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Tipologia: Exercícios
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Não perca as partes importantes!
INSTITUTO PERNAMBUCANO DE ENSINO SUPERIOR – IPESU
CURSO DE BACHARELADO EM FARMÁCIA
PROJETO TECNOLÓGICO CIENTÍFICO INTERDISCIPLINAR
ORIENTADORA: PROFª DRA. NOELY C.T.C. BEDOR
INSTITUTO PERNAMBUCANO DE ENSINO SUPERIOR – IPESU
CURSO DE BACHARELADO EM FARMÁCIA
PROJETO TECNOLÓGICO CIENTÍFICO INTERDISCIPLINAR
ORIENTADORA: PROFª DRA. NOELY C.T.C. BEDOR
POLLYANA MÁRCIA DA SILVA
VITTORIA PRADAL BARACHO ARAÚJO
Recife, 2020
POLLYANA MÁRCIA DA SILVA
VITTORIA PRADAL BARACHO ARAÚJO
Recife, 2020
Os idosos são os mais suscetíveis a resultados indesejáveis devido principalmente às
variações fisiológicas provocadas pela idade avançada e situação clínica do indivíduo
Segundo a Resolução nº 338, de maio/2004 do Conselho Nacional de Saúde, para o
enfrentamento desta prática, cabe ao farmacêutico promover um conjunto de ações tanto
individual, quanto coletivo (SOTERIO, 2019).
Os idosos são os mais suscetíveis a resultados indesejáveis devido principalmente às
variações fisiológicas provocadas pela idade avançada e situação clínica do indivíduo
Segundo a Resolução nº 338, de maio/2004 do Conselho Nacional de Saúde, para o
enfrentamento desta prática, cabe ao farmacêutico promover um conjunto de ações tanto
individual, quanto coletivo (SOTERIO, 2019).
PROMOÇÃ
O
PROTEÇÃO
RECUPERA
-ÇÃO
No início da Era Cristã, Celsus definiu os quatro sinais principais da inflamação: “rubor, tumor, calor e dor”.
Em 1794, o médico John Hunter, descreve a importância da inflamação: Condição saudável e natural do indivíduo.
Em 1894, Leraux isolou da salicilina o primeiro anti-inflamatório como agente antipirético. O sucesso do salicilato de
sódio levou à produção do ácido acetilsalicílico e introduzido na medicina em 1899 por Dresser.
Na segunda metade do século XIX o processo inflamatório avança nas descobertas. E com a chegada do microscópio
eletrônico, em 1949 as pesquisas se intensificaram, chegando nos mediadores químicos do processo (BECHARA, 2006).
No início da Era Cristã, Celsus definiu os quatro sinais principais da inflamação: “rubor, tumor, calor e dor”.
Em 1794, o médico John Hunter, descreve a importância da inflamação: Condição saudável e natural do indivíduo.
Em 1894, Leraux isolou da salicilina o primeiro anti-inflamatório como agente antipirético. O sucesso do salicilato de
sódio levou à produção do ácido acetilsalicílico e introduzido na medicina em 1899 por Dresser.
Na segunda metade do século XIX o processo inflamatório avança nas descobertas. E com a chegada do microscópio
eletrônico, em 1949 as pesquisas se intensificaram, chegando nos mediadores químicos do processo (BECHARA, 2006).
Molécula química do primeiro fármaco anti-inflamatório não esteróide, ácido acetilsalicílico (AAS), comercializado como Aspirina® (Adaptada de SANDOVAL, 2017).
Cascata do Ácido Araquidônico. (Adaptada de KATZUNG,2005) Cascata do Ácido Araquidônico. (Adaptada de KATZUNG,2005)
Os Anti-inflamatórios Não Esteroidais (AINEs) constituem uma das classes de
medicamentos mais prescritas do mundo.
São utilizados para tratamento da dor aguda, moderada e crônica decorrente de
processo inflamatório, como artrite reumatóide, osteoartrite...
Atua inibindo a COX, seletivos ou não seletivos (BATLOUNI et al , 2010).
Os Anti-inflamatórios Não Esteroidais (AINEs) constituem uma das classes de
medicamentos mais prescritas do mundo.
São utilizados para tratamento da dor aguda, moderada e crônica decorrente de
processo inflamatório, como artrite reumatóide, osteoartrite...
Atua inibindo a COX, seletivos ou não seletivos (BATLOUNI et al , 2010).
Ibuprofeno
Diclofenaco
Ácido Acetilsalicílico
Celecoxibe
Etoricoxibe
Lumiracoxibe
Atenção Farmacêutica é a relação direta do farmacêutico com o usuário do medicamento,
realizando o controle do uso de medicações com os interesses do próprio paciente
(PEREIRA et al , 2008).
Essa prática tem como foco central o paciente e a educação em saúde, tanto individual,
quanto coletivo, sob orientação farmacêutica a fim de obter resultados definidos da
resposta satisfatória ao tratamento medicamentoso com o objetivo de aumentar seus
efeitos e identificar Problemas Relacionados a Medicamentos (PRM).
Atenção Farmacêutica é a relação direta do farmacêutico com o usuário do medicamento,
realizando o controle do uso de medicações com os interesses do próprio paciente
(PEREIRA et al , 2008).
Essa prática tem como foco central o paciente e a educação em saúde, tanto individual,
quanto coletivo, sob orientação farmacêutica a fim de obter resultados definidos da
resposta satisfatória ao tratamento medicamentoso com o objetivo de aumentar seus
efeitos e identificar Problemas Relacionados a Medicamentos (PRM).
Objetivo geral
Realizar uma revisão bibliográfica sobre a importância do farmacêutico no combate ao
uso irracional de anti-inflamatórios não esteroidais.
Objetivos específicos
Citar as características e ações farmacológicas dessa classe terapêutica.
Abordar os riscos do uso irracional dos AINEs produzidos na saúde individual e coletiva.
Destacar a importância da Atenção Farmacêutica na conscientização da população e
no enfrentamento à prática do uso irracional dos AINEs.
Objetivo geral
Realizar uma revisão bibliográfica sobre a importância do farmacêutico no combate ao
uso irracional de anti-inflamatórios não esteroidais.
Objetivos específicos
Citar as características e ações farmacológicas dessa classe terapêutica.
Abordar os riscos do uso irracional dos AINEs produzidos na saúde individual e coletiva.
Destacar a importância da Atenção Farmacêutica na conscientização da população e
no enfrentamento à prática do uso irracional dos AINEs.
LUZ et al (2006) realizou uma pesquisa que tratava sobre
fatores associados ao uso de anti-inflamatórios não
esteróidais.
4.030 funcionários responderam o questionário.
7% consumiram AINES nas duas semanas que antecederam a
pesquisa.
Dos 267 indivíduos que relataram o uso
28,46% (n= 76) são homens
71,53% (n= 191) são mulheres
Trabalhadores em regime de plantão tiveram frequência 39%
maior de usar AINEs
Entre os indivíduos que trabalham entre 61 e 80 horas
semanais a prevalência do uso é 4,5x maior que os que
LUZ et al (2006) realizou uma pesquisa que tratava sobre
fatores associados ao uso de anti-inflamatórios não
esteróidais.
4.030 funcionários responderam o questionário.
7% consumiram AINES nas duas semanas que antecederam a
pesquisa.
Dos 267 indivíduos que relataram o uso
28,46% (n= 76) são homens
71,53% (n= 191) são mulheres
Trabalhadores em regime de plantão tiveram frequência 39%
maior de usar AINEs
Entre os indivíduos que trabalham entre 61 e 80 horas
Tabela 3: Características sociais, econômicas e demográficas e uso de AINE. (Adaptada de LUZ, 2006).^ semanais a prevalência do uso é 4,5x maior que os que
VILETTI e colaboradores (2009) conduziram uma pesquisa realizada em
drogaria, localizada no município de Toledo – PR.
Foram entrevistadas aleatoriamente 30 pessoas, acima de 18 anos, que
buscavam anti-inflamatório não esteroidal com o seu prescrição médica,
no período de fev a maio de 2008.
Observou-se que 60% dos entrevistadas eram do sexo feminino e 40% do
sexo masculino. Esse trabalho corrobora com outros existentes que
mostraram a maior procura por drogas que reduzem as dores pelo sexo
feminino.
Os motivos que levam as pessoas usarem esses medicamentos são dores
relacionadas à jornada de trabalho, na maioria das vezes trabalho braçal e
jornadas longas, sendo eles, em grande número, trabalhadores rurais e
secretárias do lar, onde se enquadra a faixa etária de 41 à 60 anos (56%
dos entrevistados).
Os autores finalizam seus estudos apontando que mulheres e indivíduos
com maior carga horária de trabalho semanal constituem grupos mais
vulneráveis, em termos de uso irracional quanto à eficácia do
medicamento para o problema que buscavam solução, 100% das pessoas
responderam positivamente.
VILETTI e colaboradores (2009) conduziram uma pesquisa realizada em
drogaria, localizada no município de Toledo – PR.
Foram entrevistadas aleatoriamente 30 pessoas, acima de 18 anos, que
buscavam anti-inflamatório não esteroidal com o seu prescrição médica,
no período de fev a maio de 2008.
Observou-se que 60% dos entrevistadas eram do sexo feminino e 40% do
sexo masculino. Esse trabalho corrobora com outros existentes que
mostraram a maior procura por drogas que reduzem as dores pelo sexo
feminino.
Os motivos que levam as pessoas usarem esses medicamentos são dores
relacionadas à jornada de trabalho, na maioria das vezes trabalho braçal e
jornadas longas, sendo eles, em grande número, trabalhadores rurais e
secretárias do lar, onde se enquadra a faixa etária de 41 à 60 anos (56%
dos entrevistados).
Os autores finalizam seus estudos apontando que mulheres e indivíduos
com maior carga horária de trabalho semanal constituem grupos mais
vulneráveis, em termos de uso irracional quanto à eficácia do
medicamento para o problema que buscavam solução, 100% das pessoas
responderam positivamente.
Variáveis %
Sexo
Masculino
Feminino
40 %
60%
Escolaridade
Analfabetos
Fundamental completo
Fundamental incompleto
Médio incompleto
Médio completo
Nível superior
10%
3,6%
46,8%
10%
13,6%
16%
Maior faixa etária de uso
Ente os 41 a 60 anos 56%
Menor faixa etária de uso
Entre 20 a 21 anos 6,6%
Variáveis de sexo, escolaridade e faixa etária de uso. (Adaptada de CARVALHO et al, 2018).
Os anti-inflamatórios não esteróidais (AINEs) mostram-se principalmente eficazes no
controle da dor a partir da inflamação ou à lesão tecidual, visto que diminuem a produção
das prostaglandinas que influenciam os nociceptores a intermediários da inflamação.
Entretanto, sabe-se que são responsáveis por diversas reações adversas, especialmente
quando são usados por extensos períodos de tempo ou na existência de fatores de risco
para estas reações (SILVA, 2019).
SILVA e colaboradores (2016), relatam que as decorrências ou sequelas mais importantes
acometidas pelos anti-inflamatórios não esteroides acontecem no aparelho gastrointestinal.
Os anti-inflamatórios não esteróidais (AINEs) mostram-se principalmente eficazes no
controle da dor a partir da inflamação ou à lesão tecidual, visto que diminuem a produção
das prostaglandinas que influenciam os nociceptores a intermediários da inflamação.
Entretanto, sabe-se que são responsáveis por diversas reações adversas, especialmente
quando são usados por extensos períodos de tempo ou na existência de fatores de risco
para estas reações (SILVA, 2019).
SILVA e colaboradores (2016), relatam que as decorrências ou sequelas mais importantes
acometidas pelos anti-inflamatórios não esteroides acontecem no aparelho gastrointestinal.
O Conselho Federal de Farmácia (CFF) atrela o problema de uso irracional de medicamentos principalmente
a fatores econômicos e sociais, sendo um problema em saúde pública.
É a atenção farmacêutica, que têm como objetivo tratar dos cuidados que devem ser prestados ao paciente,
garantindo que eles tenham informações relevantes e verdadeiras quanto ao uso correto e seguro. Além de
orientações de possíveis riscos de reações adversas e dos perigos da administração demasiada de qualquer
medicamentos, visando a a otimização da utilização dos medicamentos (REIS et al , 2003).
Alguns países como EUA, Canadá e Espanha, a implementação de um programa de atenção farmacêutica de
qualidade é simples e gera resultados comprovados de maximização da saúde da população e redução de
custos. Nestes países, os serviços já estão estruturados e seguem em fase de aperfeiçoamento (REIS et al ,
2003).
O Conselho Federal de Farmácia (CFF) atrela o problema de uso irracional de medicamentos principalmente
a fatores econômicos e sociais, sendo um problema em saúde pública.
É a atenção farmacêutica, que têm como objetivo tratar dos cuidados que devem ser prestados ao paciente,
garantindo que eles tenham informações relevantes e verdadeiras quanto ao uso correto e seguro. Além de
orientações de possíveis riscos de reações adversas e dos perigos da administração demasiada de qualquer
medicamentos, visando a a otimização da utilização dos medicamentos (REIS et al , 2003).
Alguns países como EUA, Canadá e Espanha, a implementação de um programa de atenção farmacêutica de
qualidade é simples e gera resultados comprovados de maximização da saúde da população e redução de
custos. Nestes países, os serviços já estão estruturados e seguem em fase de aperfeiçoamento (REIS et al ,
2003).
v. 6, n. 1, p. 159-165, 2008.
farmacêuticas de natureza clínica na atenção básica no Brasil. Revista de Saúde Pública, 51 Supl. 2, 2017.
Cardiologia, v. 94, n. 4, p. 556-563, 2010.
556-563, 2010.
Biosaúde, v. 11, n. 1, p. 43-56, 2016.
McGrawHill, 2007.
Esteroidais (Aines) por Pacientes Idosos em uma Rede de Farmácias do Sudoeste da Bahia. Id on Line Revista de Psicologia, v. 12, n. 40, p. 1051-
1064, 2018.
https://www.cff.org.br/noticia.php?id=5849.Acessado em 16 de outubro de 2020.
v. 6, n. 1, p. 159-165, 2008.
farmacêuticas de natureza clínica na atenção básica no Brasil. Revista de Saúde Pública, 51 Supl. 2, 2017.
Cardiologia, v. 94, n. 4, p. 556-563, 2010.
556-563, 2010.
Biosaúde, v. 11, n. 1, p. 43-56, 2016.
McGrawHill, 2007.
Esteroidais (Aines) por Pacientes Idosos em uma Rede de Farmácias do Sudoeste da Bahia. Id on Line Revista de Psicologia, v. 12, n. 40, p. 1051-
1064, 2018.
https://www.cff.org.br/noticia.php?id=5849.Acessado em 16 de outubro de 2020.
esteroides (aines). Revista Expressão Da Estácio, v. 3, 2020.
indiscriminado de medicamentos. Revista Brasileira Interdisciplinar de Saúde, v. 2, n. 1, 2020.
medicamentos#:~:text=Segundo%20a%20Organiza%C3%A7%C3%A3o%20Mundial%20da,si%20e%20para%20a%20comunidade>. Acessado
em 15 de outubro de 2020.
Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia, v. 18, n. 3, p. 475-485, 2015.
Médica Brasileira, v. 44, n. 1, p. 69-74, 1998.
Neurociências, v. 23, n. 3, p. 463-467, 2015.
https://www.ictq.com.br/pesquisa-do-ictq/871-pesquisa-automedicacao-no-brasil-2018>. Acessado em 15 de outubro de 2020.
atuais. Revista Brasileira de Anestesiologia, v. 52, n. 4, p. 498-512, 2002.
universidade no Rio de Janeiro: Estudo Pró-Saúde. Revista Brasileira de Epidemiologia, v. 9, p. 514-526, 2006.
esteroides (aines). Revista Expressão Da Estácio, v. 3, 2020.
indiscriminado de medicamentos. Revista Brasileira Interdisciplinar de Saúde, v. 2, n. 1, 2020.
medicamentos#:~:text=Segundo%20a%20Organiza%C3%A7%C3%A3o%20Mundial%20da,si%20e%20para%20a%20comunidade>. Acessado
em 15 de outubro de 2020.
Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia, v. 18, n. 3, p. 475-485, 2015.
Médica Brasileira, v. 44, n. 1, p. 69-74, 1998.
Neurociências, v. 23, n. 3, p. 463-467, 2015.
https://www.ictq.com.br/pesquisa-do-ictq/871-pesquisa-automedicacao-no-brasil-2018>. Acessado em 15 de outubro de 2020.
atuais. Revista Brasileira de Anestesiologia, v. 52, n. 4, p. 498-512, 2002.
universidade no Rio de Janeiro: Estudo Pró-Saúde. Revista Brasileira de Epidemiologia, v. 9, p. 514-526, 2006.