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Guias e Dicas
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Trauma resumo cirugia, Resumos de Medicina

Trauma Resumo simplificado . para médicosw

Tipologia: Resumos

2020

Compartilhado em 15/02/2020

italo-amorim-8
italo-amorim-8 🇧🇷

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TRAUMA
Atendimento inicial
1º. CONDUTA: GARANTIR A SUA SEGURANÇA
(Extra-hospitalar: garantir a segurança da cena, sinalizar; no intra-
hospitalar: paramentação adequada)
Atendimento inicial:
AColuna cervical + via aérea
BRespiração
CCirculação + controle da hemorragia
DDisfunção neurológica
EExposição + controle do ambiente
A) COLUNA CERVICAL + VIA AÉREA
Estabilizar a coluna cervical (colar + prancha)
Via aérea: via aérea está pérvia?
VIA AÉREA ESTÁ PÉRVIA?
SIM NÃO
Fonação preservada Afastar corpo estranho
VIA AÉREA – TIPOS: DEFINITIVA X TEMPORÁRIA
Via aérea definitiva Via aérea temporária
Protege a via aérea
Balonete
Ex.: intubação orotraqueal,
intubação naso, crico cirúrgica,
traqueostomia
Não protege a via aérea
Ex.: crico por punção
Obs.: a intubação orotraqueal é a mais utilizada, mas o padrão
ouro irá depender da situação de cada paciente.
Para uma intubação nasotraqueal é necessário um paciente
cooperativo, o que nem sempre teremos em caso de trauma. A
crico cirúrgica não é feita por todos os médicos e por isso não é
tão utilizada. A traqueostomia é deixada como um procedimento
eletivo.
INTUBAÇÃO OROTRAQUEAL (IOT)
SEQUÊNCIA RÁPIDA
Etomidato (0,3 mg/kg)
Succinilcolina (1mg/kg)
Obs.: manobra de Sellick: ao fazer a compressão da traqueia
contra o esôfago -> esôfago colaba, diminuindo assim o risco de
broncoaspiração (de forma indireta pode até auxiliar na
visualização).
AVALIAÇÃO DO TUBO:
Visualização (da passagem do tubo pelas pregas vocais)
Exame físico (ausculta)
Capnografia
Radiografia de tórax
Obs.: no ATLS quanto tempo temos para intubar o paciente? O
tempo de uma apneia!
Não posso ou não consigo intubar...
(distorção anatômica – fraturas, incapacidade de visualização,
sangramento)
O que fazer: CRICO CIRÚRGICA
... crianças < 12 anos*ou “sufoco” = CRICO POR PUNÇÃO
(40-50PSI – 15l/min O2) – inspiração (1 seg): expiração (4seg) –
tempo máximo de utilização: 30-45 min
(após esse tempo paciente pode cursar com carbonacose)
(*) Não desenvolveu de forma adequada o sistema de cartilagem
de forma que irá desenvolver estenose se for feita crico cirúrgica.
TRAQUEOSTOMIA
Grande indicação: FRATURA DE LARINGE
(Presença de rouquidão, enfisema, palpação de instabilidade na
região da laringe).
Obs.: fratura de laringe: pode-se tentar a intubação orotraqueal,
não a conseguindo, partiremos para a traqueostomia (última
edição do Sabiston e do ATLS).
B) RESPIRAÇÃO
Oferecer O2
Exame respiratório
Oximetria de pulso
C) CIRCULAÇÃO + CONTROLE DA HEMORRAGIA
Até que se prove o contrário, paciente vítima de trauma
apresenta CHOQUE HEMORRÁGICO HIPOVOLÊMICO
Obs.: De onde o paciente pode sangrar: tórax, abdome, pelve e
fratura de ossos longos.
1º. – ACESSO VENOSO:
Escolha: acesso venoso periférico
(Outras: veia central, dissecção de safena, punção intra-óssea
obs.: crianças < 6 anos: a primeira escolha é o acesso venoso
periférico, e a segunda opção é a punção intra-óssea).
2º. – REPOSIÇÃO COM CRISTALOIDE (SF0,9% ou RL) AQUECIDA
Volume: Adulto: 1 a 2 litros // Criança: 20 mL/kg
Avaliação da resposta: avaliação dos sinais vitais ou da diurese
SINAIS
VITAIS
(3 tipos de
resposta)
RÁPIDA
(PERDA: 10-
20% DA
VOLEMIA)
TRANSITÓRIA
(PERDA: 20-40%
DA VOLEMIA)
MÍNIMA/
AUSENTE
(PERDA: >40% DA
VOLEMIA)
*hemoderivados
DIURESE:
Adulto (o,5mL/kg/h); Criança (1ml/kg/h); <1ano (2ml/kg/h)
Obs.: para avaliar a diurese do paciente = SONDA VESICAL
Porém, se sangue no meato, hematoma perineal, retenção
urinária, fraturas de pelve, deslocamento cefálico da próstata
(ao toque: “próstata flutuante”) => pensar em LESÃO DE URETRA
= NÃO SONDAR!
(antes de sondar, realizar URETROCISTROGRAFIA
RETRÓGRADA!)
Obs.: controle da hemorragia: se sangramento externo ->
compressão. O torniquete pode ser feito em alguns casos quando
não se puder conter o sangramento apenas com a compressão.
FRATURAS DE PELVE
Fratura em livro aberto (open book) – disjunção do anel pélvico:
Sangramento venoso difuso na pelve
Fazer a redução da pelve (com tiras específicas, lençol
amarrado à pelve); em alguns casos é necessária a fixação
externa
D) DISFUNÇÃO NEUROLÓGICA
Escala de Glasgow
Avaliar pupilas
Movimento das extremidades
E) EXPOSIÇÃO + CONTROLE DO AMBIENTE
Avaliar o paciente – virar o paciente/ retirar as roupas
Prevenir a hipotermia
TRAUMA DE TÓRAX
Via aérea artificial
Oferecer O2
12l/min
INDICAÇÕES
Apneia
Proteção de via aérea
Incapacidade de manter oxigenação
TCE grave (Glasgow ≤ 8)
pf3
pf4
pf5
pf8
pf9
pfa
pfd
pfe
pff

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TRAUMA

Atendimento inicial

1º. CONDUTA: GARANTIR A SUA SEGURANÇA

(Extra-hospitalar: garantir a segurança da cena, sinalizar; no intra-

hospitalar: paramentação adequada)

Atendimento inicial:

A Coluna cervical + via aérea

B Respiração

C Circulação + controle da hemorragia

D Disfunção neurológica

E Exposição + controle do ambiente

A) COLUNA CERVICAL + VIA AÉREA

 Estabilizar a coluna cervical (colar + prancha)

 Via aérea: via aérea está pérvia?

VIA AÉREA ESTÁ PÉRVIA?

SIM NÃO

Fonação preservada Afastar corpo estranho

VIA AÉREA – TIPOS: DEFINITIVA X TEMPORÁRIA

Via aérea definitiva Via aérea temporária

Protege a via aérea

Balonete

Ex.: intubação orotraqueal,

intubação naso, crico cirúrgica,

traqueostomia

Não protege a via aérea

Ex.: crico por punção

Obs.: a intubação orotraqueal é a mais utilizada, mas o padrão

ouro irá depender da situação de cada paciente.

Para uma intubação nasotraqueal é necessário um paciente

cooperativo, o que nem sempre teremos em caso de trauma. A

crico cirúrgica não é feita por todos os médicos e por isso não é

tão utilizada. A traqueostomia é deixada como um procedimento

eletivo.

INTUBAÇÃO OROTRAQUEAL (IOT)

SEQUÊNCIA RÁPIDA

Etomidato (0,3 mg/kg)

Succinilcolina (1mg/kg)

Obs.: manobra de Sellick: ao fazer a compressão da traqueia

contra o esôfago -> esôfago colaba, diminuindo assim o risco de

broncoaspiração (de forma indireta pode até auxiliar na

visualização).

AVALIAÇÃO DO TUBO:

 Visualização (da passagem do tubo pelas pregas vocais)

 Exame físico (ausculta)

 Capnografia

 Radiografia de tórax

Obs.: no ATLS quanto tempo temos para intubar o paciente? O

tempo de uma apneia!

Não posso ou não consigo intubar...

(distorção anatômica – fraturas, incapacidade de visualização,

sangramento)

O que fazer: CRICO CIRÚRGICA

... crianças < 12 anos * ou “sufoco” = CRICO POR PUNÇÃO

(40-50PSI – 15l/min O2) – inspiração (1 seg): expiração (4seg) –

tempo máximo de utilização: 30-45 min

(após esse tempo paciente pode cursar com carbonacose )

(*) Não desenvolveu de forma adequada o sistema de cartilagem

de forma que irá desenvolver estenose se for feita crico cirúrgica.

TRAQUEOSTOMIA

Grande indicação: FRATURA DE LARINGE

(Presença de rouquidão, enfisema, palpação de instabilidade na

região da laringe).

Obs.: fratura de laringe: pode-se tentar a intubação orotraqueal,

não a conseguindo, partiremos para a traqueostomia (última

edição do Sabiston e do ATLS).

B) RESPIRAÇÃO

 Oferecer O

 Exame respiratório

 Oximetria de pulso

C) CIRCULAÇÃO + CONTROLE DA HEMORRAGIA

Até que se prove o contrário, paciente vítima de trauma

apresenta CHOQUE HEMORRÁGICO HIPOVOLÊMICO

Obs.: De onde o paciente pode sangrar: tórax, abdome, pelve e

fratura de ossos longos.

1º. – ACESSO VENOSO:

Escolha: acesso venoso periférico

(Outras: veia central, dissecção de safena, punção intra-óssea –

obs.: crianças < 6 anos: a primeira escolha é o acesso venoso

periférico, e a segunda opção é a punção intra-óssea).

2º. – REPOSIÇÃO COM CRISTALOIDE (SF0,9% ou RL) AQUECIDA

Volume: Adulto: 1 a 2 litros // Criança: 20 mL/kg

Avaliação da resposta: avaliação dos sinais vitais ou da diurese

SINAIS

VITAIS

(3 tipos de

resposta)

RÁPIDA

(PERDA: 10-

20% DA

VOLEMIA)

TRANSITÓRIA

(PERDA: 20-40%

DA VOLEMIA)

MÍNIMA/

AUSENTE

(PERDA: >40% DA

VOLEMIA)

*hemoderivados

DIURESE:

Adulto (o,5mL/kg/h); Criança (1ml/kg/h); <1ano (2ml/kg/h)

Obs.: para avaliar a diurese do paciente = SONDA VESICAL

Porém, se sangue no meato, hematoma perineal, retenção

urinária, fraturas de pelve, deslocamento cefálico da próstata

(ao toque: “próstata flutuante”) => pensar em LESÃO DE URETRA

= NÃO SONDAR!

(antes de sondar, realizar URETROCISTROGRAFIA

RETRÓGRADA!)

Obs.: controle da hemorragia: se sangramento externo ->

compressão. O torniquete pode ser feito em alguns casos quando

não se puder conter o sangramento apenas com a compressão.

FRATURAS DE PELVE

Fratura em livro aberto (open book) – disjunção do anel pélvico:

 Sangramento venoso difuso na pelve

 Fazer a redução da pelve (com tiras específicas, lençol

amarrado à pelve); em alguns casos é necessária a fixação

externa

D) DISFUNÇÃO NEUROLÓGICA

 Escala de Glasgow

 Avaliar pupilas

 Movimento das extremidades

E) EXPOSIÇÃO + CONTROLE DO AMBIENTE

 Avaliar o paciente – virar o paciente/ retirar as roupas

 Prevenir a hipotermia

TRAUMA DE TÓRAX

Via aérea artificial Oferecer O

12l/min

INDICAÇÕES

Apneia

Proteção de via aérea

Incapacidade de manter oxigenação

TCE grave (Glasgow ≤ 8)

PNEUMOTÓRAX HIPERTENSIVO

Pode ser decorrente de um trauma penetrante ou de um trauma

contuso; porém, a grande causa de pneumotórax hipertensivo é a

ventilação com pressão positiva em um paciente com lesão

pleuro-pulminar,

No trauma contuso: “lesão em saco de papel” – parênquima

choca-se contra a caixa torácica -> os alvéolos cheios de ar

(distendidos /finos como ‘saco de papel’) acabam rompendo-se ->

escape de ar para o espaço pleural “bola de ar no espaço pleural”

-> empurra e colaba o pulmão. Essa ‘bola de ar’ cresce tão

rapidamente que também ‘empurra’ o mediastino, fazendo um

balanço mediastinal -> levando ao desvio da traqueia,

dobramento dos vasos da base (o sangue não consegue fluir ->

turgência jugular, hipotensão). No pneumotórax hipertensivo,

além do problema ventilatório também temos um problema

hemodinâmico. Paciente grave -> não se faz exame de imagem (o

diagnóstico é clínico e a conduta é imediata).

CLÍNICA:

 Murmúrio vesicular diminuído ou abolido

 Hipertimpanismo

 Desvio da traqueia

 Turgência jugular, hipotensão

DIAGNÓSTICO: é CLÍNICO

CONDUTA IMEDIATA: TORACOCENTESE DE ALÍVIO

(2º. EIC, linha hemiclavicular, do lado acometido – buscar a borda

superior da costela inferior).

CONDUTA DEFINITIVA: TORACOSTOMIA (drenagem torácica)

PNEUMOTÓRAX ABERTO

LESÃO > 2/3 DO DIÂMETRO DA TRAQUEIA

Obs.: ao fazer a inspiração -> distensão da caixa torácica ->

diminuição da pressão intratorácica -> o ar entra através da

traqueia -> o ar deve vencer uma certa resistência para que isso

ocorra. No pneumotórax aberto, ao fazer a inspiração, o ar entra,

porém, ao invés de entrar pela traqueia, ele irá entrar pelo

orifício do ferimento (pelo local de menor resistência),

empurrando e colabando o pulmão. Na ausculta teremos redução

do MV e hipertimpanismo.

CONDUTA IMEDIATA: CURATIVO EM 3 PONTAS

(se for feito curativo oclusivo, o pneumotórax aberto poderia

tornar-se um pneumotórax hipertensivo).

CONDUTA DEFINITIVA: TORACOSTOMIA

TÓRAX INSTÁVEL

FRATURA EM 2 OU MAIS ARCOS COSTAIS CONSECUTIVOS EM

PELO MENOS 2 LOCAIS

(a região entre as fraturas perde o contato com o restante da

caixa torácica – segmento instável).

CLÍNICA:

 Dor - a dor é tão intensa que o paciente não consegue

manter um drive ventilatório adequado, podendo evoluir

com insuficiência respiratória.

 Respiração paradoxal: na inspiração, como temos um

segmento instável (que não acompanha o movimento da

caixa torácica) -> a caixa torácica distende e a pressão

intratorácica diminui -> o segmento instável sofre uma

retração (o contrário do movimento da caixa torácica). Na

expiração, retraímos a caixa torácica, aumentando a pressão

intratorácica -> nesse caso, o segmento sofre uma distensão

ou um abaulamento. Respiração paradoxal chama a atenção,

mas não mata o paciente!

CONDUTA: ACOMPANHAMENTO

(analgesia, oxigênio se necessário,..)

Obs.: Para que o paciente tenha tido tantas fraturas é necessário

que o trauma tenha sido muito intenso -> associado ao tórax

instável podemos ter uma contusão pulmonar (pulmão se choca

contra a caixa torácica) -> paciente não irá realizar troca gasosa

de forma adequada.

CONTUSÃO PULMONAR

CONDUTA: ACOMPANHAMENTO. SE HIPOXEMIA (SatO2 <90%

ou PaO2 ≤ 65)IOT

HEMOTÓRAX

Presença de sangue no espaço pleural -> decorre de:

LESÃO DOS VASOS INTERCOSTAIS OU PARÊNQUIMA

Maioria dos casos: auto-limitado.

CLÍNICA:

 Diminuição do murmúrio vesicular

 Macicez à percussão

 Hipotensão (a depender do volume do hemotórax)

CONDUTA: DRENAGEM EM SELO D’ÁGUA

Ao retirar o sangue garantiremos a reexpansão pulmonar -> o

próprio parênquima comprime os vasos intercostais, diminuindo

a chance de novo sangramento.

Se, o sangramento não for auto-limitado, somente a drenagem

não será suficiente -> toracotomia.

INDICAÇÕES DE TORACOTOMIA:

Hemotórax maciço (>1500mL)

Drenagem constante (>200mL/hora)

Necessidade persistente de transfusão

Obs.: TORACOTOMIA DE REANIMAÇÃO:

Lesão penetrante no tórax + Sinais de vida (pupilas reagentes,

movimentos, ECG com atividade organizada).

TAMPONAMENTO CARDÍACO

Lesão no coração -> sangramento para dentro do saco

pericárdico -> como o saco pericárdico não se distende, quem

sofre é o coração -> o coração fica “apertado” e não consegue

receber o retorno venoso -> turgência jugular. Como o coração

também não contrai de forma adequada, o paciente pode

apresentar hipotensão. Como existe uma “carapaça” de sangue

ao redor do coração, as bulhas ficarão abafadas (TRÍADE DE BECK

= turgência jugular + hipotensão + hipofonese de bulhas).

CLÍNICA:

Turgência jugular

Hipotensão

Hipofonese de bulhas

DIAGNÓSTICO: Clínica + FAST

CONDUTA IMEDIATA: PERICARDIOCENTESE (10-20ml)

CONDUTA DEFINITIVA: TORACOTOMIA COM REPARO DA LESÃO

Obs.: se possível, diante de um tamponamento cardíaco deve-se

fazer a toracotomia com reparo da lesão, caso isso não esteja

disponível no momento do atendimento, realiza-se então a

pericardiocentese (retirar 10-20mL de sangue).

Obs.:

PNEUMOTÓRAX HIPERTENSIVO: DRENOU E NÃO MELHOROU ...

LESÃO DE BRÔNQUIO-FONTE

Método diagnóstico: broncoscopia

Conduta imediata: 2º. Dreno ou IOT seletiva

Conduta definitiva: toracotomia com reparo da lesão (se

possível, já realizar a conduta definitiva)

TRAUMA DE ABDOME

TRÍADE DE BECK

SE HIA grau III ou IV + TCE com HIC = DESCOMPRESSÃO

TRAUMA CRANIOENCEFÁLICO

ESCALA DE COMA DE GLASGOW:

ABERTURA

OCULAR

RESPOSTA VERBAL RESPOSTA

MOTORA

ESPONTÂNEA 4 ORIENTADA 5 OBEDECE COMANDO 6

ESTÍMULO VERBAL 3 CONFUSA 4 LOCALIZA A DOR 5

ESTIMULO DOLOROSO 2 INAPROPRIADA 3 RETIRA O MEMBRO 4

AUSENTE 1 INCOMPRENSÍVEL 2 FLEXÃO ANORMAL 3

AUSENTE 1 EXTENSÃO ANORMAL 2

AUSENTE 1

TCE LEVE: 13-

TCE MODERADO: 9-

TCE GRAVE: ≤ 8

LESÕES CEREBRAIS DIFUSAS

Concussão cerebral

“Nocaute”

Lesão axonal difusa (LAD)

“Lesão por cisalhamento”

Lesão por desaceleração

(ocorre uma desaceleração

tanto do tronco quanto do

córtex)

Clínica:

Perda súbita da consciência

(por até 6 horas)

Conduta: observação

Além da desaceleração, na LAD

também temos uma rotação. A

grande causa é o

capotamento. Ocorre uma

lesão por cisalhamento.

Clínica:

Perda súbita da consciência

(por mais de 6 horas)

Atenção: Glasgow baixo + TC

“inocente”

LESÕES CEREBRAIS FOCAIS (HEMATOMAS)

Espaço subaracnóideo Líquor

Espaço subdural Veias ponte

Espaço epidural Artéria meníngea

HEMATOMA

EXTRA/ EPIDURAL

HEMATOMA

SUBDURAL

Espaço epidural

 Vaso: artéria meníngea

 Mais raro: fator de risco é

o trauma intenso no osso

temporal

 Clínica: intervalo lúcido

 Neuroimagem: imagem

“biconvexa”

Espaço subdural

 Vaso: veias ponte

 Mais comum: fator de

risco é a atrofia do córtex

(idoso, alcoólatra,

coagulopatia)

 Clínica: progressiva

 Neuroimagem: imagem

“crescente”

Obs.: drenagem do hematoma -> desvio da linha média ≥ 5

mm