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Tipos de Raciocínio: Dedução e Indução, Notas de aula de Lógica

Uma análise detalhada sobre os tipos de raciocínio, especificamente sobre a dedução e a indução. O professor samuel swerts explica as diferenças entre esses métodos lógicos, suas forças e fraquezas, e as implicações para a ciência. O texto também inclui exemplos para ilustrar as ideias.

O que você vai aprender

  • Como a dedução pode ser aplicada em situações reais?
  • Quais são as vantagens e desvantagens de raciocínio dedutivo?
  • Como a indução pode ser perigosa?
  • Qual é a diferença entre raciocínio dedutivo e raciocínio inductivo?
  • Quais são as vantagens e desvantagens de raciocínio inductivo?

Tipologia: Notas de aula

2022

Compartilhado em 07/11/2022

Romar_88
Romar_88 🇧🇷

4.6

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Tipos de Raciocínio
Indução
e
Dedução
Prof. Samuel Swerts
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Tipos de Raciocínio

Indução

e

Dedução

Mesmo sendo tão perfeita, a Lógica não é a única representante de nossos raciocínios mais típicos. Temos várias outras formas e isso nos leva a dividi-las em métodos fortes e métodos fracos. Os fortes são aqueles cuja sequência leva inexoravelmente a uma verdade pura. Isto significa que partimos de algumas verdades anteriores e temos a garantia de chegar a uma outra verdade na ponta. Os métodos fracos seriam aqueles que produzem algo que tem boa chance de ser verdadeiro, mas não têm uma garantia absoluta. Assim, introduzimos os conceitos de Dedução e Indução.

Os métodos dedutivos são fortes e também podem ser subdivididos em outras categorias, algumas das quais veremos logo a seguir. Todos eles garantem que a conclusão a que chegamos é verdadeira — desde que nosso ponto de partida também seja verdadeiro. Um exemplo típico de raciocínio dedutivo segue:

Observe que, se as premissas são verdadeiras (baleias são mamíferos e mamíferos têm pulmões) não há como a conclusão ser falsa. As premissas implicam na veracidade da conclusão. Esta é a força inabalável do raciocínio dedutivo.

Ninguém pode afirmar com certeza absoluta que todos os corvos são pretos. Entretanto, nossa experiência passada nos permite assumir que todos os corvos sejam provavelmente pretos. Não há garantias formais de que isto seja verdadeiro, mas é uma aproximação que pode ser útil.

Portanto, a indução é um tipo de raciocínio que assume o futuro como repetição do passado. É um ato de confiança, uma postura de esperança de que o futuro repetirá os resultados que obtivemos antes.

Observando de perto as deduções

A primeira forma de raciocínio dedutivo que vamos apreciar é aquela introduzida por Aristóteles, o chamado silogismo. O silogismo tem uma forma similar à que vimos em nossos exemplos anteriores. Podemos entender os silogismos dizendo que são discursos em que, com certas coisas postas, outra coisa necessariamente decorre delas. Por serem deduções, os silogismos têm suas conclusões garantidas:

―Meu amigo sempre nada naquela praia que

dizem estar infestada de tubarões e nunca

foi mordido por um deles. Então, eu vou

nadar lá também‖.

Esse raciocínio é indutivo e, obviamente, bastante perigoso. Ele é indutivo porque se baseia na generalização de algumas evidências:

Na semana passada nadei lá e não fui mordido Ontem nadei lá e também não fui mordido


Vou nadar lá hoje, pois é seguro

Um saco com doze pedrinha brancas,uma azul, uma verde e uma vermelha

Conclusão Dedutiva

As chances de eu retirar uma pedrinha verde é de 1 em 15.

Conclusão Indutiva

A primeira pedra que pegarei será uma pedra branca.

Minha conclusão dedutiva é correta, é uma asserção demonstrativa, pois faz uma alegação sobre minha chance de retirar a pedrinha verde, e isso é uma verdade matemática. Já a conclusão indutiva faz uma alegação sobre a pedra que irei retirar e, portanto, não pode ser dedutiva (ou seja, não há certeza).