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Os fundamentos básicos da prática de socorro de emergências, incluindo as ações a serem tomadas em diferentes situações de risco para a vida, como a retirada de fontes de perigo, avaliação da cabeça aos pés, administração de medicamentos e posição adequada para compressão torácica. Além disso, o texto aborda diferentes categorias de triagem e sintomas comuns, como exposição a lesões visíveis, falta de ar, palpitações e fraqueza.
O que você vai aprender
Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas
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Não perca as partes importantes!
Fonte: www.samunoroestepr.com.br^1 ode-se definir primeiros socor- ros como sendo os cuidados imediatos que devem ser prestados à vítima de acidentes ou mal súbito, com o fim de manter as funções e evitar o agravamento de suas condi- ções, até a chegada do Suporte Avan- çado. Qualquer pessoa treinada po- derá prestar os primeiros socorros, conduzindo-se com serenidade, compreensão e confiança. Manter a calma e o controle da situação é im- prescindível. Ações valem mais que as pala- vras, portanto, muitas vezes o ato de informar ao acidentado sobre seu
(^1) Retirado em www.samunoroestepr.com.br
estado, sua evolução ou mesmo so- bre a situação em que se encontra deve ser avaliado com ponderação para não causar ansiedade ou medo desnecessários. O tom de voz tran- quilo e confortante dará à vítima sensação de confiança na pessoa que o está socorrendo.
Consentimento
Tocar em alguém sem seu con- sentimento pode ser considerado
Os membros das equipes de cuidado de saúde de emergência tra- balham em conjunto na realização de habilidades altamente técnicas e práticas necessárias para cuidar de pacientes em uma emergência. Os pacientes no SE apresentam uma ampla variedade de problemas reais ou potenciais. Embora um paciente possa apresentar diversos diagnósticos em um determinado momento, o foco se faz sobre aqueles mais imediatos, os quais com frequência exigem pres- crições de enfermagem independen- tes e interdependentes.
Fundamentos da prática: A atuação da enfermagem em situações de emergência tem um objetivo comum: restaurar a estabilidade hemodinâmica do cliente que está em estado grave; A atuação nessa área requer conhecimento dos princípios e técnicas que se aplicam à me- dicina, à cirurgia, à pediatria, à obstetrícia e à psiquiatria; As equipes devem conhecer os conceitos para a avaliação ade- quada e a terapia apropriada;
Intervenções de enferma- gem: A atuação da enfermagem em situações de emergência a- brange intervenções indepen-
dentes, dependentes e interde- pendentes; As intervenções de enferma- gem independentes são exclu- sivas do enfermeiro e incluem a gerência do serviço, as orien- tações, a triagem e os encami- nhamentos; As intervenções de enferma- gem dependentes são aquelas necessariamente prescritas por profissionais de outras áreas de saúde, como, por exemplo, a administração de fármacos; As intervenções de enferma- gem interdependentes são de- terminadas por colaboração multiprofissional; As prioridades devem ser de- terminadas rapidamente, com base em conhecimentos e em julgamentos corretos; As equipes em cuidados de emergência estão sob alto risco de exposição a material biológico, o que pode resultar em infecções, tais como hepa- tite, síndrome da imunodefici- ência adquirida (AIDS) e ou- tras doenças transmissíveis.
Reconhecendo uma Emergên- cia
Percebendo quando algo está errado com uma pessoa, pelas mu- danças que apresentar na aparência ou na atitude.
Orientações de Padrões de Cuidados: Avaliação e Inter- venção de Emergência
Sempre que um paciente se apresenta com uma condição de risco de vida potencial, proceder ra- pidamente da seguinte maneira: Afastar o paciente da fonte de perigo potencial – corrente elétrica ativa, água, incêndio; Determinar se o paciente está consciente; quando não esti- ver plenamente consciente, avaliar via aérea, respiração e circulação de maneira siste- mática; Avaliar a reação pupilar e o ní- vel de responsividade à voz ou tato, quando indicado; Quando o paciente está in- consciente ou sofreu trauma- tismo cranioencefálico signifi- cativo, supor que existe lesão da coluna vertebral e estabele- cer o manuseio apropriado; Despir o paciente, para procu- rar feridas ou lesões cutâneas, quando indicado; Estar ciente de que a interven- ção imediata é necessária para condições, como comprometi- mento da via aérea, parada respiratória, respirações com- prometidas, parada cardíaca e sangramento profuso. Propi- ciar o tratamento de emergên- cia da via aérea, RCP e medi- das para controlar a hemorra- gia, quando necessário;
Pedir ajuda o mais breve pos- sível; Auxiliar com o transporte e avaliação e cuidados adicio- nais, quando indicado.
Fonte: www.samunoroestepr.com.br^2
foco do cuidado de emergên- cia é preservar a vida, evitar a deterioração, antes que o trata- mento definitivo possa ser forne- cido, e restaurar o paciente à função ótima. Quando o cuidado é forne- cido para um paciente em uma situ- ação de emergência, devem ser to- madas muitas decisões vitais. Essas decisões exigem um julgamento ra- zoável com base em uma compreen- são da condição que produziu a emergência e seu efeito sobre a pes- soa.
(^2) Retirado em www.samunoroestepr.com.br
Para paciente que entra no SE, o cuidado enfoca a determinação da extensão da lesão ou doença e o es- tabelecimento de prioridades para iniciar o tratamento. Essas priorida- des são determinadas por qualquer ameaça para a vida da pessoa. As condições que interferem com a fun- ção fisiológica vital (por exemplo: via aérea obstruída, sangramento) têm prioridade. Em geral, as lesões de face, pescoço e tórax que compro- metem a respiração são mais urgen-
tes. Os membros da equipe de emer- gência trabalham em conjunto para fornecer amplo cuidado individuali- zado ao paciente.
O cuidado de emergência de qualquer paciente baseia-se nos se- guintes objetivos:
Estabelecer uma via aérea per- meável e fornecer a ventilação adequada – empregando me- didas de reanimação quan-do necessário – prote-gendo a co- luna vertebral cervical, em pri- meiro lugar, e avaliando as le- sões do tórax com subsequen- tes obstrução das vias aéreas ou comprometimento ventila- tório; Avaliar e restaurar o débito cardíaco pelo controle da he- morragia e suas consequên- cias, prevenir e tratar o choque e manter ou restaurar a circu- lação efetiva; Determinar a capacidade do paciente de seguir os comando e avaliar as habilidades moto- ras e o tamanho e a reatividade das pupilas; Realizar um exame físico ini- cial rápido e contínuo (o curso clínico do paciente lesado ou gravemente doente não é está- tico); Iniciar a monitorização cardí- aca, quando apropriado;
Imobilizar as suspeitas de fra- turas; Proteger e limpar as feridas, aplicar curativos estéreis; Identificar as alergias e a his- tória clínica que seja significa- tiva (por exemplo: diabetes melito); Documentar, no registro de enfermagem, os sinais vitais, estado neurológico e ingestão e excreção do paciente para orientar a tomada de decisão.
Fonte: www.fatoamazonico.com.br^3
palavra triagem vem da pala- vra francesa trier, que significa “escolher”. Na rotina diária do SE, a triagem é utilizada para determinar aqueles pacientes que necessitam de tratamento imediato e aqueles que podem aguardar com segurança. Existem três categorias principais de triagem: emergente (doença ou le- são com risco de morte ou com risco de morte potencial que exige trata- mento imediato), imediata (lesão ou doença não-aguda, sem risco de
(^3) Retirado em www.fatoamazonico.com.br
morte) e urgente (doença ou lesão secundária que necessita de trata- mento em nível de primeiros socor- ros). Com o uso aumentado do SE para cuidados primários, o paciente pode ser também classificado como para ação rápida ou tratamento es- sencialmente em nível de primeiros socorros. Esses pacientes também podem ser encaminhados ao consul- tório de um médico primário ou a uma clínica para tratamento.
A triagem é uma habilidade aprendida. Os cenários com risco emergente de vida ou potencial (por exemplo: infarto do miocárdio, trauma múltiplo, perda da via aérea, anafilaxia ou acidente vascular cere- bral) são tratados de imediato na se- ção de cuidado agudo do SE. Os as- pectos imediatos são usualmente abordados em uma área não-aguda do SE. A ajuda tipo urgente e de pri- meiros socorros é realizada na área de ação rápida de SE ou na clínica. As equipes responsáveis pela triagem coletam alguns tópicos cru- ciais das informações: sinais vitais e história, achados da avaliação neu- rológica e nível glicêmico, se neces- sário. Os protocolos podem ser se- guidos para iniciar os exames labo- ratoriais ou radiográficos a partir da área de triagem, enquanto o paci- ente aguarda por um leito no SE.
Em desastres (por exemplo: eventos naturais, como tempestades e enchentes); em eventos que lesam grande quantidade de pessoas de uma só vez, como acidentes com trens, avião ou ônibus, explosões ou incêndios, ou em um grupo de paci- entes cujas necessidades excedam as capacidades do SE no momento do evento, utiliza-se um sistema de tri- agem ligeiramente modificado. A
triagem de campo é realizada pelos profissionais de saúde de emergên- cia no local. Os pacientes são catego- rizados por cor do seguinte modo: como necessitando de cuidados emergentes, “vermelho”; imediatos, “amarelo”; urgentes, “verde”; e de ação rápida ou suporte psicológico, “azul”. Os pacientes com tarjas “pre- tas” estão mortos ou progredindo ra- pidamente para a morte. Quando os recursos são limitados, apenas os pacientes considerados como poten- cialmente passíveis de sobreviver são marcados com “vermelho”. A disponibilidade de cirurgiões e de espaço na sala de cirurgia também afeta essas decisões. Tais decisões são, com frequência, as mais difíceis que qualquer profissional de saúde pode tomar. Os pacientes são avalia- dos novamente na porta do SE pela equipe cirúrgica e levados para as áreas designadas para tratamento. Todo pessoal disponível auxilia no tratamento desses pacientes.
Histórico da Situação de Emer- gência
Considerando a situação e- mergente, a equipe reduz ao mínimo as questões, mas tenta obter uma breve história da lesão ou doença, interrogando o paciente ou a pessoa acompanhante na emergência. São feitas as seguintes perguntas, cujas
A. Via aérea: O paciente apre- senta uma via aérea pérvia? B. Respiração: O paciente está respirando? C. Sangramento, pulso: a circula- ção encontra-se em risco imediato? Existe pulsação? Há hemorragia profusa? D. Incapacidade: Avaliar o nível de consciência e as pupilas (uma avaliação neurológica mais com- pleta será complementada na avali- ação secundária). O cliente está alerta? O cliente responde à voz? O cliente responde ao estímulo dolo- roso? O cliente é irresponsivo mesmo ao estímulo doloroso? E. Exposição/Lesões visíveis: Despir o paciente, para observar in- dícios de lesão ou doença, como fe- rida ou lesões cutâneas.
Em resumo: Avaliar responsividade; A - Via aérea; B - Respiração; C – Sangramento, pulso; D - Incapacidade; E - Exposição.
Observação: Evitar movimen- tações que possam causar maiores danos. Deve-se ter uma ideia bem clara do que se vai fazer, para não expor desnecessariamente a vítima, verificando se há ferimento com o cuidado de não o movimentar exces- sivamente. Em seguida proceder um exame rápido das diversas partes do corpo. Se a vítima estiver consciente, perguntar por áreas dolorosas no corpo e incapacidade funcionais de mobilização. Faça o exame físico rá- pido da vítima seguindo a sequência da cabeça aos pés. Procure por le- sões, sangramentos, deformidades. Reavalie o nível de consciência cons- tantemente.
Avaliação secundária: A avaliação secundária é um exame sistemático, resumindo (dois a três minutos), do paciente da ca- beça aos pés. A finalidade é detectar e priorizar as lesões adicionais, ou detectar sinais de condições clínicas subjacentes. História: Breve história da queixa prin- cipal, acidente ou doença é obtida do cliente ou do acompanhante: Qual foi o mecanismo da lesão
Quanto tempo levou para o pa- ciente chegar ao hospital? Qual era o estado de saúde do cliente antes do acidente ou doença? Existe história de doença? O cliente está atualmente to- mando algum medicamento? Possui alguma alergia? Qual? Foi tentado o tratamento antes da chegada ao hospital – re- médios caseiros, medicamen- tos, ou cuidados dos serviços médicos de emergência pré- hospitalares?
Sinais Vitais:
Fonte: brasilescola.uol.com.br
Rotineiramente, incluem tem- peratura (T), frequência cardíaca (FC), frequência respiratória (FR), pressão arterial (PA) e escala de dor; Quando obtidos precocemente na avaliação, ajudam a estabe- lecer as informações básicas completas. Avaliação da cabeça aos pés: Aspecto geral; Cabeça/couro
cabeludo; Ouvidos; Olhos; Na- riz; Boca; Pescoço; Tórax; Ab- dômen; Pelve; Genitália; Membros; Posterior (coluna cervical) Avaliação focalizada: Avaliação mais detalhada dos problemas identificados na avaliação secundária.
Fonte: clinicatiocecim.com.br^4
conceito de acidentes, como eventos incontroláveis do des- tino, inesperados e casuais, é errô- neo e impede o progresso do seu controle. Uma vez reformulado este conceito e, ao ser interpretado como um evento, previsível e que pode ser prevenido, torna-se possível identi- ficar os grupos de risco e, a partir daí as principais estratégias de preven- ção. Os acidentes têm causa, origem e determinantes epidemiológicos como qualquer outra doença e, em
(^4) Retirado em clinicatiocecim.com.br
consequência, pode ser evitado e controlado. Os acidentes são causas cres- cente de mortalidade e invalidez na infância, e importante fonte de pre- ocupação no país, constituindo-se no grupo predominante de causas de morte a partir de 1ano de idade e chegando a atingir percentuais su- periores a 70% em adolescentes de 10 a 14 anos, quando se analisam as mortes decorrentes de causas exter- nas (acidentes e violências).
Na faixa etária até 1 ano a prin- cipal causa de morte é a obstrução de vias aéreas seguida de acidentes envolvendo veículos automotores, afogamentos e quedas. No grupo entre 1 a 4 anos, os acidentes envolvendo veículos auto- motores lideram as causas de morte, seguidos de: afogamentos, queima- duras, obstruções das vias aéreas e quedas. Na faixa etária de 5 a 14 anos, as mortes consequentes a acidentes envolvendo veículos automotores continuam na liderança, seguidas de afogamentos e quedas. Segundo a Organização Mun- dial de Saúde (OMS), alguns fatores de risco podem ser considerados universais em relação ao acidente infantil: a) Pobreza: grupo de risco para atropelamentos, queimaduras, afo- gamentos e lesões físicas em geral, devido às condições ambientais des- favoráveis, tais como promiscui- dade, ausência de locais adequados para recreação, moradias próximas a vias de tráfego intenso e sem con- trole de velocidade; b) Predominam as ocorrências no sexo masculino, na proporção de 2:1, em todas as faixas etárias; c) Existe uma correlação entre a idade da criança e o ambiente físico onde ocorrem os acidentes: as crian-
ças menores sofrem acidentes den- tro ou nas proximidades da casa, en- quanto as maiores sofrem acidentes longe de casa.
Conforme seu desenvolvi- mento, a criança apresenta novas habilidades e capacidades e diferen- tes interações com o meio ambiente. É um ser imaturo inquieto, curioso e repleto de energia, incapaz de ava- liar ou prever as consequências de suas atitudes. Este fato envolve ris- cos variados, cuja prevenção deve ser conhecida pelos seus responsá- veis e por todos aqueles que lidam com ela. As próprias crianças dever ser orientadas contra os acidentes, transformando-se nos principais agentes de proteção de si mesmas. A seguir os principais acidentes ocor- ridos de acordo com a faixa etária: a) Menores de 2 anos: estão su- jeitos a riscos impostos por tercei- ros, como: queimaduras, intoxica- ções, colisão de automóvel e queda; b) Pré-escolares: sofrem mais atropelamentos, acidentes por sub- mersão, quedas de lugares altos, fe- rimentos, lacerações e queimaduras; c) Idade escolar: podem ser víti- mas de atropelamentos, quedas de bicicletas, quedas de lugares altos, traumatismos dentários, ferimentos com armas de fogo, lacerações;