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Luxação de Patela em Cães: Abordagens Clínicas, Cirúrgicas e Terapêuticas, Notas de aula de Veterinária

A luxação de patela acontece quando a estabilidade Femoropatelar não se mantém. É comum observar claudicação intermitente com a sustentação do peso nos animais ...

Tipologia: Notas de aula

2022

Compartilhado em 07/11/2022

Copacabana
Copacabana 🇧🇷

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UniRV UNIVERSIDADE DE RIO VERDE
FACULDADE DE MEDICINA VETERINÁRIA
LUXAÇÃO PATELAR EM CÃES
THAINARA FURTADO DE SOUZA
Orientadora: Prof.ª. Me. MARIANA PAZ RODRIGUES DIAS
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado
à Faculdade de Medicina Veterinária da
UniRV Universidade de Rio Verde,
resultante do Estágio Supervisionado
Obrigatório como parte das exigências para
obtenção do título de Médica Veterinária.
RIO VERDE GOIÁS
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Baixe Luxação de Patela em Cães: Abordagens Clínicas, Cirúrgicas e Terapêuticas e outras Notas de aula em PDF para Veterinária, somente na Docsity!

UniRV – UNIVERSIDADE DE RIO VERDE

FACULDADE DE MEDICINA VETERINÁRIA

LUXAÇÃO PATELAR EM CÃES

THAINARA FURTADO DE SOUZA

Orientadora: Prof.ª. Me. MARIANA PAZ RODRIGUES DIAS

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Faculdade de Medicina Veterinária da UniRV – Universidade de Rio Verde, resultante do Estágio Supervisionado Obrigatório como parte das exigências para obtenção do título de Médica Veterinária.

RIO VERDE – GOIÁS

UniRV – UNIVERSIDADE DE RIO VERDE

FACULDADE DE MEDICINA VETERINÁRIA

LUXAÇÃO PATELAR EM CÃES

THAINARA FURTADO DE SOUZA

Orientadora: Prof.ª Me. MARIANA PAZ RODRIGUES DIAS

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Faculdade de Medicina Veterinária da UniRV – Universidade de Rio Verde, resultante do Estágio Supervisionado Obrigatório como parte das exigências para obtenção do título de Médica Veterinária.

RIO VERDE – GOIÁS

“Este trabalho é dedicado a minha família, aos animais, superei todas as dificuldades encontradas ao longo do caminho por amor a eles, e a todos aqueles que contribuíram de alguma forma com a minha formação acadêmica”.

AGRADECIMENTO

Em primeiro lugar quero agradecer a Deus, que me deu forças para trilhar esse caminho, mostrando-me sempre que a vida é um dia de cada vez, e fazendo-me ver, que tudo em nossas vidas Ele permite por algum motivo, pois cada experiência por mais que não seja boa, tiramos alguma lição dela, obrigada meu Deus, pois se estou conseguindo concluir essa fase da minha vida, foi porque o Senhor manteve-me de pé, me sustentando sempre. Aos meus pais Lúcia Honória Furtado do Couto e José Nilson de Souza, que devo minha vida a eles e que sempre foram minha base de vida. À minha irmã Naiara Furtado de Souza, que nunca mediu esforços para me ajudar em qualquer situação, e ainda nos deu um presente lindo, chamado Ana Liz Furtado Ribeiro, minha sobrinha tão amada, que trouxe tanta alegria em minha vida, que me fortaleceu durante esse caminho. Ao meu namorado Uelton Rodrigues Carvalho Júnior, que sempre me deu força e incentivo, ficando sempre do meu lado, me mostrando que dias melhores chegam. Eu serei eternamente grata, vocês são muito especiais, essa e qualquer outra vitória em minha vida são de vocês. Ás amizades que fiz no decorrer dos anos acadêmicos, e de maneira muito especial minhas amigas Amanda Barbosa e Bruna Araújo, que sempre me apoiaram nessa caminhada que é a faculdade. Sou infinitamente grata por ter vocês em minha vida, e desejo de coração todo sucesso e o melhor para vocês sempre. Ao corpo docente da Faculdade de Medicina Veterinária da UniRV, em especial á Professora Me Mariana Paz Rodrigues Dias, por toda a dedicação e conhecimento repassados nesta caminhada como minha orientadora acadêmica. À toda equipe da Clínica Veterinária Clube Animal, por todos os conhecimentos, repassado. Aos Médicos Veterinários Maria Aparecida de Paula, Alcione de Paula, Priscila Paula, Bruna Alencar e Tatianne, obrigada a todos, desejo sucesso para vocês sempre.

LISTA DE TABELAS

TABELA 1 – Número de casos clínicos, atendidos na Clínica Clube Animal, no município de Rio Verde-GO, no período de 05/08/2019 a 08/11/2019............................ TABELA 2 - Procedimentos cirúrgicos realizados durante o ESO, em clínica cirúrgica de pequenos animais...............................................................................................

TABELA 3 - Classificações dos graus de luxação...................................................................

LISTA DE FIGURAS

FIGURA 1 – Consultório Veterinário 1 (A), Consultório Veterinário 2 (B), Aparelho de

Radiografia (C), Aparelho de Ultrassonografia (D), Internação 1 (E) , Internação 2 (F), Laboratório (G), Centro Cirúrgico (H).................................

FIGURA 2 – Esqueleto da articulação femorotibiopatelar direita de um cão (vista

Cranial)...............................................................................................................

FIGURA 3 – Deformidades ósseas associadas á luxação lateral de patela..............................

FIGURA 4 – Anormalidades dos tecidos moles e esqueléticos associadas à luxação

patelar medial que incluem o deslocamento medial do aparelho do quadríceps, o arqueamento lateral do terço distal do fêmur e a torção lateral do fêmur distal........................................................................................

FIGURA 5 – Técnica cirúrgica de ressecção troclear em bloco...............................................

FIGURA 6 – Técnica cirúrgica de transposição da tuberosidade da tíbia................................

FIGURA 7 – Animal anestesiado na sala de exames de diagnóstico por imagem..................

FIGURA 8 – Radiografia na posição médio lateral (ML) do membro pélvico direito (A),

Radiografia ML no membro pélvio esquerdo, evidenciando a luxação da patela lateralmente (B)......................................................................................

FIGURA 9 – Visualização do sulco troclear do paciente........................................................

FIGURA 10 – Inicio procedimento com incisão da musculatura............................................

FIGURA 11 – Procedimento cirúrgico de ressecção troclear em bloco..................................

FIGURA 12 – Hemograma realizado antes do procedimento cirúrgico..................................

SUMÁRIO

  • 1 INTRODUÇÃO....................................................................................................................
  • 2 DESCRIÇÃO DO LOCAL DE ESTÁGIO..........................................................................
  • 3 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS....................................................................................
  • 4 REVISÃO DE LITERATURA.............................................................................................
  • 4.1 Introdução..........................................................................................................................
  • 4.2 Etiopatogenia......................................................................................................................
  • 4.3Anatomia.............................................................................................................................
  • 4.4 Classificação................................................................................. .....................................
  • 4.4.1 Luxação Patelar Lateral...................................................................................................
  • 4.4.2 Luxação Patelar Medial...................................................................................................
  • 4.5 Histórico e Sinais Clínicos.................................................................................................
  • 4.6 Exame Físico......................................................................................................................
  • 4.7 Diagnóstico.........................................................................................................................
  • 4.8 Tratamento..........................................................................................................................
  • 4.8.1 Tratamento Conservador.................................................................................................
  • 4.8.2 Técnicas Cirúrgicas.........................................................................................................
  • 4.8.3 Trocleoplastias…………………………….…………………………………...….……
  • 4.8.4 Imbricação Lateral...........................................................................................................
  • 4.8.5 Liberação Articular Medial..............................................................................................
  • 4.8.6 Reforço do Retináculo Lateral.........................................................................................
  • 4.8.7 Patelectomia.....................................................................................................................
  • 4.8.8 Ressecção da Margem Troclear e em bloco....................................................................
  • 4.8.9Transposição da tuberosidade da tíbia..............................................................................
  • 4.9 Cuidados pós-operatório e prognóstico..............................................................................
  • 5 RELATO DE CASO..............................................................................................................
  • 6 CONSIDERAÇÕES FINAIS.................................................................................................
  • REFERÊNCIAS........................................................................................................................
  • ANEXO.....................................................................................................................................

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1 INTRODUÇÃO

O presente trabalho refere-se ao Estágio Supervisionado Obrigatório (ESO), em Medicina Veterinária, realizado entre os dias 05 de agosto a 08 de novembro de 2019, totalizando-se 400 horas (quatrocentas horas), sob a orientação da Professora Me. Mariana Paz Rodrigues Dias e supervisão da médica veterinária Maria Aparecida de Paula. A área de escolha para a realização do estágio foi, clínica médica e cirúrgica de pequenos animais. O local escolhido para a realização do ESO foi a Clínica Clube animal, situada no endereço na Rua Costa Gomes, nº 1457, no Jardim Goiás em Rio Verde - GO, uma clínica de referência na cidade, onde foi possível acompanhar as diversas áreas de atuação de pequenos animais que a clínica oferece, como: clínica médica e cirúrgica de pequenos animais, anestesiologia, diagnóstico por imagem e exames laboratoriais. Os cães e os gatos estão presentes nas famílias de forma afetiva, tornando o conhecimento na área de clínica de pequenos animais de suma importância, pensando-se sempre na qualidade de vida desses animais. Esses animais são tratados como membros das famílias e o acentuado crescimento da população de cães nos lares brasileiros representa um grande desafio e uma oportunidade de trabalho para médicos veterinários e para as formações nas áreas de especialidades, como a Ortopedia. Objetiva-se, relatar um caso de luxação de patela lateral, que foi observado durante a realização do estágio, com ênfase nas abordagens clínica, cirúrgica, terapêutica, no pós- operatório.

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3 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

Durante o período de estágio, foi possível acompanhar a rotina da Clínica Veterinária Clube Animal, desde a chegada do animal, até a alta médica. O animal era recepcionado e tinha o primeiro atendimento, a anamnese e a realização do exame físico geral (ausculta cardíaca e pulmonar; temperatura; palpação de linfonodos e abdômen; tempo de preenchimento capilar; turgor cutâneo; integridade de pele, pelos olhos, nariz, boca, orelhas, vulva, pênis). Depois era realizada coleta de sangue dos animais para a realização de exames hematológicos e bioquímicos. De acordo com a conduta do veterinário e necessidade do paciente, poderia ser realizado exame de imagem (radiografia, e ultrassonografia) para obtenção de diagnóstico, em que os estagiários ajudavam na contenção do animal. Com os resultados dos exames realizados, o veterinário responsável pelo caso, tomava sua decisão de conduta para o tratamento. Os estagiários ajudavam na manipulação e administrações de medicamentos, e participavam dos atendimentos clínicos. Na Tabela 1 encontram-se descritos os casos clínicos acompanhados e diagnosticados durante o estágio, totalizando-se em 34 casos clínicos.

TABELA 1 - Número de casos clínicos, atendidos na Clínica Veterinária Clube Animal, no município de Rio Verde-GO, no período de 05/08/2019 a 08/11/2019.

Casos Nº Porcentagem (%) Hemoparasitose 08 24% Traumas por atropelamento 04 11% Otite 04 11% Eutanásia 03 8% Cinomose 03 8% Corpo estranho intestinal 02 5% Edema de face 02 5% Atopia 02 5% Complexo-estomatite-gengivite- faringite

Pneumonia 01 2% Intoxicação por inseticida 01 2% Insuficiência renal 01 2% Diabetes mellitus 01 2% TOTAL 34 100%

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Durante o estágio, observou-se maior ocorrência de hemoparasitose, com um percentual de 24% dos casos atendidos, seguido por traumas por atropelamentos com 11%. Foram realizados 34 procedimentos cirúrgicos, durante o período de Estágio supervisionado obrigatório (ESO), como observado na Tabela 2.

TABELA 2 - Procedimentos cirúrgicos realizados durante o ESO, em clínica cirúrgica de pequenos animais. Casos Nº Porcentagem (%) Ovário-Histerectomia 06 32% Orquiectomia 06 32% Corpo estranho intestinal 02 11% Otoplastia 01 5% Trocleoplastia 01 5% Cesariana 01 5% Cistotomia 01 5% Osteossíntese de mandíbula 01 5% TOTAL 19 100%

Dentre os diversos procedimentos cirúrgicos acompanhados, observou-se que as maiores casuísticas foram os seguintes procedimentos Ovário-Histerectomia (32%), seguido pela Orquiectomia com (32%). Diante dos casos acompanhados no período de ESO, o tema “Luxação patelar em cães” foi definido para a realização da revisão de literatura e do relato de caso, por ser uma das afecções mais comum da articulação, impossibilitando o paciente de se locomover de forma adequada.

4 REVISÃO DE LITERATURA

4.1 Introdução Luxação patelar é o deslocamento da patela do sulco troclear. Acontece quando a estabilidade Femoropatelar não se mantém, causando assim a luxação da patela (VASSEUR, 2007). Segundo Denny e Butterworth (2006), pode ocorrer de forma congênita por deformidade óssea ou traumática, sendo que a ocorrência da luxação patelar congênita está associada com irregularidades no desenvolvimento do membro, ocorrendo uma ausência de

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femorotibial, femoropatelar e tibiofibular proximal, composta pelos ossos fêmur, tíbia e patela. Contém também quatro ossos sesamóides: a patela, a fabela medial e lateral e o sesamóide poplíteo. O apoio dos ligamentos inicialmente do joelho acontece devido à ação dos ligamentos colaterais, medial e lateral e os ligamentos cruzados, nos planos crianial e caudal, dentro da articulação (DENNY e BUTTERWHORTH, 2006). Segundo Amazoozky e Tarvin (2005), a patela é caracterizada como parte ossificada do tendão do quadríceps e está localizada no tendão de inserção do músculo femoral do quadríceps, sendo um grande osso sesamóide, com face articular voltada caudalmente em sentido do fêmur, a face solta é voltada cranialmente (Figura 2), sendo perceptível sob a pele. O apoio da patela se dirige proximalmente, sendo rugosa com o objetivo de fixar o músculo, a extremidade encontra-se virada para a direção distal (LIEBICH et al., 2016). Sua superfície móvel interna é lisa e curvada, tendo como função articular com a tróclea. Para manutenção das necessidades nutricionais das superfícies articulares dessas duas estruturas, deve ocorrer um deslizamento normal entre a patela e a tróclea (SCHULZ, 2014).

Fonte: Liebich et al. (2016).

FIGURA 2 - Esqueleto da articulação femorotibiopatelar direita de um cão (vista cranial).

A patela desempenha uma função importante no mecanismo funcional do aparelho extensor (SCHULZ, 2014). Um dinâmico conjunto chamado mecanismo extensor da soldra. Esse mecanismo interfere diretamente no deslocamento da patela. É fundamental que o

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alinhamento entre o quadríceps, a patela, a tróclea, o ligamento patelar e a tuberosidade tibial, esteja normal, para a funcionalidade. Um alinhamento inadequado de uma ou mais dessas estruturas pode ocasionar a luxação da patela (AMAZOOZKY e TARVIN, 2005). Segundo Amazoozky e Tarvin (2005), o ligamento da patela é constituído por tecido conjuntivo fibroso, que vai da patela até a tuberosidade tibial, a ocorrência contração do músculo quadríceps, em consequência essa força puxa a patela, o ligamento patelar, e a tuberosidade tibial, acarretando a prolongação da Soldra, no decorrer desse movimento a patela move-se no sulco troclear. O sulco troclear é concâvo, proporcionando uma articulação entre o fêmur e a patela. O quadríceps femoral é o conjunto extensor primário de músculos da Soldra. Nesse grupo há quatro músculos envolvidos, porém três desses músculos se originam do fêmur proximal e o quarto é originado do ílio. Os quatros músculos estão relacionados na constituição do tendão do quadríceps. Primeiro o tendão se fixa na parte proximal da patela, uma parte fina atravessa a superfície cranial patelar para mesclar com o ligamento da patela.

4.4 Classificação A luxação de patela pode ser classificada em lateral, medial ou proximal, sendo mais comuns as luxações medial e lateral de patela (VASSEUR, 2007). Os graus da luxação patelar (Tabela 2), têm importância no acompanhamento do desenvolvimento de um paciente jovem e sem sintomas, e no planejamento o tipo de procedimento cirúrgico solicitado em pacientes com claudicação (DENNY e BUTTERWORTH, 2006).

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Na Figura 3 podemos observar algumas deformidades ósseas relacionadas com a luxação de patela lateral, que incluem rotação interna excessiva do fêmur proximal em relação ao fêmur distal.

Fonte: Vasseur (2007).

FIGURA 3 – Deformidades ósseas associadas á luxação lateral de patela

4.4.2 Luxação Patelar Medial Fez-se o diagnóstico de luxação medial de patela mais frequentemente, independente do porte do animal. Já a luxação lateral é mais comum em cães de raça grande, quando ocorre em cães de raça pequena a etiologia é predominantemente congênita (VASSEUR, 2007). Uma das causas mais comum de claudicação em cães é a luxação patelar medial em raças pequenas, porém pode ocorrer nas raças grandes. As normalidades musculoesqueléticas está presente na maioria dos casos como: deslocamento medial do grupo muscular do quadríceps, torção lateral do fêmur distal, arqueamento lateral do terço distal do fêmur (Figura 4), displasia epifisária femoral, instabilidade rotacional da articulação do joelho ou deformidade da tíbia (SCHULZ, 2014).

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Fonte: Schulz (2014).

FIGURA 4 – Anormalidades dos tecidos moles e esqueléticos associadas à luxação patelar medial que incluem o deslocamento medial do aparelho do quadríceps,o arqueamento lateral do terço distal do fêmur e a torção lateral do fêmur distal.

A ruptura do ligamento cruzado tem sido observada em cães com luxação de patela medial, cruzado. Podem ocorrer inúmeras alterações músculo-esqueléticas primárias ou secundárias, associadas ao deslocamento da patela (SOUZA, et al., 2009).

4.5 Histórico e Sinais Clínicos O animal sente dor quando se faz a manipulação da articulação e os sinais podem sumir pouco a pouco, podendo ser leve em animais com luxação crônica (VASSEUR, 2007). É comumente observada uma claudicação intermitente com a sustentação do peso, os proprietários podem mencionar que o animal permanece com o membro dobrado por um ou dois passos (SCHULZ, 2014). Nota-se que o animal permanece com o membro semiflexionado, em casos de luxações mais duradouras. Quando se trata de um problema bilateralmente, o animal irá caminhar com aspecto de um coelho, saltando. A luxação medial deixa o animal menos habilitado a movimentação, em relação à luxação lateral congênita (DENNY e BUTTERWORTH, 2006).