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Guias e Dicas
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Análise das dimensões do modelo burocrático nas empresas da Economia de Comunhão, Notas de estudo de Economia

Este estudo investiga a relação entre as empresas da economia de comunhão (edc) do pólo empresarial spartaco com o modelo burocrático de organização. Através de questionários aplicados aos funcionários e análise de dados, verificou-se a presença de burocracia em todas as empresas estudadas e que as empresas da edc do pólo empresarial spartaco reconhecem a necessidade do emprego desse modelo para alcançarem seus objetivos econômicos. No entanto, a burocracia apresenta disfunções que contrastam com os princípios propostos pela edc, especialmente em relação aos funcionários.

O que você vai aprender

  • Qual é o grau de burocratização das empresas da EdC do Pólo Empresarial Spartaco?
  • Em que dimensões as empresas da EdC se aproximam e se distanciam do modelo burocrático?
  • Como a burocracia afeta a vida dos funcionários nas empresas da EdC?
  • Qual é a relação das empresas da Economia de Comunhão com o modelo burocrático de organização?

Tipologia: Notas de estudo

2022

Compartilhado em 07/11/2022

A_Santos
A_Santos 🇧🇷

4.4

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO
MESTRADO EM ADMINISTRAÇÃO
ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: GESTÃO DE NEGÓCIOS
CLÁUDIA HERRERO MARTINS MENEGASSI
AS DIMENSÕES DO MODELO BUROCRÁTICO NAS
ORGANIZAÇÕES:
um estudo das empresas do Pólo Empresarial Spartaco orientadas pela
abordagem da Economia de Comunhão
MARINGÁ
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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA

CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO

MESTRADO EM ADMINISTRAÇÃO

ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: GESTÃO DE NEGÓCIOS

CLÁUDIA HERRERO MARTINS MENEGASSI

AS DIMENSÕES DO MODELO BUROCRÁTICO NAS

ORGANIZAÇÕES:

um estudo das empresas do Pólo Empresarial Spartaco orientadas pela

abordagem da Economia de Comunhão

MARINGÁ

CLÁUDIA HERRERO MARTINS MENEGASSI

AS DIMENSÕES DO MODELO BUROCRÁTICO NAS

ORGANIZAÇÕES:

um estudo das empresas do Pólo Empresarial Spartaco orientadas pela

abordagem da Economia de Comunhão

Dissertação aprovada no Programa de Pós- Graduação em Administração – Mestrado em Gestão de Negócios – da Universidade Estadual de Maringá e Universidade Estadual de Londrina, orientada pela Profª. Drª. Cristiane Vercesi. MARINGÁ 2007

CLÁUDIA HERRERO MARTINS MENEGASSI

AS DIMENSÕES DO MODELO BUROCRÁTICO NAS

ORGANIZAÇÕES:

um estudo das empresas do Pólo Empresarial Spartaco orientadas pela

abordagem da Economia de Comunhão

Dissertação apresentada como requisito parcial para obtenção do grau de mestre em Administração, do Programa de Pós- Graduação em Administração da Universidade Estadual de Maringá, sob apreciação da seguinte Banca Examinadora: Aprovada em 21 de setembro de 2007


Profª. Drª. Cristiane Vercesi (PPA/UEL)


Prof. Dr. Luiz Antonio Brandalise (UEPG/PR)


Prof. Dr. José Paulo de Souza (PPA/UEM)

Dedico mais uma vez a Deus, presente em minha vida em cada momento.

A cada um dos funcionários das empresas Rotogine, Eco-ar, AVN, Unità, Policlínica Ágape, Comunione, Uniben e Espri por colaborarem prontamente com a pesquisa e aos responsáveis por essas empresas pelo acesso concedido e pela acolhida; entre eles, Silvio Rodrigues, Marina Pereira Constancio, Elizabeth da Costa Ribeiro Lima, Augusto Lima Neto, Estevam Marinho, Ivonete Costa Aguiar, Solange da Cruz Barbosa, Maria Conceição Francischinelli e Darlene Ponciano Bonfim. Por fim, agradeço à CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) pelo apoio financeiro.

RESUMO

Este trabalho visa verificar a relação das empresas da Economia de Comunhão (EdC) do Pólo Empresarial Spartaco com o modelo burocrático de organização. Esse modelo, também chamado burocracia, pode ser observado por meio de seis características, ou dimensões, dentro das empresas que o adotam: hierarquia de autoridade, divisão do trabalho, sistema de normas, sistema de procedimentos, impessoalidade e competência técnica. Apesar de ser considerado predominante nas organizações na atualidade por seus resultados, o modelo burocrático possui uma série de disfunções que se referem, sobretudo, aos efeitos que ele produz na vida cotidiana dos funcionários das empresas que o seguem como modo de gestão. Várias foram as tentativas de se romper com esse modelo, pois as características da burocracia pareciam divergir de abordagens mais "humanizadas" no tocante aos próprios funcionários das empresas. Mas, na prática, será que as empresas que se propõem a colocar o homem como centro de suas atividades, romperam com o modelo burocrático de organização? A fim de verificar essa relação entre empresas com abordagens diferenciadas de gestão e burocracia, optou-se por estudar as empresas da Economia de Comunhão integrantes do Pólo Empresarial Spartaco, localizado na cidade de Cotia, no estado de São Paulo, justamente devido ao caráter que as empresas da EdC têm no tocante aos seus propósitos de ação, entre os quais está o de colocar como centro de suas atividades produtivas o homem e o bem comum. Por meio de questionários aplicados aos funcionários das oito empresas eleitas para a pesquisa e de diversos cruzamentos dos dados com informações específicas como cargo, escolaridade, tempo de trabalho na empresa, sexo e setor ao qual as empresas pertencem, verificou-se primeiramente que a burocracia está presente em todas as empresas estudadas. Verificou-se ainda que em alguns grupos a burocracia é mais percebida que por outros, como os ocupantes de cargos administrativos, que percebem menos a burocracia em comparação com os ocupantes de cargos não-administrativos. Além disso, nas empresas do setor da indústria a burocracia foi mais acentuada que nas empresas do setor de serviços. Por fim, o grau de burocratização de todas as empresas estudadas foi considerado moderado, ou seja, não teve tendência acentuada nem para baixo nem para alto. Deste modo, foi possível concluir que as empresas da EdC do Pólo Empresarial Spartaco, que têm como propósito uma maior preocupação acerca de seus funcionários, não se afastam do modelo burocrático de organização, mas sim, reconhecem a necessidade do emprego deste modelo para alcançarem os objetivos econômicos das empresas. Entretanto, sendo elas empresas com propósitos diferenciados de gestão, a abordagem da EdC não coincide com um alto grau de burocratização, o que se refletiu no grau moderado de burocratização encontrado nas empresas estudadas. Palavras-chave: Burocracia. Dimensões burocráticas. Economia de Comunhão.

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

EdC: Economia de Comunhão IBPT: Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário PIB: Produto Interno Bruto ONU: Organização das Nações Unidas WWF: World Wildlife Fund (Fundo Mundial para a Vida Selvagem)

LISTA DE QUADROS

QUADRO 1: As quatro etapas que descrevem o sistema de autoridade ....................... 31 QUADRO 2: Dimensões e da burocracia e comentários .............................................. 37 QUADRO 3: Expressões da cultura da partilha em nível pessoal e organizacional ..... 46 QUADRO 4: Empresas estudadas segundo seu ramo de atividade, tempo de existência e número de funcionários ....................................................... 63 QUADRO 5: Empresas mais e menos burocráticas em cada dimensão ....................... 77

LISTA DE GRÁFICOS

GRÁFICO 1: Distribuição por continente das pessoas ajudadas pelas empresas e atividades da EdC em 2005 ..................................................................... 59 GRÁFICO 2: Média geral de cada empresa em cada uma das seis dimensões da burocracia ................................................................................................ 77 GRÁFICO 3: Média geral das empresas da amostra do setor da indústria em cada uma das seis dimensões da burocracia .................................................... 78 GRÁFICO 4: Média geral das empresas da amostra do setor de serviços em cada uma das seis dimensões da burocracia .................................................... 79 GRÁFICO 5: Número de indivíduos da amostra por grau de escolaridade .................. 81 GRÁFICO 6: Percentagem de indivíduos da amostra por sexo... ................................. 82 GRÁFICO 7: Percentagem de indivíduos da amostra por tipo de cargo ocupado........ 85

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO

1.1 APRESENTAÇÃO DO TEMA E DO PROBLEMA DE PESQUISA

O modelo burocrático de organização, ou burocracia, é considerado o mais comum dentro do capitalismo, e é o modelo no qual a maioria das organizações se pauta. Com sua origem remetida há mais de três milênios atrás, a burocracia é vista como o tipo de sistema social dominante na atualidade, tendo sido considerado, inclusive, um modelo social fundamental na sociedade moderna (RAMOS, 1989). Weber (1998), um dos autores que mais contribuiu ao estudo da burocracia, descreve o tipo ideal de organização burocrática, que consiste em uma série de atributos que a caracteriza. O modelo burocrático, entretanto, apresentou algumas peculiaridades aos seus estudiosos ao longo do tempo. Segundo alguns autores como Hall (1961; 1978), Perrow (1976), Samuel e Mannheim (1970) e o próprio Weber (1998), entre outros, esse tipo ideal, na prática, não existe, mas sim algo que se aproxima mais ou menos dele, ou seja, a burocracia não está presente ou ausente nas organizações, mas sim presente em determinado grau. Deste modo, vários autores chegaram à conclusão de que a burocracia deveria ser vista sob uma perspectiva dimensional, ou seja, por meio de alguns aspectos que a caracterizassem e que permitissem compreender o grau de burocratização das organizações. Hall (1961; 1962; 1963; 1967; 1968; 1978), com base nos principais autores que escreveram sobre a burocracia, elegeu, então, seis dimensões segundo as quais o modelo burocrático pode ser percebido: hierarquia de autoridade, divisão do trabalho, sistema de normas, sistema de procedimentos, impessoalidade e competência técnica. Segundo essa percepção, a organização será mais ou menos burocrática conforme a intensidade da presença das dimensões burocráticas nela, que, em graus elevados compreendem o que Weber (1998) denominou de tipo ideal da burocracia. Várias críticas foram tecidas à burocracia, chamadas por muitos autores de disfunções da burocracia. As principais se referem à condição dos funcionários dentro das organizações. Segundo esse aspecto, a burocracia foi interpretada por alguns autores, como Perrow (1976), Meyer (2004), Blau (1978), DeHart-Davis e Pandey (2005), Bonjean e Grimes (1970), Merton (1968; 1978), Gouldner (1978) e Motta (1986), como sendo geradora de conflitos, de alienação, de antipatia e hostilidade entre os funcionários, de recalcamento, de

falta de identificação, além de ser incompatível com o pleno desenvolvimento das potencialidades humanas e causar a redução da liberdade do trabalhador. Essas críticas ao modelo burocrático provocaram reações, no sentido de se buscar novas formas de organizar o trabalho e a produção. Desta forma, mesmo reconhecendo a eficiência de grande parte do modelo burocrático, algumas abordagens diferenciadas sobre a gestão surgiram, algumas propondo um possível rompimento com a burocracia, mas nem sempre alcançado, como as organizações coletivistas, outras somente procurando sanar essas disfunções no interno da própria organização (VIEIRA, 1989), ou ainda visando humanizar a organização burocrática. Dentro desse último perfil encontram-se as empresas da Economia de Comunhão, objeto de análise do presente trabalho. A Economia de Comunhão (EdC) foi proposta como abordagem sobre a gestão de empresas em 1991 por Chiara Lubich, fundadora e presidente do Movimento dos Focolares. A idéia da EdC originou-se da observação da pobreza e desigualdade presentes no Brasil. Essa abordagem inicialmente partiu do aspecto do lucro das empresas. Deste modo, foi proposto que os empresários que inserem suas empresas na EdC destinem livremente parte de seus lucros para três fins: uma parte para os pobres, uma para reinvestimento na própria empresa e outra para a formação de “homens novos”, ou seja, para fomentar iniciativas de difusão da chamada "cultura da partilha", base sobre a qual está fundamentada a Economia de Comunhão. Entretanto, não somente esses aspectos deveriam ser observados. Lubich (2004) propôs como pressuposto da EdC que a empresa deveria colocar como centro da atividade produtiva o homem e o bem comum (PINHEIRO, 2000). Assim, as empresas vinculadas a esse projeto visam também o estabelecimento, por parte de todos os seus integrantes, de relações éticas e de respeito frente às pessoas ligadas à empresa, como os clientes, fornecedores, concorrentes e, principalmente, funcionários, e também com relação ao meio ambiente e ao setor público. Nestes seus dezesseis anos de existência na prática de gestão de várias empresas no Brasil e no mundo, muitos foram os trabalhos científicos produzidos sobre a EdC, como monografias, dissertações, teses e artigos, a respeito de temas variados, tendo sido abordado, inclusive, por diversas áreas do conhecimento como a do direito, engenharia ambiental, engenharia de produção, administração, economia, psicologia, sociologia, entre outras. O aprofundamento no tema pelos pesquisadores que a ele se dedicaram, os levou a se questionarem sobre o que representa de fato na teoria essa abordagem. Na Administração, de modo específico, surgiu a necessidade de compreender a EdC enquanto abordagem sobre a

1.2.2 Objetivos específicos Para o alcance do objetivo geral, será necessário perseguir três objetivos específicos:  Identificar as dimensões burocráticas nas empresas da EdC do Pólo Empresarial Spartaco;  Medir o grau de burocratização das empresas da EdC do Pólo Empresarial Spartaco;  Verificar em quais dimensões as empresas da EdC do Pólo Empresarial Spartaco mais se aproximam e mais se distanciam do modelo burocrático de organização. 1.3 JUSTIFICATIVA O modelo burocrático é o mais comum nas organizações. Entretanto, esse modelo é, há anos, alvo de críticas devido às suas disfunções e também devido ao modo de gestão que ele pressupõe, uma vez que na sociedade moderna alguns paradigmas estão em mudança no que se refere às relações dentro e fora das empresas (SALM, 1996). Deste modo, apesar de dominante, esse modelo se ajusta aos diferentes tipos de gestão de organizações, além de se adaptar à realidade vivida pelas empresas nos diversos setores onde atuam. Várias são as abordagens adotadas por empresas, seja por convicções próprias, seja para alcançarem um diferencial competitivo no mercado. Entre essas abordagens, a que foi escolhida para esta pesquisa foi a Economia de Comunhão. Dado que o modelo burocrático pode possuir algumas características diferenciadas de acordo com o tipo de empresa, se buscará nessa pesquisa verificar a relação de um grupo de empresas orientadas pela abordagem da EdC com o modelo burocrático de organização. A Economia de Comunhão, embora seja uma abordagem diferenciada sobre a gestão das organizações, não configura, pelos resultados de estudos anteriores, um modelo alternativo ao burocrático, mesmo tendo em suas prerrogativas características que em muito se distancia deste modelo. Entretanto, também não se enquadra totalmente neste modelo, devido às suas características específicas. Muitos foram os estudos feitos sobre a Economia de Comunhão, ao longo dos seus dezesseis anos de existência. Até o final de 2006, as monografias, dissertações e teses a

respeito do assunto registradas no site internacional da Economia de Comunhão somaram 251, oriundas de vinte e seis países (TESI...., on-line, 2007 )^1. Por meio de um levantamento da produção acadêmica brasileira dos últimos cinco anos acerca do tema, observou-se a presença de artigos sobre a EdC em anais de eventos e periódicos de nível nacional, regional e local. Nesses trabalhos, bem como nas teses, dissertações e monografias, o tema é abordado de diferentes formas, segundo várias áreas do conhecimento. Buscou-se nesses estudos configurar a experiência prática da Economia de Comunhão nas teorias já existentes, de modo a compreender onde ela está inserida e o que ela traz de novo. O interesse em abordá-la segundo o modelo burocrático deu-se, sobretudo, pela relevância da burocracia para a administração, tanto em termos de teoria, como de gestão empresarial quotidiana. Deste modo, o presente estudo busca contribuir para uma maior compreensão do posicionamento da Economia de Comunhão em meio à teoria administrativa, por meio do estudo de sua relação com o modelo burocrático de organização. Esse estudo é a continuidade de estudos anteriores realizados pela autora dessa dissertação, iniciados na monografia da graduação, estendendo-se por artigos relacionados à EdC e culminando, ao menos até o momento, nessa dissertação de mestrado. A motivação para a realização desses estudos veio da observação pela autora das práticas da Economia de Comunhão nas empresas que a adotam e os impactos positivos que ela gera entre os agentes a ela relacionados, entre eles os funcionários, principal objeto de estudo desse trabalho, além da busca pelo entendimento da EdC dentro das teorias administrativas. 1.4 ESTRUTURA DA DISSERTAÇÃO A presente dissertação é organizada em seis capítulos. O primeiro capítulo consiste na introdução do trabalho, no qual é apresentado o tema e o problema de pesquisa, bem como os objetivos geral e específicos do trabalho e a justificativa para a realização da pesquisa. O segundo capítulo é dedicado ao tema da burocracia, com uma busca bibliográfica acerca de seu significado, seus princípios, suas características e disfunções, (^1) Desses trabalhos, cerca de 180 encontram-se catalogados no site organizado pela Secretaria Internacional da Economia de Comunhão: www.ecodicom.net.