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Aerodinâmica e teoria de vôo em aviões de alta performance.
Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas
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Não perca as partes importantes!
É a forma de se medir as velocidades elevadas e pode ser definida como sendo a razão entre a velocidade verdadeira do objeto (ou aeronave) e a velocidade do som no mesmo nível de vôo. Ou seja:
Mach = Velocidade da Aeronave Velocidade do Som
O número de Mach 1 significa que a velocidade aerodinâmica é 100% da velocidade do som; por exemplo: Mach = 0, significa que a velocidade aerodinâmica é 80% da velocidade do som (mantendo a mesma temperatura). A velocidade do som depende, principalmente, da temperatura, pois, velocidade do som e temperatura são grandezas diretamente proporcionais e, sendo assim, ao subir de nível a uma velocidade aerodinâmica constante o numero de MACH aumentara. Como assim? Ora, ao subirmos a temperatura do ar diminui, fazendo diminuir, também a velocidade do som, uma vez serem grandezas diretamente proporcionais. Porém, velocidade do som e velocidade Mach são grandezas inversamente proporcionais, logo, diminuindo a velocidade do som (em razão da diminuição da temperatura com o aumento da altitude), a velocidade Mach aumenta. Sendo assim, é correto afirmarmos que no ar, a velocidade do som só depende da temperatura. Na teoria de baixa velocidade (nas baixas velocidades de até 400 km/h ou 500 km/h), o ar sofre pouca compressão ao passar pelo avião, portanto ele é considerado IMCOMPRESSÍVEL. Aviões a jato voam entretanto com velocidades bem elevadas nas quais o ar é considerado compressível. Mesmo quando voando a velocidades bastante inferiores à velocidade do som, há partes do avião que já se encontram submetidas a um fluxo sônico ou supersônico. O som é o efeito de diversas compressões imprimidas ao ar por diversos meios. A propagação das ondas de pressão ou ondas sonoras no ar se processa de maneira semelhante ao fenômeno que vemos na água quando se deixa cair uma pedra numa superfície calma. No ar acontece um fenômeno semelhante, só que a velocidade de propagação das ondas é muito mais elevada. Esta velocidade no ar depende exclusivamente da temperatura ambiente.
PÉS METROS ºC KT Km/h
É o número MACH de vôo da aeronave no qual um único ponto da asa a velocidade do vento relativo atinge MACH 1. O NÚMERO MACH CRÍTICO é a velocidade em relação a velocidade do som em que começam a se formar as primeiras ondas de choque sobre a asa. Ele pode ser retarda em razão do: perfil de fluxo laminar; perfil supercrítico; afinamento do aerofólio; geradores de vórtex; e, enflechamento das asas (método mais eficiente).
O efeito do enflechamento é semelhante ao da redução do tamanho das asa e possue as seguintes vantagens: O avião com asas enflechadas pode se aproximar mais da velocidade do som com menor penalidade de arrasto de compressibilidade e com menos problema de controlabilidade; nma asa enflechada, a perda de sustentação na proximidade do MACH CRÍTICO é suavizada e retardada; numa asa enflechada, CL cresce mais lentamente com o aumento no ângulo de ataque, para o
mesmo aerofólio, do que numa asa reta. Ao mesmo tempo, a asa suporta ângulos de ataque maiores, embora produza menos sustentação; e contribuição para manter a estabilidade lateral e direcional.
Entretanto, o enflechamento das asas apresenta as seguintes desvantagens: o fluxo Transversal ou Transverso de ar na Asa, que é uma tendência ocasionada pelo enflechamento do fluxo se desviar da sua trajetória e ir em direção da raiz da asa, requer como solução a utilização de WING FENCES ou então o próprio suporte do motor; o Efeito Aeroelástico, que é a tendência da asa torcer na ponta da asa, cuja solução é a utilização de um par de ailerons para ser utilizado somente nas altas velocidade (ailerons internos, pois ficam mais próximos à raiz da asa); e, o DUTCH ROLL , que é a tendência de rolagem no próprio eixo longitudinal, cuja solução é a utilização de YAW DAMPER.
Subsônico quando a sua velocidade verdadeira é inferior a 75% da velocidade do som. Transônico quando a sua velocidade verdadeira varia entre 75% e 120% da velocidade do som.
Supersônico quando a sua velocidade verdadeira é superior à velocidade transônica, mas inferior a 5 vezes a velocidade do som. Entre o Mach 1,2 e o Mach 5.0.
Hipersônico quando a sua velocidade verdadeira é superior a 5 vezes a velocidade do som.
Fluxo Subsônico Abaixo de .75 Mach Fluxo Transônico De .75 Mach até 1.20 Mach Fluxo Supersônico De 1.20 Mach até 5.00 Mach Fluxo Hipersônico Acima de 5.00 Mach
O ar, gases e os vapores são compressíveis, pois variam de tamanho quando comprimidos. O óleo é incompressível. No ponto de estagnação de uma asa podemos dizer que a velocidade é zero e a pressão é máxima. Todos os filetes de ar acima e abaixo do ponto de estagnação possuem velocidades maiores que zero, e, portanto, pressões menores que no ponto de estagnação. Nas grandes velocidades o ar tem que ser considerado compressível. Se o avião voa mais rápido que o som, o ar não é avisado de sua chegada. Nesse caso, seu ajustamento é essencialmente instantâneo, provocando a chamada onda de choque. Neste caso os filetes de ar não modificam a direção à frente do bordo de ataque. Já se tornou evidente que os efeitos de compressibilidade dependem, basicamente, da relação entre a velocidade do corpo em movimento e a velocidade do som na mesma temperatura. Para produzir sustentação, os aerofólios aceleram os filetes de ar no extradorso, logo nessa região, as velocidades locais são sempre maiores que a velocidade do avião. Se aumentarmos a velocidade do avião, chegaremos a um valor no qual, pela primeira vez, um ponto do avião, normalmente a asa, próximo à fuselagem, atinge a velocidade do som. Esta velocidade é denominada mach crítico. No regime transônico, a passagem do fluxo subsônico para supersônico é suave, porém a transição do fluxo supersônico para o subsônico é sempre acompanhada por uma onda de choque. Logo, o Mach Crítico é a fronteira entre o vôo subsônico e o transônico. Os problemas de compressibilidade só ocorrem acima deste. Camada Limite: é a região onde ocorre a desaceleração dos filetes de ar na superfície de um aerofólio. Onda de Proa: é quando o aerofólio está com mach > 1, com isso o avião não pode “telegrafar” para avisar a sua próxima chegada, fazendo com que as partículas do ar se ajustem instantaneamente às formas da asa e da fuselagem.
ONDAS DE CHOQUE
No voo em baixa velocidade, ou seja, naquele em que a velocidade da aeronave é menor que a velocidade do som, ocorre o deslocamento das partículas de ar a frente do avião, que por sua vez, desloca as partículas de ar situadas mais a frente, originando ondas esféricas na velocidade do som (340 m/s ou 1224 km/h em condições ISA), isto é, uma onda empurra a outra.
A onda de choque só ocorre quando:
As conseqüências da onda de choque são:
A barreira do som é uma barreira física que dificulta que grandes objetos como o avião atinjam velocidades supersônicas. Essa expressão foi criada durante a Segunda Grande Guerra quando graças aos avanços tecnológicos os aviões começaram a atingir velocidades supersônicas e se depararam com os efeitos da compressibilidade do ar e um punhado de outros efeitos aerodinâmicos não relacionados à compressibilidade e começou a sair de uso nos anos 1950 quando aviões passaram a “quebrar” a barreira do som rotineiramente.
Um avião só pode atingir velocidades supersônicas se sua aceleração permitir uma passagem rápida pela velocidade de Mach 1, evitando a formação da Barreira Sônica. Se o avião persistir em Mach 1, na sua frente se formaria uma muralha de ar, pois todas as ondas formadas continuariam no mesmo local em relação ao avião, criando o fenômeno Barreira Sônica.
CAMADA LIMITE
Camada Limite ou Camada Limítrofe é a camada de ar diretamente colocada a superfície da asa. Para evitar o deslocamento da camada limite utiliza-se na parte em que este fenômeno ocorre, vórtex generator ou gerador de vórtex.
Dispositivo feito de uma asa de alongamento pequeno (aerofólio), colocado numa posição especifica do avião. Produzem sustentação perpendicular às suas superfícies.
São subprodutos da sustentação, pois, os vórtices influenciam os filetes de ar de duas maneiras: 1ª - captam o ar fora da camada limite (com muita energia), misturando com o ar da camada limite (que já se encontra sem energia cinética). Camada limite energizada evitando o descolamento, como encontramos, por exemplo nas asas do Boeing 767.
2ª – os Vortex Generators são posicionados para redirecionar os filetes de ar, prevenindo interações adversas. Alem de aumentarem a sustentação nos grandes ângulos de ataque, reduzem o arrasto.