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Guias e Dicas
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Campo Cristalino em Complexos de Metais de Transição: Orbital e Energia de Estabilização, Notas de estudo de Energia

Este documento discute a teoria do campo cristalino e sua aplicabilidade na explicação de alterações energéticas em complexos de metais de transição. O texto aborda o preenchimento orbital, a regra de hund, e o estado de spin baixo ou alto. Além disso, são apresentados exemplos de complexos de ferro e cobalto, com análises de energia de emparelhamento electrónico (p) e energia de estabilização do campo cristalino (eecc).

Tipologia: Notas de estudo

2022

Compartilhado em 07/11/2022

Mauricio_90
Mauricio_90 🇧🇷

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Ligação química em
compostos de coordenação
Teoria do Campo Cristalino
Livro “Química Inorgânica
Básica” na página da cadeira,
capítulo 10
Teoria do Campo Cristalino
zA teoria do Campo Cristalino, pode ser útil na
explicação de certas alterações energéticas
que se verificam nas reacções de formação
de complexos de metais de transição e nos
seus compostos.
zEstas alterações resultam do preenchimento
no elemento central de orbitais com electrões
dde mais baixa energia, quando a
degenerescência dos orbitais d é levantada
pelo Campo Cristalino.
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Ligação química em

compostos de coordenação

Teoria do Campo Cristalino

Livro “Química Inorgânica

Básica” na página da cadeira,

capítulo 10

Teoria do Campo Cristalino

z A teoria do Campo Cristalino, pode ser útil na

explicação de certas alterações energéticas

que se verificam nas reacções de formação

de complexos de metais de transição e nos

seus compostos.

z Estas alterações resultam do preenchimento

no elemento central de orbitais com electrões

d de mais baixa energia, quando a

degenerescência dos orbitais d é levantada

pelo Campo Cristalino.

Na presença de um campo eléctrico (devido aos ligandos)

os níveis d não são degenerados.

Para complexos OCTAÉDRICOS os grupos de orbitais t2g e e g estão

separados pela diferença Δoct.

O preenchimento das orbitais obedece à regra de Hund.

[Ti(H 2 O) 6 ]3+^ [V(H 2 O) 6 ]3+^ [Cr(H 2 O) 6 ]3+

Δoct Δoct Δoct

eg

t (^) 2g

d 1 d (^2) d 3

[Mn(H 2 O) 6 ] 3+^ d (^4) Para onde vai o 4º electrão? (t (^) 2g ou eg ?)

Preenchimento electrónico

A ocupação orbital vai ser determinada pelos valores relativos

de Δoct e da energia de emparelhamento electrónico (P).

Δoct > P vai para t2g

Δoct < P vai para e (^) g

Se o acoplamento for o processo preferencial obtêm-se “COMPLEXOS

DE SPIN BAIXO”, caso contrário obtêm-se “COMPLEXOS DE SPIN

ALTO ”.

[FeF 6 ]3-

P < Δoct

[Fe(CN) 6 ]3-

P > Δoct

Spin alto Spin baixo

S = 5/2 S = 1/

d^5

Fe (III) P ≅ 80 Δ F - = 30 Δ CN - = 90

kcal/ mole

Outro exemplo

Δ pequeno

Δoct < P Os electrões ocupam as orbitais eg and t (^) 2g antes de emparelharem

Spin alto

eg

t (^) 2g

Δoct

Δ elevado

Δoct > P Os electrões emparelham nas orbitais t (^) 2g antes de ocuparem as e (^) g

Spin baixo

eg

t (^) 2g

Δoct

Complexos de spin alto e de spin

baixo

S = 1/

S = 5/2; SA

S = 1/2; SB

S = 2; SA

S = 0; SB

S = 3/2; SA

S = ½; SB

S = 1/

S = 0

Ti(III) 3d 1

Fe(III) 3d 5

Fe(II) 3d 6

Co(II) 3d 7

Cu(II) 3d 9

Cu(I) 3d 10

METAIS DE TRANSIÇÃO

Energia de Estabilização de

Campo Cristalino (EECC)

Ganho energético relativamente ao valor médio

de energia dos orbitais d num “campo

esférico”, quando os electrões do ião

metálico são postos em presença de um

Campo Cristalino que levanta a

degenerescência dos orbitais d.

  • Configuração electrónica: d^2

[V(OH 2 ) 6 ] 3+

t (^) 2g

3/5 Δoct

2/5 Δoct

EECC = 2 x (2/5 Δoct ) = 4/5 Δoct

eg

  • Configuração electrónica: d^3

[Cr(OH 2 ) 6 ] 3+

t (^) 2g

3/5 Δoct

2/5 Δoct

EECC = 3 x (2/5 Δoct )

= 6/5 Δoct

eg

  • Configuração electrónica: d^4 duas configurações possíveis

eg

t (^) 2g

3/5 Δoct

2/5 Δoct

eg

t (^) 2g

3/5 Δoct

2/5 Δoct

Spin-alto S = 2

Spin-baixo S = 1

EECC = 4 x (2/5 Δoct ) - P = 8/5 Δoct - P

EECC =

= 3 x (2/5 Δoct ) - 1 x (+ 3/5 Δoct) = 3/5 Δoct

P é a energia necessária para emparelhar 2 electrões

Δ > P

Δ < P

  • Configuração electrónica: d^6 Mn +, Fe2+, Co 3+

eg

t (^) 2g

3/5 Δoct

2/5 Δoct

eg

t (^) 2g

3/5 Δoct

2/5 Δoct

Spin-alto S = 2

Spin-baixo S = 0

EECC =

6 x (2/5 Δoct ) - 2P

Δ > P

Δ < P

EECC =

4 x (2/5 Δoct ) - 2 x 3/5 Δoct

= 2/5 Δoct

Valores de EECC (campo forte e fraco) OCTAÉDRICO

10 Zn 2+ 6 4 0 6 4 0 0

9 Cu 2+ 6 3 3/5 Δ 6 3 3/5 Δ 0

8 Ni2+ 6 2 6/5 Δ 6 2 6/5 Δ 0

7 Co 2+ 5 2 4/5 Δ 6 1 9/5 Δ -P Δ -P

6 Fe 2+ 4 2 2/5 Δ 6 0 12/5 Δ -2P 2( Δ -P)

5 Mn 2+ (^32050) 10/5 Δ -2P 2-P)

4 Cr2+ 3 1 3/5 Δ 4 0 8/5 Δ -P Δ -P

3 V 2+ 3 0 6/5 Δ 3 0 6/5 Δ 0

2 Ti2+ 2 0 4/5 Δ 2 0 4/5 Δ 0

1 Sc 2+ 1 0 2/5 Δ 1 0 2/5 Δ 0

0 Ca 2+ 0 0 0 0 0 0 0

t2g e (^) g EECC t2g e (^) g EECC

forte- fraco

campo fraco campo forte ião

nº de electrões d

O HEMO – uma estrutural versátil

Ligando axial

Porfirina

Metal

Ligando axial

OCT / nc = 6

Fe 2+^ - d 6

Fe 3+^ - d 5

3/5 Δ

2/5 Δ

Δoct

dx^2 -y^2 dz 2

dxy dxz dyz

Estrutura - Octaédrica

S = 2 S = 5/

Fe 2+^ Fe 3+

Spin alto

S = 0 S = 1/

Fe 2+^ Fe 3+

Spin baixo

Hemoglobina Fe(II) O 2

Mioglobina Fe(III) H 2 O

Citocromo c Fe(II)

Citocromo c Fe(III)

Campo Cristalino e ferro hémico