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Guias e Dicas
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Tipos de anestesia e anestésicos, Resumos de Cirurgia Geral

Documento que abordar os principais anestésicos e os tipos de anestesia

Tipologia: Resumos

2023

Compartilhado em 27/09/2023

gustavo-reis-ism
gustavo-reis-ism 🇧🇷

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Anestesia Local
É a perda de sensibilidade de uma região delimitada do corpo.
Anestesia local trata-se de um termo usado, mas o efeito de tais substâncias é
analgésico (evita sensação de dor naquele local), de modo que outras
percepções, como propriocepção e temperatura se mantém.!
As características da anestesia local baseiam-se em: (1) ação em área
delimitada; (2) Reversibilidade do efeito; (3) Manutenção da consciência e ação
muscular. O efeito analgésico da anestesia se mantém até que a substancia
seja depurada por rim ou fígado.
!Meios de se obter anestesia: Mecânicos (por garroteamento ou compressão
do feixe nervoso, que levaria aos estímulos nervosos); Físicos (por éter – ação
por segundos apenas, gelo, cloreto de etila); químicos (anestésicos locais)
Anestésicos Locais: Substancias capazes de bloquear os impulsos Aferentes
de forma reversível de uma dada região, especialmente aqueles que conduzem
estímulos dolorosos.
Anestésico ideal: Deveria ter ação em área delimitada, ação reversível, baixa
agressão tecidual, inicio de ação rápido e tempo de duração suficiente, grau
reduzido de toxicidade, potente suficiente para anestesiar, boa penetração
tecidual, não desencadear reações alérgicas. Não existe anestésico ideal, mas
lidocaína é a que mais se aproxima.
Mecanismo de Ação dos Anestésicos: Os anestésicos locais bloqueiam a
ação de canais iônicos na membrana celular neuronal, impedindo a
neurotransmissão do potencial de ação. A forma ionizada do anestésico local
liga-se de modo específico aos canais de sódio, inativando-os e impedindo a
propagação da despolarização celular. Porém, a ligação específica ocorre no
meio intracelular, por isso é necessário que o anestésico local em sua forma
molecular ultrapasse a membrana plasmática para então bloquear os canais de
sódio. O bloqueio das fibras nervosas ocorre gradualmente, iniciado com a
perda de sensibilidade à dor, à temperatura, ao toque, à propriocepção e
finalmente perda do tônus músculo esquelético. Por essa razão os indivíduos
podem ainda sentir o toque no momento em que a dor está ausente após
aplicação do anestésico local.
Anestésicos Locais e PH:
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Anestesia Local É a perda de sensibilidade de uma região delimitada do corpo. Anestesia local trata-se de um termo usado, mas o efeito de tais substâncias é analgésico (evita sensação de dor naquele local), de modo que outras percepções, como propriocepção e temperatura se mantém. As características da anestesia local baseiam-se em: (1) ação em área delimitada; (2) Reversibilidade do efeito; (3) Manutenção da consciência e ação muscular. O efeito analgésico da anestesia se mantém até que a substancia seja depurada por rim ou fígado. Meios de se obter anestesia: Mecânicos (por garroteamento ou compressão do feixe nervoso, que levaria aos estímulos nervosos); Físicos (por éter – ação por segundos apenas, gelo, cloreto de etila); químicos (anestésicos locais) Anestésicos Locais: Substancias capazes de bloquear os impulsos Aferentes de forma reversível de uma dada região, especialmente aqueles que conduzem estímulos dolorosos. Anestésico ideal: Deveria ter ação em área delimitada, ação reversível, baixa agressão tecidual, inicio de ação rápido e tempo de duração suficiente, grau reduzido de toxicidade, potente – suficiente para anestesiar, boa penetração tecidual, não desencadear reações alérgicas. Não existe anestésico ideal, mas lidocaína é a que mais se aproxima. Mecanismo de Ação dos Anestésicos: Os anestésicos locais bloqueiam a ação de canais iônicos na membrana celular neuronal, impedindo a neurotransmissão do potencial de ação. A forma ionizada do anestésico local liga-se de modo específico aos canais de sódio, inativando-os e impedindo a propagação da despolarização celular. Porém, a ligação específica ocorre no meio intracelular, por isso é necessário que o anestésico local em sua forma molecular ultrapasse a membrana plasmática para então bloquear os canais de sódio. O bloqueio das fibras nervosas ocorre gradualmente, iniciado com a perda de sensibilidade à dor, à temperatura, ao toque, à propriocepção e finalmente perda do tônus músculo esquelético. Por essa razão os indivíduos podem ainda sentir o toque no momento em que a dor já está ausente após aplicação do anestésico local. Anestésicos Locais e PH:

Cocaína : como primeiro anestésico, era usada de modo tópico (SPRAY, pomadas) principalmente por otorrinolaringologia e oftalmologia. Tem ação vasoconstritora. Atualmente banido da prática médica por alta toxicidade sistêmica e dependência química. Relatado como “Dormência na lingua”. Não é mais utilizada Prilocaína: Pouco utilizada devido a sua dependência, quando usada é feita em associação. Lidocaína: Cloridrato de lidocaína é o anestésico padrão, com o qual os demais são comparados. Permanece sendo o agente mais versátil e comumente utilizado, pelo rápido início de ação, moderadas duração e toxicidade e adequada atividade tópica. Em concentrações de 0,5% a 2%, produz rápido e intenso bloqueio sensorial e motor, sendo usada em diversas técnicas anestésicas (tópica, infiltrativa, bloqueio neural, epidural e subaracnoidea). Apresenta-se a 1 ou 2% (por exemplo, apresentação a 2% em uma ampola de 20mL corresponde a 0,4mg – importante para estabelecer a dose necessária para o paciente, atentar-se para doses letais). Possui ação efetiva e segura. Uso tópico (SPRAY ou gel) ou infiltração local. Anestésico e antiarrítmico. Dentre suas características destacam-se: Potência intermediária, baixa latência (1 a 2 minutos após aplicação – ação rápida, mas não instantânea), média duração (1 a 2 horas), toxicidade sistêmica relativa baixa. Lidocaína gel com efeito anestésico e lubrificante, mas deve ser usada como anestésico e não como lubrificante. Não passar no cateter, mas sim injetar no tecido em que será realizado o procedimento. Apresentação com vasoconstritor (adrenalina como mais comumente usada, mais tempo de efeito anestésico, diminui sangramento, reduz toxicidade por diminuição da dose necessária, indicado para áreas muito irrigadas ou alto tempo de procedimento, escolha de qual usar baseada na duração do efeito desejado e local, além de comorbidades do paciente e outras drogas associadas – na dúvida não usar) e sem vasoconstritor para a lidocaína. Lidocaína sem vasocontritor é especialmente indicada para procedimentos cirúrgicos de menor porte, especialmente em sítios com limitada circulação

  1. Bloqueio de campo: Indicado em procedimentos cirúrgicos superficiais e profundo de pele, tecido celular subcutâneo e mucosas. Drogas comumente utilizadas são lidocaína e bupivacaína. Há anestesia de ramos nervosos terminais na área de tratamento Com relação a técnica há necessidade de antissepsia, colocação de campo cirúrgico estéril, botão anestésico próximo a lesão (com agulha fina), infiltração sob a lesão em área delimitas (com agulha maior)
  1. Bloqueio regional (de plexos nervosos): Tem por objetivo anestesiar uma região delimitada por um plexo ou nervo específico, tais como bloqueio de plexo braquial, bloqueio de plexo cervical. Idealmente realizado por anestesistas, podendo haver uso de USG para guia. Bloqueio do plexo braquial - Bloqueio de nervos periféricos pode ocorrer, tais como: Bloqueio da cabeça e pescoço (nervo trigêmeo, oftálmico, maxilar e mandibular), Bloqueio frontal e occipital, Bloqueio do cotovelo, punhos e nervos digitais; Bloqueio da fossa poplítea e tornozelo. Bloq ueio medular: Divide-se em bloqueio raquidiano e bloqueios peridural. O bloqueio raquidiano é feito no espaço subaracnoide, de modo que dura mais tempo, tendo em vista a quantidade maior de LCR nessa região. Já o bloqueio peridural é jeito no espaço epidural e se mantém com uma comunicação para aplicação de mais anestésicos, tendo em vista que ele demora menos tempo. Ambos tratam-se de bloqueio de neuro-eixo.