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Os tipos básicos de estudos epidemiológicos: descriptivo, analítico, experimentais e observacionais. Descreve as características e aplicabilidade de cada tipo, incluindo estudos populacionais, relatos de caso, séries de caso, estudos ecológicos, transversais, longitudinais, coorte e caso-controle. Além disso, são discutidos estudos sistemáticos e meta-análises.
Tipologia: Trabalhos
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Fatos são observados, registrados, analisados, classificados e interpretados sem a interferência do pesquisador; uso de técnicas de coleta de dados na pesquisa e em observações sistemáticas. No estudo descritivo se tem: Estudo populacional, Relato de caso, e série de caso. ESTUDO POPULACIONAL: Pesquisa-se a ocorrência de doenças entre diferentes populações, que apresentem diferentes graus de exposição a determinado fator. RELATO DE CASO: Descrição detalhada de um ou alguns casos clínicos, geralmente de um evento clínico raro ou uma nova intervenção.. Muita das vezes se dá origem a outras pesquisas, como as experimentais. SÉRIE DE CASO: É um levantamento das características de um grupo de indivíduo com uma determinada doença, realizado num determinado ponto de tempo. ESTUDO ANALÍTICO Estudos analíticos são aqueles delineados para examinar a existência de associação entre uma exposição e uma doença ou condição relacionada à saúde. Os principais delineamentos de estudos analíticos são: a) ecológico; b) seccional (transversal); c) caso-controle (caso-referência); e d) coorte (prospectivo). EXPERIMENTAIS: Caracteriza pelo fato do pesquisador decidir qual a melhor intervenção. Contudo, EXISTE intervenção direta do pesquisador com a relação analisada na distribuição da amostra em grupos os grupos são estabelecidos por processos aleatórios. No estudo experimental se tem o ensaio clínico controlado
randomizado. OBSERVACIONAL Os estudos analisam se existem associações entre um determinado fator, comparando grupos, contudo, NÃO EXISTE intervenção direta do pesquisador com a relação analisada, na distribuição da amostra em grupos os grupos são classificados no início do estudo. No estudo observacional se tem o transversal e longitudinal. EXPERIMENTAIS ENSAIO CLÍNICO CONTROLADO RANDOMIZADO É um estudo que compara o efeito e valor de uma intervenção com controles em seres humanos, onde o investigador distribui o fator de intervenção a ser analisado de forma aleatória pela técnica de randomização. Dessa forma, os grupos experimentais e controle são formados por um processo aleatório de decisão. A randomização baseia-se no princípio de que todos os participantes de um determinado estudo devem ter a mesma probabilidade de receber tanto a intervenção a ser testada quando não receber a intervenção, constituindo o grupo controle. ESTUDOS OBSERVACIONAIS TRANSVERSAIS TRANSVERSAL O estudo transversal é definido por pesquisa observacional, que analisa dados coletados ao longo de um período de tempo. Essa pesquisa pode ser em
posterior de incidência da doença. No coorte se tem o coorte prospectivo e retrospectivo. CASO CONTROLE Estudos de grupos semelhantes, selecionados a partir de uma população de risco que compara doentes versus não doentes, retrospectivamente, considerando a exposição e os possível fatores de risco a que a amostra de doentes foi exposta (no passado). Os doentes são chamados casos, e os não doentes são chamados controle. ESTUDO DE COORTE PROSPECTIVO: O epidemiologista identifica e seleciona os grupos expostos e não expostos no momento do início da investigação e os acompanha por um determinado período de tempo. Em alguns estudos, a exposição já pode estar ocorrendo antes do início da investigação, sendo que a duração e intensidade da exposição podem influenciar o evento de interesse. RETROSPECTIVO: A identificação dos grupos expostos e não expostos é feita em algum momento do passado e estes grupos são então “seguidos” ou “acompanhados”, usualmente até o passado recente ou presente (ou ocasionalmente até o futuro), com objetivo de se identificar as experiências de morbidade ou mortalidade que tenham ocorrido nos participantes destes grupos. É uma investigação que se inicia no passado, no momento em que a exposição ocorreu,
mas conserva o princípio básico dos estudos de coorte: exposição em direção ao evento. REVISÃO SISTEMÁTICA Reúne, de forma organizada, os resultados de estudos secundários relacionados a uma intervenção específica, com aplicação de método explícito, reproduzível e sistematizado de pesquisa, análise crítica e síntese dos estudos selecionados. São muito úteis para integrar os dados dos estudos realizados sobre determinada terapêutica ou intervenção, que podem apresentar resultados conflitantes e/ou coincidentes. (A metanalise pode auxiliar com dados estatísticos a revisão sistemática). METAANÁLISE A metanálise é um método estatístico muito utilizado na revisão sistemática para integrar os resultados dos estudos incluídos. É uma análise das análises, ou seja, é um estudo de revisão da literatura em que os resultados de vários estudos, são combinados e sintetizados através de processos estatísticos para produzir uma única estimativa ou índice que caracteriza o efeito de uma determinada intervenção. Ao combinar a amostra de vários estudos, aumenta a amostra total, o que melhora o poder estatístico de análise, assim como a precisão do que foi estimado como efeito do tratamento. REFERÊNCIAS: Maria Fernanda Lima-Costa e Sandhi Maria Barreto. Tipos de estudos epidemiológicos: conceitos básicos e aplicações na área do envelhecimento. Epidemiologia e serviços de saúde. Volume 12 - Nº 4 - out/dez de 2003. MARQUES & PECCIN. Pesquisa em fisioterapia: a prática baseada em evidências e modelos de estudo. Fisioterapia e pesquisa. Fisioterapia em crianças com Legg-Calvé- Perthes. Volume 11, número 1. Janeiro-abril 2005. Métodos e avaliação em Estudos de coorte. Disponível em: https://files.cercomp.ufg.br/ weby/up/59/o/Modulo4-Estudosdecoorte.pdf