









Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Prepare-se para as provas
Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Prepare-se para as provas com trabalhos de outros alunos como você, aqui na Docsity
Os melhores documentos à venda: Trabalhos de alunos formados
Prepare-se com as videoaulas e exercícios resolvidos criados a partir da grade da sua Universidade
Responda perguntas de provas passadas e avalie sua preparação.
Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Comunidade
Peça ajuda à comunidade e tire suas dúvidas relacionadas ao estudo
Descubra as melhores universidades em seu país de acordo com os usuários da Docsity
Guias grátis
Baixe gratuitamente nossos guias de estudo, métodos para diminuir a ansiedade, dicas de TCC preparadas pelos professores da Docsity
Uma análise detalhada sobre os tipos de raciocínio, especificamente sobre a dedução e a indução. O professor samuel swerts explica as diferenças entre esses métodos lógicos, suas forças e fraquezas, e as implicações para a ciência. O texto também inclui exemplos para ilustrar as ideias.
O que você vai aprender
Tipologia: Notas de aula
1 / 17
Esta página não é visível na pré-visualização
Não perca as partes importantes!
Mesmo sendo tão perfeita, a Lógica não é a única representante de nossos raciocínios mais típicos. Temos várias outras formas e isso nos leva a dividi-las em métodos fortes e métodos fracos. Os fortes são aqueles cuja sequência leva inexoravelmente a uma verdade pura. Isto significa que partimos de algumas verdades anteriores e temos a garantia de chegar a uma outra verdade na ponta. Os métodos fracos seriam aqueles que produzem algo que tem boa chance de ser verdadeiro, mas não têm uma garantia absoluta. Assim, introduzimos os conceitos de Dedução e Indução.
Os métodos dedutivos são fortes e também podem ser subdivididos em outras categorias, algumas das quais veremos logo a seguir. Todos eles garantem que a conclusão a que chegamos é verdadeira — desde que nosso ponto de partida também seja verdadeiro. Um exemplo típico de raciocínio dedutivo segue:
Observe que, se as premissas são verdadeiras (baleias são mamíferos e mamíferos têm pulmões) não há como a conclusão ser falsa. As premissas implicam na veracidade da conclusão. Esta é a força inabalável do raciocínio dedutivo.
Ninguém pode afirmar com certeza absoluta que todos os corvos são pretos. Entretanto, nossa experiência passada nos permite assumir que todos os corvos sejam provavelmente pretos. Não há garantias formais de que isto seja verdadeiro, mas é uma aproximação que pode ser útil.
Portanto, a indução é um tipo de raciocínio que assume o futuro como repetição do passado. É um ato de confiança, uma postura de esperança de que o futuro repetirá os resultados que obtivemos antes.
A primeira forma de raciocínio dedutivo que vamos apreciar é aquela introduzida por Aristóteles, o chamado silogismo. O silogismo tem uma forma similar à que vimos em nossos exemplos anteriores. Podemos entender os silogismos dizendo que são discursos em que, com certas coisas postas, outra coisa necessariamente decorre delas. Por serem deduções, os silogismos têm suas conclusões garantidas:
Esse raciocínio é indutivo e, obviamente, bastante perigoso. Ele é indutivo porque se baseia na generalização de algumas evidências:
Na semana passada nadei lá e não fui mordido Ontem nadei lá e também não fui mordido
Vou nadar lá hoje, pois é seguro
Um saco com doze pedrinha brancas,uma azul, uma verde e uma vermelha
Conclusão Dedutiva
As chances de eu retirar uma pedrinha verde é de 1 em 15.
Conclusão Indutiva
A primeira pedra que pegarei será uma pedra branca.
Minha conclusão dedutiva é correta, é uma asserção demonstrativa, pois faz uma alegação sobre minha chance de retirar a pedrinha verde, e isso é uma verdade matemática. Já a conclusão indutiva faz uma alegação sobre a pedra que irei retirar e, portanto, não pode ser dedutiva (ou seja, não há certeza).