Docsity
Docsity

Prepare-se para as provas
Prepare-se para as provas

Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity


Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos para baixar

Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium


Guias e Dicas
Guias e Dicas

Tics cobras e suas especies, Notas de estudo de Medicina

tic sobre mordida de cobra e os tipos de venenos e espécies relacionadas.

Tipologia: Notas de estudo

2023

Compartilhado em 27/02/2024

pedro-pedro-xah
pedro-pedro-xah 🇧🇷

1 documento

1 / 2

Toggle sidebar

Esta página não é visível na pré-visualização

Não perca as partes importantes!

bg1
SOI - IV
TIC
Quais as diferenças de ação clínica dos venenos das serpentes
encontradas no país?
1. Bothrops jararaca:
Habitat: Encontrada em áreas tropicais e subtropicais do Brasil,
incluindo florestas e áreas agrícolas.
Tipo de veneno: Possui principalmente metaloproteases e fosfolipases
A2.
Fisiopatologia: Causa danos nos tecidos, distúrbios de coagulação e
necrose, levando a complicações sistêmicas, incluindo insuficiência renal aguda em
casos graves.
2. Bothrops alternatus:
Habitat: Habita áreas tropicais e subtropicais, incluindo florestas e
pastagens.
Tipo de veneno: Contém metaloproteases, fosfolipases A2 e
serinoproteases.
Fisiopatologia: Causa distúrbios de coagulação, hemorragias e danos
teciduais extensos, podendo levar a complicações sistêmicas graves.
3. Bothrops moojeni:
Habitat: Encontrada em regiões de florestas tropicais e savanas.
Tipo de veneno: Contém metaloproteases, fosfolipases A2 e outros
componentes tóxicos.
Fisiopatologia: Provoca danos teciduais extensos, distúrbios de
coagulação e necrose, com potencial para complicações sistêmicas graves, incluindo
insuficiência renal aguda.
4. Bothrops atrox:
Habitat: Presente em diversas regiões do Brasil, incluindo a Amazônia e
o cerrado.
Tipo de veneno: Contém uma mistura de enzimas, incluindo
metaloproteases e fosfolipases A2.
Fisiopatologia: Causa danos teciduais extensos, distúrbios de
coagulação e necrose, com potencial para complicações sistêmicas graves, incluindo
insuficiência renal aguda.
5. Bothrops neuwiedi:
Habitat: Encontrada em várias regiões do Brasil, incluindo a região
amazônica e o cerrado.
Tipo de veneno: Contém metaloproteases, fosfolipases A2 e outros
componentes tóxicos.
pf2

Pré-visualização parcial do texto

Baixe Tics cobras e suas especies e outras Notas de estudo em PDF para Medicina, somente na Docsity!

SOI - IV

TIC

Quais as diferenças de ação clínica dos venenos das serpentes

encontradas no país?

  1. Bothrops jararaca:
  • Habitat: Encontrada em áreas tropicais e subtropicais do Brasil, incluindo florestas e áreas agrícolas.
  • Tipo de veneno: Possui principalmente metaloproteases e fosfolipases A 2.
  • Fisiopatologia: Causa danos nos tecidos, distúrbios de coagulação e necrose, levando a complicações sistêmicas, incluindo insuficiência renal aguda em casos graves.
  1. Bothrops alternatus:
  • Habitat: Habita áreas tropicais e subtropicais, incluindo florestas e pastagens.
  • Tipo de veneno: Contém metaloproteases, fosfolipases A 2 e serinoproteases.
  • Fisiopatologia: Causa distúrbios de coagulação, hemorragias e danos teciduais extensos, podendo levar a complicações sistêmicas graves.
  1. Bothrops moojeni:
  • Habitat: Encontrada em regiões de florestas tropicais e savanas.
  • Tipo de veneno: Contém metaloproteases, fosfolipases A 2 e outros componentes tóxicos.
  • Fisiopatologia: Provoca danos teciduais extensos, distúrbios de coagulação e necrose, com potencial para complicações sistêmicas graves, incluindo insuficiência renal aguda.
  1. Bothrops atrox:
  • Habitat: Presente em diversas regiões do Brasil, incluindo a Amazônia e o cerrado.
  • Tipo de veneno: Contém uma mistura de enzimas, incluindo metaloproteases e fosfolipases A 2.
  • Fisiopatologia: Causa danos teciduais extensos, distúrbios de coagulação e necrose, com potencial para complicações sistêmicas graves, incluindo insuficiência renal aguda.
  1. Bothrops neuwiedi:
  • Habitat: Encontrada em várias regiões do Brasil, incluindo a região amazônica e o cerrado.
  • Tipo de veneno: Contém metaloproteases, fosfolipases A 2 e outros componentes tóxicos.
  • Fisiopatologia: Provoca danos teciduais extensos, distúrbios de coagulação e necrose, com potencial para complicações sistêmicas graves, incluindo insuficiência renal aguda.
  1. Bothriopsis bilineata:
  • Habitat: Encontrada em regiões de florestas tropicais e subtropicais.
  • Tipo de veneno: Contém principalmente metaloproteases e fosfolipases A 2.
  • Fisiopatologia: Causa danos nos tecidos, distúrbios de coagulação e necrose, com potencial para complicações sistêmicas graves em casos graves de envenenamento.
  1. Crotalus durissus terrificus:
  • Habitat: Encontrada em áreas rochosas e secas, como savanas e regiões semiáridas.
  • Tipo de veneno: Contém fosfolipases A 2 e neurotoxinas.
  • Fisiopatologia: Provoca danos musculares, distúrbios neurológicos, paralisia muscular e respiratória, afetando o sistema nervoso central e periférico.
  1. Lachesis muta:
  • Habitat: Presente em regiões tropicais e florestas densas da América do Sul, incluindo o Brasil.
  • Tipo de veneno: Contém toxinas hemorrágicas e coagulantes, além de outras enzimas.
  • Fisiopatologia: Causa distúrbios de coagulação, hemorragias e danos nos tecidos, podendo levar a complicações sistêmicas, como insuficiência renal aguda.
  1. Micrurus lemniscatus:
  • Habitat: As cobras do gênero Micrurus têm hábitos predominantemente subterrâneos e noturnos, preferindo se esconder sob folhas ou em tocas.
  • Tipo de veneno: Composto principalmente por neurotoxinas altamente potentes.
  • Fisiopatologia: Bloqueia a transmissão neuromuscular, resultando em paralisia muscular progressiva e, se não tratada rapidamente, pode levar à paralisia respiratória e morte.
  1. Micrurus corallinus:
  • Habitat: Encontrada em diferentes habitats, incluindo áreas florestais e regiões de cerrado.
  • Tipo de veneno: Contém neurotoxinas e outras enzimas que afetam o sistema nervoso.
  • Fisiopatologia: Provoca bloqueio da transmissão neuromuscular, levando a paralisia muscular progressiva e, se não tratada rapidamente, pode levar a complicações graves, como paralisia respiratória. WARRELL, D. A.; WHITE, J.; WARRELL, D. A. Clinical Toxinology: Textbook of the Global Snakebite Initiative. Oxford University Press, 2010.