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Guias e Dicas
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Florence Nightingale e o Ambiente Hospitalar: Uma Análise da Influência da Enfermeira, Notas de estudo de Enfermagem

trabalho realizado de acordo com a teoria ambientalista

Tipologia: Notas de estudo

2019

Compartilhado em 01/09/2019

lucas_souza
lucas_souza 🇧🇷

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INSTITUTO TOCANTINENSE DE
EDUCAÇÃO SUPERIOR E PESQUISA – FACULDADE ITOP
Teoria ambiental: Florence Nightingale
Palmas – TO
2019
Aline Janaina
Bianca Souza
Cintya Rodrigues
Jackson de Holanda
Lucas Ribeiro
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INSTITUTO TOCANTINENSE DE

EDUCAÇÃO SUPERIOR E PESQUISA – FACULDADE ITOP

Teoria ambiental: Florence Nightingale

Palmas – TO

Aline Janaina

Bianca Souza

Cintya Rodrigues

Jackson de Holanda

Lucas Ribeiro

Teoria Ambiental: Florence Nightingale

Palmas- TO

Sumário

1 INTRODUÇÃO

2 TEORIA AMBIENTALISTA: FLORENCE NIGHTINGALE

3 CONCLUSÃO

fresco e boa iluminação, calor adequado, boa nutrição e repouso, contribuíam para a manutenção do vigor do paciente para cura. Ao seu ver, o ambiente deveria ser isento de fatores que pudessem causar estresse ao paciente, ou seja, deveria haver uma boa iluminação, ventilação, limpeza, menor nível de ruídos possíveis, e se o paciente não estivesse bem alimentado, bem descansado, ele seria forçado a utilizar de toda energia necessária para que o processo de cura contrabalançasse o estresse ambiental. (CARVALHO et al. 2005) Durante toda a guerra da Criméia, Florence conseguiu diminuir as taxas de mortalidade dos soldados britânicos, graças a seus esforços como enfermeira e o seu conhecimento de administração para transformar o local que praticamente não tinha condições de habitar ninguém devido ás péssimas condições sanitárias das instalações hospitalares, num lugar em que fosse possível a recuperação da saúde através do propósito de que o que a enfermagem tem a fazer é colocar-nos na melhor condição possível pra que a natureza possa restaurar ou preservar a saúde, prevenir ou curar as doenças. E por isso declarava que a enfermagem “deveria significar o uso apropriado de ar fresco, luz, aquecimento, limpeza, silêncio e dieta adequadamente escolhida e administrada – tudo com o menor gasto de energia vital do paciente”. (POTTER et al.

Florence via a manipulação do ambiente físico como o principal componente do atendimento de enfermagem. Ela dizia e fazia questão de que o ar não fosse apenas adequado mais que também fosse agradável. A iluminação tinha que ser boa mais não podia incomodar o cliente, os ruídos tinham que ser bem suaves, a limpeza tinha que ser adequada no lugar onde o paciente iria ficar internado, as roupas tinham que ser limpas e a sobre a alimentação do paciente tinha que ser conversado de acordo com sua necessidade e preferência.(PEREIRA et al. 2003) A enfermaria na idade média era considerada local de deposito de doentes, tinha largas e longas paredes iguais as prisões, e era controlada pela igreja ou por entidades filantrópicas. (PEREIRA et al. 2003) Naquele tempo o ar era considerado contaminante: veiculador de miasmas, daí a justificativa das enfermarias serem comparadas com prisões. As novas descobertas da medicina recém afloravam e os antibióticos ainda não existiam. A estrutura gótica influenciava nos estabelecimentos de saúde, cuja edificação era iluminado por altas janelas com arco ogival, o grande espaço era desconfortável termicamente e

proporcionava uma luz difusa. As plantas dos edifícios não mudaram até o período renascentista, a mudança nos hospitais aconteceu quando o homem passou a ter maior valor econômico pois o estado precisou da mão de obra destes nas batalhas. (COSTI et al.) Em 1664 teve algumas mudanças nas organizações das enfermarias,elas passaram a ser separadas por sexo e por patologias. (COSTE et al) Juntando o trabalho de Florence com as descobertas de Pasteur as idéias vigentes sobre as enfermarias foram alteradas. E graças a Florence elas passaram a ser arejadas e mais higienizadas. (COSTE et al) Após a revolução industrial com a descoberta da lâmpada, houve uma revolução no caráter dos hospitais, foram possíveis cirurgias à noite e a poluição do ar que provinha da iluminação a óleo ou velas foi eliminado. CARVALHO et al. 2005) E graças a Florence entenderam que tanto a iluminação natural quanto a artificial são fundamentais, pois além do conforto ambiental, passaram a demonstrar cuidados em relação à higiene e ao controle de infecção hospitalar e os ambientes com revestimentos escuros parecem esconder a sujeira e os de superfície claras favorecem a sensação de limpeza. No que diz respeito a ventilação e iluminação das enfermarias conseguiram também observar que a ventilação era inadequada, pois haviam várias janelas, mas todas permaneciam fechadas impedindo a circulação do ar sendo contraria às idéias de Florence Nightingale; com relação a luminosidade os pacientes não reclamavam durante o dia porém, à noite, pelo fato das luzes permanecerem acesas durante todo esse período, dificultava o descanso confortável dos pacientes. (GEORGE et al. 2000) Nightingale considerava responsabilidade da enfermeira investigar e interromper qualquer ruído que pudesse perturbar o sono do paciente. O que não pode ser aplicado em determinadas áreas de uma unidade hospitalar, devido aos inúmeros alarmes e equipamentos existentes, tornando-as extremamente estressantes. Porém isso é possível quando falamos do diálogo dos profissionais de saúde entre si e com os doentes. É necessário sempre levar em conta que um ambiente calmo e agradável pode beneficiar tanto o paciente como a equipe de saúde, experimentarão menos cansaço e menos estresse psicológico; os pacientes sofrerão menos danos psicológicos e fisiológicos e, portanto, terão uma recuperação mais rápida. (GEORGE et al. 2000) ]

3. REFERÊNCIAS

CARVALHO, Werther B., Pedreira, Mavilde L. G. and Aguiar, Maria Augusta L. de Nível de ruídos em uma unidade de cuidados intensivos pediátricos. J. Pediatr. (Rio de J.), Dez 2005, vol.81, nº.6, p.495-498. COSTI Marilice; ARQUITETA e URBANISTA, mestre em Arquitetura, docente (Avaliação Pós-ocupação PUCRS), comentarista RS-CONSUMIDOR, escritora, poetisa. (Luz em hospitais). GEORGE, Julia B.. Teorias de enfermagem: os fundamentos para a prática profissional /. 4. ed. -. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000. 375 p. PEREIRA, Raquel Paganini et al. Qualificação e quantificação da exposição sonora ambiental em uma unidade de terapia intensiva geral. Rev. Bras. Otorrinolaringol., Dez 2003, vol.69, nº.6, p.766-771. POTTER, Patricia A.; PERRY, Anne Griffin. Fundamentos de Enfermagem. 5º ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. 1509p.