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Atuação do Enfermeiro em Estomaterapia: Papel Fundamental na Assistência a Ostomizados, Manuais, Projetos, Pesquisas de Gestão de Conhecimento

Este texto apresenta as etapas necessárias para se tornar um enfermeiro especializado em estomaterapia, incluindo a formação inicial, especialização e aprovação em concursos. Descrive as responsabilidades desempenhadas por enfermeiros estomaterapeutas, como prevenir a perda da integridade da pele, realizar tratamentos avançados e reabilitar pacientes com estomias e incontinências. Além disso, detalha as atividades realizadas durante a consulta de enfermagem e o planejamento sistematizado da assistência, que garante segurança e conforto ao paciente.

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2020

Compartilhado em 22/09/2020

Larissa-Aparecida-dos-Santos-O
Larissa-Aparecida-dos-Santos-O 🇧🇷

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Realize uma pesquisa e a seguir um texto com no mínimo 20 linhas, sobre a
Atuação do Enfermeiro em Estomaterapia.
O primeiro passo é buscar um curso em Enfermagem de qualidade, e
desenvolver o máximo de habilidades que se assemelhem à atuação do
estomaterapeuta. Após a formação, o profissional deve procurar um curso de
especialização em Enfermagem Estomaterapia reconhecido pelo MEC, pela SOBEST
e credenciado pelo World Council of Enterestomal Therapists (WCET).
Após isso o profissional deverá ser aprovado em concurso de títulos e prova,
realizado pela SOBEST. Que serão enfermeiros com especialização (pós-graduação
lato sensu) em Estomaterapia, que desenvolvem o raciocínio clínico para a escolha do
melhor tratamento de feridas crônicas e agudas, simples e complexas.
O profissional é responsável por prevenir a perda da integridade da
pele, realizar tratamentos avançados em pessoas com feridas, reabilitar os pacientes
que possuem estomias e incontinências (tanto urinária quanto anal) e realizar os
cuidados exigidos com fístulas, cateteres, drenos e tubos.
A estomaterapia é uma especialidade exclusiva do enfermeiro. Seu campo de
atuação engloba a assistência aos ostomizados, incontinentes, portadores de fístulas
e feridas drenantes.
A assistência ao ostomizado vem ganhando destaque a nível nacional, sendo
de grande importância o envolvimento e participação da equipe multidisciplinar, tendo
o enfermeiro estomaterapeuta o papel fundamental no processo de reabilitação do
ostomizado. Sua atuação se estende da fase pré, trans e pós-operatória mediata e
imediata até o acompanhamento ambulatorial sistematizado. Esta é uma área em
constante evolução e que requer atualização frequente de conhecimentos.
Para realizar consulta de enfermagem, utilizando instrumento de avaliação que
possibilite a obtenção de subsídios para a implementação da sistematização da
assistência de enfermagem em estomaterapia (o histórico deve contemplar dados
relacionados aos aspectos sócio demográficos, da saúde em geral e outros aspectos
relevantes, bem como um exame físico.
Solicitar exames bioquímicos, hematológicos, cultura da ferida e outros quando
necessário; Fazer exame de índice de tornozelo braço com utilização do Doppler
vascular periférico; Prescrever cuidados com a pele em geral e demais medidas de
preservação da integridade cutânea e muscular; Realizar desbridamento instrumental
conservador; Prescrever terapia tópica;
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Realize uma pesquisa e a seguir um texto com no mínimo 20 linhas, sobre a

Atuação do Enfermeiro em Estomaterapia.

O primeiro passo é buscar um curso em Enfermagem de qualidade, e desenvolver o máximo de habilidades que se assemelhem à atuação do estomaterapeuta. Após a formação, o profissional deve procurar um curso de especialização em Enfermagem Estomaterapia reconhecido pelo MEC, pela SOBEST e credenciado pelo World Council of Enterestomal Therapists (WCET). Após isso o profissional deverá ser aprovado em concurso de títulos e prova, realizado pela SOBEST. Que serão enfermeiros com especialização (pós-graduação lato sensu) em Estomaterapia, que desenvolvem o raciocínio clínico para a escolha do melhor tratamento de feridas crônicas e agudas, simples e complexas. O profissional é responsável por prevenir a perda da integridade da pele , realizar tratamentos avançados em pessoas com feridas, reabilitar os pacientes que possuem estomias e incontinências (tanto urinária quanto anal) e realizar os cuidados exigidos com fístulas, cateteres, drenos e tubos. A estomaterapia é uma especialidade exclusiva do enfermeiro. Seu campo de atuação engloba a assistência aos ostomizados, incontinentes, portadores de fístulas e feridas drenantes. A assistência ao ostomizado vem ganhando destaque a nível nacional, sendo de grande importância o envolvimento e participação da equipe multidisciplinar, tendo o enfermeiro estomaterapeuta o papel fundamental no processo de reabilitação do ostomizado. Sua atuação se estende da fase pré, trans e pós-operatória mediata e imediata até o acompanhamento ambulatorial sistematizado. Esta é uma área em constante evolução e que requer atualização frequente de conhecimentos. Para realizar consulta de enfermagem, utilizando instrumento de avaliação que possibilite a obtenção de subsídios para a implementação da sistematização da assistência de enfermagem em estomaterapia (o histórico deve contemplar dados relacionados aos aspectos sócio demográficos, da saúde em geral e outros aspectos relevantes, bem como um exame físico. Solicitar exames bioquímicos, hematológicos, cultura da ferida e outros quando necessário; Fazer exame de índice de tornozelo braço com utilização do Doppler vascular periférico; Prescrever cuidados com a pele em geral e demais medidas de preservação da integridade cutânea e muscular; Realizar desbridamento instrumental conservador; Prescrever terapia tópica;

Prescrever bota de Unna ou terapia compressiva; Prescrever terapias adjuntas (LASER, eletroestimulação, terapia a vácuo e outras); Orientar exercícios de fortalecimento da musculatura da perna e pés, repouso alternado, elevação de membros inferiores; Fazer orientação alimentar e hídrica e quando pertinente solicitar avaliação do nutricionista; Encaminhar para outros profissionais da equipe quando necessário, por exemplo: fisioterapeuta, educadores físicos e outros; Orientar a equipe quanto aos cuidados propostos. O planejamento sistematizado da assistência de enfermagem garante ao paciente e à equipe que o assiste diariamente maior segurança, principalmente nos aspectos relacionados à ostomia, uma vez que em nosso país ainda não há profissionais especialistas em número suficiente e nem serviços estruturados com profissionais perfeitamente familiarizados com o cuidado ao ostomizado nas 24 horas do dia. A atuação do enfermeiro estomaterapeuta deve iniciar-se na fase diagnóstica e pré-operatória, quando paciente e família são abordados em relação ao significado e importância da ostomia, a partir de noções simples e básicas, a fim de familiarizá-los. O estomaterapeuta deve estar ciente das informações médicas, de modo que possa responder a questionamentos do paciente e família, complementar estas informações e reforçar a compreensão dos mesmos sobre a ostomia. Este planejamento é extrema importância e envolve: Uma avaliação e plano de cuidados em relação às necessidades físicas, emocionais, cognitivas, sexuais e de reabilitação; Demarcação pré-operatória do local ideal do estoma; Seleção e preparo dos equipamentos e dispositivos específicos para serem utilizados pelo paciente, desde o término do ato operatório; Seleção dos sistemas de apoio disponíveis na família, instituição e comunidade. No período pós-operatório, o estomaterapeuta desenvolve as atividades de treinamento para o autocuidado. O paciente é estimulado a aprender as tarefas do cuidado pessoal, da higiene do estoma, da pele periestoma e como utilizar corretamente equipamentos e dispositivos. A reavaliação dos equipamentos e dispositivos em uso pelo paciente é também importante para o processo de reabilitação; estes devem ser adequados ás suas necessidades, ser seguros e oferecer conforto.