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Guias e Dicas
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Transporte de Pacientes Críticos, Esquemas de Bioquímica

Uma discussão abrangente sobre o transporte de pacientes críticos, abordando definições, princípios norteadores, requisitos para um transporte seguro, contraindicações, legislação aplicável e as finalidades do transporte intra-hospitalar e inter-hospitalar. Ele também detalha os diferentes meios de transporte inter-hospitalar (aéreo, aquaviário e terrestre) e as etapas do transporte, incluindo a classificação dos pacientes em três classes de acordo com o nível de instabilidade hemodinâmica e ventilatória. Além disso, o documento traz um protocolo de transporte de pacientes críticos com uma situação-problema específica, que pode ser útil para o entendimento prático do tema.

Tipologia: Esquemas

2023

Compartilhado em 08/11/2023

ruan-oliveira-56
ruan-oliveira-56 🇧🇷

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TRANSPORTE DE
PACIENTES CRÍTICOS
PROFª Ms ERONICE MORAIS
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TRANSPORTE DE

PACIENTES CRÍTICOS

PROFª Ms ERONICE MORAIS

CONSIDERAÇÕES

INICIAIS

DEFINIÇÕES

  • (^) Paciente Crítico - “São aqueles em que

o estado de saúde está em risco iminente

de morte; desta forma, estão sujeitos a

instabilidade de suas funções vitais,

necessitando de uma assistência

permanente e especializada em unidades

de emergências e de cuidados intensivos”

(Marins, 2005).

AVALIAÇÃO DO TRANSPORTE DE PACIENTE CRÍTICO PRINCÍPIOS NORTEADORES

  • (^) Toda vez que o benefício da intervenção programada para o paciente for menor que o risco de deslocamento, este não deve ser transportado.
  • (^) O transporte não deve causar nenhum dano adicional ao paciente.
  • (^) A estabilização das condições clínicas deve ser feita antes e durante o transporte do paciente.
  • (^) Sempre estabelecer a comunicação entre os serviços.

TRANSPORTE SEGURO

  1. A equipe multidisciplinar responsável pelo paciente sabe quando fazê-lo e como realizá-lo.
  2. Avaliar risco/benefício da realização do transporte 3.Se assegura a integridade do paciente, evitando o agravamento de seu quadro clínico.
  3. Treinar adequado da equipe envolvida, desenvolvendo habilidade no procedimento.
  4. Desenvolver uma rotina operacional para realizá-lo.
  5. Conhecer as condições clínicas do paciente transportado.

LEGISLAÇÃO

Resolução do COFEN Nº 375/2011:

  • (^) Dispõe sobre a presença do enfermeiro no

Atendimento Pré-hospitalar e Inter-hospitalar em

situação de risco conhecido ou desconhecido

  • (^) Art 1º A assistência de Enfermagem em

qualquer tipo de unidade móvel (terrestre, aérea

ou marítima) destinada ao Atendimento Pré-

Hospitalar e Inter-Hospitalar, em situações de

risco conhecido ou desconhecido, somente deve

ser desenvolvida na presença do Enfermeiro.

  • (^) § 1º A assistência de enfermagem em qualquer

serviço Pré-Hospitalar, prestado por Técnicos e

Auxiliares de Enfermagem,somente poderá ser

LESGILAÇÃO

RDC 07 ANVISA de 2010:

  • Secção VI- Transporte de pacientes:
  • (^) Art 29 – Todo paciente grave deve ser transportado com o acompanhamento contínuo, no mínimo, de um médico e de um enfermeiro, ambos com habilidades comprovadas para o atendimento de urgência e emergência.

FINALIDADES DO TRANSPORTE DE PACIENTES CRÍTICOS INTRA-HOSPITALAR:

  • (^) Transferir pacientes entre unidades (ex: emergência/UTI, C. cirúrgico/UTI)
  • (^) Encaminhar pacientes da unidade de origem para o Centro cirúrgico (Intervenção de urgência) vice-versa.
  • (^) Encaminhar pacientes para realização de exames diagnósticos.
  • Transferir pacientes de leito na mesma unidade INTER-HOSPITALAR:
  • (^) Transferência, sem retorno, de centros de menor para outros de maior complexidade.
  • Transferência, com retorno, para tratamento ou exames diagnósticos em centros de maior complexidade.

MEIOS DE TRANSPORTE

Transporte aeromédico: INTER-HOSPITALAR

Indicado, em aeronaves de asa rotativa, quando a gravidade do quadro clínico do paciente exigir uma intervenção rápida e as condições de trânsito tornem o transporte terrestre muito demorado, ou em aeronaves de asa fixa, para percorrer grandes distâncias em um intervalo de tempo aceitável, diante das condições clínicas do paciente. Transporte aquaviário Este tipo de transporte poderá ser indicado em regiões onde o transporte terrestre esteja impossibilitado pela inexistência de estradas e/ou onde não haja transporte aeromédico, observando-se a adequação do tempo de transporte às necessidades clínicas e a gravidade do caso. Transporte terrestre Este tipo de transporte poderá ser indicado para áreas urbanas, em cidades de pequeno, médio e grande porte, ou para as transferências intermunicipais, onde as estradas permitam que essas unidades de transporte se desloquem com segurança e no intervalo de tempo desejável ao atendimento de cada caso.

PROTOCOLO DE TRANSPORTE DE PACIENTES CRÍTICOS 1 - Situação-problema O Sr J. L. S., 41 anos, foi admitido no Hospital do Satélite com dor torácica em opressão irradiando-se para a mandíbula há +/- 4 horas, desencadeada por uma briga entre os filhos na sua residência. O mesmo apresentava-se sudoréico, pálido, dispnéico e bastante ansioso e hemodinâmicamente instável (FR: 32 ipm, SAT: 90%, PA: 80/50mmHg, FC: 105bpm, glicemia:200mg/dl, ritmo cardíaco apresentando supradesnivelamento de ST em V3, V4, V5, V6). Foi instituído pela equipe de saúde o protocolo de atendimento para Síndrome Coronariana Aguda, entretanto o mesmo evoluiu para PCR, foi reanimado pela equipe e após esse procedimento, o médico optou por transferir o paciente para o HUT, tendo em vista nesse hospital não dispor de condições para o acompanhamento desse paciente. Desse modo, o médico do Hospital do Satélite ligou para a Regulação do SAMU e solicitou a transferência do paciente. Ao ser questionado sobre as condições clínicas do paciente informou que o paciente encontrava-se em intubado em ventilação por ambú, em uso de noradrenalina por BIC 15ml/hora. Diante dessa situação problema pergunta-se: