Docsity
Docsity

Prepare-se para as provas
Prepare-se para as provas

Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity


Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos para baixar

Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium


Guias e Dicas
Guias e Dicas

trabalho mecanica anderson tcc informações tecnicas, Trabalhos de Engenharia Mecânica

diversas pesquisas e informações úteis para a criação de um chacklist de manutenção

Tipologia: Trabalhos

2021

Compartilhado em 02/02/2023

Igor156461651
Igor156461651 🇧🇷

3 documentos

1 / 58

Toggle sidebar

Esta página não é visível na pré-visualização

Não perca as partes importantes!

bg1
CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIFACVEST
CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA 10ª FASE – (3910N)
ANDERSON VENTURI SILVEIRA
APLICAÇÃO DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA E CHECK-LIST EM
SERRAS INDUSTRIAIS
LAGES
2019
pf3
pf4
pf5
pf8
pf9
pfa
pfd
pfe
pff
pf12
pf13
pf14
pf15
pf16
pf17
pf18
pf19
pf1a
pf1b
pf1c
pf1d
pf1e
pf1f
pf20
pf21
pf22
pf23
pf24
pf25
pf26
pf27
pf28
pf29
pf2a
pf2b
pf2c
pf2d
pf2e
pf2f
pf30
pf31
pf32
pf33
pf34
pf35
pf36
pf37
pf38
pf39
pf3a

Pré-visualização parcial do texto

Baixe trabalho mecanica anderson tcc informações tecnicas e outras Trabalhos em PDF para Engenharia Mecânica, somente na Docsity!

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIFACVEST

CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA 10ª FASE – (3910N)

ANDERSON VENTURI SILVEIRA

APLICAÇÃO DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA E CHECK-LIST EM

SERRAS INDUSTRIAIS

LAGES

ANDERSON VENTURI SILVEIRA

APLICAÇÃO DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA E CHECK-LIST EM

SERRAS INDUSTRIAIS

TCC, apresentado ao Centro Universitário UNIFACVEST, como parte dos requisitos para a avaliação da disciplina de TCC II, da turma 3910N. Orientador Me. Reny Aldo Henne.

LAGES

AGRADECIMENTOS

Gostaria de agradecer primeiramente a Deus por ter me dado saúde e muita força para permanecer firme nesta jornada, e também por nos proteger todos os dias nas estradas. Em segundo lugar meus pais Inaúria e Saltoninho, que nunca deixaram faltar nada em minha vida e sempre me apoiaram em minhas escolhas, pessoas que amo eternamente e sou grato por tudo que tenho na vida, minha esposa Amanda, que sempre esteve ao meu lado me apoiando, me dando puxões de orelha para meu bem, esperando tarde da noite com uma janta quentinha, ao meu primo José que sem ele sem dúvidas está “empreitada” não seria nada fácil, pessoa que teve uma paciência gigantesca em me passar todos seus conhecimentos, auxiliando em cada momento das minhas dificuldades. Ao meu professor Orientador Reny Aldo Henne, e todos os professores que sempre estiveram dispostos a ajudar e esclarecer minhas dúvidas. A empresa Irmãos Passaúra, por dar a disponibilidade do estágio e deixar aplicar os conhecimentos que aqui tive, e aos meus amigos que conquistei ao longo desta jornada, meu muito obrigado a todos pelas palavras de apoio e motivação.

APLICAÇÃO DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA E CHECK-LIST EM

SERRAS INDUSTRIAIS

RESUMO

Anderson Venturi Silveira¹ Reny Aldo Henne²

O cenário industrial está cada vez mais competitivo, e as empresas buscam cada vez mais, oferecer a melhor qualidade com o menor custo. Custos esses provenientes de diversos setores, como: Produção, qualidade, logística e manutenção, sendo o último, assunto de nosso trabalho. A manutenção aplicada nos ativos de uma empresa é de vital importância para que todo o processo ocorra nas melhores condições possíveis, garantindo, segurança, qualidade e produtividade. E para que a manutenção aconteça de forma correta, são utilizados planos e controles de manutenção, que iram auxiliar o setor e seus trabalhadores. Este trabalho buscou elaborar um plano de manutenção baseado em 5W2H focado em manutenção preventiva, sobre as serras fitas horizontais da empresa Irmãos Passaúra. Com a utilização deste plano, pretende-se obter controle sobre todas as ações que acontecem ou aconteceram sobre os equipamento. Junto disto, também elaborar um Check-List sobre as serras, afim de obter um feedback diário do equipamento e auxiliar na segurança do operador. Por fim, será mostrado os malefícios provenientes da falta de cuidados com os equipamentos e o custo que isso pode gerar a empresa.

Palavras-chave: Manutenção preventiva, plano de manutenção 5W2H, manutenção em serra fita horizontal, planejamento e controle de manutenção.

¹ Acadêmico de Engenharia Mecânica 10ª fase. Disciplina TCC 2. ² Mestre e orientador da disciplina de TCC 2.

LISTA DE FIGURAS

LISTA DE QUADROS

Quadro 1 - Características serra FM1600 ........................................................................... 20 Quadro 2 - Controle de custo e manutenção........................................................................ 45

  • Figura 1 - Tipos de manutenção
  • Figura 2 - Manutenção preditiva x redução de custo
  • Figura 3 - Plano de ação 5W2H
  • Figura 4 - Serra fita horizontal FM
  • Figura 5 - Tubos inox
  • Figura 6 - Tubos inox
  • Figura 7 - Tesouras de cantoneira.......................................................................................
  • Figura 8 - Tubos inox
  • Figura 9 - Bomba de sucção...............................................................................................
  • Figura 10 - "Bico" e regulador de fluido refrigerante
  • Figura 11 - Dispositivo tensionador
  • Figura 12 - Insertos laterais e dorso....................................................................................
  • Figura 13 - Braços guias de serra
  • Figura 14 - Painel de comando
  • Figura 15 - Serras com perca de dentição
  • Figura 16 - Serra fita nova (aço carbono)
  • Figura 17 - Polias e indicador para posicionamento de correias
  • Figura 18 - Nível correto da serra.......................................................................................
  • Figura 19 - Deslizantes
  • Figura 20 - Rosca sem fim
  • Figura 21 - Cilindro hidráulico...........................................................................................
  • Figura 22 - Morsa.............................................................................................................
  • Figura 23 - Fuso roscado
  • Figura 24 - Correia em V
  • Figura 25 - Localização dos fins de curso
  • Figura 26 - Limpa cavacos.................................................................................................
  • Figura 27 - Painel de comando
  • Figura 28 - Controle serras franho fm1600
  • Figura 29 – Serra franho
  • Figura 30 - Serra franho
  • Figura 31 - Serra franho
  • Figura 32 - Serra franho
  • Figura 33 - Serra franho
  • Figura 34 - Serras paradas por falta de manutenção
  • Figura 35 - Estado anterior a reforma
  • Figura 36 - Estado após a reforma
    1. INTRODUÇÃO
  • 1.1. JUSTIFICATIVA .................................................................................................
  • 1.2. PROBLEMATIZAÇÃO
  • 1.3. OBJETIVO GERAL.............................................................................................
  • 1.3.1. Objetivos Específicos
    1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
  • 2.1. MANUTENÇÃO PREVENTIVA
  • 2.2. DEMAIS TIPOS DE MANUTENÇÃO.................................................................
  • 2.2.1. Manutenção corretiva.................................................................................
  • 2.2.2. Manutenção preditiva.................................................................................
  • 2.3. PLANO DE AÇÃO 5W2H
  • 2.4. APLICAÇÃO DE 5W2H......................................................................................
    1. MATERIAIS E MÉTODOS
  • 3.1. SERRA FITA HORIZONTAL FM-1600
  • 3.2. PROCEDIMENTOS DE PRÉ-OPERAÇÃO CHECK LIST
  • 3.2.1. Análise de nível do líquido refrigerante......................................................
  • 3.2.2. Tensão da fita de serra................................................................................
  • 3.2.3. Guias da fita de serra..................................................................................
  • 3.2.4. Posicionamento dos braços das guias
  • 3.2.5. Painel de comando
  • 3.2.6. Análise da serra fita
  • 3.2.7. Análise de velocidade da serra fita
  • 3.3. ELABORAÇÃO DO CHECK LIST
  • 3.4. MANUTENÇÃO PREVENTIVA DOS ITENS DA SERRA FITA
  • 3.4.1. Nivelamento
  • 3.4.2. Limpeza e lubrificação
  • 3.4.3. Barramentos e morsas
  • 3.4.4. Mecanismo de tração
  • 3.4.5. Fim de corte
  • 3.4.6. Limpa cavacos
  • 3.4.7. Equipamentos elétricos
  • 3.6. EXECUÇÃO DO PLANO DE MANUTENÇÃO
    1. RESULTADOS E DISCUSSÕES
    1. CONCLUSÃO
  • 5.1. RECOMENDAÇÕES PARA TRABALHOS FUTUROS.........................................
    1. REFERÊNCIAS
    1. APÊNDICE..............................................................................................................
  • APÊNDICE A – Frente do check list
  • APÊNDICE B – Verso do check list
  • APÊNDICE C – Planejamento 5W2H de manutenção preventiva, parte 1....................
  • APÊNDICE D - Planejamento 5W2H de manutenção preventiva, parte
  • APÊNDICE E – Digitalização da frente do check list
  • APÊNDICE F – Verso do check list
  • APÊNDICE G - Controle de manutenção, utilizando 5W2H

10

1. INTRODUÇÃO

Atualmente existe uma grande competitividade das indústrias no ramo de montagem e manutenção industrial. Por esse motivo, as empresas necessitam reduzir o seu custo inesperado, implantando programas de manutenção preventiva para que não ocorra paradas de produção e assim, trazendo prejuízos. Devido a estes fatores, a manutenção tem um papel fundamental neste setor, sendo assim cada vez mais importante o planejamento e controle da mesma. Segundo FERREIRA (1975), a palavra manutenção é derivada do latim (Manus Tenere) que tem o significado de manter o que se tem, este conceito já está presente há muitos anos, desde o início da era industrial XVIII. Com este trabalho apresentarei um programa de manutenção preventiva para as serras utilizadas em uma caldeiraria. Para Xenos (1998, p. 21), o objetivo da manutenção não é somente o de manter ou restaurar as condições físicas do equipamento, mas também de manter suas capacidades funcionais. Na verdade, a manutenção da condição física do equipamento tem por finalidade a manutenção da sua capacidade funcional, além da qualidade do produto, da integridade do meio ambiente e da segurança. A má qualidade dos equipamentos pode afetar o produto final. Um fluído de lubrificação de má qualidade, diminui o tempo de vida útil das serras e serras desreguladas realizam cortes fora de alinhamento. Este entre outros problemas derivados do cuidado dos equipamentos, criam contratempos e maiores custos na fabricação. Vemos assim a necessidade de procedimentos de manutenção, para garantir a disponibilidade e confiabilidade do equipamento, e por fim, uma melhor qualidade do processo. Todos esses fatores servem para mostrar a importância que a manutenção tem dentro das empresas, e não só ela, mas também o controle e o prévio planejamento. Segundo Kardec e Nascif (2009, p. 9): “A Manutenção existe para que não haja manutenção; estamos falando da manutenção corretiva não planejada. Isto parece paradoxal à primeira vista, mas, numa visão mais aprofundada, vemos que o trabalho da manutenção está sendo enobrecido onde, cada vez mais, o pessoal da área precisa estar qualificado e equipado para evitar falhas e não para corrigi-las”

12

preventiva conhecidas do equipamento, e por fim, será criado um check-list , que auxiliara no mantenimento do equipamento e garantia da segurança do operador.

1.3.1. Objetivos Específicos

  • Estudo sobre manutenções e método 5W2H.
  • Levantamento de informações (procedimentos de manutenção preventiva e estado atual dos equipamentos) sobre os equipamentos (serras fitas horizontais).
  • Elaboração de um check-list, a partir de pré-procedimentos de operação.
  • Criação de um plano de manutenção utilizando 5W2H.
  • Implantação do check-list.

13

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1. MANUTENÇÃO PREVENTIVA

A manutenção preventiva é feita para minimizar e evitar defeitos nos equipamentos, seguindo planos elaborados, como o nome já diz, é feita para prevenir e evitar defeitos inesperados. Xenos (1998, p. 24) destaca a vantagem do uso da manutenção preventiva em face a manutenção corretiva :

“(...) a frequência de falhas diminui, a disponibilidade dos equipamentos aumenta e também diminuem as interrupções inesperadas da produção. Ou seja, se considerarmos o custo total, em várias situações a manutenção preventiva acaba sendo mais barata que a manutenção corretiva, pelo fato de se ter domínio das paradas dos equipamentos, ao invés de se ficar sujeito às paradas inesperadas por falhas nos equipamentos. ”

Essa é manutenção feita para evitar que as falhas venham a ocorrer, com manutenções em intervalos de tempos definidos por manuais dos equipamentos ou estudo do mesmo. Segundo SLACK et al. (2002, p. 645), “visa eliminar ou reduzir as probabilidades de falhas por manutenção (limpeza, lubrificação, substituição e verificação) das instalações em intervalos de tempo pré-planejados”. Segundo MONCHY (1987, p.39), “é a manutenção efetuada com intenção de reduzir probabilidade de falha de um bem ou a degradação e um serviço prestado”. De acordo com ALMEIDA (2000) “todos os programas de gerência de manutenção preventiva assumem que as máquinas degradarão com um quadro típico de sua classificação em particular”. Ou seja, as manutenções dos equipamentos, na maioria das industrias, são planejados a partir de estatísticas, sendo a mais largamente usada a curva do tempo médio para falha – CTMF (ALMEIDA, 2000). O maior problema desse tipo de tratamento, é que deve-se avaliar cada equipamento separadamente, pois cada um sofre um tipo de desgaste diferente do outro. ALMEIDA (2000, p.3) cita como exemplo que “o tempo médio entre as falhas (TMF) não será o mesmo para

15 De acordo com MONCHY (1987), existem duas maneiras, de aplicação da manutenção corretiva. A primeira é considerada quando aplicada separadamente, chamada de manutenção catastrófica. Já a segunda é feita como um “complemento residual” da manutenção preventiva, por mais que seja executada uma manutenção preventiva irá ocorrer momentos em que será necessária uma manutenção corretiva, e uma manutenção corretiva pode também ser chamada de uma manutenção por melhorias. Manutenção corretiva não planejada: É a manutenção que só é realizada quando o equipamento para de funcionar, é feita sempre após o incidente. Gera altos custos, danos na produção, em muitas vezes os equipamentos podem não haver mais conserto pelo tamanho do estrago no mesmo (OTANI & MACHADO, 2008). Manutenção corretiva planejada: Acontece de perceber que o equipamento irá quebrar, mas por função de não querer parar aquele momento o equipamento continua sua operação, assim acompanhando com uma manutenção preditiva, e com os manutentores prontos para agirem. Segundo OTANI & MACHADO (2008, p. 4) tudo que é planejado aponta ser mais barato mais rápido e mais seguro.

2.2.2. Manutenção preditiva É a manutenção que é feita um acompanhamento de seu funcionamento de desempenho dos equipamentos, planejando um momento correto para a parada do mesmo, com bastante aproveitamento do equipamento (OTANI & MACHADO, 2008). Kardec e Nascif (2009, p. 45) bem explicam os objetivos da manutenção preditiva: “Seu objetivo é prevenir falhas nos equipamentos ou sistemas através de acompanhamento de parâmetros diversos, permitindo a operação contínua do equipamento pelo maior tempo possível. Na realidade, o termo associado à Manutenção Preventiva é o de predizer as condições dos equipamentos. Ou seja, a Manutenção Preditiva privilegia a disponibilidade à medida que não promove a intervenção nos equipamentos ou sistemas, pois as medições e verificações são efetuadas com o equipamento produzindo. ”

As vantagens do uso da manutenção preditiva são as previsões dos defeitos com maior antecedência, assim trazendo uma redução dos custos de manutenção, e melhorando o funcionamento dos equipamentos (MIRSHAWKA, 1991 apud REIS et al.2010).

16 Na manutenção preditiva, as técnicas mais usadas são as inspeções sensitivas, a análise de vibrações, termográfica e a ferrografia (TOAZZA e SELLITO, 2015). No passado métodos baseados em manutenção preventiva consistiam na reposição ou reparo programado de componentes (SELLITTO, 2005, apud TOAZZA e SELLITO, 2015). Essa técnica foi evoluída para o formato de atividades como manutenção preditiva, onde estes equipamentos são acompanhados em funcionamento evitando que se torne quebras, podendo assim serem feitas paradas planejadas (SOLA et al., 2006, apud TOAZZA e SELLITO, 2015). A manutenção preditiva é a manutenção que oferece melhores resultados, mas necessita de equipamentos de inspeção para poder aplicar a mesma.

Figura 2 - Manutenção preditiva x redução de custo

Fonte : Engeteles (Data desconhecida)

2.3. PLANO DE AÇÃO 5W2H

Os planos de ação visam remediar as causas principais e resolver o problema. Para se chegar ao objetivo, são criados dentro do plano de ação, métodos, técnicas, cronogramas, organogramas e são utilizadas ferramentas como 5W2H (OLIVEIRA 1996). Um plano de ação, deve possuir:

  • Objetivo geral a ser alcançando com o plano de ações;
  • Lista de ações e atividades a serem executadas;
  • Data de início e fim previsto para cada ação ou atividade;
  • Orçamento alocado para cada ação ou atividade;
  • Responsável pela execução de cada ação;

18

Figura 3 - Plano de ação 5W2H

Fonte : Engenharia Exercícios (Data Desconhecida)

2.4. APLICAÇÃO DE 5W2H

Para o estudo de caso tivemos como base o trabalho de DI DOMENICO; DI DOMENICO (2014), no ramo metal mecânico, com o título de MELHORIA DA PONTUALIDADE NAS ENTREGAS DAS OBRAS, os mesmos estavam com uma grande dificuldade no atraso da entrega do seu produto, pois a falta de organização na área de trabalho, falta de estoque, funcionários desmotivados e a falta de manutenção preventiva, faziam com que o seu produto não fosse entregue na data combinada para seu cliente ou até mesmo tendo que voltar para linha de produção para retrabalhos, assim gerando um custo inesperado e fora de orçamento, gerando horas extras, pois este tipo de trabalho era feito após o encerramento do expediente. Com esses atrasos a empresa estava perdendo muito de seus clientes, e até mesmo não conseguindo se introduzir no mercado, por estes motivos a empresa resolveu primeiramente aplicar gráfico de Ishikawa para observar onde estavam os seus maiores problemas, e um deles estava na falta de manutenção preventiva dos equipamentos, com esse resultado a empresa organizou um dia e um horário determinado para poder fazer as devidas manutenções dos equipamentos. Após 1 ano melhoraram em 50%, e cada vez mais foram investindo em manutenções preventivas e em outros setores da empresa.

19

3. MATERIAIS E MÉTODOS

3.1. SERRA FITA HORIZONTAL FM-

Serra fita com controle hidráulico de avanço (descida), capacidade de corte de até Ø400mm. A primeira serra foi adquirida no ano de 2008, com a intenção de melhorar a velocidade e a qualidade da produção, com o passar do tempo foi observado a importância deste equipamento, assim foram adquiridas mais serras, totalizando 8 serras na produção, as mesmas são separadas por blocos, 4 serras são usadas somente no corte de aço carbono, e as demais, para aço inox. Essa separação é necessária, devido à problemas de contaminação que o aço inox pode sofrer ao entrar em contato com aço carbono. Para identificação das serras, são utilizados códigos conhecidos como “CP” (Controle de Patrimônio), esse código é responsável como o nome já diz, pelo controle de cada uma delas e serve como meio de rastreio para o setor de almoxarifado, esse código irá ser utilizado para se referir as mesmas neste trabalho, e categoriza-las durante os planos de manutenção, sendo assim, o CP irá servir como um TAG (do inglês, etiqueta, rótulo) de identificação do equipamento. Figura 4 - Serra fita horizontal FM 1600

Fonte: Serras Franho (2017) Este equipamento é montado em uma estrutura metálica, onde basicamente existe um motor que transmite força usando polias e correrias para o volante, neste volante é fixado a serra fita dentada.