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Totem e tabu representam um momento crucial na teoria do complexo de Édipo. Freud (1974) inicia em totem e tabu, seus inscritos sobre o horror ao incesto. A lei é uma forte caraterística dentro de um sistema totêmico contra as relações sexuais entre pessoas do mesmo totem. Freud (1974) enfatiza sobre a proibição do incesto e o horror “em quase todos os lugares em que encontramos totens, encontramos também uma lei contra as relações sexuais entre pessoas do mesmo totem e, consequentemente, contra o casamento” (p. 23). Ainda em totem e tabu, Freud (1974) fortalece sua tese sobre o complexo de Édipo e introduz a discussão no campo antropológico. “O retorno do totemismo na infância segue à discussão sobre a origem da exogamia e sua relação com o totem” (MOREIRA, 2004, p.222). Á respeito do totem, Moreira (2004) destaca: O totem é geralmente um animal que demarca os limites, deveres e direitos do grupo e entre os grupos, e será a partir do totemismo que surgirá a exogamia. O tabu é proveniente do totem e expressa o sagrado, o proibido. A organização totêmica impõe a lei a que todos devem ser submeter. Nesse sentido, podemos acalentar a hipótese de que o totem é similar ao pai edípico, pois ambos representam e promulgam a lei de proibição do incesto e são os representantes do auto- abstrato (MOREIRA, 2004, p. 221). O totem é um objeto de culto e de adoração. É qualquer animal que é idolatrado em cultos e que demarca posições no grupo e entre os grupos. A partir do totem surge a exogamia que representa o casamento entre grupos diferentes. O tabu representa qualquer comportamento inaceitável, pois vai contra as leis e os valores morais do grupo. Segundo o entendimento da referida autora, o totem é similar ao pai edípico, pois demarca posições, limita e estabelece a lei. Ambos anunciam à proibição ao incesto. Quanto à proibição do incesto, Lacan (1998) diz que: Ninguém jamais pensou em colocar no primeiro plano do complexo de castração o fato de que o pai efetivamente promulga a lei da proibição do incesto. As pessoas às vezes até o dizem, mas o pai nunca o articula, por assim dizer, na condição de legislador ex cathedra. Ele faz obstáculo entre a mãe e o filho, ele é o portador da lei, mas em direito, uma vez que, no fato, ele intervém de outro modo (LACAN, 1998, p. 187). É importante ressaltar que o pai intervém na relação entre mãe-filho, estabelece sua posição na família. Segundo o entendimento de Lacan (1998), “o pai é portador da lei, mas em direito” (p.187). No entanto, o que se percebe é um pai dotado de autoridade e que interfere na relação mãe-filho de uma forma incoerente.