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Guias e Dicas
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Transferência de Material Genético em Bactérias, Notas de aula de Microbiologia

Informações sobre as estruturas bacterianas, com destaque para o endósporo, e as formas de transferência de material genético entre as bactérias, incluindo a conjugação, transdução e transformação. São abordados os materiais genéticos envolvidos, as formas de reprodução e os mecanismos de transferência. útil para estudantes de biologia e áreas afins que desejam aprofundar seus conhecimentos sobre a genética bacteriana.

Tipologia: Notas de aula

2019

À venda por 18/09/2023

matheus-marques-w8d
matheus-marques-w8d 🇧🇷

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ESTRUTURAS BACTERIANAS CONTINUAÇÃO
ENDÓSPORO
Estrutura facultativa da bactéria que a confere resistência;
Pode conferir resistência à radiação UV, raios gama, desidratação, lisozimas, temperaturas extremas,
desnutrição e agentes químicos.
TRANSFERÊNCIA DE MATERIAL GENÉTICO O SEXO DAS BACTÉRIAS
Materiais Genéticos:
Cromossomos (DNA circular);
Plasmídeos (Conjugação Bacteriana).
Formas de Reprodução:
Divisão binária / Cissipariedade:
UFC (Unidades Formadoras de Colônia): bactérias vivas e viáveis que têm a capacidade
reprodutiva;
Presença de variabilidade: mutações
Ciclo rápido: entre 20 minutos (E. coli) a 15 horas (Mycobacterium).
Conjugação: transferência de plasmídeos por pontes citoplasmáticas;
Plasmídeo F (Fator sexual ou fator de fertilidade = capacidade de transferência F+)
Depende da capacidade do doador e do receptor em receber o material genético (o DNA enviado
não pode ser rejeitado);
F+: bactéria doadora de plasmídeos;
F-: bactéria receptora dos plasmídeos;
OBS: A bactéria doadora do plasmídeo de fertilidade o replica antes de doá-lo e, portanto,
não se torna F-!!
Exceção: Células HFr ao entrarem em contato com outra bactéria, recombinam o plasmídeo de
conjugação ao seu próprio cromossomo, e transferem esse DNA recombinante à bactéria que está
em contato.
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ESTRUTURAS BACTERIANAS – CONTINUAÇÃO

ENDÓSPORO

❖ Estrutura facultativa da bactéria que a confere resistência; ❖ Pode conferir resistência à radiação UV, raios gama, desidratação, lisozimas, temperaturas extremas, desnutrição e agentes químicos.

TRANSFERÊNCIA DE MATERIAL GENÉTICO – O SEXO DAS BACTÉRIAS

❖ Materiais Genéticos:

▪ Cromossomos (DNA circular) ; ▪ Plasmídeos (Conjugação Bacteriana).

❖ Formas de Reprodução:

▪ Divisão binária / Cissipariedade:

UFC (Unidades Formadoras de Colônia): bactérias vivas e viáveis que têm a capacidade reprodutiva; ✓ Presença de variabilidade: mutações ✓ Ciclo rápido: entre 20 minutos ( E. coli ) a 15 horas ( Mycobacterium).

▪ Conjugação: transferência de plasmídeos por pontes citoplasmáticas;

Plasmídeo F (Fator sexual ou fator de fertilidade = capacidade de transferência F+ ) ✓ Depende da capacidade do doador e do receptor em receber o material genético (o DNA enviado não pode ser rejeitado); ✓ F+: bactéria doadora de plasmídeos; ✓ F-: bactéria receptora dos plasmídeos; ✓ OBS: A bactéria doadora do plasmídeo de fertilidade o replica antes de doá-lo e, portanto, não se torna F-!!Exceção: Células HFr – ao entrarem em contato com outra bactéria, recombinam o plasmídeo de conjugação ao seu próprio cromossomo, e transferem esse DNA recombinante à bactéria que está em contato.

▪ Transdução: introdução de fragmentos de DNA entre bactérias;

Principal exemplo: Bacteriófago (introdução do DNA viral nas bactérias); ✓ Mecanismos: o material genético viral é replicado dentro da bactéria, e o bacteriófago sai da célula com seu DNA replicado; apenas 1 /1000 das vezes que isso acontece, o bacteriófago sai com DNA bacteriano e, ao infectar outra célula, ela leva esse DNA bacteriano para a nova bactéria infectada, e esta receptora realiza uma recombinação com seu próprio DNA.

▪ Transformação: absorção de fragmentos de DNA de bactérias lisadas no meio para posterior

incorporação desses fragmentos ao seu material genético. ✓ Necessita de DNA blinding protein (Protepina ligadora de DNA): “ grudam” o material genético dupla fita na membrana bacteriana; ✓ Autolisinas: geram pequenos orifícios por onde os fragmentos entram; ✓ Exonuclease: quebra de ligações de hidrogênio (3-5), transformando o material genético dupla fita em fita simples ; ✓ Enzima Rec A: recombina o material genético.

▪ Conjugação: Pode acontecer entre mesmas espécies ou não:

Plasmídeo F: fator sexual/fertilidade, significando capacidade de transformação; ✓ Endonuclease: deve reconhecer e introduzir ✓ Competência para doar: ter o fator sexual (+) e ter plasmídeo de fertilidade, podendo decodificar proteína fimbria F. ✓ Competência do receptor: não rejeitar e ser (F- ) , sendo que a bactéria doadora passa +/- 10 plasmídeos, além de doar o plasmídeo de fertilidade (que foi replicado antes da doação, permanecendo sempre como F+) ✓ O F- (receptor) passa a ficar F+.

MODELO DE DETECÇÃO DE RESISTÊNCIA DE STAPHYLOCOCCUS AUREUS À OXACILINA E À VANCOMICINA

❖ Penicilina: descoberta alterando uma cultura de aureus; se liga as proteínas de ligação de penicilina, os

quais impedem a síntese de parede celular; alguns anos depois, cepas começaram a sintetizar penicilinases (beta-lactamases);

❖ Meticilina e Oxacilina: modificação sintética do anel beta-lactâmico; após um tempo, cepas

desenvolveram uma mutação nas proteínas de ligação, pelo gene MEC-A, criando as cepas MRSA e ORSA, que são resistentes a quaisquer beta-lactâmicos;

❖ Vancomicina: é indicada como opção de tratamento de infecções estafilocóccicas resistentes aos beta-

lactâmicos e demais antimicrobianos com atividade anti-estafilocóccica. ❖ Staphylococcus aureus resistente à vancomicina (VRSA): devido a exacerbação da síntese de parede celular.

VIROLOGIA

DEFINIÇÕES

Sistemas moleculares autorreplicativos: ▪ Acelulares e metabolicamente inertes; ▪ Parasitas intracelulares ; ▪ Virion ou Partícula Viral: forma viral fora das células parasitadas.

FORMAS

❖ Extracelulares:

▪ Partícula submicroscópica (Vírion) ▪ Vírion: partícula viral completa e infecciosa

❖ Intracelulares:

▪ Replicação viral ▪ Transcrição e tradução

VíRION – COMPONENTES

❖ Capa de Proteína (Capsídeo): proteínas codificadas pelo genoma viral; conferem proteção, rigidez e

simetria à partícula; ▪ As proteínas codificadas pelo genoma viral produzem protômeros que, unidos, formam o capsômero; a união destes, o capsídeo. ▪ Simetrias: Poliédrica, Helicoidal e Complexa;

VÍRUS POLIÉDRICOS VÍRUS COMPLEXO GENOMA VIRAL - CLASSIFICAÇÕES

INFECÇÕES VIRAIS E SUAS FASES

1. Adsorção

2. Penetração

3. Desnudamento e Transporte

4. Expressão do ácido nucleico

5. Maturação ou Montagem

6. Liberação

FATORES NECESSÁRIOS PARA A INFECÇÃO

❖ Suscetibilidade: relacionado aos sítios receptores próprios de cada célula; é um fator co-evolutivo;

❖ Permissividade: relacionada com a composição bioquímica intracelular, determinando ou não a

possibilidade de invasão do vírus naquela célula.

❖ OBS: uma célula pode ser susceptível, mas não permissível!

1. Fixação (Adsorção)

▪ Receptores primários: alta afinidade, costumam ser únicos (são os necessários para a adsorção)

▪ Receptores acessórios (co-recpetores): podem ser múltiplos, mas são dependentes do primário.

Exemplos: ✓ CR2 (Linfócito B) – Epstein-Barr; ✓ Aminopeptidase N CD13 (Enterócitos) – Coronavirus ✓ Glicoforina A (muitos tipos celulares) – Vírus Influenza A ✓ CD46 (diversos tipos celulares) – Herpes 6 e SARAMPO ✓ Molécula CD4 – Receptor primário do HIV ✓ Ccr5 E cxcr4 – Co-receptores do HIV

3. Desnudamento e Transporte ❖ Apesar de diversos mecanismos, em geral, perde-se os envelopes e todas as estruturas adjascentes, importando apenas a entrada do material genético e poucas estruturas que auxiliarão na replicação viral no hospedeiro. 4. Expressão do Ácido Nucleico – Replicação, transcrição e Tradução

5. Maturação ou Montagem ❖ Processo espontâneo; ❖ Utilizado na fabricação de algumas vacinas (Ex.: HPV). 6. Liberação:Lisogênico x Lítico;Brotamento: em números exagerados, mata a célula hospedeira. Em sua saída, leva parte da membrana celular consigo; ❖ Brotamento Nuclea r : é o “roubo” do envelope da membrana nuclear com posterior exocitose. Comum em Herpes, o DNAv pode “virar”¨ um epsoma semelhante ao plasmídeo; podendo sair dessa condição de latência, roubando a membrana nuclear (envelope) indo para Golgi, saindo por exocitose. Brotamento HIV