Docsity
Docsity

Prepare-se para as provas
Prepare-se para as provas

Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity


Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos para baixar

Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium


Guias e Dicas
Guias e Dicas

tipos de oxigenoterapia, Notas de estudo de Enfermagem

resumo sobre os tipos de oxigenoterapia

Tipologia: Notas de estudo

2023

À venda por 19/07/2023

fernanda-soares-j8e
fernanda-soares-j8e 🇧🇷

19 documentos

1 / 3

Toggle sidebar

Esta página não é visível na pré-visualização

Não perca as partes importantes!

bg1
A oxigenoterapia consiste na administração de
oxigênio em uma quantidade maior do que se
encontra no ambiente normal e tem como
objetivo garantir a oxigenação dos tecidos do
corpo. Algumas condições podem levar à
redução da oferta de oxigênio para os
pulmões e tecidos, como ocorre na doença
pulmonar obstrutiva crônica, conhecida como
DPOC, ataque de asma, apneia do sono e
pneumonia e por isso, nestes casos, pode ser
necessário a oxigenoterapia. O tipo de
oxigenoterapia depende do grau do
desconforto respiratório de uma pessoa e dos
sinais de hipóxia, sendo que pode ser
recomendado o uso de cateter nasal, máscara
facial ou de Venturi. Em alguns casos, pode
ser indicado o CPAP para facilitar a entrada de
oxigênio nas vias respiratórias
Principais tipos de oxigenoterapia
Existem vários tipos de oxigenoterapia que
são classificados de acordo com as
concentrações de oxigênio que são liberadas,
sendo que o médico vai recomendar o tipo
de acordo com as necessidades da pessoa,
assim como o grau de desconforto
respiratório e se a pessoa apresenta sinais de
hipóxia, como boca e dedos arroxeados, suor
frio e confusão mental. Desta forma, os
principais tipos de oxigenoterapia podem ser:
1. Sistemas de baixo fluxo
Este tipo de oxigenoterapia é recomendado
para pessoas que não necessitam de grande
quantidade de oxigênio e através destes
sistemas é possível fornecer oxigênio para as
vias aéreas em um fluxo de até 8 litros por
minuto ou com um FiO2, chamado de fração
de oxigênio inspirado, de 60%. Isso significa
que do ar total que a pessoa vai inspirar, 60%
será de oxigênio.
Os dispositivos mais usados neste tipo são:
Cateter nasal: é um tubo de plástico com
duas saídas de ar que devem ser colocadas
nas narinas e em média, servem para
oferecer oxigênio a 2 litros por minuto;
Cânula nasal ou cateter tipo óculos: se
constitui como um pequeno tubo fino com
dois orifícios em sua extremidade e é
introduzido na cavidade nasal a uma distância
equivalente ao comprimento entre o nariz e a
orelha e é capaz de ofertar oxigênio até 8
litros por minuto;
Máscara facial: consiste em uma máscara
de plástico que deve ser colocada sobre a
boca e nariz e funciona para disponibilizar
oxigênio em fluxos mais altos que os cateteres
e cânulas nasais, além de servir para pessoas
que respiram mais pela boca, por exemplo;
Máscara com reservatório: é uma máscara
com uma bolsa inflável acoplada e com
capacidade de armazenar até 1 litro de
oxigênio. Existem modelos de máscaras com
reservatório, chamadas máscara sem
reinalação, que possuem uma válvula que
impede que a pessoa inspire dióxido de
carbono;
Máscara de traqueostomia: equivale a um
tipo de máscara de oxigênio especifica para
pessoas que têm traqueostomia, que é uma
cânula introduzida na traqueia para respiração.
Oxigenoterapia
pf3

Pré-visualização parcial do texto

Baixe tipos de oxigenoterapia e outras Notas de estudo em PDF para Enfermagem, somente na Docsity!

A oxigenoterapia consiste na administração de oxigênio em uma quantidade maior do que se encontra no ambiente normal e tem como objetivo garantir a oxigenação dos tecidos do corpo. Algumas condições podem levar à redução da oferta de oxigênio para os pulmões e tecidos, como ocorre na doença pulmonar obstrutiva crônica, conhecida como DPOC, ataque de asma, apneia do sono e pneumonia e por isso, nestes casos, pode ser necessário a oxigenoterapia. O tipo de oxigenoterapia depende do grau do desconforto respiratório de uma pessoa e dos sinais de hipóxia, sendo que pode ser recomendado o uso de cateter nasal, máscara facial ou de Venturi. Em alguns casos, pode ser indicado o CPAP para facilitar a entrada de oxigênio nas vias respiratórias

Principais tipos de oxigenoterapia

Existem vários tipos de oxigenoterapia que são classificados de acordo com as concentrações de oxigênio que são liberadas, sendo que o médico vai recomendar o tipo de acordo com as necessidades da pessoa, assim como o grau de desconforto respiratório e se a pessoa apresenta sinais de hipóxia, como boca e dedos arroxeados, suor frio e confusão mental. Desta forma, os principais tipos de oxigenoterapia podem ser:

1. Sistemas de baixo fluxo

Este tipo de oxigenoterapia é recomendado para pessoas que não necessitam de grande quantidade de oxigênio e através destes sistemas é possível fornecer oxigênio para as vias aéreas em um fluxo de até 8 litros por minuto ou com um FiO2, chamado de fração de oxigênio inspirado, de 60%. Isso significa que do ar total que a pessoa vai inspirar, 60% será de oxigênio. Os dispositivos mais usados neste tipo são: ▹ Cateter nasal: é um tubo de plástico com duas saídas de ar que devem ser colocadas nas narinas e em média, servem para oferecer oxigênio a 2 litros por minuto; ▹ Cânula nasal ou cateter tipo óculos: se constitui como um pequeno tubo fino com dois orifícios em sua extremidade e é introduzido na cavidade nasal a uma distância equivalente ao comprimento entre o nariz e a orelha e é capaz de ofertar oxigênio até 8 litros por minuto; ▹ Máscara facial: consiste em uma máscara de plástico que deve ser colocada sobre a boca e nariz e funciona para disponibilizar oxigênio em fluxos mais altos que os cateteres e cânulas nasais, além de servir para pessoas que respiram mais pela boca, por exemplo; ▹ Máscara com reservatório: é uma máscara com uma bolsa inflável acoplada e com capacidade de armazenar até 1 litro de oxigênio. Existem modelos de máscaras com reservatório, chamadas máscara sem reinalação, que possuem uma válvula que impede que a pessoa inspire dióxido de carbono; ▹ Máscara de traqueostomia: equivale a um tipo de máscara de oxigênio especifica para pessoas que têm traqueostomia, que é uma cânula introduzida na traqueia para respiração.

Oxigenoterapia

Além disso, para que o oxigênio seja absorvido pelos pulmões de maneira adequada é importante que a pessoa não tenha obstruções e nem secreções no nariz e também, para evitar o ressecamento da mucosa das vias respiratórias é necessário utilizar umidificação quando o fluxo de oxigênio é acima de 4 litros por minuto.

2. Sistemas de alto fluxo

Os sistemas de alto fluxo são capazes de fornecer uma alta concentração de oxigênio, acima do que uma pessoa é capaz de inspirar e é indicado em casos mais graves, em situações de hipóxia provocada por insuficiência respiratória, enfisema pulmonar, edema agudo de pulmão ou pneumonia

. A máscara de Venturi é a maneira mais comum deste tipo de oxigenoterapia, sendo que possui diferentes adaptadores que servem para oferecer níveis de oxigênio exatos e diferentes, de acordo com a cor. Por exemplo o adaptador rosa oferta 40% de oxigênio em uma quantidade de 15 litros por minuto. Esta máscara possui orifícios que permitem o escape do ar expirado, que contém o dióxido de carbono, e requer umidificação para não causar ressecamento das vias respiratórias.

3. Ventilação não invasiva

A ventilação não invasiva, também conhecida como VNI, consiste em um suporte ventilatório que utiliza a pressão positiva para facilitar a entrada de oxigênio nas vias respiratórias. Esta técnica é indicada pelo pneumologista e pode ser realizada por um enfermeiro ou fisioterapeuta em pessoas adultas com desconforto respiratório e que estão com frequência respiratória acima de 25 respirações por minuto ou saturação de oxigênio abaixo de 90%. Diferente dos outros tipos, esta técnica não é usada para ofertar oxigênio extra, mas serve para facilitar a respiração através da reabertura dos alvéolos pulmonares, melhorando a troca gasosa e diminuindo o esforço respiratório e é recomendada para pessoas com apneia do sono e que têm doenças cardiorrespiratórias .

Para que serve

A oxigenoterapia é recomendada por um médico para aumentar a disponibilidade de oxigênio nos pulmões e tecidos do corpo, diminuindo os efeitos negativos da hipóxia, e deve ser feita quando a pessoa apresenta saturação de oxigênio abaixo de 90%, pressão parcial de oxigênio, ou PaO2, menor que 60 mmHg, ou quando se apresenta algumas condições como: ▹ Insuficiência respiratória aguda ou crônica; ▹ Doença pulmonar obstrutiva crônica; ▹ Enfisema pulmonar; ▹ Ataque de asma; ▹ Intoxicação por monóxido de carbono; ▹ Apneia obstrutiva do sono; ▹ Envenenamento por cianeto; ▹ Recuperação pós-anestésica; ▹ Parada cardiorrespiratória. Este tipo de terapia também é indicado nos casos de infarto agudo do miocárdio e angina do peito instável, pois o oferecimento de oxigênio pode diminuir os sinais de hipóxia, causados pelo fluxo de sangue interrompido, elevando os níveis de oxigênio no sangue e, consequentemente, nos alvéolos do pulmão.

Cuidados ao utilizar em casa