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Sintomas e Fatores que Afetam a Fertilidade: Cólica Abdominal e Outros Sintomas, Esquemas de Enfermagem

Este documento discute sobre os sintomas que mulheres podem experimentar após o período fértil, incluindo sensação de colica abdominal, corrimento rosado, cansaço, sonolência excessiva e seios inchados e doloridos. Também aborda os factores que podem causar problemas de fertilidade em homens e mulheres, como problemas hormonais, tubas uterinas ou no útero, e outros fatores que reduzam a fertilidade. Adicionalmente, discute sobre o cuidado com recém-nascidos no período inicial pós-parto.

Tipologia: Esquemas

2020

Compartilhado em 29/09/2021

diere-cieczinski
diere-cieczinski 🇧🇷

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Baixe Sintomas e Fatores que Afetam a Fertilidade: Cólica Abdominal e Outros Sintomas e outras Esquemas em PDF para Enfermagem, somente na Docsity!

Enfermagem em

Obstetrícia

5.2.3. Psicose Puerperal ou Transtorno Afetivo Psicótico-Puerperais

    1. Fecundação
    • 1.1. Fecundação
    • 1.1.1 Etapas do Processo de Fecundação
    • 1.1.2. Sintomas da Fecundação
    • 1.2. Problemas de Fertilidade
    • 1.3. Algumas Terminologias Ginecológicas
    1. Parto
    • 2.1. Gravidez Pós-Termo e Pós-Maturidade
    • 2.2. Fases do Trabalho de Parto
    • 2.3. Parto Normal
    • 2.4. Parto Cesárea
    • 2.5. Cuidados Realizados Antes do Parto
    1. Assistência de Enfermagem ao Recém-Nascido
    • 3.1. Cuidados Essenciais
    • 3.2. Metas dos Cuidados com o RN - Período Inicial Pós-Parto
    • 3.3. Cuidados Contínuos
    • 3.4. Fatores que Interferem na Adaptação do RN
    • 3.5. Responsabilidades da Enfermagem
    • 3.5.1. Cuidados com o Frasco de Nitrato de Prata 1%
    1. Alojamentos Conjuntos
    • 4.1. População a ser Atendida
    • 4.1.1. Mãe
    • 4.1.2. Recém-Nascido
    • 4.2. Alimentação do RN
    • 4.3. Ações de Enfermagem
    1. Puerpério
    • 5.1. Cuidados de Enfermagem
    • 5.2. Distúrbios Psicológicos do Puerpério
    • 5.2.1. Blues Puerperal ou Síndrome da Tristeza Pós–Parto
    • 5.2.2. Depressão Puerperal ou Transtornos Neuróticos Pós–Parto
    1. Complicações Pós-Parto
    • 6.1. Hemorragia Pós-Parto
    • 6.1.1. Atonia Uterina
    • 6.1.2. Lacerações do Trato Genital
    • 6.1.3. Infecção Puerperal
    • 6.1.4. Bolsa Rota
    • 6.1.5. Endometrite (Infecção/inflamação do endométrio)
    • 6.1.6. Corioamnionite
    • 6.1.7. Mastite Puerperal ou Inflamação da Mama
    • 6.2. Infecção em Incisão Cirúrgica (abdominal ou perineal)
    • 6.3.Cuidados de Enfermagem
    1. Complicações Obstétricas
    • 7.1. Gestação de Baixo Risco
    • 7.1.1. Esquema e Periodicidade das Consultas Pré-Natais
    • 7.2. Gestação de Alto Risco
    • 7.2.1. Coordenação do Cuidado
    • 7.3. Placenta Prévia
    • 7.3.1. Tratamento
    • 7.3.2. Placenta Prévia Total
    • 7.3.3. Placenta Prévia Parcial ou Placenta Baixa
    • 7.4. Descolamento Prema-turo de Placenta (DPP)
    • 7.5. Hipertensão na Gestação
    • 7.6. Eclampsia
    • 7.7. Síndrome HELLP
    • 7.8. Hipertensão Crônica Associada à Gestação
    • 7.9. Hiperemese Gravídica
    • 7.9.1. Fatores Etiológicos
    • 7.9.2. Solução Clínica
    • 7.9.3. Fatores Predisponentes
    • 7.9.4. Tratamento
    • 7.10. Diabetes Gestacional
    • 7.10.1. Causas, Sintomas e Efeitos
    • 7.10.2. Exames e Tratamento
    • 7.11. Gravidez Ectópica
    • 7.11.1. Fatores Pré-Disponentes
    • 7.11.2. Sinais e Sintomas
    • 7.11.3. Tratamento
    • 7.11.4. Cuidados de Enfermagem
    • 7.12. Aborto
    • 7.12.1. Causas
    • 7.12.2. Sinais e Sintomas
    • 7.12.3. Complicações
    • 7.12.4. Cuidados de Enfermagem
    1. Patologias Ginecológicas
    • 8.1. Síndrome do Ovário Policístico
    • 8.2. Menopausa
    • 8.2.1. Sintomas da Menopausa
    • 8.2.2. Causa dos Sintomas
    • 8.2.3. Tratamento da Meno-pausa: Terapia Hormonal
    • 8.2.4. Vantagens do Tratamen-to
    • 8.2.5. Desvantagens do Trata-mento
    • 8.3. Infecção Urinária
    • 8.3.1. Infecção Urinária de Re-petição
    • 8.3.2. Cuidados Básicos para a Mulher
    • 8.3.3. Investigação Clinica
    • 8.3.4. Tratamento
    • 8.4. Miomas
    • 8.4.1. Sintomas
    • 8.4.2. Predisposição
    • 8.4.3. Diagnóstico
    • 8.5. Displasia Mamária
    • 8.5.1. Diagnóstico
    • 8.6. Mãe Rh Negativo
    • 8.6.1. Sintomas
    • 8.6.2. Diagnóstico
    • 8.6.3. Tratamento e Prevenção
    • 8.6.4. Recomendações
    1. Referências Bibliográficas

ENFERMAGEM EM OBSTETRÍCIA

por mês, algumas vezes podem ser expelidos dois óvulos, mas somente em casos especiais. A partir daí, esse óvulo, inicia sua trajetória pelas Trompas de Falópio, local onde o espermatozoide encontra o óvulo e acontece a fecundação. Segundo Moore (2019), quem tem um trabalho maior no processo de fecundação é o espermatozoide, pois eles percorrem um caminho bem longo para quem tem apenas 0,001 milímetro. Os espermatozoi- des percorrem uma trajetória de cerca de 18 centímetros do fundo da vagina até as trompas, enfrentando inúmeros obstáculos. O homem que possui um aparelho reprodutor sau- dável, consegue ejacular cerca de 20 milhões de espermatozoides duran- te uma única relação sexual, porém apenas um consegue fecundar um óvulo. Desses espermatozoides que são liberados, metade possuem ma- terial genético feminino e a outra metade masculino, e podem se man- ter saudáveis por até 24 horas após a relação sexual. Os espermatozoides podem permanecer vivos por até 72 horas após a relação sexual, e alguns ainda estarão à procura de um óvulo para fecundar. Menos da metade dos espermatozoides, conseguem percorrer todo o caminho e encon- trar o óvulo da mulher na Trompa de Falópio. Somente o mais forte é que consegue romper a membrana que

reveste o óvulo e fecundá-lo. Portan- to, a fecundação acontece quando o espermatozoide, que neste momen- to já perdeu sua cauda, se encontra com o núcleo do óvulo misturando assim o material genético feminino com o masculino.

1.1.1 Etapas do Processo de Fecundação

Após a fecundação, como sabemos, o resultado é um feto e tempos depois um bebê. Segundo Persuad (2016), o processo de fecun- dação pode ser dividido em etapas, são elas:

 Etapa 1 – ocorre logo após a fecundação, e é quando o óvu- lo junto com o espermatozoide se transforma em um zigoto;  Etapa dois – ocorre por volta de 30 horas após a fecun- dação, e o zigoto começa a rea- lizar a divisão celular, sendo duas células, depois quatro cé- lulas até se multiplicar em oito células;  Etapa 3 – ocorre cerca de 72 a 84 horas após a fecundação. Nessa etapa o material dos pais se transforma em uma mórula;  Etapa 4 – ocorre cerca de 5 dias após a fecundação, e nes- sa fase temos o desenvol- vimento de um blastocisto;  Etapa 5 – o blastocisto é im- plantado no útero materno,

ENFERMAGEM EM OBSTETRÍCIA

para então começar o desen- volvimento do saco gestacio- nal e o desenvolvimento do feto.

Ainda de acordo com o autor citado acima, todo esse processo pode acontecer em até seis dias após a relação sexual, isto posto, pode-se concluir que o ciclo completo da fecundação leva cerca de 15 dias. O primeiro órgão que se desenvolve no feto é o coração, portanto pode-se ouvir os batimentos cardíacos fetais logo após o primeiro mês de ges- tação. De acordo Hall (2017), a nidação é um leve sangramento, de tom rosa-claro ou marrom, que ocorre antes do período menstrual da mulher, e acredita-se que ela aconteça a partir do sétimo dia após a fecundação. É a nidação que certi- fica que o blastocisto se firmou na parede do útero, e que ocorreu o processo de implantação do óvulo fecundado no útero. Após a sua im- plantação, o blastocisto escama de forma leve a parede uterina provo- cando um leve sangramento nas cores acima mencionadas. Mesmo nos casos em que não ocorra o sangramento, o processo de nidação acontece sempre que o óvulo é fecundado.

1.1.2. Sintomas da Fecundação

Segundo Moore (2019, os sintomas da fecundação são bem parecidos com os da gestação, os mais comuns são:

 Sensação de cólica abdominal leve entre o 6º ou 7º dia após o período fértil;  Surgimento de corrimento ro- sado após 10 a 12 dias do período fértil;  Cansaço e sonolência excessi- va;  Seios inchados e doloridos.

1.2. Problemas de Fertili-

dade

De acordo com Speroff (2019), a infertilidade afeta uma proporção considerável da população. Existe uma série de fatores que podem causar problemas de fertilidade em homens e mulheres:

 Problemas hormonais;  Problemas nas tubas uterinas ou no útero;  Contagem baixa de esperma- tozoides ou espermatozoides de má qualidade;  Disfunção erétil;  Outros fatores que podem reduzir a fertilidade;  Infertilidade não explicada.

ENFERMAGEM EM OBSTETRÍCIA

Secundípara – é a mulher que pariu pela 2ª vez. Tercípara – é a mulher que pariu pela 3ª vez. Multípara – é a mulher que pariu mais de três vezes. Puérpera – mulher que se en- contra no puerpério (período pós- parto). Puerpério – período pós-parto onde as modificações locais e sistê- micas ocorridas na gestação, retor- nam ao estado pré-gravídico.

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prematuramente podem ter proble- mas de saúde, os médicos tentam evitar o parto antecipado. O parto pré-termo (ou prematuro) é difícil de deter se for verificada uma hemorragia vaginal ou se as mem- branas que contêm o feto se rom- perem. Se não ocorrer hemorragia vaginal e se as membranas não dei- xarem escapar líquido amniótico, o repouso absoluto, com líquidos ad- ministrados por via endovenosa, é útil em 50 % dos casos. No entanto, se o colo uterino se dilatar mais de 5 cm, o parto segue normalmente o seu curso até que o bebê nasça. O sulfato de magnésio aplicado por via endovenosa detém o parto em até 80 % das mulheres, mas pode provocar efeitos secundários, como acelera- ção da frequência cardíaca na mu- lher, no feto ou em ambos. A terbu- talina administrada mediante uma injeção subcutânea também pode ser utilizada para deter o parto. Em- quanto o parto antecipado se detém, pode ser administrado à mulher um corticosteróide como a betameta- sona para dilatar os pulmões do feto e reduzir o risco de ter problemas respiratórios (síndrome de dificul- dade respiratória neonatal) depois de nascer.

2.1. Gravidez Pós-Termo e

Pós-Maturidade

Uma gravidez depois do termo é a que continua para além das 42 semanas. A pós-maturidade é uma síndrome em que a placenta começa a deixar de funcionar normalmente numa gravidez pós-termo e põe o feto em perigo. Por vezes, é difícil determinar se passaram as 42 se- manas, porque nem sempre é possí- vel estabelecer a data precisa da concepção devido ao fato de os ciclos menstruais serem irregulares ou a paciente não estar certa do tempo que decorre entre eles. No início da gravidez, uma ecografia, que é segu- ra e indolor, facilita a determinação da duração da gravidez. Posterior- mente, mas antes da 32.ª semana (de preferência entre a 18.ª e a 22.ª) é útil fazer uma série de ecografias destinadas a medir o diâmetro da ca- beça do feto, o que pode ajudar a confirmar a duração da gravidez. Depois da 32.ª semana, a deter- minação da duração da gravidez por meio de ecografias pode arriscar um erro de 3 semanas num ou noutro sentido. Se a gravidez continuar pa- ra além da 42.ª semana, contada a partir do primeiro dia do último ci- clo menstrual, examina-se a mãe e o feto em busca de sinais de pós- maturidade, tais como uma redução do tamanho do útero e da mobilida-

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de fetal. Os testes começam na 41.ª semana para avaliar o movimento do feto e a sua frequência cardíaca, bem como a quantidade de líquido amniótico, que são parâmetros que decrescem consideravelmente nas gravidezes pós-maduras. Compara- se o tamanho da cabeça do feto com o do seu abdômen. Para confirmar um diagnóstico de pós-maturidade, pode-se fazer uma amniocentese (extração e análise do líquido amni- ótico). Uma indicação de pós-matu- ridade é a detecção de uma colora- ção esverdeada do líquido amnió- tico, provocada pela matéria fecal do feto (mecónio); isto indica sofrimen- to fetal. Enquanto o exame não dete- ctar sinais de pós-maturidade, pode deixar-se que a gravidez pós-termo continue. No entanto, se o exame der resultados positivos, o parto é provocado. No caso de o colo uterino não ser suficientemente flexível para que o feto o atravesse, faz-se uma cesariana (parto cirúrgico feito por meio de uma incisão no abdômen e no útero da mãe).

2.2. Fases do Trabalho de

Parto

O parto é o momento mais es- perado durante toda a gravidez. Nas últimas semanas a gestante poderá começar a sentir a “descida” da barriga.

Os primeiros sinais de início de trabalho de parto são:

 Expulsão do Rolhão Mucoso, que consiste na eliminação, pela vagina, de muco gelatino- so, rosado ou acastanhado. A sua expulsão pode ocorrer dias ou horas antes do parto e sig- nifica que o nascimento estará para breve.  Ruptura da Bolsa de Águas, que é à saída de líquido am- niótico pela vagina, devido à ruptura das membranas que envolvem o bebê. Pode sair lentamente ou de repente, em grande quantidade. Normal- mente, é claro e transparente. Nesta situação deve dirigir-se ao hospital da sua área de residência o mais rapidamente possível.  Contrações Uterinas Regula- res - No início do trabalho de parto, as contrações são irre- gulares (isto é, os intervalos não são certos) e são pouco frequentes. Começa por sentir que a barriga fica rija, poden- do não haver dor. Progressi- vamente, se tornam mais re- gulares, mais intensas e mais próximas. Quando as contra- ções forem regulares, com intervalos de dez minutos, deve dirigir-se à maternidade. Nas últimas semanas de gravidez é comum ocorrerem contrações irregulares e indo- lores, sem que isto signifique o início do trabalho de parto.

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2.3. Parto Normal

 O trabalho de parto inicia-se com as contrações que deverão ter duração e frequência ade- quadas;  Ocorre a dilatação do colo do útero (ideal 10 cm);  Ocorre o rompimento da bolsa amniótica;  Se necessário será feita anes- tesia peridural;  O feto encaixa-se na entrada da pelve;  São realizadas manobras de rotação para facilitar a expul- são;  Se necessário será feito a epi- siotomia;  Após o nascimento o cordão umbilical deverá ser cortado e serão prestados cuidados ao recém-nascido;  Ocorre a expulsão da placenta e observação de suas estrutu- ras;  Em caso de episiotomia deverá ser feito a episiorrafia.

2.4. Parto Cesárea

 Poderá ser programado ou re- alizado em casos de urgência;  A parturiente será anestesiada (raqui ou peridural);  O médico fará todo o preparo para a cirurgia;  É feita a incisão abdominal até

atingir o útero;  A bolsa amniótica será rom- pida;  A criança é retirada e deverá ser cortado o cordão umbi- lical;  O recém-nascido receberá os cuidados imediatos;  A placenta é retirada e ava- liada em relação a sua forma- ção;  Os tecidos da puérpera serão suturados;  Realizar curativo compressivo sobre a incisão.

2.5. Cuidados Realizados

Antes do Parto

 Manter a gestante em jejum;  Administrar medicamentos prescritos;  Acompanhar a evolução do trabalho de parto;  Realizar tricotomia, se neces- sário;  Realizar lavagem intestinal, se prescrita;  Proporcionar ambiente con- fortável;  Apoiar a parturiente;  Identificar a parturiente com pulseira de identificação.

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infecção;  Identificar problemas atuais ou potenciais que possam re- querer atenção imediata.

3.3. Cuidados Contínuos

 Continuar protegendo contra acidentes ou infecção e identi- ficando problemas atuais ou potenciais que possam reque- rer atenção;  Facilitar o desenvolvimento de um relacionamento íntimo pais-RN;  Fornecer informações aos pais sobre os cuidados que devem ter;  Assistir os pais no desenvol- vimento de atitudes saudáveis sobre as práticas de materna- gem.

3.4. Fatores que Interferem

na Adaptação do RN

 As experiências pré-parto da mãe e do RN;  Experiências da mãe e do RN no intraparto;  Capacidade fisiológica do RN de fazer a transição à vida extrauterina;  Habilidade dos profissionais de saúde para avaliar e respon- der adequadamente em caso de problemas.

3.5. Responsabilidades da

Enfermagem

 Dar apoio à adaptação do RN à vida extrauterina;  Prevenir ou minimizar com- plicações potenciais;  Facilitar a interação pais-RN. É prestada logo após o nasci- mento, ou seja, nas duas pri- meiras horas que se seguem após o parto. Também é co- nhecida como admissão do RN realizada no Centro Obstétri- co. O incentivo precoce a formação do vínculo familiar e a amamentação precoce;  Receber o RN (luvas) – RN en- volto por secreções corporais, principalmente líquido am- niótico e vérnix caseoso e, eventualmente, sangue;  Secar e aquecer o RN - berço aquecido e utilizar compressa macia para retirar o excesso de líquido amniótico que envolve o RN. Minimiza o choque tér- mico e restringem as perdas de calor (evaporação).  Aspirar o RN – Contribui para a boa ventilação do RN, o decúbito lateral – Impede que: o muco, líquido amniótico, coágulos sanguíneos, mecônio penetrem nas vias respirató- rias baixas, provocando obs- truções graves.  Verificar a temperatura retal – temperatura central do orga- nismo do RN. Afasta a possibi- lidade de ânus imperfurado.

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 Credeizar - profilaxia da oftal- mia gonocócica. 1 gota de ni- trato de prata a 1% em cada olho; Profilaxia da vulvovagi- nite gonocócica 1 gota na ge- nitália feminina.

3.5.1. Cuidados com o Frasco de Nitrato de Prata 1%

Prazo de Validade: o frasco de- pois de violado deve ser trocado dia- riamente, pois a evaporação do dilu- ente aumenta a concentração acen- tuando a ação cáustica. A solução é límpida e transparente (senão des- cartar); Contaminação do conta-go- tas.

 Verificar perímetros e altura do RN – comparar o cresci- mento.  Detectar anomalias do RN (normalidade 2 artérias 1 veia) a presença de apenas uma artéria pode denunciar mal- formações como agenesia re- nal e problemas cardíacos con- gênitos.  Promoção da mumificação do coto - RN em boas condições receberão cuidados visando antissepsia (álcool a 70%) 3x/dia.  Ministrar 1mg de vitamina K (KANAKION) IM – objetivo evitar a deficiência passageira na coagulação sanguínea.  Prevenir a doença hemorrági- ca neonatal Local: Hoschste- tter ou reto femural - o mús- culo vasto lateral é contra-

indicado, por ter a possibili- dade de causar contratura do quadríceps femural.  Aspiração: Objetivo livrar o RN do perigo de aspiração de mucosidades e líquidos do parto. Estas secreções, quando abundantes pode causar vômi- tos e regurgitações. Materiais: Sonda de aspiração (6-8), Seringa de 20 ml, AD (copo).  Evoluir no prontuário.  Registrar no livro da sala de parto.  Preencher a DN.  Caderneta de saúde da criança.