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Visita Domiciliar: Estratégias Integralizadas de Atenção à Saúde Familiar, Notas de estudo de Clínica médica

A visita domiciliar é uma estratégia de cuidado e educação que permite a interação entre a equipe de saúde e as famílias, conhecendo suas realidades socioeconômicas, culturais e ambientais. O cuidado é feito de forma sistematizada e integralizada, atendendo às interações, conflitos e disfunções familiares. É importante definir os estágios do ciclo de vida familiar e as tarefas esperadas em cada um deles. A visita deve ser feita com consentimento da família e ensina os familiares a cuidarem do paciente. A continuidade do cuidado está relacionada ao feedback entre familiares e técnicos. A entrevista possui cinco fases: cumprimentos, entendimento da situação, discussão, identificação de recursos e estabelecimento de planos. O genograma e o ecomapa são importantes para melhorar o sistema de apoio social e otimizar as intervenções familiares.

Tipologia: Notas de estudo

2020

Compartilhado em 13/10/2020

renata-azevedo-15
renata-azevedo-15 🇧🇷

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A visita domiciliar (VD) trata-se de um conjunto de estratégias assistenciais e
educativas que permitem a interação efetiva entre a equipe de saúde e os inscritos à unidade
de saúde da família. Dessa forma, o profissional da saúde terá conhecimento da realidade
socioeconômica, cultural e ambiental do meio que ele trabalha.
Esse cuidado à família, em seu domicílio, é feito por meio de estratégias
sistematizadas e integralizadas. Deve-se dar atenção as interações, aos conflitos e as
disfunções que fazem parte do âmbito daquela família, intervindo diretamente nessas
intercorrências que interferem à saúde dos mesmos. Os estágios do ciclo de vida familiar
recebem efeitos diretos da doença, sendo então, importante definir esses estágios e pontuar as
tarefas a serem esperadas para cada um deles.
O cuidado a saúde não é só médico e enfermeiro, pois não se trata de uma atenção
voltada a doença – díade pessoa-médico -, e sim centrada no indivíduo – tríade pessoa-família-
equipe de saúde.
A VD deve ser feita sob consentimento da família, mesmo as visitas realizadas à
acamados, e jamais deve ser imposta/forçada. Certamente, todos os familiares devem
participar ativamente do cuidado à(s) pessoa(s) assistida(s). O agendamento da VD deve ser
feito na estratégia de saúde da família através de ligação ou presencial, isso porque muitas
vezes os problemas podem ser solucionados sem que haja necessidade do deslocamento do
profissional até o domicílio. Salienta-se que a equipe atuará estimulando e ensinando
ativamente os familiares em como cuidar do paciente.
Assim como estabelecida pelos princípios do Sistema Único de Saúde, universalização,
integralidade e equidade, o cuidado a ser prestado dependerá das necessidades do indivíduo,
bem como dos recursos disponíveis no sistema de saúde.
A continuidade do cuidado está atrelada ao feedback instituído pela relação desses
familiares com os técnicos que os atendem costumeiramente.
Quanto a formar de efetuar a VD sabe-se que primeiramente, após o agendamento, se
define quem irá realizar a visita. Depois disso, correlacionar o problema da pessoa ao estágio
do ciclo de vida, assim como, reconhecer o entendimento e as perspectivas à respeito da
doença que o paciente tenha. Certamente, a entrevista a família possui cinco fases que são:
cumprimentos; entendimento da situação; discussão; identificação dos recursos;
estabelecimento de planos; com um tempo médio de 45 minutos por visita.
a ainda, a realização do genograma que é um mapa das conexões existentes na
estrutura familiar, pois o mesmo compreende a família como um sistema em que todos estão
interligados. Conta-se ainda, com o ecomapa que sintetiza informações e facilita a visualização
de áreas que permitem melhorar o sistema social de apoio, otimizando as intervenções
familiares.
Os fatores de iscos podem ser identificados por meio de observações da vida
relacional, propiciando o reconhecimento de estratégias terapêuticas mais adequadas, assim
como de situações consideradas de risco á família.
REFERÊNCIAS
DIAS, L. C.; LOPES, J. M. C. Módulo 4: Abordagem Familiar na Atenção Domiciliar. Porto
Alegre: Programa Multicêntrico de Qualificação Profissional em Atenção Domiciliar a Distância,
2015
GRUPO HOSPITALAR CONCEIÇÃO. Manual de assistência domiciliar na Atenção Primária à
Saúde: experiência do SSC/GHC. Porto Alegre: Grupo Hospitalar Conceição, 2003.

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A visita domiciliar (VD) trata-se de um conjunto de estratégias assistenciais e educativas que permitem a interação efetiva entre a equipe de saúde e os inscritos à unidade de saúde da família. Dessa forma, o profissional da saúde terá conhecimento da realidade socioeconômica, cultural e ambiental do meio que ele trabalha. Esse cuidado à família, em seu domicílio, é feito por meio de estratégias sistematizadas e integralizadas. Deve-se dar atenção as interações, aos conflitos e as disfunções que fazem parte do âmbito daquela família, intervindo diretamente nessas intercorrências que interferem à saúde dos mesmos. Os estágios do ciclo de vida familiar recebem efeitos diretos da doença, sendo então, importante definir esses estágios e pontuar as tarefas a serem esperadas para cada um deles. O cuidado a saúde não é só médico e enfermeiro, pois não se trata de uma atenção voltada a doença – díade pessoa-médico -, e sim centrada no indivíduo – tríade pessoa-família- equipe de saúde. A VD deve ser feita sob consentimento da família, mesmo as visitas realizadas à acamados, e jamais deve ser imposta/forçada. Certamente, todos os familiares devem participar ativamente do cuidado à(s) pessoa(s) assistida(s). O agendamento da VD deve ser feito na estratégia de saúde da família através de ligação ou presencial, isso porque muitas vezes os problemas podem ser solucionados sem que haja necessidade do deslocamento do profissional até o domicílio. Salienta-se que a equipe atuará estimulando e ensinando ativamente os familiares em como cuidar do paciente. Assim como estabelecida pelos princípios do Sistema Único de Saúde, universalização, integralidade e equidade, o cuidado a ser prestado dependerá das necessidades do indivíduo, bem como dos recursos disponíveis no sistema de saúde. A continuidade do cuidado está atrelada ao feedback instituído pela relação desses familiares com os técnicos que os atendem costumeiramente. Quanto a formar de efetuar a VD sabe-se que primeiramente, após o agendamento, se define quem irá realizar a visita. Depois disso, correlacionar o problema da pessoa ao estágio do ciclo de vida, assim como, reconhecer o entendimento e as perspectivas à respeito da doença que o paciente tenha. Certamente, a entrevista a família possui cinco fases que são: cumprimentos; entendimento da situação; discussão; identificação dos recursos; estabelecimento de planos; com um tempo médio de 45 minutos por visita. Há a ainda, a realização do genograma que é um mapa das conexões existentes na estrutura familiar, pois o mesmo compreende a família como um sistema em que todos estão interligados. Conta-se ainda, com o ecomapa que sintetiza informações e facilita a visualização de áreas que permitem melhorar o sistema social de apoio, otimizando as intervenções familiares. Os fatores de iscos podem ser identificados por meio de observações da vida relacional, propiciando o reconhecimento de estratégias terapêuticas mais adequadas, assim como de situações consideradas de risco á família. REFERÊNCIAS DIAS, L. C.; LOPES, J. M. C. Módulo 4: Abordagem Familiar na Atenção Domiciliar. Porto Alegre: Programa Multicêntrico de Qualificação Profissional em Atenção Domiciliar a Distância, 2015 GRUPO HOSPITALAR CONCEIÇÃO. Manual de assistência domiciliar na Atenção Primária à Saúde: experiência do SSC/GHC. Porto Alegre: Grupo Hospitalar Conceição, 2003.