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Guias e Dicas
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Tudo sobre embriologia, Esquemas de Embriologia

Embriologia semanas de desenvolvimento

Tipologia: Esquemas

2020

Compartilhado em 25/06/2020

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MARIA ISABEL RAMOS @MED_LETTERING
Primeira semana
1) Fecundação
União de um espermatozóide com um ovócito secundário, que ocorre normalmente na ampola da tuba uterina formando
o zigoto.
Fases da fecundação:
Passagem do espermatozóide através da corona radiata do ovócito (reação acrossômica): Auxiliado pela ação da
enzima hialuronidase, liberada do acrossoma do espermatozóide, e também, pelo movimento da cauda do
espermatozóide.
Penetração na zona pelúcida: Formação de um caminho na zona pelúcida através da ação de enzimas. Logo que o
espermatozóide penetra a zona pelúcida desencadeia o fim da segunda meiose e uma reação zonal, mudanças das
propriedades físicas da zona pelúcida que a torna impermeável a outros espermatozóides.
Fusão das membranas plasmáticas do ovócito e do espermatozóide: A cabeça e a cauda do espermatozóide entram no
citoplasma do ovócito na área de fusão.
Término da segunda divisão meiótica do ovócito: Formação do ovócito maduro (pronúcleo feminino) e o segundo corpo
polar.
Formação do pronúcleo masculino: Dentro do citoplasma do ovócito, o núcleo do espermatozóide aumenta para formar
o pronúcleo masculino, enquanto que a cauda do espermatozóide se degenera. Durante o crescimento, os pronúcleos
replicam seu DNA.
Lise da membrana do pronúcleo: Ocorre a agregação dos cromossomos (23 cromossomos de cada núcleo resulta em
um zigoto) para a divisão celular mitótica e primeira clivagem do zigoto
2) Clivagem do Zigoto
Consiste em divisões mitóticas repetidas do zigoto, resultando em um rápido aumento no número de células. Estas
células embrionárias os blastômeros- tornam-se menores a cada divisão. Quando já existem de 12 a 32 blastômeros
o concepto é chamado de mórula .
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Primeira semana

1) Fecundação

União de um espermatozóide com um ovócito secundário, que ocorre normalmente na ampola da tuba uterina formando o zigoto. Fases da fecundação: Passagem do espermatozóide através da corona radiata do ovócito (reação acrossômica): Auxiliado pela ação da enzima hialuronidase, liberada do acrossoma do espermatozóide, e também, pelo movimento da cauda do espermatozóide. Penetração na zona pelúcida: Formação de um caminho na zona pelúcida através da ação de enzimas. Logo que o espermatozóide penetra a zona pelúcida desencadeia o fim da segunda meiose e uma reação zonal, mudanças das propriedades físicas da zona pelúcida que a torna impermeável a outros espermatozóides. Fusão das membranas plasmáticas do ovócito e do espermatozóide: A cabeça e a cauda do espermatozóide entram no citoplasma do ovócito na área de fusão. Término da segunda divisão meiótica do ovócito: Formação do ovócito maduro (pronúcleo feminino) e o segundo corpo polar. Formação do pronúcleo masculino: Dentro do citoplasma do ovócito, o núcleo do espermatozóide aumenta para formar o pronúcleo masculino, enquanto que a cauda do espermatozóide se degenera. Durante o crescimento, os pronúcleos replicam seu DNA. Lise da membrana do pronúcleo: Ocorre a agregação dos cromossomos (23 cromossomos de cada núcleo resulta em um zigoto) para a divisão celular mitótica e primeira clivagem do zigoto

2) Clivagem do Zigoto

Consiste em divisões mitóticas repetidas do zigoto, resultando em um rápido aumento no número de células. Estas células embrionárias – os blastômeros- tornam-se menores a cada divisão. Quando já existem de 12 a 32 blastômeros o concepto é chamado de mórula.

3) Formação e Implantação do Blastocisto

A mórula alcança o útero cerca de quatro dias após a fecundação e o fluido da cavidade uterina passa através da zona pelúcida para formar – a cavidade blastocística. À medida que o fluido aumenta na cavidade, os blastômeros são separados em duas partes: À medida que o fluido aumenta na cavidade, os blastômeros são separados em duas partes:

  • Trofoblasto : Camada celular externa que formará a parte embrionária da placenta.
  • Embrioblasto : Grupo de blastômeros localizados centralmente que dará origem ao embrião. Durante esse estágio o concepto é chamado de blastocisto. Cerca de 6 dias após a fecundação, o blastocisto adere ao epitélio endometrial por ação de enzimas proteolíticas (metaloproteinases) e a implantação sempre ocorre do lado onde o embrioblasto está localizado. Logo, o trofoblasto começa a se diferenciar em duas camadas:
  • Citotrofoblasto : Camada interna de células.
  • Sincicitrofoblasto : Camada externa de células. No final da primeira semana o blastocisto está superficialmente implantado na camada endometrial na parte póstero-superior do útero. O sinciciotrofoblasto é altamente invasivo e se adere a partir do pólo embrionário, liberando enzimas que possibilita a implantação do blastocisto no endométrio do útero. Esse é responsável pela produção do hormônio hCG que mantém a atividade hormonal no corpo lúteo durante a gravidez e forma a base para os testes de gravidez.

Segunda semana

Caracteriza-se por:

  • Término da implantação do blastocisto (10° dia);
  • Formação do disco embrionário bilaminar - epiblasto e hipoblasto;
  • Formação de estruturas extra-embrionárias: a cavidade amniótica, o âmnio, o saco vitelino, o pedúnculo de conexão e o saco coriônico.
  1. Formação da cavidade amniótica, do disco embrionário e do saco vitelino Com a progressão da implantação do blastocisto, ocorrem mudanças no embrioblasto que resultam na formação de uma placa bilaminar – o disco embrionário- formado por duas camadas (figura 1):
  • Epiblasto : Camada celular espessa e colunar, que desenvolve rapidamente à cavidade amniótica.
  • Hipoblasto : Camada celular delgada e cubóide, que forma o saco vitelino. Concomitante a esses processos, aparece um pequeno espaço no embrioblasto, a cavidade amniótica. O epiblasto forma o assoalho da cavidade amniótica e o hipoblasto o teto da cavidade exocelômica. Células do hipoblasto migram para formar a membrana exocelômica que reveste a superfície interna do citotrofoblasto. Logo se modifica para formar

Após esse processo, ocorre a invaginação de células do epiblasto que dão origem as três camadas germinativas do embrião: o mesênquima ou mesoblasto , que origina os tecidos de sustentação e conjuntivos do corpo, um pouco forma o mesoderma intra-embrionário e outras deslocam o hipoblasto e formam endoderma intra-embrionáiro. As demais células que permanecem no epiblasto formam o ectoderma intra-embrionario (figura 3). A linha primitiva regride e desaparece na quarta semana do desenvolvimento. Formação do processo notocordal Células mesenquimais migram cefalicamente do nó e da fosseta primitiva formando um cordão celular mediano o processo notocordal. Esse processo adquire uma luz - canal notocordal - e cresce até alcançar a placa precordal, área de células endodérmicas firmemente aderidas a ectoderma. Estas camadas fundidas formam a membrana bucofaríngea (boca). Caudalmente a linha primitiva há uma área circular também com disco bilaminar, a membrana cloacal (ânus). A notocorda surge pela transformação do bastão celular do processo notocordal. O assoalho do processo notocordal funde-se com o endoderma e degeneram. Ocorre então a proliferação de células notocordais a partir da extremidade cefálica, a placa notocordal se dobra e forma a notocorda. A notocorda:

  • Define o eixo do embrião;
  • Base para formação do esqueleto axial;
  • Futuro local dos corpos vertebrais. Formação do Alantóide O alantóide é um anexo embrionário que surge por volta do 16° dia na parede caudal do saco vitelino. Durante a maior parte do desenvolvimento, o alantóide persiste como uma linha que se estende da bexiga urinária até a região umbilical, chamada de úraco, a qual nos adultos corresponderá ao ligamento umbilical mediano (figura 5).
  1. Neurulação: Formação do tubo neural A formação da placa neural é induzida pela notocorda em desenvolvimento. Por volta do 18° dia, a placa neural se invagina ao longo do eixo central, formando o sulco neural mediano, com pregas neurais em cada lado. No fim da terceira semana, as pregas neurais começam a aproximar-se e a se fundir, formando o tubo neural, primórdio do SNC. Este logo se separa do ectoderma da superfície, se diferencia e forma a epiderme da pele.. A fusão das pregas neurais avança em direção cefálica e caudal, permanecendo abertas na extremidade cranial - neuroporo rostral – até o 25º dia e na extremidade caudal – neuroporo caudal – até o 27º dia. Concomitante a esse processo, as células da crista neural migram e formam uma massa entre o ectoderma e o tubo neural, a crista neural. Logo, a crista se separa em duas partes, direita e esquerda, e origina os gânglios espinhais e os gânglios do sistema autônomo e as meninges.
  2. Desenvolvimento dos somitos

Durante a formação da notocorda e do tubo neural, o mesoderma intra-embrionário se divide em: mesoderma paraxial, intermediário e lateral (contínuo com o mesoderma extra-embrionário). Próximo ao fim da 3° semana de gestação, o mesoderma paraxial diferencia-se e forma os somitos. No fim da 5° semana 42 a 44 pares de somitos estão presentes e avançam cefalocaudalmente dando origem à maior parte do esqueleto axial e músculos associados, assim como a derme da pele adjacente.

  1. Desenvolvimento do celoma intra-embrionário No interior do mesoderma lateral e cardiogênico surgem espaços celômicos que se unem e formam o celoma intra- embrionário, dividindo o mesoderma lateral em duas camadas:
  • Camada parietal/ somática que cobre o âmnio;
  • Camada visceral/ esplâncnica que cobre o saco vitelino:
  • Somatopleura = mesoderma somático + ectoderma sobrejacente
  • Esplancnopleura = mesoderma esplacnico + endoderma subjacente Durante o 2° mês, o celoma está dividido em 3 cavidades:
  • Cavidade pericárdica;
  • Cavidades pleurais;
  • Cavidade peritoneal.
  1. Desenvolvimento do sistema cardiovascular No inicio da 3°semana começa a angiogênese no mesoderma extra-embrionário do saco vitelino, do pedículo do embrião e do córion. A formação dos vasos sanguíneos inicia-se com a agregação dos angioblastos – ilhotas sanguíneas. Pequenas cavidades vão se formando dentro das ilhotas, os angioblatos se achatam e originam o endotélio primitivo. Essas cavidades se unem formando redes de canais endoteliais. O coração e os grandes vasos provêm de células mesenquimais da área cardiogênica. Durante a 3° semana os tubos endocárdicos se fundem, originando o tubo cardíaco primitivo. No fim da 3° semana o sangue já circula e desenvolve- se o primórdio de uma circulação uteroplacentária.

Sistema cardiovascular

O sistema cardiovascular é o primeiro a funcionar no embrião, principalmente devido à necessidade de um método eficiente de captação de oxigênio e nutrientes. É originado do mesoderma esplâncnico, para-axial e lateral bem como das células da crista neural da região entre as vesículas óticas. A primeira indicação morfológica da futura região cardíaca é a cavidade pericárdica, em forma de ferradura (também chamada de meia-lua cardíaca), que se desenvolve ventralmente ao intestino anterior e à placa precordal.

  • Há um orifício que permite a comunicação entre os ventrículos e a mistura do sangue oxigenado com o desoxigenado.
  • Ocorre uma hipertrofia do ventrículo direito e um aumento do Fluxo de sangue para os pulmões.
  • Pode haver uma melhora do quadro com a obstrução dessas comunicações.
  • A cianose é um dos sintomas da cardiopatia congênita.
  • Outros sintomas: Sudorese, fadiga e tosse. TETRALGIA DE FALLOT: Corresponde a junção de quatro tipos de patologias cardíacas distintas.
  • Comunicação interventriculae, Maior espessura da parede do ventrículo direito, estenose da artéria pulmonar, “cavalgamento da aorta” e hipertrofia do ventrículo direito.
  • Devido a alteração do fluxo pulmonar, parte do sangue não sofre hematose e a oferta de oxigênio no corpo é prejudicada.
  • Passa diretamente do ventrículo direito para o tronco aórtico sangue não oxigenado).
  • POLOCETEMIA: Aumento da quantidade de hemácias na circulação sanguínea.

Circulação fetal

Existem três estruturas vasculares importantes na transição da circulação fetal para a neonatal: ducto venoso, forame oval e ducto arterial. Circulação fetal: o sangue oxigenado chega da placenta através da veia umbilical. Ao se aproximar do fígado o sangue passa diretamente para o ducto venoso, um vaso fetal que comunica a veia umbilical com a veia cava inferior. Percorrendo a veia cava inferior, o sangue chega no átrio direito e é direcionado através do forame oval para o átrio esquerdo. Assim, neste compartimento o sangue com alto teor de oxigênio vindo da veia cava se mistura com o sangue pouco oxigenado vindo das veias pulmonares, já que os pulmões extraem oxigênio e não o fornece. O ducto arterial, ao desviar o sangue da artéria pulmonar para a artéria aorta, protege os pulmões da sobrecarga e permite que o ventrículo direito se fortaleça para a sua total capacidade funcional ao nascimento. Circulação neonatal de transição: após o nascimento o ducto arterial, o ducto venoso, o forame oval e os vasos umbilicais não são mais necessários. Dessa forma, ocorre o fechamento do forame oval e o ducto venoso e arterial se contraem. O fechamento do forame oval ocorre pelo aumento de pressão no átrio esquerdo que pressiona a sua válvula contra o septum secundum. O fechamento do ducto arterial parece ser mediado pela bradicinina, uma substância liberada pelos pulmões durante a sua distensão inicial. Essa substância tem potentes efeitos contrátei/ na musculatura lisa, atuando na dependência do alto teor de oxigênio do sangue aórtico. Assim, quando a pressão de oxigênio for maior que 50 mmhg no sangue que passa através do ducto arterial promove a sua contração. O fechamento do ducto venoso ocorre pela contração do seu esfíncter, possibilitando que o sangue que entra no fígado percorra os sinusóides hepáticos. Porém, vale ressaltar que a mudança do padrão circulatório fetal para o padrão adulto não ocorre repentinamente. Algumas alterações ocorrem com a primeira respiração e outras após horas e dias. Estruturas Vasculares Fetais A porção intra-abdominal da veia umbilical se torna o ligamento redondo do fígado.

O ducto venoso se transforma no ligamento venoso. O forame oval normalmente se fecha ao nascimento. O fechamento anatômico ocorre no 3º mês e resulta da adesão do septum primum na margem esquerda do septum secundum, assim, o septum primum forma o assoalho da fossa oval.

1. circulação fetal 2.circulação neonatal 3.Shunt através do forame oval antes do nascimento

  1. Fechamento do forame oval após o nascimento, formando a fossa oval.

O que acontece com um cromossomo à medida que a célula se prepara para a

divisão.

1. O cromossomo consiste de uma única cromátide e está descondensado (longo e

em forma de fio).

2. O DNA é copiado. Agora, o cromossomo consiste em duas cromátides irmãs,

que estão ligadas por proteínas chamadas de coesinas.

3. O cromossomo se condensa. Ele ainda é composto de duas cromátides irmãs,

mas agora elas são curtas e compactas em vez de longas e filamentosas, Elas estão

mais ligadas na região do centrômero, que é a "cintura" do cromossomo, formada por

seu estreitamento.