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SUMÁRIO FATORES AGRESSORES: .............................................................................................................................................. 4 CONCEITO DE DIABETES: ............................................................................................................................................. 4 CLASSIFICAÇÃO: ..................................................................................................................................................
Tipologia: Notas de estudo
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TRATAMENTO DA DIABETES MELLITUS
1. Diabete
● Compreendem um grupo heterogêneo de doenças crônicas e complexas do metabolismo. ● Caracterizam-se por hiperglicemia sustentada , causada pela diminuição relativa ou absoluta de insulina e graus variados de resistência periférica à ação desse hormônio. ● Levam a alterações no metabolismo de carboidratos, lipídios e proteínas. Evoluem para comprometimento da função e estrutura vascular e consequentemente a dos órgãos por ela irrigados.
A classificação abaixo, referente à DM tipo 1, não é mais utilizada atualmente. Usa-se, hoje, a classificação: DMED1 e DMED2 → encontra-se anticorpos em ambas! DIABETE MELITO TIPO 2 85% DIABETE MELITO: tipo 1 A – imunomediada
Outros tipos específicos 8% Diabete melito gestacional 2% OUTROS TIPOS ESPECÍFICOS DE DIABETES → Há diabetes induzidas por medicamentos (glicocorticoides, hormônio tireoidianos, tiazídicos, beta-adrenérgicos, etc). → Há defeitos genéticos ocasionando Diabetes → tanto efeito genéticos atuando na função das células Beta, como defeitos na ação da insulina. Ainda, há síndromes genéticas por vezes associada a DM.
→ O diabetes mellitus tipo 1 (DM1) é uma doença autoimune, poligênica, decorrente de destruição das células β pancreáticas, ocasionando deficiência completa na produção de insulina. → Tanto a DM1 endotipo 1 e endotipo 2 são imunomediadas. São encontrados os seguintes anticorpos: (1) ANTI-GAD, (2) ANTI-ILHOTA e (3) ANTI-INSULINA). → Ocorre uma reação cruzada no paciente, provavelmente relacionada a infecção viral. Assim, sistema imune, devido a essa reação cruzada, começa a destruir células Beta, ocorrendo um processo de insulinite, com consequente destruição das insulas pancreáticas. → É necessário um componente genético + exposição ao vírus para ocorrer a DM1. → TRATAMENTOS EM ESTUDO: podem ser utilizados monoclonais para tratamento ou ainda gerar imunossupressão no paciente, para impedir que haja destruição das células Betas.. O transplante de medula, por exemplo, também poderia resultar na cura dessa patologia O tratamento adotado hoje é o uso de insulina - INSULINOTERAPIA.
→ SECREÇÃO INSULINA: ● A glicose é o principal regulador da secreção de insulina pelas células β pancreáticas ; porém, os aminoácidos, as cetonas, vários nutrientes, os peptídeos gastrintestinais e os neurotransmissores também influenciam a secreção de insulina. ● Os níveis de glicose > 3,9 mmol/L (70 mg/dL) estimulam a síntese de insulina, principalmente por acelerarem a tradução e o processamento das proteínas.
● Os perfis secretores da insulina revelam um padrão pulsátil de liberação hormonal , com pequenas explosões secretoras ocorrendo a cada 10 minutos, sobrepondo-se às oscilações de maior amplitude de cerca de 80 a 150 minutos.
Compreende-se por glicemia casual aquela realizada a qualquer hora do dia, independentemente do horário das refeições (A). → A clínica ainda conta com a presença de xerostomia e sonolência. → Esse é o paciente com falência pancreática. A perda ponderal de peso ocorre devido à hipoinsulinemia , caracterizando a fase final da doença.
2. GLICEMIA DE JEJUM ≥ 126 MG/DL (7MMOL/L). Em caso de pequenas elevações da glicemia, o diagnóstico deve ser confirmado pela repetição do teste em outro dia (A). → A glicemia ideal é igual ou abaixo de 99. → Se o exame der valor ≥ 12 6 mg/dl → DIAGNÓSTICO DE DIABETES → Valor entre > 99 e < 126 → PRÉ-DIABETES: esse paciente provavelmente está na fase de disfunção das células beta, que não conseguem manter a glicemia do paciente na faixa normal. → Dependendo da fase que a disfunção de células Beta se encontram, o quadro de pré-diabetes pode ser 100% reversível ou não. 3. GLICEMIA DE 2 HORAS PÓS-SOBRECARGA DE 75G DE GLICOSE > 200MG/DL (A). O teste de tolerância à glicose deve ser efetuado com os cuidados preconizados pela OMS, com coleta para diferenciação de glicemia em jejum e 120 minutos após a ingestão de glicose. → a intenção desse exame é verificar se as células Betas estão funcionando. É válido tanto para diagnóstico de diabetes, como para verificar a funcionalidade das células Beta no período de pré-diabetes 4. HEMOGLOBINA GLICADA
Oferece vantagens ao refletir níveis glicêmicos dos últimos 3 a 4 meses e ao sofrer menor variabilidade dia a dia e independer do estado de jejum para sua determinação. Vale reforçar que se trata de medida indireta da glicemia , que sofre interferência de algumas situações, como anemias, hemoglobinopatias e uremia, nas quais é preferível diagnosticar o estado de tolerância à glicose com base na dosagem glicêmica direta. Outros fatores, como idade e etnia, também podem interferir no resultado da HbA1c. Por fim, para que possa ser utilizada no diagnóstico de DM, a determinação da HbA1c deve ocorrer pelo método padronizado no Diabetes Control and Complications Trial (DCCT)
o O bloqueio da enzima DPP-4 reduz a degradação do GLP-1, aumentando, assim, a sua vida média, com promoção das principais ações, como liberação de insulina, redução da velocidade de esvaziamento gástrico e inibição da secreção de glucagon SULFONILURÉIAS As sulfoniluréias são medicamentos que agem estimulando a liberação de insulina pelas células beta. Elas desenvolvem uma AÇÃO HIPOGLICEMIANTE MAIS PROLONGADA durante todo o dia (clorpropamida, glibenclamida, gliclazida, glipizida e glimepirida). ➔ Esses medicamentos promovem queda de 1,5 a 2% na HbA1c. A meta do paciente com diabete é ter uma hemoglobina glicada com 7% para baixo. Nesse sentido, o uso de sulfoniureias seria ineficiente em um paciente com uma hemoglobina glicada de 10%, pois reduziria no máximo 2%, e não chegaria na meta. Caso esse paciente se comprometa a realizar atividades físicas e dieta, é possível chegar na meta com esse medicamento. Caso, com dieta e exercício o paciente não chegue na meta, ou ainda, caso esse paciente não realize atividade física ou dieta, é necessário adicionar um segundo medicamento antidiabético. ➔ Apenas a insulina não apresenta redução limitada de hemoglobina glicada. → QUEM SÃO? 1º GERAÇÃO ➔ CLORPROPAMIDA está em desuso, devido ao efeito hipoglicemiante severo; além disso, favorece o aumento de peso e não protege conta retinopatias. Apresenta meia vida muito curta. ➔ GLIBENCLAMIDA: presente no RENAME. Apresenta efeito hipoglicemiante maior que os de 2º geração. Não pulando refeições, não há o risco de hipoglicemia ➔ O único de primeira geração usado ainda é a GLIBENCLAMIDA/GLIBURIDA 2º GERAÇÃO ➔ GLICAZIDA: presente no RENAME. Devem ser usados em indivíduos acima de 60 anos, isso, porque, esse medicamento ocasiona menos efeito hipoglicemiante. → MECANISMO DE AÇÃO: Estes medicamentos agem se ligando aos receptores próprios nas células beta pancreáticas – SUR- 1 , fechando os canais de potássio adenosina-trifosfato (KATP) voltagem dependente. Assim, facilita a despolarização da membrana celular , o influxo de cálcio e a liberação de insulina.
RESUMINDO... →Reduzem a HbA1c em até 1-1,5% →São fármacos de moderada capacidade para baixar a hemoglobina glicada →Com custo elevado →Podem ser utilizadas em portadores de insuficiência renal e hepática leve.
EXENATIDA: 5 e 10 mcg Uma injeção antes do desjejum e outra antes do jantar, via SC EXENATIDA DE LIBERAÇÃO PROLONGADA 2mg Uma vez por semana, via SC REDUÇÃO DE 0,8 A 1,2% DE HbA1c (%) VANTAGENS: Aumento da massa de células β em modelos animais Redução do peso (principalmente com liraglutida) Redução da pressão arterial sistólica Rara hipoglicemia Redução da variabilidade da glicose pós-prandial Redução de eventos cardiovasculares e mortalidade em pacientes com DCV (liraglutida – LEADER) DESVANTAGENS: Hipoglicemia, principalmente quando associado a secretagogos. Náusea, vômitos e diarreia. Aumento da frequência cardíaca Possibilidade de PANCREATITE AGUDA INJETÁVEL *prurido no local de aplicação do produto *possibilidade de cisto pancreático *câncer pancreático → desconsiderado, não houve correlação. CONTRAINDICAÇÕES : Hipersensibilidade aos componentes do medicamento LIRAGLUTIDA: 0,6, 1,2 e 1,8 Uma injeção ao dia sempre no mesmo horário, via SC, independentemente do horário da refeição LIXISENATIDA: 10 e 20 mcg Uma injeção ao dia sempre no mesmo horário, via SC, independentemente do horário da refeição DULAGLUTIDA: 0,75 e 1,5 Uma injeção uma vez por semana, via SC
➔ Os inibidores da DPP-4, conhecidos como gliptinas (sitagliptina, vildagliptina, saxagliptina, linagliptina e alogliptina), constituem uma nova classe de antidiabéticos orais, cujo principal mecanismo de ação é, essencialmente, a estabilização do GLP-1 endógeno pela inibição da enzima que o degrada, a DPP-4. ➔ O GLUCAGON , hormônio produzido pela célula alfa pancreática, tem como função manter a glicemia no período de jejum, devendo ter seus níveis reduzidos no pós-prandial. Pacientes com DM2 apresentam diminuição dos níveis de GLP-1 no estado pós-prandial , contribuindo para a redução do estímulo fisiológico da secreção de insulina e impedindo a supressão do glucagon. ➔ Como o GLP-1 é inativado pela enzima DPP-4, sua meia-vida média é extremamente curta, e, com o uso de inibidores dessa enzima, os níveis de GLP-1 ativo aumentam em duas a três vezes. ➔ Podem ser utilizados em pacientes com insuficiência renal grave com o ajuste da dose, exceto a linagliptina, a única que não o requer. ➔ A utilização das gliptinas em monoterapia pode promover redução da HbA1c em 0,6 a 0,8%. ➔ São neutras em relação a efeitos no peso. ➔ O Food and Drug Administration (FDA) lançou um alerta sobre a família de inibidores da DPP-4, informando que ela pode causar, em alguns pacientes, dor articular, podendo ser severa e incapacitante. Nesses casos, o paciente deve ser orientado a não suspender a medicação e entrar em contato com seu médico, que avaliará o benefício da manutenção. ➔ A SAXAGLIPTINA E A ALOGLIPTINA foram associadas a um maior risco de insuficiência cardíaca, principalmente nos indivíduos com INSUFICIÊNCIA CARDÍACA preexistente ou disfunção renal, devendo ter atenção especial nesse grupo. EIXO ENTERI-INSULAR ➔ A comunicação entre o intestino e as ilhotas pancreáticas podem ser realizadas por meio de:
➔ Bem absorvidas após administração oral (IDPP 4). ➔ Ligam se pouco à albumina plasmática (38%) → menor chance de intoxicação devido ao deslocamento de fração livre ➔ Quase não são biotransformados → facilita para portadores de hepatopatias ➔ A maioria é eliminada na urina (80% na forma inalterada) → problema para pacientes com disfunção renal ➔ Não há estudos suficientes na população gestante,portanto não se recomenda o uso em gestantes e lactantes. ALERTA TERAPÊUTICO EM FARMACOVIGILÂNCIA
➔ Náuseas ➔ Dor abdominal ➔ Pancreatite aguda ➔ Emagrecimento (3-4 Kg) → VANTAGEM!! ➔ Reduzem: o Agonista GLP 1: HbA1c em 0,8 1,2% o Inibidor DPP 4: HbA1c em 0,6 0,8%
METFORMINA: 1.000 a 2. Duas a três tomadas/ dia METFORMINA XR 1.000 a 2. Duas a três tomadas/ dia REDUÇÃO DE 1,5 A 2% DE HbA1c (%) VANTAGENS: Experiência extensa com a droga Redução relativamente maior da HbA1c Diminuição de eventos cardiovasculares PREVENÇÃO de DM Melhora do perfil lipídico Diminuição do peso DESVANTAGENS: Desconforto abdominal, diarreia e náusea (somente no início do uso do medicamento) ➔ A apresentação de liberação prolongada (XR) causa menos efeitos gastrintestinais (não irá variar no controle da hemoglobina glicada) Deficiência de vitamina B12→ pode ocasionar a DEMÊNCIA REVERSÍVEL ocasionada pela deficiência de B RISCO DE ACIDOSE LÁTICA (RARO) CONTRAINDICAÇÕES : Gravidez, insuficiência renal (TFG < 30 mL/min/1,73 m²), insuficiências hepática, cardíaca ou pulmonar e acidose grave ATENÇÃO: observe a jogada da indústria farmacêutica → adição de metformina (um ótimo antidiabético) com inibidore de DPP4, para aumentar redução de hemoglobina glicada. O custo desses medicamentos já associados, é muito alto e desnecessário.