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TRAUMAS URGENCIA E EMERGENCIA
Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas
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Não perca as partes importantes!
Nesta primeira unidade, serão apresentados os princípios nortea- dores da Didática, o contexto histórico e os principais teóricos. Também, será apresentada uma reflexão sobre o relacionamento entre professores e estudantes e questões sobre o planejamento de ensino, seus aspectos teóricos e os níveis de planejamento.
As disciplinas do ensino superior podem apresentar certas especificidades, em virtude do perfil
dos alunos e das turmas. Neste sentido, como é possível perceber, no início da unidade, foram expostos os objetivos e os conteúdos, os quais são elementos essenciais do plano de aula. Por isso, todo professor deveria ter como guia esses dois itens, para que os alunos percebam que a aula foi planejada e estruturada. Além do que mencionamos, deveríamos também fornecer a bibliografia da disciplina, com vistas a apresentar os itens que consideramos fundamentais em todo planejamento de aula.
Ensino Superior, itens que vimos anteriormente os aspectos práticos. Na sequência, iremos tratar das questões teóricas da disciplina, por isso vamos refletir sobre a seguinte pergunta:
O Que é Didática?
“Ciência, técnica ou arte de ensinar”.
Fonte: GIL, Antonio Carlos. Didática do Ensino Superior.
São Paulo: Atlas, 2010.
O conceito de Gil (2010) apresenta três perspectivas: o ele- mento fundador que é a ciência , princípio que deveria ser o nor- teador de todas as disciplinas, a questão da técnica, cujos itens servem- nos como guias para a apresentação dos conteúdos e por fim, a arte, cuja característica pode- se dizer ser um diferencial de cada professor, ao apresentar com criatividade e dinamismo os conteúdos de uma disciplina. Ainda, podemos complemen- tar o conceito, conforme o dicionário Houaiss (2008): “1) Técnica de ensinar; 2) Parte da Pedagogia que tratadas normas científicas da atividade educativa.” Observe a origem da palavra didática.
Didaktiké
A palavra didática vem da expressão grega Τεχνή διδακτική (techné didaktiké), que se pode traduzir como arte ou técnica de ensinar. A didática é a parte da Pedagogia que se ocupa dos métodos e técnicas de ensino, destinados a colocar em prática as diretrizes da teoria pedagógica. A Didática estuda os diferentes processos de ensino e aprendizagem. O educador Jan Amos Komenský, mais conhecido por Comenius, é re- conhecido como o pai da Didática moderna, e um dos maiores educa- dores do século XVII.
Percebe-se que além da origem da palavra é apresentado um conceito, bem como um dos primeiros teóricos que contribu- íram para o estudo da Didática. Dessa forma, será apresentado o segundo objetivo da unidade que é: apresentar o contexto histórico e os principais pensadores da Didática.
Para Gil (2010), “até o final do Séc. XIX a Didática encontrou seus fundamentos quase que exclusivamente na Filosofia.” Mas, são pensadores como: Comenius, Rosseau, Pestalozzi e Herbart que proporcionam o desenvolvimento da Didática, em relação ao momento histórico em que estavam
inseridos. Veja as biografias dos autores:
Jean Jacques Rousseau (1712-
Nasceu em Genebra. O autor comba- teu ideias que prevaleciam há muito tempo. Entre elas, a de que a teoria e a prática educacional, junto à criança, deviam focalizar os interesses do adulto e da vida adulta. Rousseau desmentiu a ideia de que a Educação é um processo pelo qual a criança passa a adquirir conhecimentos, hábitos e atitudes armazenados pela civilização, sem qualquer modificação.
Fonte. http://contextolivre.blogspot.com/2011 / 07/internet-as-redes-sociais-rousseau-e.html. Texto adaptado de. http://www. Pedagogia emfoco. pro.br/per03.htm.
Johann Heinrich Pestalozzi (1746-1827)
Antecipou concepções do movimento da Escola Nova, que surgiu na virada do século XIX para o XX. O autor afirmava que a função principal do ensino é levar as crianças a desenvolver suas habilidades naturais e inatas. Para ele, só o amor tinha força salva- dora, capaz de levar o homem à plena realização moral, isto é, encontrar, conscientemente dentro de si, a essência divina que lhe dá liberdade.
Texto adaptado de. http://ftwdidatica.
blogspot.com/2010/04/grandes-educadores- pestalozzi.html Fonte. http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro: Johann_Heinrich_Pestalozzi.jpg.
Johann Friedrich Herbart (1777-1841)
Nasceu em Oldenburg, na Alemanha, em 1776, e conheceu alguns dos mais importantes intelectuais de seu tempo. Aos 18 anos, já era aluno do filósofo Johann Fichte. Os estudos mais importantes de Herbart foram no campo da filosofia da mente, à qual subordinou suas obras pedagógicas (entre elas, Pedagogia Geral e Esboço de um Curso de Pedagogia). Texto adaptado de. http://educarparacrescer. abril.com.br/ aprendizagem/jf-herbart- 307401.shtml. Fonte. http://sv.wikipedia.org/wiki/Fil: Johann_F_Herbart.jpg.
Jan Amos Komenský (1592 -
Viveu e estudou na Alemanha e na Polônia. Iniciador da Didática moderna. Comenius viveu na Europa Renascentista, entre os séculos XVI e XVII. Ele conseguiu ver na escola o que muitos ainda não viam, ou seja, que essa deve despertar nas pessoas o prazer pelo estudo pelo conhecimento, pela vida.
estabelecida com duração de 1 ano; 1941 – A disciplina é considerada um curso independente; 1946 – É transferida a responsabilidade da prática de ensino para o estágio supervisionado; 1960/1968 – Crise na Escola Nova e tendência tecnicista dos militares; 1980 – Surgem os primeiros estudos para empreender alternativas para a Didática, com vistas a rever suas práticas e contradições.
Como percebemos, a história da Didática é apresentada conforme o contexto social e político da época. Não é possível apresentar a Didática dissociada da realidade, visto que essa vai determinar os direcionamentos e as necessidades de cada disciplina. Por isso, Libâneo (2001) afirma o seguinte: “não há técnica pedagógica sem uma concepção de homem e de sociedade, como não há concepção de homem e sociedade, sem uma competência técnica para realizá-la educacionalmente.”
Figura 3. Representação de uma sala de aula do ensino de adultos
Fonte. http://www.sjp.pr.gov.br/ portal/noticia.php?id= 3
A foto dá-nos uma ideia de um contexto social de sala de aula e por isso, o planejamento, elemento principal da Didática, deverá ajustar-se conforme as necessidades de cada turma. Ao tratarmos da Didática de Ensino Superior, seu papel é ainda mais pontual, uma vez que no ensino de adultos:
“A Didática, hoje, precisa comprometer-se com a qua- lidade cognitiva das aprendizagens e esta, por sua vez, está associada à aprendizagem do pensar. Cabe-lhe investigar como se pode ajudar os alunos a constituírem-se como sujeitos pensantes, capazes de pensar e lidar com os conceitos, argumentar, resolver problemas, para defrontarem- se com dilemas e problemas da vida prática.” (LIBÂNEO apud GIL, 2010).
Após, a exposição dos
objetivos: apresentar as diretrizes da disciplina, conforme seus princípios norteadores, bem como identificar e refletir sobre a Didática do Ensino Superior. De acordo com o contexto histórico trataremos dos seguintes objetivos: identificar os papéis do professor universitário; identificar os estudantes segundo as características psicossociais; apresentar e analisar o relacionamento entre professores e estudantes.
As atribuições de um professor no Ensino Superior podem variar dependendo da sua dedicação à área, já que muitos professores, no Brasil, buscam na docência de Ensino Superior, uma complemen-tação de renda para outras atividades que exercem. Todavia, neste nível de ensino: “as ações em sala de aula podem ser expressas pelo verbo ensinar ou por correlatos, como: instruir, orientar, apontar, guiar, dirigir, treinar, formar, amoldar, preparar, doutrinar e instrumentar” (GIL, 2010). Vejamos as reflexões de teóricos da área. Para Almeri Paulo Finger, a
carreira docente deve ser vista como uma profissão que exige: Investir no aperfeiçoamento pessoal; Entender que faz parte de uma organização e que seu trabalho não pode ser visto isoladamente; Submeter-se a um processo de avaliação permanente; Repensar os conteúdos e as metodologias.
Já, Gilberto Teixeira afirma o seguinte
A habilidade didática e pedagógica esperada do novo professor, já não se resume ao formato expositivo das aulas, assim como a fluência vernácula e aparência externa; O docente precisa centrar se na competência estimuladora da pesquisa, incentivando com empenho e arte a for- mação de sujeitos críticos e autocríticos, participantes e construtivos; A formação do aluno deve estar voltada para a capacidade de saber pensar, aprender a aprender, reconstruir, dentro de seu contexto, questionamentos pertinentes.
Para Antonio Carlos Gil (2010) há cerca de vinte e sete pa- péis para o professor universitário,
predisposição para pesquisa, tempo em que estiveram distantes da vida acadêmica etc, ou seja, em virtude também das suas características psicossociais. A este respeito, em 1970, o teórico Mann e sua equipe de- senvolveram uma pesquisa em que foram apresentadas as carac- terísticas dos alunos, de acordo com o ponto de vista emocional. Observe na sequência: Complacentes - 10%; Ansiosos-dependentes - 26%; Trabalhadores desanimados - 4%; Estudantes independentes - 10%; Heróis - 10%; Franco-atiradores - 9%; Estudantes que procuram atenção - 11%; Silenciosos - 20% (GIL, 2010).
Cada tipologia foi elaborada com base em um contexto cultural. Neste sentido, a partir da década de 1960, tanto nos EUA quanto na Europa foram realizadas pesquisas empíricas para estabelecer as tipologias. Identificar os estudantes é útil para os professores, mas com reservas (GIL, 2010, p. 43), uma vez que não faz sentido rotular os alunos. Em 1993 foi elaborada por Astin, outra classificação de es- tudantes norte-americanos (GIL,
2010), os quais foram identificados da seguinte forma:
1. Sábios; 2. Ativistas sociais; 3. Artistas; 4. Hedonistas; 5. Líderes; 6. Direcionados para o status; 7. Descomprometidos.
Um terceiro estudo foi realizado por Kuh, Hu e Vesper, em 2000, que caracterizou os estudantes desta maneira:
1. Desengajados; 2. Recreadores; 3. Socializadores; 4. Acadêmicos; 5. Cientistas; 6. Individualistas; 7. Artistas; 8. Esforçados; 9. Intelectuais; 10. Convencionais.
Como se observa, os três estudos apresentam classificações de uma maneira ampla. A intenção foi apresentá-los para que o docente tenha uma noção de como os estudantes podem ser observados, porém como mencionado, sem rotulá-los. Desse modo, o objetivo central deste item foi identificar os estudantes segundo as características psicossociais, para que possamos trabalhar com o objetivo seguinte, que é: apresentar e analisar o relacionamento entre
professores e estudantes.
Em todas as áreas profissionais, o relacionamento interpessoal pode ser considerado um dos fatores decisivos e fundamentais na administração de uma carreira, uma vez que a maneira como nos relacionamos com as pessoas pode determinar nossa aceitação em um grupo. Na área docente, este fator é ainda mais determinante porque não estamos tratando de uma relação entre: um diretor e seus assistentes, um coordenador ou um gerente e seus subordinados. A relação entre docentes e alunos, também apresenta sua ligação hierárquica e o respeito deve configurar-se no pilar essencial, mas o professor representa, como vimos no item 1.3, vários papéis para seus alunos. Por isso, faz-se necessário tratar dos aspectos te- óricos do relacionamento interpessoal na esfera docente- discente.
“Os professores não programam o relacionamento com os estudantes como programam outras atividadesdocentes. Mas, à medida que consideram a sala de aula como lugar de
relacionamento, passam a vislumbrar um horizonte mais amplo de possibilidades, inclusive, didáticas. O modo como se efetiva a relação com os estudantes influencia não apenas o aprendizado dos conteúdos que são ministrados, mas também a satisfação pessoal e profissional do professor. Tratar da relação professor- aluno em sala de aula significa tratar de todo o processo ensino- aprendizagem.” (GIL, 2010, p. 58)
Nota-se que o autor considera o relacionamento entre docente- discente como algo que constitui a base da relação e que vai influenciar em todo o processo. Também, para Rogers apud Gil (2010): “a facilitação da aprendizagem significativa repousa em certas qualidades de atitude que existem no relacionamento pessoal entre o facilitador e o estudante.” Um dos aspectos essenciais para Rogers constitui-se na autenticidade do docente em realizar sua atividade. Do ponto de vista psicanalítico:
“A ênfase colocada por Freud no estudo da relação professor- estudante não está no valor dos conteúdos cognitivos que transitam entre essas duas pessoas, ou seja, na informação que é transmitida de um para o outro, mas nas relações afetivas entre professores e estudantes.” (GIL, 2010, p. 61)
2º. Outra forma que utilizo é pedir para que eles escrevam um parágrafo no primeiro dia de aula mencionando porque escolheram aquele curso. Ao devolver os textos corrigidos, faço a chamada nominal e, ao entregar, memorizo o nome do aluno com sua imagem.
Obs.: as “técnicas” podem parecer difíceis, mas quando tratamos nossos alunos pelos nomes, com certeza sentem-se muito mais valorizados. Dando e recebendo feedback; Formulando perguntas; Respondendo perguntas; Abrindo-se para os estudantes.
Os quatro últimos itens podem ser vistos juntamente, uma vez que ao dar e fornecer feedback, o professor pode formular e responder perguntas e consequentemente, promover uma interação mais aproximada com os alunos. Para finalizar este item, mencionamos ainda o fato de o docente poder contar com o uso das ferramentas da tecnologia, para manter contatos com os alunos. Nesse sentido, fica como sugestão, a criação de fóruns de discussão e blogs, troca de e-mails etc, para que possa haver uma interação maior entre professores e alunos.
Qualquer que seja nossa atividade diária devemos ter um planejamento. Mesmo que seja um dia em que desejamos ficar em casa assistindo TV ou lendo um livro, precisamos pensar no que vamos comer, qual programa da TV escolher ou um livro para ler, ou seja, precisamos ter um planejamento mínimo, mesmo que não tenhamos de seguir um cronograma rígido para tal. Nesta unidade, trataremos do planejamento de ensino e todos os níveis que envolvem esta importante etapa da docência. Por isso, vamos, em primeiro lugar, reconhecer o conceito de planejamento de ensino. Segundo Gilberto Teixeira, o planejamento de ensino deve estar “alicerçado nas linhas- -mestras de ação da escola, isto é, no planejamento curricular. É a tradução, em termos mais próximos e concretos, da ação que ficou configurada no âmbito educacional.” Nesta mesma linha de pensamento, Morin (1996) afirma o seguinte: “o planejamento deve ser visto como “estratégia”, uma espécie de guia de ação.” Para Paulo Ricardo da Silva Rosa: “planejar é
estabelecer as etapas pelas quais um objetivo pode ser atingido, a partir de uma situação inicial dada, com os meios de que dispomos (de fato ou potencialmente).” Nota-se que os teóricos tomam por base o conceito de pla- nejamento de ensino, conforme o planejamento curricular. Além disso, a definição é apresentada de acordo com a forma mais abrangente de planejamento, cujo direcionamento volta-se para “estratégia”, bem como pode ser visto como o estabelecimento de etapas. Rosa (2010) sugere que façamos as seguintes perguntas ao planejarmos:
1. Quais os equipamentos e materiais que teremos a nossa disposição? 2. Há disponibilidade de fundos para adquirir-se outros? 3. Qual a formação dos professores? 4. Qual a bagagem de conhecimentos dos alunos? 5. Qual a expectativa que os alunos trazem para o curso? 6. Qual a expectativa da comunidade escolar?
Segundo Carvalho apud Gil (2010): “o planejamento envolve quatro elementos necessários para a sua compreensão: Processo; Eficiência; Prazos; e Metas.” Na unidade 1, apresentamos os elementos essenciais do plano de
aula (Figura 1) que são: objetivos, conteúdos, organização, méto- dos e a avaliação. Se estabelecer- mos uma relação com os elementos do planejamento: processo, eficiência, prazos e metas , será possível dizer que para executarmos um processo com eficiência precisamos pontuar os conteúdos , bem como estabelecer os objetivos e os métodos utilizados. Nesse sentido, para chegar-se ao cumprimento das metas , faz-se necessário estabelecer uma avaliação. Por isso, “o planejamento educacional pode ser definido como o processo sistematizado mediante o qual se pode conferir maior eficiência às atividades educacionais para, em determinado prazo , alcançar as metas estabelecidas.” (GIL, 2010) Além dos elementos mencionados é importante estabelecer o seguinte:
“Diagnóstico: é necessário sondar o que os estudantes conhecem a respeito do que vai ser ministrado, qual o seu interesse nesse aprendizado e qual a real necessidade desse conhecimento.” (GIL, 2010, p.
Após o diagnóstico (Veja no Anexo 1 - 2ª etapa - Avaliação Diagnóstica – Roteiro de Perguntas e 2ª etapa - Avaliação Diagnóstica – Produção Textual) , procede-se a
apresentam quatro níveis distintos: o educacional, o institucional, o curricular e o de ensino.
Planejamento Educacional
Considerado o mais abrangente; Situa-se na esfera do Ministério da Educação e órgãos estaduais e municipais voltados para a Educação; A meta é estabelecer os objetivos bem como a forma para atingi-los, num contexto mais amplo da Educação; Nesta esfera são delineadas as bases filosóficas que irão for- necer os subsídios para os planos, programas e projetos, ou seja, os documentos norteadores da Educação. (GIL, 2010)
Planejamento Institucional
Na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB 9.394/94 (), art. 12, Inciso I, enuncia o seguinte: “os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, têm a incumbência de elaborar e executar sua proposta pedagógica” (GIL, 2010, p. 97); Situa-se nas IES (Instituições de Ensino Superior); O Ministério da Educação exige que os IES, a cada cinco
anos elaborem o PDI (Plano de Desenvolvimento Pedagógico), cujos elementos constitutivos apresentam: “(...) sua filosofia de trabalho, à missão a que se propõe, às diretrizes pedagógicas que orientam suas ações, à sua estrutura organizacional e às atividades acadêmicas (...).” (GIL, 2010, p. 97).
Planejamento Curricular
Deve estar de acordo com o planejamento institucional; Estrutura-se a partir do conjunto de ações que precisam ser desenvolvidas em cada curso; Consiste na previsão das atividades que os estudantes realizam, conforme direcionado pelo IES para atingir os fins pretendidos. (GIL, 2010)
Planejamento do Ensino
Está sob responsabilidade, principalmente, dos professores; Tem como pressuposto o planejamento curricular. (GIL,
“O professor universitário, ao assumir uma disciplina, precisa tomar uma série de decisões. Precisa, por exemplo, decidir acerca dos objetivos a serem alcançados pelos alunos, do conteúdo programático
adequado para o alcance desses objetivos, das estratégias e dos recursos que vai adotar para facilitar a aprendizagem, dos critérios de avaliação etc.” (GIL, 2010, p.
Em resumo, o professor deverá: Realizar o diagnóstico; Definir os objetivos; Determinar o conteúdo programático; Selecionar as estratégias; Definir os procedimentos para avaliação. (GIL, 2010).
Os níveis de planejamento apresentados, anteriormente, estão delineados de uma maneira abrangente. É necessário ressaltar que é parte do trabalho docente, em primeiro lugar, ao ter contato com uma instituição de ensino superior, estar ciente do planejamento pedagógico da instituição, para então partir para o planejamento de ensino, que envolve o plano da disciplina e o plano de aula, temas da próxima unidade.
1. Cite os três elementos essenciais do Plano de Aula. ____________________ ____________________ ____________________ ____________________
2. Dentre os vários papéis que o professor universitário de- sempenha, um é considerado. Cite e explique qual é esse papel. ____________________ ____________________ ____________________ ____________________ ____________________ ____________________ ____________________ ____________________ ____________________ 3. Qual foi a Escola considerada a mais transformadora e que apresentou inovações no contexto histórico da Didática, no Brasil? ____________________ ____________________ ____________________ ____________________ ____________________ ____________________ ____________________ ____________________ ____________________ 4. Qual foi a principal contribuição de Rousseau para a Didática?