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Informações sobre quatro doenças funginas que afetam a cana-de-açúcar no brasil: ferrugem, carvão, mancha parda e podridão abacaxi. Descrições de sintomas, causas, condições ambientais favoráveis, controle e prevenção são abordados.
O que você vai aprender
Tipologia: Trabalhos
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Não perca as partes importantes!
1- Ferrugem: Fungo Puccinia melanocephala A ferrugem está presente em todas as regiões produtoras do Brasil e é encontrada em, aproximadamente, 64 países produtores. Conhecida há mais de 100 anos, a doença causa perdas de 50% nas variedades mais suscetíveis. Os sintomas da ferrugem são mais evidentes nas primeiras etapas de desenvolvimento da doença, sendo bem menos perceptíveis ao final da epidemia, quando as plantas atingem maior grau de maturação. De modo geral, a máxima suscetibilidade das plantas ocorre no estágio juvenil (três a seis meses). A maturidade é, normalmente, acompanhada da recuperação dos sintomas, caracterizando, em muitas variedades, o que se denomina resistência da planta adulta. A disseminação da doença se dá, sobretudo, pelo vento, que transporta os esporos do fungo para outras plantas e regiões. A única prática de controle para a doença é o uso de variedades resistentes. O uso de fungicidas foliares não é uma opção economicamente viável. 2- Carvão: Fungo Ustilago scitaminea O agente causador do carvão está presente em todas as regiões do Brasil, sendo que sua primeira constatação foi em 1946, no Estado de São Paulo. O carvão pode causar diversos danos ao canavial e as perdas podem chegar a 100% em variedades suscetíveis é uma das doenças que atingem a cana-de-açúcar de mais fácil identificação. A doença caracteriza-se pelo surgimento de um chicote, que consiste em uma modificação da região de crescimento do colmo (ápice), induzida pelo fungo, com tamanho variável - de alguns centímetros a mais de um metro de comprimento. As condições ambientais são determinantes no surgimento de epidemias de carvão. Sob condições de estresse, mesmo variedades resistentes ao fungo podem apresentar sintomas da doença. Condições de estresse hídrico e calor favorecem a ocorrência do fungo. A forma mais eficiente para controlar a doença é o uso de variedades resistentes. A doença pode, ainda, ser prevenida com o uso de mudas sadias obtidas a partir de tratamento térmico para curá-las da doença. Outra prática que deve ser utilizada, sobretudo quando são empregadas variedades de resistência intermediária, é o roguing (eliminação de plantas doentes). 3- Mancha parda: Fungo Cercospora longipes Doença presente em todas as regiões do País e que apresenta intensidade variável nos canaviais. O sintoma típico da doença é o surgimento de manchas de coloração marrom-avermelhada e marrom-amarelada na superfície superior e inferior de folhas adultas.
O tamanho da área afetada da folha depende do grau de resistência da variedade ao patógeno, sendo que a melhor maneira de controlar a doença nos canaviais é com o uso de variedades resistentes. 4- Podridão abacaxi: Fungo Ceratocystis paradoxa Doença que afeta uma grande quantidade de outras culturas, a podridão abacaxi pode incidir também sobre as mudas (toletes) de cana-de-açúcar. Como o fungo causador da doença não possui mecanismos próprios de penetração, ele se utiliza de aberturas naturais ou ferimentos para entrar e colonizar uma planta. Se a cana for plantada em solo contaminado, a penetração do fungo ocorre pelo corte nos toletes de plantio. Como a sobrevivência do fungo é favorecida pela alta umidade a doença ocorre, geralmente, em solos argilosos, encharcados e de difícil drenagem. Temperaturas baixas é outra condição favorável ao desenvolvimento do fungo, por isso o outono da Região Centro-Sulé a época mais comum de aparecimento da doença. Para prevenir a podridão abacaxi são recomendáveis medidas como: Tratar as mudas com fungicidas antes do plantio; Picar os toletes em tamanhos maiores, com seis gemas ou mais; Evitar replantio de mudas em solos contaminados recentemente.