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As características geológicas do basalto, sua ocorrência no brasil, especialmente no rio grande do sul, as suas aplicações na construção civil e agricultura, e o processo de extração e beneficiamento. Além disso, discute as propriedades do pó de basalto como fertilizante e sua contribuição para a agricultura sustentável.
Tipologia: Esquemas
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Componentes: Adriano dos Anjos Cilene Orione Gabriel Peres Heverson Campos Jaqueline Duarte Juan de Alcantara Professor: João Caetano
O basalto é um dos bens minerais mais extraídos pelas mineradoras, sendo uma das rochas mais abundantes sobre a superfície terrestre e, no Brasil, é encontrado principalmente na região sul do país. A rocha de granulação fina, geralmente de cor acinzentada escura, sendo rica em silicatos de magnésio e ferro e baixo teor em sílica, pertence ao grupo das rochas ígneas, ou seja, é diretamente derivada da consolidação e esfriamento do magma vulcânico derretido. Classificada, mais especificamente, como rocha ígnea extrusiva, pois sua consolidação se dá sobre a superfície terrestre. Em relação à sua coloração, também é possível que apresente cor ligeiramente esverdeada (pequenos vestígios vítreos, resultados da consolidação), devido aos minerais que o compõem (olivinas e piroxênios). Na mineração, passa pelo processo de extração (lavra), seguido pelo beneficiamento e depois, para seus destinos finais, sendo muito utilizado na construção civil devido a sua rigidez e resistência. Apesar de ter várias aplicações, sua utilização se concentra na construção civil e na agricultura. Podendo ser aplicado em pavimentação de calçadas, escadas, construção e acabamento de casa, na estrutura e revestimento de paredes exteriores como pedra decorativa e até mesmo construção de diques em chácaras, sítios. Vale citar que quanto ao uso na construção e acabamento de residências, o efeito da pavimentação com basalto fica esteticamente agradável e resiste por longos anos, indiferente a ações naturais externas. Uma das vantagens da aplicação do basalto nas paredes, principalmente nas regiões mais frias do país é a grande inércia térmica fornecida pela pedra, isto é, a pedra consegue absorver o calor durante o dia, e liberá-lo durante a noite, evitando assim dias muito quentes e noites muito frias. Os solos com carência de nutrientes agradecem uma nova nutrição pela incorporação de rocha basáltica moída. O pó de basalto contém propriedades de recuperar solos degradados, agindo, principalmente, na reposição de nutrientes retirados pelas plantas,
pedreira de basalto somam 108 títulos minerários (DNPM, 2011). Sendo 97 empresas de pequeno porte atuantes no município de acordo com o Sindicato da Indústria de Extração de Pedreira de Nova Prata.
Os trabalhos a serem realizados têm por objetivo delimitar em superfície e sub-superfície, os possíveis corpos mineralizados, promovendo a cubagem dos mesmos e sua caracterização tecnologica.
O presente requerimento de pesquisa visa apresentar a substância de interesse e suas aplicações, bem como a sua localização, geologia regional e local, cronograma e custos previstos para essa etapa, tendo como objetivo delimitar a área a ser estudada. O requerente deve ser brasileiro, pessoa física ou jurídica, não é necessário ser proprietário do solo, mas ter autorização para adentrar a propriedade que será pesquisada e realizar a pesquisa conforme o requerimento. O requerimento de pesquisa mineral envolve diversas etapas como preenchimento de formulários eletrônicos e impressos, recolhimento de taxas, documentos do requerente, planta com localização da área e respectivo Plano de Pesquisa, anotação de responsabilidade técnica de um geólogo ou engenheiro de minas. Para dar início ao plano de pesquisa é necessário constar no requerimento: o minério a ser pesquisado, a localização da área com vias e mapas de acesso, memorial descritivo, aspectos geomorfológicos e fisiográficos, geologia regional, trabalhos de pesquisa (sondagens diretas, sondagens geofísica, sondagens, análises físico - química dos minérios) e o cronograma das etapas com os respectivos orçamentos.
Após providenciar todos os documentos, o requerente deve protocolar o requerimento na Superintendência do DNPM. Após análise do DNPM e não havendo outras exigências o Alvará de pesquisa será concedido e terá validade de 1 a 3 anos de acordo com o minério a ser pesquisado.
O empreendimento em questão se encontra à 180 km do Município de Nova Prata no norte do estado do Rio Grande do Sul, com as seguintes coordenadas 28° 45' 49" S (latitude sul) e 51° 36' 30" W (longitude oeste). Está à 181 km de Porto Alegre que é a capital do estado e as cidades mais próximas como referência são Caxias do Sul estando à 103 km de distância e Bento Gonçalves à 60 Km via BR-470.
As principais vias de acesso a região, Avenida Plácido na de Araújo, Avenida Borges de Medeiros, Avenida Presidente Vargas, Estrada Buarque de Macedo, Avenida Fernando Luzzatto, Rua Flores da Cunha.
Nova Prata do Estado de Rio Grande do sul, capital nacional do Basalto, onde os habitantes possuem naturalidade nova-pratenses. O município se estende por 258,7 Km² e conta com 22830 habitantes de acordo com o último censo. A densidade demográfica é de 88,2 habitantes por Km² no território do município. Situado a 662 metros de altitude, de Nova Prata tem as seguintes coordenadas
rocha vulcânica que possui alto teor de ferro e magnésio e baixo teor de sílica. O “Basalto” da Serra Gaúcha, cientificamente não corresponde ao basalto, mas sim ao riolito, que é a rocha vulcânica com baixo teor de ferro e magnésio e alto teor de sílica. As lavas de composição basáltica é de origem vulcânicas extrusiva de grande escala que ocorreram no início do Cretáceo, há cerca de 125 a 135 milhões de anos. A área é aproximadamente 1.200.000 km2 de espessura média de 700 m. É considerada a segunda maior ocorrência de lava basáltica na região continental do mundo. Na Serra Gaúcha, as lavas basálticas são cobertas pelas camadas de riolito. O riolito exposto no topo do planalto da Serra Gaúcha foi confundido com o basalto da Formação Serra Geral. O Basalto da Serra Gaúcha (riolito), litologicamente é classificado como tufo soldado com fluxo secundário altamente desenvolvido. O corpo geológico é classificado como depósito de fluxos piroclásticos e, estratigrafiacamente é chamado de “Unidade Palmas”. As erupções vulcânicas ocorreram aproximadamente na mesma época das erupções basálticas da Serra Geral. Na região costeira para o interior do Continente Sul Americano a espessura das camadas de riolito diminui progressivamente. A ocorrência, localização e métodos de extração do Basalto e seus produtos comerciais são diretamente relacionada ao seu modo das erupções vulcânicas. Estas erupções riolíticas deixaram camadas extensas de depósitos de fluxo piroclástico cobrindo uma parte do topo do planalto Serra Geral dos Estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. O depósito originado é denominado vulcanologicamente “unidade de resfriamento” e, tem espessura de aproximadamente 50 m. A parte basal é composta por um tufo soldado vítreo com aspectos similares à obsidiana. Esta parte é caracterizada pelo alto desenvolvimento das fraturas verticais originadas de resfriamento magmático, que formam colunas hexagonais de diâmetro de 1 a 2 m, chamadas de “disjunções colunares”. A rocha constituinte desta parte é mecanicamente frágil, porém sua cor é caracteristicamente preta. De acordo com a medida quantitativa de cores, o índice de clareza de tonalidade cinza, representado
pelo parâmetro Brightness, é cerca de 18, sendo que esta rocha se encaixa na categoria de rocha preta (black rock). Cabe ressaltar que esta rocha é de cor mais escura de todas as rochas ornamentais conhecidas do Brasil (MOTOKI et al, 2003a; 2003c). Devido à fragilidade física, esta rocha não serve para uso estrutural. Entretanto devido à cor fortemente preta, a rocha é extraída e utilizada para uso ornamental, sendo aplicada principalmente à construção de paredes multicolores e pedra portuguesa.