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Matrizes Inversas: Determinantes, Cofatores e Escalonamento - Exercícios Resolvidos, Exercícios de Equações Diferenciais e Transformações

calculo de transformações lineares

Tipologia: Exercícios

2020

Compartilhado em 26/01/2020

maria-de-lourdes-soares-de-mello-9
maria-de-lourdes-soares-de-mello-9 🇧🇷

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RELEMBRANDO...
CÁLCULO DA MATRIZ INVERSA: determinantes
Se o determinante da matriz é diferente de zero existe a inversa,
logo:
det M ≠ 0 M-1 = 1
𝑑𝑒𝑡𝑀 .𝑀
Quem é 𝑀
? É a matriz adjunta, que é a matriz transposta da
matriz dos cofatores.
Como calcular a matriz dos cofatores, indicada por M’:
Matriz dos Cofatores
Seja M uma matriz quadrada, obtemos a matriz M’, substituindo
cada elemento de M por seu cofator.
Exemplo: M = [𝑎11 𝑎12 𝑎13
𝑎21 𝑎22 𝑎23
𝑎31 𝑎32 𝑎33]
Encontrando a matriz dos cofatores: M = [𝐴11 𝐴12 𝐴13
𝐴21 𝐴22 𝐴23
𝐴31 𝐴32 𝐴33]
A11 = (-1)2 |𝑎22 𝑎23
𝑎32 𝑎33| A12 = (-1)3 |𝑎21 𝑎23
𝑎31 𝑎33| A13 = (-1)4 |𝑎21 𝑎22
𝑎31 𝑎32|
A21 = (-1)3 |𝑎12 𝑎13
𝑎32 𝑎33| A22 = (-1)4 |𝑎11 𝑎13
𝑎31 𝑎33| A23 = (-1)5 |𝑎11 𝑎12
𝑎31 𝑎32|
Determinante
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Baixe Matrizes Inversas: Determinantes, Cofatores e Escalonamento - Exercícios Resolvidos e outras Exercícios em PDF para Equações Diferenciais e Transformações, somente na Docsity!

RELEMBRANDO...

CÁLCULO DA MATRIZ INVERSA: determinantes Se o determinante da matriz é diferente de zero existe a inversa, logo:  det M ≠ 0 ⇒ M-1^ = (^) 𝑑𝑒𝑡 𝑀^1. 𝑀̅  Quem é 𝑀̅? É a matriz adjunta, que é a matriz transposta da matriz dos cofatores.  Como calcular a matriz dos cofatores, indicada por M’:

Matriz dos Cofatores

Seja M uma matriz quadrada, obtemos a matriz M’, substituindo cada elemento de M por seu cofator.

Exemplo: M = [

𝑎 11 𝑎 12 𝑎 13 𝑎 21 𝑎 22 𝑎 23 𝑎 31 𝑎 32 𝑎 33

]

Encontrando a matriz dos cofatores: M’ = [

𝐴 11 𝐴 12 𝐴 13 𝐴 21 𝐴 22 𝐴 23 𝐴 31 𝐴 32 𝐴 33

]

A 11 = (-1)^2 |𝑎 𝑎^2232 𝑎𝑎^2333 | A 12 = (-1)^3 |𝑎 𝑎^2131 𝑎𝑎^2333 | A 13 = (-1)^4 |𝑎 𝑎^2131 𝑎𝑎^2232 |

A 21 = (-1)^3 | 𝑎𝑎^1232 𝑎𝑎^1333 | A 22 = (-1)^4 | 𝑎𝑎^1131 𝑎𝑎^1333 | A 23 = (-1)^5 |𝑎 𝑎^1131 𝑎𝑎^1232 |

Determinante

Determinante Determinante^ Determinante

Determinante Determinante Determinante

Determinante (^) Determinante

A 31 = (-1)^4 | 𝑎𝑎^1222 𝑎𝑎^1323 | A 32 = (-1)^5 | 𝑎𝑎^1121 𝑎𝑎^1323 | A 33 = (-1)^6 |𝑎 𝑎^1121 𝑎𝑎^1222 |

Matriz Adjunta: 𝑀̅  É a matriz transposta da matriz dos cofatores.  Matriz transposta: trocamos as linhas pelas colunas.

Matriz Inversa: 𝑴−𝟏

 det M ≠ 0 ⇒ 𝑀−1^ = (^) 𝑑𝑒𝑡 𝑀^1. 𝑀̅

MATRIZES INVERTÍVEIS:

Seja A uma matriz quadrada de ordem n. Dizemos que A é matriz invertível se existir uma matriz B tal que AB = BA = In (matriz unidade de ordem n / matriz canônica do Rn).

Se A não é invertível dizemos que A é singular.

Sejam as matrizes:

A = [

], B = [

𝑎 11 ′^ 𝑎 12 ′

𝑎 21 ′^ 𝑎 22 ′

] e In= [^1 0 1

]

A. B = In e B. A = In

Logo, a =3 b =-2 c= -4 d=

[𝑇−1]𝑐𝑎𝑛𝑐𝑎𝑛^ = [^3 −

]

Quando é uma matriz 2 x 2 podemos fazer:

 Primeiro temos que verificar se o determinante é diferente de zero, para que tenha inversa.  Trocamos de posição os elementos da diagonal principal.  Trocamos de sinal os elementos da diagonal secundária.  Depois de feitas essas alterações, dividimos todos os elementos pelo determinante.  A matriz obtida é a matriz inversa.

Obtenção da matriz inversa por escalonamento:

Seja M = [

𝑎 11 𝑎 12 𝑎 13 𝑎 21 𝑎 22 𝑎 23 𝑎 31 𝑎 32 𝑎 33

] a matriz dada.

Para obter a matriz inversa por escalonamento devemos:

[

]

[

]

n. 32 – TRANSFORMAÇÕES INVERTÍVEIS

Para que uma transformação linear seja invertível, é necessário e suficiente que ela seja um isomorfismo (bijetora).

Teorema : Se T : VW é um isomorfismo, A uma base de V e B uma base de W, então a matriz da transformação linear T ^1 : WV é tal que:

 T ^1  BA   T  AB  ^1

Corolário : Seja T^ : VW uma transformação linear e A uma base de V e B uma base de W.

Então T é invertível se e só se det   T^ BA ^0.

Exercícios:

  1. Seja T : ^2 ^2 uma transformação linear dada por

    2 3

can^34 A T can , ache as regras de T e de T-.

a) Regra de T: T (x, y)can = 𝛼 T (v 1 ) + 𝛽 T (v 2 ) Como A = {(1, 0), (0, 1)} e á base canônica do R^2 (x, y) = 𝛼 (1, 0) + 𝛽 (0, 1) x = 𝛼 y = 𝛽

T (x, y) = 𝛼 T (v 1 ) + 𝛽 T (v 2 ) T (x, y) = x (3, 2) + y (4, 3) T (x, y) = (3 x + 4 y, 2x + 3 y)

b) Regra de^ T ^1 : Primeiro temos que achar a matriz inversa.

 [𝑇−1]𝑐𝑎𝑛𝑐𝑎𝑛^ = [^3 2 3

]

1º determinante: det T = 9 – 8 = 1

2º encontrando a matriz cofator: A 11 = (-1)^2. |3| = 1. 3 = 3 A 12 = (-1)^3. |2| = - 1. 2 = - 2

A 21 = (-1)^3. |4| = - 1. 4 = - 4 A 22 = (-1)^4. |3| = 1. 3 = 3

Matriz cofator: 𝑀′ = [^3 − 2 − 4 3

]

Matriz adjunta: 𝑀̅ = (𝑀′)𝑡^ = [^3 − 4 − 2 3

]

Encontrando a matriz inversa: 𝑀−1^ = (^) 𝑑𝑒𝑡 𝑀^1. 𝑀̅

𝑀−1^ = 11. [^3 − 4

] = [^3 − 4

]

 Encontrando a transformação: T-1^ (x, y)can = 𝛼 T(v 1 ) + 𝛽 T (v 2 ) (x, y) = 𝛼 (1, 0) + 𝛽 (0, 1) x = 𝛼 y = 𝛽

T (x, y) = 𝛼 T (v 1 ) + 𝛽 T (v 2 ) T (x, y) = x (3, - 2) + y (- 4, 3) T-^1 (x, y) = (3 x - 4 y, - 2x + 3 y)

  1. Seja T^ :^ ^2 ^2 uma transformação linear dada por

  (^)  

   ^  1 1

can^21 A T can , ache as regras de T e de T-1.

T-^1 (x, y) = (𝑥+ 3 𝑦 , −^ 𝑥^ + 3 2 𝑦)

  1. Considere a transformação linear T: R^3 → R^3 , tal que

[𝑇] = [

] na base canônica. Encontre a [𝑇] 𝑒 [𝑇]−^.

a) [𝑇] T (x, y, z)can = 𝛼 T(v 1 ) + 𝛽 T (v 2 ) + 𝛿 T (v 3 ) A = {(1, 0, 0), (0, 1, 0), (0, 0, 1)} e á base canônica do R^3 (x, y, z) = 𝛼 (1, 0, 0) + 𝛽 (0, 1, 0) + 𝛿 (0, 0, 1) x = 𝛼 y = 𝛽 z = 𝛿 T (x, y, z) = 𝛼 T (v 1 ) + 𝛽 T (v 2 ) + 𝛿 T (v 3 ) T (x, y, z) = x (-1, 1, 0) + y (1, 1, 1) + z (0, 1, 1) T (x, y, z) = (- x + y, x + y + z, y + z)

b) [𝑇]−^1 a. Encontrando a inversa:

  • determinante: 𝑑𝑒𝑡 = [

]

Encontrando a matriz dos cofatores: M’

A 11 = (-1)^2 |^11 11 | A 12 = (-1)^3 |^10 11 | A 13 = (-1)^4 |^10 11 |

A 21 = (-1)^3 |^11 01 | A 22 = (-1)^4 |−1 0 01 | A 23 = (-1)^5 |−1 0 11 |

A 31 = (-1)^4 |^11 01 | A 32 = (-1)^5 |−1 1 01 | A 33 = (-1)^6 |−1 1 11 |

M’ = [

0 −1 1 −1 −1 1 1 1 −

]

Matriz Adjunta: 𝑀̅ – é a transposta da matriz cofator.

𝑀̅ = [

0 −1 1 −1 −1 1 1 1 −

]

Matriz Inversa: 𝑴−𝟏

𝑀−1^ = (^) 𝑑𝑒𝑡 𝑀^1. 𝑀̅

[𝑇]−1^ = [

]

T (x, y, z)can = 𝛼 T(v 1 ) + 𝛽 T (v 2 ) + 𝛿 T (v 3 )

A = {(1, 0, 0), (0, 1, 0), (0, 0, 1)} e á base canônica do R^3 (x, y, z) = 𝛼 (1, 0, 0) + 𝛽 (0, 1, 0) + 𝛿 (0, 0, 1) x = 𝛼 y = 𝛽 z = 𝛿 T (x, y, z) = 𝛼 T (v 1 ) + 𝛽 T (v 2 ) + 𝛿 T (v 3 ) T (x, y, z) = x (0, 1, – 1) + y (1, 1, – 1) + z (– 1, – 1, 2)

Portanto, 𝐹−1(1, 0, 0) = (1, 0, 0)

𝐹−1(0, 1, 0) = (^12 , 12 , − 12 ) 𝐹−^1 ( 0 , 0 , 1 )^ = ( 0 , 0 , 1 )

Assim, 𝐹−1(𝑥, 𝑦, 𝑧) = 𝑥(1, 0, 0) + 𝑦 (^12 , 12 , − 12 ) + 𝑧 ( 0 , 0 , 1 )

𝐹−^1 (𝑥, 𝑦, 𝑧)^ = (𝑥 + 𝑦 2 , 𝑦 2 , − 𝑦 2 + 𝑧)

Referências Bibliográficas BOLDRINI, J. L. et al. Álgebra linear. São Paulo: Harper & Row, 1980. BORGES, A. J. Notas de aula. Curitiba. Set. 2010. Universidade Tecnológica Federal do Paraná – UTFPR. CALLIOLI, C. A. et al. Álgebra linear e aplicações. São Paulo: Atual, 1990. ANTON, H.; BUSBY, R. C. Álgebra linear contemporânea. São Paulo: Bookman, 2008. KOLMAN, B.; HILL, R.Hall, 1998. Introdução à álgebra linear com aplicações. 6ª ed. Rio de Janeiro: Prentice-

LIPSCHUTZ, S. Álgebra linear. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1972. NUNES, Luiz Fernando.Universidade Tecnológica Federal do Paraná Notas de aula : Matemática 1. Professor do Departamento de Matemática da – UTFPR.

STEINBRUCH, A. e WINTERLE, P. Álgebra linear. São Paulo: Pearson-Makron Books, 2010. VENTURI, J. J. Álgebra Vetorial e Geometria Analítica. 9 ed. Curitiba. 1949.