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UTILIZAÇÃO DA TITULOMETRIA NA QUANTIFICAÇÃO DO TEOR DE ACIDEZ DE VINHOS COMERCIALIZADOS NA, Trabalhos de Química

O vinho é uma bebida alcoólica proveniente do processo de fermentação do sumo de uvas. Após a produção, o vinho é submetido a análise de parâmetros como o da acidez, quais fornecem indícios sobre qualidade da bebida. Um dos métodos mais empregados para a determinação da acidez ou basicidade do meio, é a técnica de titulometria de neutralização. Determinar o teor de acidez em três marcas de vinhos tintos comercializados na região de Irecê-BA.

Tipologia: Trabalhos

2018

Compartilhado em 03/10/2022

tainara-nunes-mota
tainara-nunes-mota 🇧🇷

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Prof. Dr. William Cleber Domingues Silva – Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro Prof. Dr. Willian Douglas Guilherme – Universidade Federal do Tocantins Ciências Agrárias e Multidisciplinar Prof. Dr. Alexandre Igor Azevedo Pereira – Instituto Federal Goiano Prof. Dr. Antonio Pasqualetto – Pontifícia Universidade Católica de Goiás Prof. Dr. Cleberton Correia Santos – Universidade Federal da Grande Dourados Profª Drª Daiane Garabeli Trojan – Universidade Norte do Paraná Profª Drª Diocléa Almeida Seabra Silva – Universidade Federal Rural da Amazônia Prof. Dr. Écio Souza Diniz – Universidade Federal de Viçosa Prof. Dr. Fábio Steiner – Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul Prof. Dr. Fágner Cavalcante Patrocínio dos Santos – Universidade Federal do Ceará Profª Drª Girlene Santos de Souza – Universidade Federal do Recôncavo da Bahia Prof. Dr. Júlio César Ribeiro – Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro Profª Drª Lina Raquel Santos Araújo – Universidade Estadual do Ceará Prof. Dr. Pedro Manuel Villa – Universidade Federal de Viçosa Profª Drª Raissa Rachel Salustriano da Silva Matos – Universidade Federal do Maranhão Prof. Dr. Ronilson Freitas de Souza – Universidade do Estado do Pará Profª Drª Talita de Santos Matos – Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro Prof. Dr. Tiago da Silva Teófilo – Universidade Federal Rural do Semi-Árido Prof. Dr. Valdemar Antonio Paffaro Junior – Universidade Federal de Alfenas Ciências Biológicas e da Saúde Prof. Dr. André Ribeiro da Silva – Universidade de Brasília Profª Drª Anelise Levay Murari – Universidade Federal de Pelotas Prof. Dr. Benedito Rodrigues da Silva Neto – Universidade Federal de Goiás Prof. Dr. Edson da Silva – Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri Profª Drª Eleuza Rodrigues Machado – Faculdade Anhanguera de Brasília Profª Drª Elane Schwinden Prudêncio – Universidade Federal de Santa Catarina Profª Drª Eysler Gonçalves Maia Brasil – Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira Prof. Dr. Ferlando Lima Santos – Universidade Federal do Recôncavo da Bahia Prof. Dr. Fernando José Guedes da Silva Júnior – Universidade Federal do Piauí Profª Drª Gabriela Vieira do Amaral – Universidade de Vassouras Prof. Dr. Gianfábio Pimentel Franco – Universidade Federal de Santa Maria Profª Drª Iara Lúcia Tescarollo – Universidade São Francisco Prof. Dr. Igor Luiz Vieira de Lima Santos – Universidade Federal de Campina Grande Prof. Dr. José Max Barbosa de Oliveira Junior – Universidade Federal do Oeste do Pará Prof. Dr. Luís Paulo Souza e Souza – Universidade Federal do Amazonas Profª Drª Magnólia de Araújo Campos – Universidade Federal de Campina Grande Prof. Dr. Marcus Fernando da Silva Praxedes – Universidade Federal do Recôncavo da Bahia Profª Drª Mylena Andréa Oliveira Torres – Universidade Ceuma Profª Drª Natiéli Piovesan – Instituto Federacl do Rio Grande do Norte Prof. Dr. Paulo Inada – Universidade Estadual de Maringá Profª Drª Renata Mendes de Freitas – Universidade Federal de Juiz de Fora Profª Drª Vanessa Lima Gonçalves – Universidade Estadual de Ponta Grossa Profª Drª Vanessa Bordin Viera – Universidade Federal de Campina Grande Ciências Exatas e da Terra e Engenharias Prof. Dr. Adélio Alcino Sampaio Castro Machado – Universidade do Porto

Prof. Dr. Alexandre Leite dos Santos Silva – Universidade Federal do Piauí Prof. Dr. Carlos Eduardo Sanches de Andrade – Universidade Federal de Goiás Profª Drª Carmen Lúcia Voigt – Universidade Norte do Paraná Prof. Dr. Eloi Rufato Junior – Universidade Tecnológica Federal do Paraná Prof. Dr. Fabrício Menezes Ramos – Instituto Federal do Pará Prof. Dr. Juliano Carlo Rufino de Freitas – Universidade Federal de Campina Grande Profª Drª Luciana do Nascimento Mendes – Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte Prof. Dr. Marcelo Marques – Universidade Estadual de Maringá Profª Drª Neiva Maria de Almeida – Universidade Federal da Paraíba Profª Drª Natiéli Piovesan – Instituto Federal do Rio Grande do Norte Prof. Dr. Takeshy Tachizawa – Faculdade de Campo Limpo Paulista Conselho Técnico Científico Prof. Me. Abrãao Carvalho Nogueira – Universidade Federal do Espírito Santo Prof. Me. Adalberto Zorzo – Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza Prof. Me. Adalto Moreira Braz – Universidade Federal de Goiás Prof. Dr. Adaylson Wagner Sousa de Vasconcelos – Ordem dos Advogados do Brasil/Seccional Paraíba Prof. Me. André Flávio Gonçalves Silva – Universidade Federal do Maranhão Profª Drª Andreza Lopes – Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento Acadêmico Profª Drª Andrezza Miguel da Silva – Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia Prof. Dr. Antonio Hot Pereira de Faria – Polícia Militar de Minas Gerais Profª Ma. Bianca Camargo Martins – UniCesumar Profª Ma. Carolina Shimomura Nanya – Universidade Federal de São Carlos Prof. Me. Carlos Antônio dos Santos – Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro Prof. Ma. Cláudia de Araújo Marques – Faculdade de Música do Espírito Santo Profª Drª Cláudia Taís Siqueira Cagliari – Centro Universitário Dinâmica das Cataratas Prof. Me. Daniel da Silva Miranda – Universidade Federal do Pará Profª Ma. Daniela da Silva Rodrigues – Universidade de Brasília Profª Ma. Dayane de Melo Barros – Universidade Federal de Pernambuco Prof. Me. Douglas Santos Mezacas – Universidade Estadual de Goiás Prof. Dr. Edwaldo Costa – Marinha do Brasil Prof. Me. Eduardo Gomes de Oliveira – Faculdades Unificadas Doctum de Cataguases Prof. Me. Eliel Constantino da Silva – Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Prof. Me. Euvaldo de Sousa Costa Junior – Prefeitura Municipal de São João do Piauí Profª Ma. Fabiana Coelho Couto Rocha Corrêa – Centro Universitário Estácio Juiz de Fora Prof. Dr. Fabiano Lemos Pereira – Prefeitura Municipal de Macaé Prof. Me. Felipe da Costa Negrão – Universidade Federal do Amazonas Profª Drª Germana Ponce de Leon Ramírez – Centro Universitário Adventista de São Paulo Prof. Me. Gevair Campos – Instituto Mineiro de Agropecuária Prof. Dr. Guilherme Renato Gomes – Universidade Norte do Paraná Prof. Me. Gustavo Krahl – Universidade do Oeste de Santa Catarina Prof. Me. Helton Rangel Coutinho Junior – Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro Profª Ma. Jaqueline Oliveira Rezende – Universidade Federal de Uberlândia Prof. Me. Javier Antonio Albornoz – University of Miami and Miami Dade College Profª Ma. Jéssica Verger Nardeli – Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Prof. Me. Jhonatan da Silva Lima – Universidade Federal do Pará Prof. Me. José Luiz Leonardo de Araujo Pimenta – Instituto Nacional de Investigación Agropecuaria Uruguay Prof. Me. José Messias Ribeiro Júnior – Instituto Federal de Educação Tecnológica de Pernambuco

APRESENTAÇÃO

A importância da ciência ao longo dos tempos é indiscutível. Suas inúmera contribuições têm garantido avanços tecnológicos que favorecem as transformações na relação do homem com o meio em que vive. Na área farmacêutica nãoé diferente, grandes descobertas têm possibilitado o controle de epidemias, redução nos índices de mortalidade e aumento da vida média das pessoas. Neste contexto, a situação vivenciada mundialmente nos convida a refletir sobre a relevância do papel da ciência na dinâmica da vida das pessoas e da sociedade como um todo. A coletânea “Farmácia e Promoção da Saúde” representa um estímulo para que pesquisadores, professores, alunos e profissionais possam contribuir com a ciência de uma forma simples e objetiva. O fio condutor que une o conjunto de textos valoriza a dimensão do conhecimento que emerge das ciências farmacêuticas. Estão reunidas pesquisas de áreas como: tecnologia farmacêutica, farmacotécnica, cosmetologia, farmacognosia, farmacologia, fitoterapia, controle de qualidade, toxicologia, microbiologia, dentre outros assuntos de áreas correlatas. Mantendo o compromisso de divulgar o conhecimento e valorizar a ciência, a Atena Editora, através dessa publicação, traz um rico material pelo qual será possível atender aos anseios daqueles que buscam ampliar seus estudos nas temáticas aqui abordadas. Boa leitura! Iara Lúcia Tescarollo

SUMÁRIO

SUMÁRIO

CAPÍTULO 1 .......................................................................................................................... 1

DESENVOLVIMENTO DE COMPRIMIDOS À BASE DE COMPLEXO DE INCLUSÃO CONTEND EFAVIRENZ Ilka do Nascimento Gomes Barbosa José Lourenço de Freitas Neto Alinne Élida Gonçalves Alves Tabosa Stéfani Ferreira de Oliveira Victor de Albuquerque Wanderley Sales Williana Tôrres Vilela Aline Silva Ferreira Arisa Dos Santos Ferreira Maria Clara Cavalcante Erhardt Lidiany da Paixão Siqueira Rosali Maria Ferreira da Silva Pedro José Rolim Neto DOI 10.22533/at.ed. CAPÍTULO 2 ........................................................................................................................ 16 ANÁLISE DE COMPRIMIDOS NÃO REVESTIDOS DE DIPIRONA ARMAZENADOS EM DIFERENTES LOCAIS DOMÉSTICOS Selma Mendes da Silva Moratore Viviane Gadret Bório Conceição DOI 10.22533/at.ed. CAPÍTULO 3 ........................................................................................................................ 29 UM NOVO MÉTODO PARA QUANTIFICAÇÃO SIMULTÂNEA DE VITAMINAS B 6 E B 12 POR CLAE Luciano Almeida Alves Suélen Ramon da Rosa Patrícia Weimer Josué Guilherme Lisbôa Moura Juliana de Castilhos Rochele Cassanta Rossi DOI 10.22533/at.ed. CAPÍTULO 4 ........................................................................................................................ 41 UTILIZAÇÃO DA TITULOMETRIA NA QUANTIFICAÇÃO DO TEOR DE ACIDEZ DE VI COMERCIALIZADOS NA REGIÃO DE IRECÊ-BA Joice Rosa Mendes Tarcísio Rezene Lopes Tainara Nunes Mota Lara Souza Pereira Joseane Damasceno Mota Joseneide Alves Miranda Nadjma Souza Leite Thiago Brito de Almeida DOI 10.22533/at.ed. CAPÍTULO 5 ........................................................................................................................ 51 AVALIAÇÃO DA TOXICIDADE AGUDA E EM NÍVEL CELULAR DE Hibiscus sabdariffa L. (MALVACEAE) Joyce Bezerra Guedes Andreza Larissa do Nascimento Maria Eduarda de Sousa e Silva

SUMÁRIO

DOI 10.22533/at.ed. CAPÍTULO 10 .................................................................................................................... 118 DESENVOLVIMENTO E ANÁLISE FÍSICO-QUÍMICA DE PIRULITO E GELEIA DE BIOTINA Bruna Aparecida dos Santos Marubayashi Bruna Carolina Saraiva dos Santos Nathália Larissa Cordeiro dos Santos Aline Cristina Membribes Garcia Juliana Agostinho Lopes Barbosa DOI 10.22533/at.ed. CAPÍTULO 11 .................................................................................................................... 131 DESENVOLVIMENTO E AVALIAÇÃO FÍSICO-QUÍMICA E DA ATIVIDADE ANTIBACTERIANA DE GEL FITOCOSMÉTICO CONTENDO ÓLEO ESSENCIAL DE MANJERICÃO (Ocimum basilicum L.) Flavia Scigliano Dabbur Elinaldo Marcelino dos Santos Júnior Rewerton Nayan de Oliveira Silva Josefa Renalva de Macêdo Costa DOI 10.22533/at.ed. CAPÍTULO 12 .................................................................................................................... 144 ANÁLISE SENSORIAL DE DERMOCOSMÉTICOS PARA ACNE COM ÓLEOS ESSENCIAIS DE MELALEUCA E CRAVO-DA-ÍNDIA Lucas Henrique Nascimento Souza Emily Jhayane Silva Iara Lúcia Tescarollo DOI 10.22533/at.ed. CAPÍTULO 13 .................................................................................................................... 153 ANÁLISE SENSORIAL E VIABILIDADE DA GELEIA E PIRULITO DE BIOTINA Bruna Aparecida dos Santos Marubayashi Bruna Carolina Saraiva dos Santos Nathália Larissa Cordeiro dos Santos Aline Cristina Membribes Garcia Juliana Agostinho Lopes Barbosa DOI 10.22533/at.ed. CAPÍTULO 14 .................................................................................................................... 160 ISOLAMENTO DE MOLÉCULAS BIOATIVAS ORIUNDAS DE ESPÉCIES DE PIPER DA PARAÍBA ESTUDO FITOQUIMICO DE PIPER MOLLICOMUM KUNTH (PIPERACEAE) Fernando Ferreira Leite Bárbara Viviana de Oliveira Santos Maria de Fátima Vanderlei de Souza Maria de Fátima Agra Hilzeth de Luna Freire Pessôa DOI 10.22533/at.ed. CAPÍTULO 15 .................................................................................................................... 171 BIODIVERSIDADE DA FLORA E O POTENCIAL PRODUTIVO DE PRÓPOLIS NO OESTE DE SANTA CATARINA Cleidiane Vedoy Ferraz Juciéli Chiamulera das Chagas Elisangela Bini Dorigon DOI 10.22533/at.ed.

SUMÁRIO

CAPÍTULO 16 .................................................................................................................... 179

INSIGHTS SOBRE OS POTENCIAIS BENEFÍCIOS DOS COMPOSTOS BIOATIVOS DE Fragaria ananassa Josué Guilherme Lisbôa Moura Patricia Soeiro Pretoski Caroline Nascimento Bez Patrícia Weimer Taís da Silva Garcia Rochele Cassanta Rossi Letícia Lenz Sfair DOI 10.22533/at.ed. CAPÍTULO 17 .................................................................................................................... 191 INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS DA AMBURANA CEARENSIS (ALLEM.) A. C. SMITH: UMA REVISÃO Jéssica Bento Szepainski Sílvia Maria Ribeiro Dias Huderson Macedo de Sousa Geise Raquel Sousa Pinto Camila Vitória Pinto Teixeira Jovelina Rodrigues dos Santos Arrais Neta Maurício Almeida Cunha Camila Roberta Oliveira da Silva Luís Gustavo Ribeiro da Luz Brendon Mendonça Pinheiro Margareth Santos Costa Penha Georgette Carnib de Sousa DOI 10.22533/at.ed. SOBRE A ORGANIZADORA............................................................................................. 203 ÍNDICE REMISSIVO ......................................................................................................... 204

Farmácia e Promoção da Saúde 4 Capítulo 4 (^) 42 esverdeada. As análises foram feitas em triplicata para cada marca devinho, com cálculos de média e desvio padrão de cada amostra. Os vinhos tintos A, B e C apresentaram 74; 84,6 e 108,6 mEq.L-1, respectivamente de ácido tartárico. Os dados estão em concordância com a literatura, tendo em vista que quanto menor o volume de NaOH gasto na titulação, menor o índice de acidez. As três marcas de vinhos analisadas enquadram-se nos padrões de qualidade estabelecidos pelo Ministério da Agricultura. Em que preconiza o teor máximo de ácido tartárico de 130 mEq.L-1. Mediante a metodologia aplicada, conclui-se que as três marcas de vinhos avaliados possuem índice de acidez menor do que o teor máximo aceito pelo ministério vigente, indicando dessa forma, sua adequação com os padrões de qualidade propostos. PALAVRAS-CHAVE: Vinhos tintos; Ácido tartárico; Titulometria de neutralização. UTILIZATION OF TITULOMETRY IN QUANTIFICATION THE ACIDITY CONTENT OF WINES COMMERCIALIZED IN THE IRECÊ-BA REGION ABSTRACT: Wine is an alcoholic beverage derived from the fermentation process of grape juice. After production, the wine is subjected to an analysis of parameters such as acidity, which provide evidence of the quality of the beverage. One of the most widely used methods for determining the acidity or basicity of the medium is the neutralization titulometry technique. To determine the acidity content in three brands of red wines marketed in the Irecê-BA region. The experiments were performed in a multidisciplinary laboratory at FAI. Brands A, B and C were analyzed using neutralization titulometry. We added 5 mL of wine in Erlenmeyer, 30 mL of distilled water and 1 mL of bromothymol blue indicator solution and proceeded with the titration against a standardized sodium hydroxide solution (NaOH 0.0987 mol.L-1), until the change of color from brownish red to greenish blue. The analyses were performed in triplicate for each wine brand, with mean and standard deviation calculations for each sample. Red wines A, B and C had 74; 84.6 and 108.6 mEq.L-1, respectively of tartaric acid. The data are in agreement with the literature, considering that the lower the volume of NaOH spent on titration, the lower the acidity index. The three wine brands analysed comply with the quality standards established by the Ministry of Agriculture. In which it recommends a maximum tartaric acid content of 130 mEq.L -1. Through the methodology applied, it is concluded that the three wine brands evaluated have an acidity index lower than the maximum content accepted by the Ministry in force, thus indicating their compliance with the proposed quality standards. KEYWORDS: Red wines; Tartaric acid; Neutralization titulometry. 1 | INTRODUÇÃO O vinho é uma bebida alcoólica proveniente do processo de fermentação do suco, ou do sumo obtido com prensagem de uva saudáveis frescas e maduras. Essas características atribuídas às frutas, bem como, os métodos utilizados para o seu

Farmácia e Promoção da Saúde 4 Capítulo 4 (^) 43 processamento são fundamentais para garantir a boa qualidade do vinho final, qual é constituído principalmente por substâncias como açúcares, álcool, ácidos orgânicos, compostos fenólicos e aromáticos. Dentre os variados tipos encontrados no mercado a exemplo do branco, rose, espumante e tinto, este último é um dos tipos de vinho que possui maior destaque (RITSCHEL; SEBBEN, 2010; DE MORAES; LOCATELLI, 2012; SIOCHETTA, 2018). A produção dos vinhos se inicia com a colheita, recepção, armazenamento e prensagem das uvas. A partir disso, o sumo obtido desta prensagem é levado para compartimentos de fermentação onde ocorrerá o processo biológico fermentativo, qual é caracterizado pela conversão dos açúcares presentes na própria fruta em produtos como o etanol, através do intermédio de microrganismos. Todo o processo de fermentação é devidamente controlado e acontece em condições ideais que irão garantir a produção de vinhos de boa qualidade e o seu respectivo enquadramento dentro dos parâmetros químicos quais posteriormente serão submetidos a análise (CAMPOS; FERNANDO; OLIVEIRA, 2008; FERREIRA; ROSINA; MOCHIUTTI, 2010). A acidez de um vinho é um importante parâmetro a ser analisado, podendo este fornecer indícios de sua qualidade além de estar associado ao sabor da bebida. Um dos principais ácidos presentes no vinho é o ácido tartárico o qual provém das uvas que são sua matéria prima. Sendo este um fator fundamental na determinação do pH do vinho (FOGAÇA, DAUDT, DORNELES, 2007). O ácido tartárico trata-se de um ácido orgânico, de formula estrutural C 4 H 6 O 6 , que é sintetizado naturalmente pelas videiras, embora também possa ser sintetizado pela indústria (CHAVARRIA, et al ., 2008). Nas videiras, as concentrações de ácido tartárico podem sofrer significativa redução na presença de elevados níveis de potássio, pois, o ácido tartárico tende a sequestrar os íons potássio de modo a evitar que ocorra oxidação no meio (MANFROI, et al ., 2006), assim, a reação entre estes resulta na conversão do ácido em bitartarato de potássio, resultando na elevação do pH ( MPELASOKA, et al ., 2003). As uvas que possuam em sua composição elevadas concentrações de bitartarato de potássio não são consideradas ideais para vinificação, pois, um pH elevado causa instabilidade do meio e favorece condições mais adequadas para o crescimento microbiológico, embora esse fator também dependa do teor alcoólico do meio (OLIVEIRA, SOUZA, MAMEDE, 2011). Atualmente existem diversos métodos que podem ser empregados para determinação da acidez em compostos ácidos, dentre eles podem ser citados: a gravimetria, coulometria e titulometria. Na presente pesquisa a metodologia aplicada foi à titulometria de neutralização, pois, esta apresenta vantagens como o baixo custo, eficácia, além de ser um método relativamente fácil e rápido em relação aos demais (SKOOG et, al., 2007). A técnica baseia-se no emprego de um ácido ou uma base, onde, por meio deste,

Farmácia e Promoção da Saúde 4 Capítulo 4 (^) 45 Figura 1: Etapas das análises realizadas neste trabalho. A primeira etapa consistiu na padronização da solução de hidróxido de sódio (NaOH) a 0,1 mol.L-1^ com o reagente biftalato de potássio. A segunda embasou-se na preparação das amostras dos três vinhos e a terceira foi a quantific ção do teor de ácido tartárico. A padronização da solução de NaOH (Figura 2) foi realizada por meio de sua titulação com uma solução biftalato de potássio. O objetivo deste procedimento é encontrar a concentração real da solução de NaOH, já que este é considerado um reagente que absorve impurezas rapidamente. Figura 2: Titulometria de neutralização: Vidrarias (Erlenmeyer e bureta) e suporte universal utilizados na técnica. Fonte:PRÓPRIA, 2019 A princípio, prepararam-se as soluções de NaOH e biftalato de potássio. Adicionou-

Farmácia e Promoção da Saúde 4 Capítulo 4 (^) 46 se fenolftaleína a 1 % à solução de NaOH (titulado) e iniciou-se a titulação desta solução contra uma solução de biftalato de potássio (titulante). Este procedimento foi realizado em triplicata (Figura 3). Figura 3: Padronização de NaOH em triplicata empregando o biftalato de potássio como agente titulante. Fonte:PRÓPRIA, 2019. A reação de padronização do hidróxido de sódio contra a solução de biftalato de potássio é apresentada na Equação 1. NaOH + C 8 H 5 KO 4 → C 8 H 4 O 4 NaK + H 2 O (1) Através do método utilizado, a concentração real para o hidróxido de sódio encontrada foi de 0,0987 mol.L-1. Por conseguinte, a solução padronizada foi utilizada na execução das titulações das amostras de vinhos estudadas. Na etapa de preparação das amostras dos três vinhos, inicialmente, com o auxílio de uma pipeta volumétrica, adicionou-se 5 mL de vinho em erlenmeyer, seguida da adição de 30 mL de água destilada, solubilizando a mistura e por fim, foi adicionado 1 mL da solução indicadora de azul de bromotimol. Emseguida,apóshomogeneizaçãodasamostras,iniciou-seasanálisestitulométricas feitas em triplicata para cada marca de vinho contra uma solução de hidróxido de sódio a 0,0987 mol.L-1, em constante movimento até a verificação do ponto de equivalência, identificado pela mudança da coloração vermelho castanho para azul esverdeada (Figura 4 a, b).

Farmácia e Promoção da Saúde 4 Capítulo 4 (^) 48 de neutralização e o teor de ácido tartárico em mEq por litro. Percebe-se que a média de volumes gastos de NaOH variou de 3,7 a 5,7 mL, para as amostras analisadas. A marca de vinho A, consumiu em média 3,7 mL de NaOH sendo composta por 74 mEq.L-1^ de ácido tartárico, com desvio padrão de 0,10. Enquanto que a marca B, apontou ser integrada por 84,6 mEq.L-1^ e a marca C com 108,6 mEq.L-1^ de ácido tartárico, com desvio padrão de 0,12 para estas duas marcas. Todas as amostras das marcas de vinhos A, B e C encontram-se dentro dos padrões mínimos estabelecidos pelo Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA) por meio da Portaria nº 43, de 18 de maio de 2016, que define que o vinho de mesa, deve possuir acidez total de 40 mEq.L-1^ a 130 mEq.L-1^ (BRASIL, 2016). Ou seja, todas as marcas estão dentro dos padrões para serem consumidas no quesito acidez. Análises físico-químicas mais detalhadas poderão ser realizadas, para que possam complementar estes resultados. A Figura 5 apresenta os dados (graficamente) do percentual de ácido tartárico nas três marcas de vinhos analisadas. Figura 5: Percentual de Ácido Tartárico nas marcas A, B e C As amostras de marcas A, B e C apresentaram cerca de 56,92; 65,07 e 83,53%, respectivamente, de ácido tartárico, quando comparamos com o limite máximo estabelecido pelo MAPA, 2016 que é de 130 mEq.L-1. É de suma importância que o teor de acidez dovinho esteja dentro dos padrões estabelecidos, tendo em vista, que este é um parâmetro que pode acabar evitando a degradação do vinho, dando vivacidade a sua cor e garantindo a qualidade. ácidoO tartárico é o ácido queinfluencia de modo determinante no pH e nas características sensoriais dos vinhos (RIZZON e MIELE, 2001).

Farmácia e Promoção da Saúde 4 Capítulo 4 (^) 49 Partindo disso, observa-se que o método utilizado exibiu boa qualidade reprodutível nas análises das amostras dos vinhos tintos manipulados, em que cada ensaio foi realizado em triplicata afim de minimizar prováveis erros de aplicação da metodologia analítica empregada. 4 | CONSIDERAÇÕES FINAIS De acordo com o método empregado, constata-se que as três amostras analisadas se adequam aos padrões de qualidade estabelecidos pelo ministério vigente. Este parâmetro pôde ser identificado por meio do seu teor de acidez o qual mostrou-se inferior ao valor máximo pré-estabelecido por lei. Desse modo, supõe-se que os vinhos que foram analisados são considerados adequados para o consumo humano, embora seja recomendado o emprego de análises mais detalhadas, uma vez que não há como garantir que as amostras não sofreram nenhuma alteração quando expostas a alguns fatores do meio onde se realizou a análise, como a temperatura, por exemplo. REFERÊNCIAS BACCAN, N. et al. Química analítica quantitativa elementar. São Paulo: Edgard Blücher, 2013. BRASIL, Ministério da Agricultura, Instrução Normativa nº 24, de 08 de setembro de 2005. Disponível em < http://extranet.agricultura.gov.br/sislegis>. Acessado em: 12 de abril de 2020. BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Portaria nº 43, de 18 de maio de 2016. Submete o Projeto de Instrução Normativa e Anexo que aprovam a complementação dos padrões de identidade e qualidade do vinho e derivados da uva e do vinho e definem a classificação das variedades de uvas. Brasília, DF: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, 2016. CAMPOS, M. A. M. M; FERNANDO, A. L; OLIVEIRA, J. F. dos S. Segurança alimentar na produção de vinho branco, tinto e abafado–Estudo de caso da adega da Merceana. Revista Lusófona De Humanidades E Tecnologias, Portugal. 2008. CHAVARRIA, G.; SANTOS, H. P.; ZANUS, M. C.; ZORZAN, C.; MARODIN, G. A. B. Physicochemical characterization of must and wine Moscato Giallo from grapevines grown under plastic overhead cover. Pesquisa Agropecuária Brasileira, v. 43, n. 7, p. 911-916, 2008. Disponível em: <https://doi. org/10.1590/S0100-204X2008000700016> Acesso em: 18 de abr. 2020. DE MORAES, V.; LOCATELLI, C. Vinho: Uma revisão sobre a composição química e benefícios à saúde. ResearchGate, Evidência, Joaçaba v. 10 n. 1-2, p. 57-68, 2012. FERREIRA, E. T. D.; ROSINA, C. D.; MOCHIUTTI, E. F. G. Processo de produção do vinho fino tinto. Anais do IV Encontro de Engenharia de Produção Agroindustrial, Fecilcam, Campo Mourão, November, p. 17-19, 2010. FOGAÇA, A. O.; DAUDT, C. E.; DORNELES, F. Potássio em uvas II – Análise peciolar e sua correlação com o teor de potássio em uvas viníferas. Departamento de Tecnologia e Ciência dos Alimentos. Campinas, v. 27, n. 3, 597–601, 2007. Disponivel em: http://www.scielo.br/pdf/cta/v27n3/a26v27n3 Acesso em 19 abr. 2020.