proíbe a fabricação, importação, comercialização e uso do
mercúrio e do pó para liga de amálgama na forma não encapsulada, destinados à
odontologia, a partir de 1° de janeiro de 2019. A medida foi tomada devido a
preocupações com a toxicidade do mercúrio e seu impacto na saúde e no meio
ambiente.
