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Guias e Dicas
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Tratamento Antineoplásico por Quimioterapia e Extravasamento, Notas de aula de Oncologia

Informações sobre o tratamento antineoplásico por quimioterapia e extravasamento. Ele explica como a quimioterapia funciona, seus efeitos colaterais, os diferentes regimes de quimioterapia e os tipos de quimioterapia. O documento também discute a adjuvância, neoadjuvância e tratamento paliativo, bem como a radioterapia concomitante. Além disso, ele aborda a síndrome da lise tumoral e medidas profiláticas e tratamento suportivo para diminuir a taxa de mortalidade.

Tipologia: Notas de aula

2023

À venda por 28/03/2023

maria-eduarda-ribeiro-soares
maria-eduarda-ribeiro-soares 🇧🇷

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Tratamento antineo plásico por quimioterapia e extravasamento
Formação do câncer- células normais que sofrem divisão celular e ocorre uma mutação, crescimento desordenado,
que se transforma em tumor.
Quimioterapia -tratamento que utiliza medicamentos para destruir/erradicar as células neoplásicas que formam o tumor
Esses medicamentos se unem ao sangue e são encaminhados a todas as células que sofrem modificação em seu DNA, impedindo a formação do tumor e que se disseminam pelo corpo (metástase).
Ao contrario da radioterapia ou cirurgia que tem como alvo áreas especificas, a QT alcança todo o corpo. Age sobre as células que crescem e se dividem rapidamente.
Células sadias com maior probabilidade de serem danificadas pela QT:
mucosite( feridas e lesões que surgem na boca e na garganta causando dor e desconf orto ao se alimentar )
-
Revestimento da mucosa oral, trato digestivo e sistema reprodutivo.
-
Entretanto, células normais e saudáveis que crescem rapidamente são susceptíveis de serem afetadas pela QT, levando alguns efeitos colaterais.
Venoclise
-
Trabalhar com a parte mais distal , região metacarpiana
-
Evitar fossa anti cubital- o paciente pode fletir o braço e o
quimioterápico parar de ser injetado
-
Não usar escalpe
-
Jelco menos calibroso , jelco calibroso vai lesionar o endotélio.
endotélio.
-
QT
Slide + anotações da aula
Pacientes em vigência de quimioterapia tem
tendência a anemia, por conta das células da medula
óssea, que é a "fabrica" das células sanguíneas, que
tem mais probabilidade de serem danificadas p ela
Ciclos de quimioterapia
Alguns regimes de quimioterapia são administrados com intervalos de 21
dias, 15 dias ou 1 semana. Existem ainda aqueles que são administrados a
cada 28 dias. Antes de cada ciclo o paciente deve ser examinado pelo
médico que avaliará a tolerância ao tratamento, bem como sua eficácia.
Existem vários tipos de quimioterapia, cada um para um tipo de célula,
mesmo que seja no mesmo local. VAI TRATAR A CELULA
Esses intervalos sevem para que o organismo possa se reestabelecer, para
para saber se o paciente está reestabelecid o pelo intervalo precisa fazer
um hemograma. * se tiver neutropenia (redução da contagem de
neutrófilos no sangue)não pode fazer a quimio.
Observações
Retirar adornas na hora que for fazer a quimioterapia, por conta do
volume que é injetado pode fazer edema
-
Fazer a fixação c orreta
-
Devemos orientar ao paciente a fazer uma boa ingesta hídrica para
estimular a função renal que vai eliminar a toxicidade das células
saudáveis que estão morrendo
-
O paciente pode iniciar o tratamento com um protocolo e não terminar com
com ele e com a mesma dosagem., um cuidado de enfermagem que
devemos ter com esses paciente é verificar o peso , a dose da QT é
calculada pela área corpórea, se o paciente perde peso é necessário
recalcular e se continuar ele vai ter uma toxicidade e o organismo não vai
conseguir se reestabelecer, levando ao óbito.
Pacientes que fazem tr atamento combinado (ex: quimio
e radio) tem a toxicidade muito maior
A radioterapia não queima, ela causa uma toxicidade a
pele, chamada radioflebite
Os efeitos colaterais se devem a toxicidade que a quimioterapia causa nas células saudáveis
-
Queda de cabelo
-
Prisão de ventre
-
Diarreia
-
Enjoo e vomito
-
Feridas na boca
-
Hiperpigmentação
-
Anemia
-
Leucopenia
-
Trombocitopenia ( diminuição de plaquetas)
-
Efeitos Colaterais da quimioterapia
Adjuvância
Quimioterapia adjuvante: quimioterapia administrada DEPOIS de um tratamento principal
Ex: cirurgia para diminuir a incidência de disseminação a distancia do câncer
Cirurgia: tratamento PRINCIPAL
Quimioterapia: veio DEPOIS para "complementar" o primeiro tratamento.
Neoadjuvância
Diminui o estado tumoral, podendo melhorar os resultados da cirurgia e da radioterapia.
-
Quimioterapia neoadjuvante ou de indução: a quimioterapia se inicia ANTES de qualquer tratamento
Ex: tumor inoperável, realizar quimioterapia para diminuir o tumor e depois operar
Paliativa
Melhoria da qualidade de vida e aumento da sobrevida do paciente
Rádioquimioterapia concomitante
Também chamada quimioradioterapia, costuma ser administrada em conjunto com a radioterapia, com a finalidade de potencializar os efeitos da
radiação ou de atuar especificamente com ela, otimizando o efeito local da
radiação.
EFEITOS COLATERAIS
O tratamento quimioterápico pode deteriorar fisicamente os pacientes com câncer.
Alguns pacientes podem apresentar alguns destes efeitos colaterais ou até nenhum deles.
Alopecia
-
Devido a destruição da medula óssea, que diminui o número de glóbulos vermelhos igual a imunodepressão e hemorragia.
-
Às vezes há que se recorrer à transfusão de sangue ou a administração da eritropoetina.
-
Leucopenia e neutropenia:
-
Pela ação citotóxica dos quimioterápicos nas células de alta replicação pode haver queda transitória no número de leucócitos,particularmente dos neutrófilos, facilitando infecções por bactérias oportunistas.
Infecções : Devido a diminuição do número de leucócitos, responsáveis pela defesa contra microrganismos.
-
Os efeitos colaterais dependem do agente quimioterápico e os mais importantes são:
A síndrome da lise tumoral (SLT) é uma emergência oncológica que é
associada com número cada vez maior de tipos de câncer. Caracteriza- se
por um conjunto de manifestações clínicas resultantes da destr uição
maciça de células malignas, com consequente liberação do seu conteúdo no
espaço extracelular.
A SLT caracteriza-se por um conjunto de anormalidades metabólicas, como:
hiperfosfatemia, hipocalcemia, hiperuricemia, hipercalemia, além de lesão
renal aguda, insuficiência cardíaca, retenção volêmica e efeitos
neuromusculares, neurológicos e gastrointestinais que devem ser
prontamente diagnosticados e tratados. Ocorre com mais frequência nas
neoplasias de origem hematopoiéticas (linfoma não Hodgkin, leucemia mieloide
mieloide e linfoides agudas) ou naquelas com grandes massas tumorais,
tumores de crescimento rápido ou muito sensíveis a quimioterapia tóxica.
Medidas profiláticas e tratamento suportivo são fundamentais para diminuir
diminuir a taxa de mortalidade, especialmente, hidratação vigorosa, agentes
uricolíticos, identificação dos fatores que predispoem à lesão renal aguda e,
nos pacientes críticos, a profilaxia, por intermédio de métodos de
substituição da função renal necessários para prevenir ou limitar suas
consequências.
Soroma: quantidade de soro por extravasamento para o espaço
extracelular
Infundida em y - duas vias uma com soro e a outra com quimioterápico
-
Cisplatina: efeito nefrotóxico
Oncologia
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2023
16:56
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Tratamento antineoplásico por quimioterapia e extravasamento

Formação do câncer- células normais que sofrem divisão celular e ocorre uma mutação, crescimento desordenado,

que se transforma em tumor.

Quimioterapia - tratamento que utiliza medicamentos para destruir/erradicar as células neoplásicas que formam o tumor

Esses medicamentos se unem ao sangue e são encaminhados a todas as células que sofrem modificação em seu DNA, impedindo a formação do tumor e que se disseminam pelo corpo (metástase).

Ao contrario da radioterapia ou cirurgia que tem como alvo áreas especificas, a QT alcança todo o corpo. Age sobre as células que crescem e se dividem rapidamente.

 Células sadias com maior probabilidade de serem danificadas pela QT:

mucosite( feridas e lesões que surgem na boca e na garganta causando dor e desconforto ao se alimentar )

  • Medula óssea
  • Revestimento da mucosa oral, trato digestivo e sistema reprodutivo.

Entretanto, células normais e saudáveis que crescem rapidamente são susceptíveis de serem afetadas pela QT, levando alguns efeitos colaterais.

  • Venoclise

Trabalhar com a parte mais distal , região metacarpiana

Evitar fossa anti cubital- o paciente pode fletir o braço e o

quimioterápico parar de ser injetado

  • Não usar escalpe

Jelco menos calibroso , jelco calibroso vai lesionar o endotélio.

endotélio.

QT

Slide + anotações da aula

Pacientes em vigência de quimioterapia tem

tendência a anemia, por conta das células da medula

óssea, que é a "fabrica" das células sanguíneas, que

tem mais probabilidade de serem danificadas pela

Ciclos de quimioterapia Alguns regimes de quimioterapia são administrados com intervalos de 21

dias, 15 dias ou 1 semana. Existem ainda aqueles que são administrados a

cada 28 dias. Antes de cada ciclo o paciente deve ser examinado pelo

médico que avaliará a tolerância ao tratamento, bem como sua eficácia.

Existem vários tipos de quimioterapia, cada um para um tipo de célula,

mesmo que seja no mesmo local. VAI TRATAR A CELULA

Esses intervalos sevem para que o organismo possa se reestabelecer, para

para saber se o paciente está reestabelecido pelo intervalo precisa fazer

um hemograma. * se tiver neutropenia (redução da contagem de

neutrófilos no sangue)não pode fazer a quimio.

Observações

Retirar adornas na hora que for fazer a quimioterapia, por conta do

volume que é injetado pode fazer edema

  • Fazer a fixação correta

Devemos orientar ao paciente a fazer uma boa ingesta hídrica para

estimular a função renal que vai eliminar a toxicidade das células

saudáveis que estão morrendo

O paciente pode iniciar o tratamento com um protocolo e não terminar com

com ele e com a mesma dosagem., um cuidado de enfermagem que

devemos ter com esses paciente é verificar o peso , a dose da QT é

calculada pela área corpórea, se o paciente perde peso é necessário

recalcular e se continuar ele vai ter uma toxicidade e o organismo não vai

conseguir se reestabelecer, levando ao óbito.

Pacientes que fazem tratamento combinado (ex: quimio

e radio) tem a toxicidade muito maior

A radioterapia não queima, ela causa uma toxicidade a

pele, chamada radioflebite

Os efeitos colaterais se devem a toxicidade que a quimioterapia causa nas células saudáveis

  • Queda de cabelo
  • Prisão de ventre
  • Diarreia

Enjoo e vomito

  • Feridas na boca
  • Hiperpigmentação
  • Anemia

Leucopenia

  • Trombocitopenia ( diminuição de plaquetas)

Efeitos Colaterais da quimioterapia

Adjuvância

Quimioterapia adjuvante: quimioterapia administrada DEPOIS de um tratamento principal

Ex: cirurgia para diminuir a incidência de disseminação a distancia do câncer

Cirurgia: tratamento PRINCIPAL

Quimioterapia: veio DEPOIS para "complementar" o primeiro tratamento.

Neoadjuvância

- Diminui o estado tumoral, podendo melhorar os resultados da cirurgia e da radioterapia.

Quimioterapia neoadjuvante ou de indução: a quimioterapia se inicia ANTES de qualquer tratamento

Ex: tumor inoperável, realizar quimioterapia para diminuir o tumor e depois operar

Paliativa

Melhoria da qualidade de vida e aumento da sobrevida do paciente

Rádioquimioterapia concomitante

Também chamada quimioradioterapia, costuma ser administrada em conjunto com a radioterapia, com a finalidade de potencializar os efeitos da

radiação ou de atuar especificamente com ela, otimizando o efeito local da

radiação.

EFEITOS COLATERAIS

O tratamento quimioterápico pode deteriorar fisicamente os pacientes com câncer.

Alguns pacientes podem apresentar alguns destes efeitos colaterais ou até nenhum deles.

  • Alopecia
  • Devido a destruição da medula óssea, que diminui o número de glóbulos vermelhos igual a imunodepressão e hemorragia.
  • Às vezes há que se recorrer à transfusão de sangue ou a administração da eritropoetina.
  • Leucopenia e neutropenia:

Pela ação citotóxica dos quimioterápicos nas células de alta replicação pode haver queda transitória no número de leucócitos,particularmente dos neutrófilos, facilitando infecções por bactérias oportunistas.

  • Infecções: Devido a diminuição do número de leucócitos, responsáveis pela defesa contra microrganismos.

Os efeitos colaterais dependem do agente quimioterápico e os mais importantes são:

A síndrome da lise tumoral (SLT) é uma emergência oncológica que é

associada com número cada vez maior de tipos de câncer. Caracteriza-se

por um conjunto de manifestações clínicas resultantes da destruição

maciça de células malignas, com consequente liberação do seu conteúdo no

espaço extracelular.

A SLT caracteriza-se por um conjunto de anormalidades metabólicas, como:

hiperfosfatemia, hipocalcemia, hiperuricemia, hipercalemia, além de lesão

renal aguda, insuficiência cardíaca, retenção volêmica e efeitos

neuromusculares, neurológicos e gastrointestinais que devem ser

prontamente diagnosticados e tratados. Ocorre com mais frequência nas

neoplasias de origem hematopoiéticas (linfoma não Hodgkin, leucemia mieloide

mieloide e linfoides agudas) ou naquelas com grandes massas tumorais,

tumores de crescimento rápido ou muito sensíveis a quimioterapia tóxica.

Medidas profiláticas e tratamento suportivo são fundamentais para diminuir

diminuir a taxa de mortalidade, especialmente, hidratação vigorosa, agentes

uricolíticos, identificação dos fatores que predispoem à lesão renal aguda e,

nos pacientes críticos, a profilaxia, por intermédio de métodos de

substituição da função renal necessários para prevenir ou limitar suas

consequências.

Soroma: quantidade de soro por extravasamento para o espaço

extracelular

  • Infundida em y - duas vias uma com soro e a outra com quimioterápico

Cisplatina: efeito nefrotóxico

Oncologia

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2023

16:

  • Hemorragia: Devido a diminuição do número de plaquetas pela destruição da medula óssea.
  • Tumores secundários
  • Cardiotoxicidade: A quimioterapia aumenta o risco de enfermidades cardiovasculares
  • Hepatotoxicidade
  • Nefrotoxicidade
  • Síndrome da lise tumoral: Ocorre com a destruição pela quimioterapia das células malignas de grandes tumores.

Este grave efeito colateral pode ser prevenido no início do tratamento com diversas medidas terapêuticas.

TERAPIA HORMONAL

  • Muitos tumores malignos respondem a Terapia hormonal.

! isto não é uma quimioterapia.

  • Câncer surgido em certos tecidos, incluindo mamário e prostático, podem ser inibidos ou estimulados por mudanças apropriadas no balanço hormonal.
  • Esteróides (exemplo dexametasona) pode inibir o crescimento tumoral ou a associação edema, e pode regredir linfonodos malignos.
  • Dexametasona é também um antiemético, por isso pode ser usado com a quimioterapia citotóxica até se não tiver um efeito direto no câncer.
  • Câncer de próstata é frequentemente sensível a Finasterida., um agente que bloqueia a conversão periférica

da testosterona em di-hidrotestosterona..

ANTICORPOS MONOCLONAIS

  • Anticorpo produzido por uma célula produto da fusão de um clone de linfócitos B descendente de uma só e única célula mãe e uma célula plasmática tumoral.
  • A terapia anticorpo monoclonal pode ser usada contra o câncer, o principal objetivo é simular o sistema imune do paciente para atacar as células do tumor maligno e prevenir seu crescimento pelo bloqueamento de receptores específicos da célula.

Exemplos:

Trastuzumab/Cetuximab /Rituximab.

HORMONIOTERAPIA

  • Modalidade terapêutica que tem como objetivo impedir a ação dos hormônios em células sensíveis.
  • Algumas células tumorais possuem receptores específicos para hormônios, como os de estrógeno, progesterona e andrógeno e em alguns tipos de câncer, como o de mama e de próstata, esses hormônios são responsáveis pelo crescimento e proliferação das células malignas.
  • Portanto a hormonioterapia é uma forma de tratamento sistêmico que leva à diminuição do nível de hormônios ou bloqueia a açãodesses hormônios nas células tumorais, com o objetivo de tratar os tumores malignos dependentes do estímulo hormonal.
  • A hormonioterapia pode ser usada de forma isolada ou em combinação com outras formas terapêuticas.

TERAPIA ALVO

  • Tratamento sistêmico que utiliza medicamentos alvo moleculares que atacam especificamente ou ao menos preferencialmente determinados elementos encontrados na superfície ou no interior das células cancerosas.
  • Cada tipo de terapia alvo funciona de uma maneira diferente, mas todos alteram a forma como uma célula cancerígena cresce, sedivide, se auto repara, ou como interage com outras células.
  • Os medicamentos alvo moleculares podem ser utilizados de forma isolada ou em combinação com outras formas terapêuticas.

IMUNOTERAPIA

  • É um tratamento biológico cujo objetivo é potencializar o sistema imunológico, utilizando anticorpos produzidos pelo própriopaciente ou em laboratório.
  • O sistema imunológico é responsável por combater infecções, além de outras doenças.
  • Atuando no bloqueio de determinados fatores, a imunoterapia provoca o aumento da resposta imune, estimulando a ação das células de defesa do organismo, fazendo que essas células reconheçam o tumor como um agente agressor.

SINTOMAS DURANTE TRATAMENTO

  • Febre ≥ 380C.
  • Hemorragia.
  • Reação alérgica ou erupção cutânea.
  • Disfagia.
  • Calafrios intensos

CARACTERÍSCAS DOS QUIMIOTERÁPICOS

Não-vesicantes: Aqueles que não causam necrose tissular (dano ao tecido) quando extravasados.

Vesicantes: Causam necrose tissular quando extravasados. MORTE CELULAR , começa com hiperemia, sinais fluogisticos, necrose

Irritantes: Provocam ardor e inflamação temporária no local de extravasamento.

Alguns quimioterápicos podem ser tanto irritantes quanto vesicantes.

PRINCIPAIS TOXIDADES

  • Vesical - Disúria, urgência urinária, hematúria
  • Gastrintestinal - Náuseas e vômitos, mucosite, constipação, anorexia

Disfunção Reprodutiva - Oligospermia, amenorréia

  • Hepática – Alterações de enzimas- TGO e TGP
  • Alterações Metabólicas - Hipocalcemia, hipoglicemia, hipercalcemia,
  • hiponatremia
  • Alopecia - Perda de pêlos

VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE ANTINEOPLÁSICOS

  • Oral
  • Intravenoso
  • Intraarterial
  • Intramuscular
  • Intratecal- canal medular
  • Intrapleural
  • Intravesical

VIA INTRATECAL

  • Vantagens :

Maiores níveis séricos da antineoplásico no liquido cérebro-espinhal

  • Desvantagens

Bloqueio hormonal, busca inibir o crescemento do câncer pela retirada do

hormônio da circulação - chamada de 'privação' - ou pela introdução de uma

substância com efeito contrário ao hormônio (antagonista).

  • Dor no local da injeção da quimioterapia ou no local do cateter.
  • Dor fora do normal, incluindo dor de cabeça intensa.
  • Falta de ar ou dificuldade para respirar.
  • Diarréias ou vômitos, em excesso.
  • Hematoquezia.
  • Hematúria
    • Tempo e quantidade de quimioterápico extravasado fora do endotélio
    • Delimitar a área de extravasamento, acompanhar o paciente, voltar

dia seguinte

  • !paciente sobre o nosso olhar
  • Se o paciente relatar incomodo, aspirar o local, tem que vir sangue

Acoplar a seringa e tentar aspirar, tirar o excesso, fazer compressa(a

compressa(a compressa vai depender do tipo de quimioterápico usado

  • Dexametasona para diminuir a resposta inflamatória
  • Fazer mensuração: circundar a área com uma caneta e notificar

Extravasamento de quimioterapia vesicante

Diminuição ou interrupção do retorno venoso.

Edema e eritema.

Imediatos:

Queimação, desconforto local, edema, eritema.

  • Tardio

Dor, edema, inflamação, vesículas, enduração, ulceração, necrose.

CLASSIFICAÇÃO DOS FÁRMACOS

  • Vesicantes: são capazes de causar dor, inflamação e flictenas no local, podendo levar a necrose tissular.

Exemplos: Doxurrubicina, Epirrubicina, Idarrubicina, Mitomicina, Vimblastina, Vincristina, Vindesina e Vinorelbina.

  • Esfoliantes: fármacos que são capazes de causar inflamação e desprendimento da pele.

Exemplos: Cisplatina, Mitoxantona, Oxaliplatina e Topotecano.

- IRRITANTES

São capazes de causar inflamação, irritação ou dor.

Exemplos: Etoposide e Irinotecano; Flouracil, Metotrexato e Raltitrexato.

  • Neutras: fármacos que não causam inflação ou danos;

Exemplos: Bortezomib, Ciclofosfamida, Citarabina, Flutarabina, Ifosfamida e Pemetrexato.

GRADUAÇÃO

Graduação de extravasamento pode ser classificada da seguinte forma:

Grau 1 – imperceptíveis;

Grau 2 – eritema associado a sintomas como, edema, dor, enduração e flebite;

Grau 3 – ulceração ou necrose; severo dano tissular, indicação de intervenção cirúrgica;

Grau 4 – consequências que possam ameaçar a vida; indicação de intervenção cirúrgica urgente;

Grau 5 – morte.

PROTOCOLO PARA EXTRAVASAMENTO

Parar imediatamente a infusão;

Aplicar compressas frias ou quentes de acordo com as características de cada fármaco;

Que o enfermeiro e o farmacêutico tenha ciência do extravasamento, para que seja registrada devidamente a ocorrência;

Puncionar outro acesso venoso para terminar a infusão do antineoplásico;

Realizar anotação de enfermagem;

Notificar a ocorrência.

COMPRESSA FRIA

Epidoxo (Farmarrubicina);

Ciclofosfamida (CTX);

Mitoxantrona (DHAQ);

Taxotere (DOCETACEL);

Cisplatina (CDDP);

Doxo (ADRIAMICINA);

Fluoracil (5-FU);

Taxol (PACLITACEL);

Gemzar (GENCITABINA).

MALETA DE EXTRAVASAMENTO

Composta por:

01 - seringa de 10 ml.

02 - pacotes de compressa de gaze.

01 - compressa ou bolsa de água quente e fria.

05 - réguas de papel descartáveis para mensurar a lesão.

EPIs (luvas de procedimentos, avental impermeável, máscara facial com válvula, óculos de proteção, saco plástico).

COMPRESSA QUENTE

Vimblastina (VLB);

Etoposido (VP);

Vincristina (VCR);

Vulmon (VM);

Vinorelbina ( NAVELBINE).