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Este trabalho propõe uma nova metodologia para estruturar uma lista de materiais paralela, delineada em função do organograma fabril da empresa e da sequência de fabricação do produto no tempo. A metodologia visa facilitar a elaboração do plano mestre de produção (mps), suportar a aplicação eficiente do mrp ii, miniaturizar ou modularizar a árvore do produto, simplificar o controle do inventário e tornar mais ágil a recuperação de dados. Além disso, é apresentada uma revisão bibliográfica sobre a estrutura do produto e lista de materiais.
O que você vai aprender
Tipologia: Notas de estudo
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v.3, n.2, p. 156-172, ago. 1996
Eduardo Vila Gonçalves Filho Prof. Dr. Depto. Engenharia Mecânica Escola de Engenharia de São Carlos - USP Fone: (016) 274-
Josadak Astorino Marçola Mestre em Engenharia Mecânica - USP Engenheiro de Produção da Sade Vigesa S/A. Fone: (016) 236-3200 r. 144
Este trabalho propõe uma nova forma de estruturação da lista de materiais, para empresas fabricantes de bens de capital, apesar dos conceitos gerais serem passíveis de utilização em outros tipos de companhias de manufatura. A lista de materiais, como elemento fomentador da integração, é modelada com base em necessidades-chave de diversos usuários, desde o orçamento até a expedição. O objetivo é facilitar as atividades de administração de materiais e gestão da produção. A metodologia desenvolvida consiste em estruturar uma lista de materiais paralela, delineada em função do organograma fabril da empresa e da seqüência de fabricação do produto no tempo. Esses conceitos foram aplicados na formação de grupos de dispositivos dedicados, utilizados na fabricação de hidrogeradores, na SADE VIGESA S/A., fábrica de Araraquara.
tualmente, o aumento da competição global tem forçado as empresas a buscar incessantemente alta qualidade do produto, baixo custo de produção, confiabilidade nos prazos de entrega e flexibilidade para
atender às flutuações da demanda. Respostas rápidas devem ser dadas às mudanças do mercado, às necessidades do cliente e a tecnologias emergentes, entre outros fatores. Esse ambiente agressivo é gerado por fatores externos as empresas, como:
mercado, governo e concorrentes. A situação interna é agravada em companhias que operam no sistema de produção intermitente sob encomenda, apresentando:
- falta de conhecimento do produto por todos os departamentos da organização, em virtude da diversificação da produção imposta pela incerteza da demanda; - variação brusca no volume de produção; - freqüentes postergações ou suspensões das encomendas; - baixo índice de padronização dos componentes; - alterações constantes no projeto do produto; - alta prioridade do cumprimento de prazos; - incerteza quanto ao prazo de entrega dos suprimentos. Nesse contexto dinâmico e incerto, é muito difícil para o administrador efetuar uma gestão da produção de modo eficiente. Procurando auxiliá-lo, diversas técnicas de gerenciamento da manufatura surgiram nos últimos anos, como Manufacturing Resources Planning (MRP II), Just-in-Time (JIT), Kanban, Optimized Production Technology (OPT), entre outras (CORRÊA & GIANESI, 1994). Porém, pouca importância é atribuída a um elemento presente em todas essas técnicas: a lista de materiais. A lista de materiais constitui a base do sistema de informação usado na gestão da produção e no controle do inventário.
pesar de produtos similares feitos sob encomenda apresentarem configurações finais diferentes, vários de seus componentes têm semelhanças quanto a funcionalidade, aplicação, forma construtiva e concepção, entre outros fatores. Situação análoga ocorre com os dispositivos dedicados, projetados e fabricados somente para tornar viável a produção do equipamento principal. Portanto, é factível a elaboração de uma nova sistemática de gestão e controle da produção de dispositivos dedicados que:
- esteja integrada ao planejamento do produto principal; - considere a ocorrência de similaridade e repetibilidade de aplicação; - possibilite o controle de maneira idêntica à do produto principal, ou seja, por encomenda e área fabril. Quando se aborda similaridade e repetibilidade, logo se associa o assunto à Tecnologia de Grupo. Segundo HYDE (1981), mesmo tratando de formação de
grupos, este caso não é de Tecnologia de Grupo. Isso porque a formação de grupos ocorrerá baseada em critérios de aplicação dos dispositivos dedicados (where used). HYDE (1981) sugere a utilização da lista de materiais. A lista de materiais elaborada pela Engenharia do Produto representa o modo pelo qual o produto foi projetado. Não são considerados aspectos referentes a vendas, planejamento e fabricação, custo, expedição do produto, entre outros. Prevalece apenas a ótica de necessidade do departamento de projeto. A lista de materiais é um dos principais elementos para a integração dos sistemas de manufatura, porque ela flui por quase todos os departamentos de uma empresa. Desse modo, é aconselhável criar um modelo de lista de materiais mais adequado às necessidades de todos os departamentos, sem esquecer de contemplar as peculiaridades, os tipos de sistema e a estrutura organizacional da companhia.
A estrutura do produto é apresentada por HITOMI (1979) de três modos distintos: árvore do produto, matriz de incidência e
grafo, conforme ilustra a figura 2. Dessas, a representação mais utilizada é a árvore do produto.
A B C D E F G H I J A 1 2 B 1 1 C 2 4 D 1 1 E F 1 1 G H I J
Figura 2: Diagrama Representativo da Estrutura do Produto Adaptado de HITOMI (1979)
As árvores do produto podem apresentar diferentes formas e graus de complexidade (FINCH & COX (1989), SUM et al. (1993) e BRENNAN & GUPTA (1993)). Quanto maior o número de níveis e de itens, maior verticalização e horizontalização apresentará a estrutura e, conseqüentemente, maior será sua complexidade. A maioria dos estudos sobre a forma e a complexidade da estrutura do produto abor- dam pesquisas sobre regras de tamanho de lote, variação do lead time e erros de pre- visão da demanda. Sempre para estruturas
de pequena complexidade, conforme pode ser comprovado em VERAL & La FORGE (1985), LEE & ADAM (1986), LEE et al. (1987), BAHL et al. (1987), KRAJEWSKI et al. (1987), SUM et al. (1993), BENTON & SRIVASTAVA (1993) e BRENNAN & GUPTA (1993). Não foram encontradas pesquisas tratando das interfaces proporcionadas pela estrutura do produto com outros temas, como planejamento industrial, controle da produção, controle de qualidade, etc.
Normalmente, a estrutura do produto dos equipamentos feitos sob encomenda apresenta muitos níveis horizontais e verticais. Logo, a arquitetura gráfica utilizada para caracterizar a árvore do produto é demasiadamente pesada para circular entre as várias fases do sistema produtivo de uma empresa.
Desse modo surge a lista de materiais , que transforma a representação gráfica da estrutura multinível do produto numa representação linear dos diversos relacionamentos existentes entre matéria- prima, componentes, submontagens, montagens e produto final.
G H (^) I J G H
D E F D
B C
A
J
I
H^ D
C F
E
A
G^ B
A) ÁRVORE DO PRODUTO B) MATRIZ DE INCIDÊNCIA C) GRAFO
Quando dados referentes à estrutura do produto são armazenados num sistema de computação, eles podem ser recuperados e mostrados em diferentes formatos de saída, de acordo com a necessidade dos diferentes usuários. O objetivo é carregar uma lista que gere numerosos formatos de saída, sendo que os seis formatos mais populares são (DEIS, 1983; TERSINE, 1985; VOLLMANN et al ., 1988; KERBER, 1990):
a) lista de materiais multinível Mostra o produto final e todos os componentes de todos os níveis, até atingir o produto primário, que corresponde a matéria-prima e itens comprados, É utilizada principalmente pela Engenharia do Produto.
b) lista de materiais de um único nível É formada somente do produto final e das submontagens e componentes que farão parte da montagem final, representando o nível um da estrutura do produto. As áreas de Vendas, Administração de Contratos e Expedição podem usar esse tipo de lista de materiais em suas atividades diárias.
c) lista de materiais denteada É um tipo de lista de materiais multinível, na qual os itens pertinentes aos níveis mais altos da estrutura do produto são dispostos no início da margem esquerda e os níveis subseqüentes são deslocados gradativamente para a margem direita. Este formato de lista é utilizado principalmente pela Engenharia Industrial, para determinar como o produto será feito fisicamente, e
pela Contabilidade, para custear os diversos níveis da estrutura do produto.
d) lista de materiais resumida É uma forma de lista de materiais multinível, em que o número de identificação das peças aparece somente uma vez, com a quantidade total requerida para fabricar o produto final. Planejamento de Materiais é uma seção que pode empregar este formato de lista de materiais para alocação e verificação de providências dos mais diversos componentes.
e) lista de materiais de aplicação Tipo peculiar de lista de materiais que identifica todas as possíveis aplicações de qualquer componente. É factível o seu uso por toda a organização, por exemplo, quando da ocorrência de alteração de engenharia nos projetos dos produtos.
f) lista de materiais custeada Para cada item da lista de materiais, em todos os níveis, são apropriados os custos de matéria-prima, componentes e fabricação ou montagem. Pode ser bastante usada pela seção de Orçamento, para encaminhamento de futuras propostas de encomendas ou pela Administração de Contratos, para verificar os desvios de custeio ocorridos por conjunto.
Para ilustrar os tipos de lista de materiais citados acima, será utilizado um exemplo prático elaborado por DEIS (1983). O produto é um projetor, vendido ao mercado em dois modelos diferentes: o projetor A , com base comum, e o projetor B , com base especial, conforme motram as figuras 3 e 4.
As listas de materiais paralelas são listas que permitem a representação do produto de forma mais adequada às necessidades dos múltiplos usuários. As listas de materiais modeladas para atender às funções de gerenciamento da produção, como lista de materiais de manufatura, lista de materiais modular, lista de materiais de planejamento,
lista de materiais genérica, são consideradas listas de materiais paralelas. A lista de materiais de manufatura especifica a seqüência de operações de produção requeridas para fazer um produto final ou intermediário, juntamente com os materiais necessários para cada operação, conforme exemplo mostrado pela figura 5.
Figura 5: Estrutura de Lista de Materiais de Manufatura para o Produto Final A, Adaptado de HASTINGS & YEH (1992)
A lista de materiais modular consiste do arranjo dos produtos em módulos, em que a base do modelo reside na definição das características padrão e na formação das várias opções possíveis. Esse tipo de lista de materiais é muito usado na elaboração do Plano Mestre de Produção, quando muitos produtos finais
são gerados de poucos itens componentes (FULLMANN (1988)), EDELMAN (1990), GRAUF & LEIGHTON (1990), BALCERAK & DALE (1992), IEMMOLO (1993)). A figura 6 apresenta um exemplo de uma árvore modular do produto.
A
B C
D
A
OPERAÇÃO 20 PINTAR
OPERAÇÃO 10 MONTAR
OPERAÇÃO 20 FRESAR
C
B
OPERAÇÃO 10 CORTAR D
A - Produto final B - Componente fabricado C - Componente comprado D - Matéria prima
⇒
Figura 6: Exemplo de uma Árvore Modular do Produto
As listas de materiais de planejamento não representam a estrutura do produto fisicamente. Freqüentemente, são acrescentados nestas listas itens fantasmas para modelá-las de forma adequada às
necessidades de outros departamentos (CORRÊA & GIANESI, 1994). A figura 7 mostra esse fato, facilitando a previsão de demanda, a elaboração do MPS, a definição do lead time , etc. (VOLLMANN et al. (1988), GERTH (1992), PROUD & GOINS (1993)).
⇓⇓ ⇓⇓
2X 1X 0,15X 0,41X 0,22X 0,14X 0,08X
Figura 7: Exemplo de uma Lista de Materiais de Planejamento
comum a todos
OPÇÃO A
BASE COMUM
PROJETOR
SUBMONTAGEM A
COMPONENTE B
MONTAGEM DA CABEÇA
COMPONENTE C
CAIXA
BRAÇO
ESPELHO
SUBMONTAGEM A
LÂMPADA
COMPONENTE B
OPÇÃO B
BASE ESPECIAL
C226 C228 C230 C
MONTAGEM 1234
MONTAGEM 1234
C
ÁRVORE DO PRODUTO
SUPER LISTA DE MATERIAIS
QUANT.⇒
seguir, cada uma dessas fases será abordada com maior profundidade.
Figura 9: Fases do Processo de Estruturação da Lista de Materiais
É importante ressaltar que o método de formação dos grupos está baseado nos procedimentos de gestão das empresas de
bens de capital, feitos por: produto, encomenda, departamento fabril e unidade fabril.
A formação dos grupos é a fase mais difícil do processo de estruturação da lista de materiais. Deve-se agrupar os componentes por suas similaridades e separá-los por suas diferenças (HYDE, 1981), sendo obrigatório que pertençam ao mesmo grupo componentes que tenham atributos comuns. Neste trabalho, o atributo a ser investigado, e considerado como critério definitivo para a formação dos grupos, é o endereçamento dos dispositivos. Dispositivos endereçados e utilizados pelo mesmo produto, encomenda e área fabril têm padrão de uso idêntico e devem compor o mesmo grupo. O método para a formação dos grupos, nos vários níveis consiste dos seguintes passos ( MARÇOLA, 1995 ):
- 1º passo : segregar dispositivo em função do produto; - 2º passo : segregar dispositivo por depar- tamento fabril; - 3º passo : segregar dispositivo por uni- dade fabril ou operação da unidade fabril. Após feita a composição das famílias, grupos e subgrupos, aplica-se o conceito de lista de materiais de planejamento para efe- tuar a estruturação da lista. Isto porque os níveis superiores da lista de materiais (níveis 0, 1, 2 e 3) são itens fantasmas , ou seja, são itens que não existem fisicamente, possuindo lead time e alocação de material igual a zero. Este recurso foi aplicado para tornar viável a execução da proposta, sem afetar negativamente o desempenho de outros sistemas utilizados pela companhia, como por exemplo o MRP II.
LEVANTAMENTO DE DESENHOS E PEDIDOS DE FERRAMENTAL
ARQUIVO DE PEDIDOS DE FERRAMENTAL SEPARAÇÃO POR PRODUTO
ORGANIZAÇÃO DOS GRUPOS
ENTRE DISPOSITIVOS DEDICADOS
ENTRE DEPARTAMENTOS FABRIS
ENTRE^1 UNIDADES PRODUTIVAS OU OPERAÇÕES
3 2
IDENTIFICAÇÃO ESTRUTURAL
DOS DEPARTAMENTOS FABRIS
1 DOS DISPOSITIVOS DEDICADOS
DAS UNIDADES PRODUTIVAS OU OPERAÇÕES
3 2
FORMAÇÃO DOS GRUPOS
POR DEPARTAMENTO FABRIL
POR UNIDADE PRODUTIVA OU OPERAÇÃO
1 2
ARQUIVO DE DESENHOS DE FERRAMENTAL
BANCO DE DADOS SOBRE DISPOSITIVOS DEDICADOS
INFORMAÇÕES E RELATÓRIOS SOBRE DISPOSITIVOS DEDICADOS
Portanto, a árvore do produto genérico informa: a) Nível 0 : denota um produto-obra gené- rico ; b) Nível 1 : denota um produto-obra- dispositivo genérico; c) Nível 2: identifica os departamentos beneficiários dos dispositivos; d) Nível 3 : classifica as unidades produtivas ou operações pertinentes aos
departamentos beneficiários dos dispositivos; e) Nível 4: identifica os dispositivos indi- vidualmente. A figura 10 ilustra a técnica proposta, explodida até o nível 4 somente para a unidade 21, unidade componente do departamento 2, com o objetivo de exemplificar a árvore do produto obtida.
Figura 10: Lista de Materiais Paralela Proposta
Geralmente, as várias opções dos produtos são fabricadas em datas diferentes, porém a seqüência de fluxo pelos
departamentos produtivos de uma empresa é a mesma, independente do tempo, conforme ilustra a figura 11.
PRODUTO P
OPÇÃO X
DISPOSITIVOS
DEPARTAMENTO 1
DEPARTAMENTO 3
DEPARTAMENTO 2
UNIDADE PRODUTIVA 11
UNIDADE PRODUTIVA 12
UNIDADE PRODUTIVA 13
UNIDADE PRODUTIVA 21
UNIDADE PRODUTIVA 31
UNIDADE PRODUTIVA 32
UNIDADE PRODUTIVA 22
DISPOSITIVOS 01 DISPOSITIVOS 03 DISPOSITIVOS 04 DISPOSITIVOS 02
NÍVEL 1
NÍVEL 2
NÍVEL 3
NÍVEL 4
PRODUTO NÍVEL 0
tempo
1
1
1
2
2
2
3
3
3
OPÇÃO Y
OPÇÃO Z
Figura 13: Estrutura Temporal da Lista de Materiais Paralela
Após as etapas de formação e organização dos grupos de dispositivos para estruturação das listas de materiais, é necessário registrar todos os membros de todas as famílias de dispositivos. Para tanto,
explora-se o conceito de identificação estrutural advindo da árvore do produto. A identificação estrutural proposta para registrar completamente os dispositivos, como mostra a figura 14, é formada por dez dígitos, dos quais:
Figura 14: Identificação da Lista de Materiais
dois dígitos. Estes dígitos indicam o tipo de produto, como no exemplo mostrado na figura 15.
NÍVEL 2
NÍVEL 3
NÍVEL 4
DISPOSITIVOS
DEPARTAMENTO DEPARTAMENTO^2 1
UNIDADE PRODUTIVA UNIDADE 12 PRODUTIVA 11
DISPOSITIVO 01
DISPOSITIVO 02
tempo NÍVEL 0
PRODUTO
POS. 1
F
F
EX SISTEMA DE EXCITAÇÃO GH HIDROGERADORES GT TURBOGERADORES SE SERVIÇOS GERAIS - ENERGIA TE TURBINAS
Figura 15: Exemplos de Tipos de Produto Fonte: SADE VIGESA S/A.
- 3º, 4º e 5º dígitos: indicam a encomenda Após classificado e identificado o tipo de produto, a encomenda é registrada por um campo numérico, formado por três algarismos, alocados ao produto de forma seqüencial. - 6º dígito: denota ferramental Neste campo alfabético, será sempre colocada a letra F, interrompendo a seqüência numérica e indicando a existência de ferramental aplicado ao produto- encomenda. - 7º dígito: identifica o departamento Este campo numérico identifica qual será o departamento que utilizará os dispositivos a serem fornecidos para o produto- encomenda definido anteriormente. - 8º dígito: identifica a unidade produtiva ou operação
Este código numérico identifica qual será a unidade produtiva ou operação, dentro do departamento, que fará uso dos dispositivos.
- 9º e 10º dígito: identifica os dispositivos Este campo numérico formado por dois dígitos identifica os dispositivos necessários às unidades produtivas ou operações.
As características gerais são:
Figura 16: Exemplo de Identificação Estrutural (MARÇOLA, 1995)
POS. 1 F^
POS. 2 F^
POS. 3 F^
POS. 1 F^
POS. 2 F
DISPOSITIVOS DEDICADOS
PRODUTO
entro do contexto de manufatura integrada, este trabalho focalizou duas das principais variáveis para o êxito de uma companhia:
plenamente aos objetivos delineados por este trabalho. O principal mérito deste trabalho residiu no desenvolvimento de duas abordagens:
BAHL, H.C.; RITZMAN, L.P.; GUPTA, J.N.D.: “Determining lot sizes and resource requirements: a review”. Operations Research , v.35, n.3, p.329- 344, 1987. BALCERAK, K. J.; DALE, B.G.: “Structuring modular bills of material with usage pattern analysis”. International Journal of Production Research , v.30, n.2, p.283-298, 1992. BENTON, W.C.; SRIVASTAVA, R.: “Product structure complexity and inventory storage capacity on the performance of a multi-level manufacturing system”. International Journal of Production Research , v.31, n.11, p.2531-2545,
BRENNAN, L. & GUPTA, S.M.: “A structured analysis of material requirements planning systems under combined demand and supply uncertainty”. International Journal of Production Research , v.31, n.7, p. 1689-1707, 1993.
CORRÊA, H.L.; GIANESI, I.G.N.: Just in Time. MRPII e OPT: um enfoque estratégico. Editora Atlas S.A., São Paulo 1994. DEIS, P.: Production and Inventory Management in the technology age, Prentice Hall Inc., Englewood Cliffs, 1993. EDELMAN, M.P.: “Modularizing Bills of Materials”. American Production and Inventory Control Society(APICS) , p.448-450, 1990. FINCH, B.J. & COX, J.F.: “Strategic of WIP inventory : The impact of bill-of-material shape and plant type”. Production and Inventory Management Journal , v.30, n.1, p.63-66, 1989. FULLMANN, C.; RITZMAN, L.; KRAJEWSKI, L.J., MACHADO, M. A.; MOURA, R.A.: MRP/MRPII, MRPIII (MRP + JIT + KANBAN), OPT e GDR. Instituto de Movimentação e Armazenagem de Materiais, São Paulo 1989.
GERTH, A.B.: “MRP Planning for components with statistical usage”. Production and Inventory Management Journal , v.33, n.4, p.27-31, 1992. GRAUF, W.M. & LEIGHTON, J.: “Simplifying the make-to-order environment via the Modular Bill of Material”. American Production and Inventory Control Society (APICS), p.397-400, 1990. HASTINGS, N.A.J.; YEH, C.H.: “Bill of Manufacture”. Production and Inventory Management Journal, fourth quarter , p.27-31,
HEGGE, H.M.H. & WORTMANN, J.C.: “Generic Bill of Material: a new product model”. International Journal of Production Economics , v.23, p.117-128, 1991. HITOMI, K.: Manufacturing Systems Engineering. Taylor & Francis Ltd., London, 1979. HYDE, W.L: Improving productivity by classification, coding and data base standardization: the key to maximizing CAD/CAM and Group Technology. Marcell Dekker Inc., 1981. IEMMOLO, G.R.: “Vaporware: Transitory Bills of Material and Routers”. American Production and Inventory Control Society (APICS) , p.570-573, 1993 KERBER, W.M.: “Structuring and Managing the Bill of Material under Changing Company Conditions”. American Production and Inventory Control Society (APICS), p.421-424, 1990. KRAJEWSKY, L.J.; KING, B.E.; RITZMAN, L.P.; WONG, D.S.: “Kanban, MRP and shaping the manufacturing environment”. Management Science , v.33, n.1, p.39-57, 1987.
LEE, T.S. & ADAM, E.E.: “Forecasting error evaluation in material requirements planning (MRP) production inventory systems.” Management Science , v.32, n.9, 1186-1205,
LEE, T.S.; ADAM, E.E.; EBERT, R.J.: “An evaluation of forecast error in master production scheduling for material requirements planning systems”. Decision Sciences , v.32, n.9, p.1186-1205, 1986. MARÇOLA, J. A.: Proposta e desenvolvimento de um sistema de gerenciamento da produção de dispositivos dedicados. (152 p.). Dissertação (Mestrado) - Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo, São Carlos, 1995. PROUD, J.F. & GOINS,C.: “Beyond MPS Planning Bill Theory: Effective Use Enhances Competitiveness”. American Production and Inventory Control Society(APICS), p.449-451,
SUM, C.C.; PNG, D.O.S.; YANG, K.K.: “Effects of product structure complexity on multi-level lot sizing”. Decision Sciences , v.24, n.6, p.1135- 1156, 1993. VERAL, E.A. & LAFORGE, R.L.: “The performance of a simple incremental lot-sizing rule in a multi-level inventory environment”. Decision Sciences , v.16, n.1, p.57-72, 1985. VOLLMANN, T.E.; BERRY, W.L.; WHYBARK, D.C.: Manufacturing Planning and Control Systems. Dow Jones - Irwin, Homewood, Illinois,
This paper suggests a new idea to form a Bill of Materials (BOM), for heavy equipment manufacturing companies, with the general concepts applied in others kind of manufacturing companies. The bill of materials, as an essential element of integration, from marketing to delivery, aims to facilitate the activities of Production Planning and of the Control System. The methodology developed is based on a new approach to build parallel bill of materials, using concepts of pseudo levels and assemblies, mainly based on the industrial organizational structure of the company and on the sequence of product fabrication in time. The implementation of this system for dedicated fixtures resulted in expressive reduction of lead time, project hours, fabrication hours and costs.