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Neste documento, o autor reflete sobre a graça de deus, a liberdade que brota dela e a importância de testemunhar a graça de deus em nosso cotidiano. Ele discute o papel da igreja luterana no brasil na sociedade e os desafios que ela enfrenta, como a pobreza, a desigualdade e a falta de amor. O autor também aponta a importância de ações conjuntas, como a educação cristã contínua, para fortalecer a missão da igreja. O texto inclui reflexões sobre a palavra de deus, a comunhão, a diaconia e a liturgia.
Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas
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Não perca as partes importantes!
Apresentação: Nestor Paulo Friedrich Filho de Lebrecht Teo Friedrich e Helmira Laura Lüdtke Friedrich, nascido em Agudo/RS, no dia 26.10.1957. Casado com Sofia Grau Friedrich, Professora, e pai de Paula e Laura. Formação:
1º bloco: o rosto de uma crise! As últimas olimpíadas aconteceram em meu país. Foi um evento que reuniu pessoas do mundo todo. Destaque nesta olimpíada foi o “time de refugiados”, representando uma população de 60 milhões de refugiados, que desfilaram com a bandeira olímpica. Devo confessar que aguardamos estas olimpíadas com muita expectativa e apreensão. Principalmente pelo mal estar que vivemos em meu país. Destaco como um dos elementos de constrangimento o cenário político. Estamos acompanhando o processo de impedimento da Presidente Dilma. Sou de uma geração que acreditou, viveu, pregou e defendeu um projeto político que iria fazer a diferença no que se refere ao exercício do poder à luz da democracia. Hoje assistimos, literalmente, a um show com políticos que não reconhecemos como representantes do povo. Valores éticos como justiça, transparência, democracia, gestão responsável dos recursos públicos estão em crise. Tenho caracterizado nosso momento como uma caminhada pelo deserto. Momento de reconstrução da esperança, de confissão de culpa, de resistência e de aposta na construção de uma nova cultura da vida!! Jaci Correa Maraschin retrata muito bem isto ao compor o hino “Como vamos cantar
O Jubileu dos 500 anos da Reforma ocorre num momento de enorme crise mundial. Quero destacar algumas facetas desta crise à luz do que tenho constatado em meu país! (3) AMAZÔNIA A Amazônia sobreviveu por 50 milhões de anos a meteoros e glaciações, mas em menos de 50 anos está ameaçada por ação humana. Ela detém mais da metade da biodiversidade do planeta. Tem papel importante na manutenção do equilíbrio climático mundial e representa um terço de todas as florestas tropicais da terra. É o armazém do carbono do globo. Mas ela está em crise. Corte ilegal de árvores, aumento do espaço de pastagem, queimadas e expansão da ocupação populacional têm desequilibrado este recurso tão vital para o planeta. A vida na Amazônia e a partir da Amazônia está sob ameaça séria! (4) MUDANÇAS CLIMÁTICAS Dois estados brasileiros sofrem em especial as consequências das mudanças climáticas: o Acre e o Espírito Santo. Há dois anos tiveram inundações de grandes proporções e hoje sofrem sob a seca acima do normal. Tudo agravado pelo El Ninho, pelo desmatamento, pela degradação dos mananciais. Plantações se perdem, obrigando pessoas a migrarem para as cidades. Cidades sem infraestrutura adequada e sem saneamento básico para abrigar todo este contingente.
As diferenças também se mostram grandes na desigualdade de gênero, na desigualdade racial, na desigualdade etária. Segundo um jornal de grande circulação no país, no ritmo que segue, as mulheres ganhariam o mesmo que os homens em 2085. Atingiriam a cota de vagas no Senado federal em 2083 e nas câmaras municipais em 2160. A violência homofóbica revela que os casos são muito superiores às estatísticas oficiais. 73% das vítimas são do sexo masculino, com idades entre 15 e 30 anos. Violência psicológica é a mais denunciada, com 40,1% do total, seguidas de discriminação, com 36,4%; e violência física, com 14,4%. No caso da violência contra a mulher, 48% acontece dentro dos próprios lares. Do total de denúncias, 50% representa violência física e 30/40% violência psicológica. Nos casos de morte, 50,3% são cometidos por familiares. O Brasil figura como o país com mais mortes por arma de fogo entre os doze países mais populosos do mundo, com uma média nacional de 20 mortes por cada 100 mil habilitantes. (8) ESPIRITUALIDADE Somos um povo majoritariamente cristão 87% dos brasileiros são cristãos Religião movimenta muito dinheiro em nosso país, especialmente entre as igrejas pentecostais. Pequenas igrejas, grandes negócios! Elas prometem ajuda, cura e milagres para qualquer dificuldade que uma pessoa enfrenta com uma pregação que mercantiliza o Evangelho. Quanto maior sua contribuição financeira à igreja, maiores as bênçãos.
Andando, caminhando, navegando pelas redes sociais, constato que diálogo, mediação, são experiências raras. Também no contexto das igrejas e movimento ecumênico. Vivemos momentos de muito confronto! Há muita polarização religiosa, politica, crescem assustadoramente os gestos de intolerância, de agressividade, de violência. As diferentes manifestações de rua e as redes sociais o atestam. Isto é tão marcante que já há, inclusive, publicações sobre esta realidade. A filósofa Marcia Tiburi, escritora e professora universitária, escreveu um livro que tem o título: “Como conversar com um fascista – reflexões sobre o cotidiano autoritário brasileiro”! Sua questão é: “Eu queria saber por que dialogar é impossível”. A escritora, repórter e documentarista Eliane Brumm, à luz do livro de Marcia Tiburi, avalia que o atual confronto no Brasil não é um confronto “entre direita e esquerda, desenvolvimentistas e ecologistas, governistas e oposicionistas, machistas e feministas”. Isto, segundo ela, é uma redução. “O confronto atual seria mais profundo e também mais dramático: entre os que pensam e os que não pensam”. E ela continua: “Num país de antipolítica e antieducação generalizada como o Brasil é preciso se mover. (...) diálogo é um ato de resistência ”. O historiador brasileiro Leandro Karnal afirma que não estamos em um momento para ouvir qualquer coisa. Estamos em um momento para firmar posição. E a posição mais fácil de ser firmada é a maniqueísta, bipolar ou extremada. Quando as pessoas cobram posição, segundo este autor, na base do ou/ou, ele responde que todo problema que tem apenas duas posições é falso. A bipolaridade é uma maneira de ver o mundo. A bipolaridade, para os psiquiatras, é uma doença. É um comportamento ruim que precisa ser tratado. O debate não é ruim, mesmo o bipolar. Não é ruim que as pessoas expressem suas opiniões. O ruim é que não está havendo debate. O ruim é que ninguém ouve ninguém. Lembro que um tema em nossa pauta nesta pré-assembleia é o documento “A Autocompreensão da Comunhão Luterana”, cujo ponto nevrálgico está exatamente na questão do diálogo, na capacidade de ouvir o outro/a, de colocar-se no lugar do outro, de entender a perspectiva do outro!
A teóloga mexicana Elsa Tamez, num escrito em homenagem ao Pastor Milton Schwantes, biblista luterano, num texto que tem por título “Pensamentos sobre a graça a partir de um continente empobrecido”, faz a seguinte observação: “’Graça’ é uma palavra densa, profunda. Ela não se deixa definir com facilidade. Quando queremos defini-la, mil coisas nos vêm à cabeça. Feias e belas. Acontece que este conceito está carregado não só de significação, mas também de divisão, de história e debate, de inimizade e também de bondade.” (p.125) Isto, segundo Elsa Tamez, “é um problema, pois, devido à dificuldade na definição, esta palavra, densa e profunda, pode converter-se em um termo vazio e incompreensível” (p.126). Dietrich Bonhoeffer dirá que “A graça barata é inimiga mortal de nossa igreja”. (Dietrich Bonhoeffer, Discipulado, p. 9) A celebração dos 500 anos é oportunidade ímpar para resgatarmos este conceito central de nossa teologia como contraponto àquilo que no Brasil temos chamado de “mercado religioso”, no qual o conceito “graça” é omitido deliberadamente porque segue um caminho diferente, fazendo da fé e da religião um negócio. “Se o mercado não conhece a graça porque tudo se vende, não conhece a misericórdia porque esta não é rentável, então a graça (assim como a misericórdia) pode ser um termo com noções subversivas”. Acredito que redescobrir esta força transformadora da graça é nosso grande desafio! “De onde surge a necessidade de falar da graça? Graça é a resposta teológica a uma realidade particular, também teológica: o pecado, no singular. Não se trata de pecados pequenos: o pecado, no singular, é uma realidade insustentável, um poder mortífero. Não se trata de uma realidade abstrata ou inventada, nem de demônios que andam pelos ares. Trata-se de um poder que se faz presente em todas aquelas mediações sistêmicas que produzem males à humanidade, danos à natureza, abuso às almas sinceras e honestas que dão duro pensando que com isso alcançam o reino de Deus. Feridas, sofrimentos, gritos desesperados pedindo justiça, guerras – santas ou pagãs – que produzem mortes; tudo isso são marcas visíveis do pecado. Esta realidade, por um lado, e a realidade de fascinação que está sendo criada pela cultura do mercado, por outro, trilham caminhos opostos”. [p. 128-129] “A experiência da graça faz com que aconteçam coisas: ela ilumina as desgraças do mundo, ou seja, as revela para que tomemos consciência delas e de nossa responsabilidade diante delas”. (p. 132) “O amor de Deus é juízo sobre a brutalidade na sociedade, sobre o desamor, sobre o
cinismo nas relações humanas. As favelas, os mendigos, as vítimas da violência – eles denunciam a idolatria que nos circunda. Pois o Deus de Jesus Cristo não permite isto.” (Brakemeier, Tesouro em Vasos de Barro, p. 95) A graça de deus desmascara teologias ( como da prosperidade), que não procuram pelas raízes estruturais da pobreza e do desemprego, que colocam sob responsabilidade dos demônios aquilo que pode ser claramente atribuído aos interesses de pessoas, grupos e associações, cf o professor Uwe Wegner. Essas crenças individualizam o desânimo e a ansiedade socialmente produzida, reafirmando de um modo muito agudo, justamente entre os mais desfavorecidos, a fé no mérito individual que legitima toda a desigualdade que se abate sobre eles! (cf. Jessé de Souza, A RALÉ BRASILEIRA) A graça revelada através do nascido na pobre Belém quer reafirmar exatamente o contrário! Ela não atenua estas realidades, mas as supera e convida à fé em que o reinado de Deus é possível, um reinado onde, também devido à gratuidade, se possa celebrar de antemão os sinais do reino, afirmando a vida concreta, sem dar as costas para a morte. [p. 132. Elsa Tamez, Pensamentos sobre a graça a partir de um continente empobrecido. In: Profecia e Esperança – um tributo a Milton Schwantes. Oikos, São Leopoldo, 2016, p.125-135.] (13) Na IECLB afirmamos que pela graça de Deus somos livres para cuidar! A graça é a resposta de Deus ao sofrimento humano, que se revela no Deus que “ vê a aflição do seu povo, conhece o seu sofrimento, que desce para libertar da mão dos egípcios, que ouve o clamor dos seus filhos e filhas” (Êxodo 7-12). Que revela seu rosto em Jesus que caminha ao lado dos seus, vence a morte pela ressurreição! Afirma a vida em todos os sentidos! A graça que é experimentada como a afirmação da vida e não da morte! A graça cria a liberdade que se manifesta numa atitude de cuidado! Por tudo isto a palavra CUIDADO tem acompanhado IECLB nestes últimos anos!
Na condição de pessoas com a liberdade comprometida, o Deus da graça age, vindo até nós em Jesus Cristo. Nas palavras do apóstolo: ‘Mas agora, sem lei, se manifestou a justiça de Deus testemunhada pela lei e pelos profetas; justiça de Deus mediante a fé em Jesus Cristo, para todos os que creem; porque não há distinção, pois todos pecaram e carecem da glória de Deus, sendo justificados gratuitamente, por sua graça’ (Romanos 3.21-24). Deus discerne os nossos desejos e intenções e desvenda o profundo do nosso coração. Ao mesmo tempo, cobre nossas faltas e falhas de forma que nada nos acusa. A sua graça nos sustenta e renova, possibilitando novas chances para a vida. Foi o que Paulo disse aos gálatas: ‘Deus enviou seu Filho (...) para resgatar os que estavam sob a lei, a fim de que recebêssemos a adoção de filhos’ (Gálatas 4.4- 5). (17) Da graça de Deus, que se manifesta como amor incondicional no Cristo crucificado e ressurreto, o ser humano se apropria por meio da fé. Como nos ensinam as escrituras: ‘Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus’ (Efésios 2.8). A graça de Deus, recebida pela fé, liberta de um viver como pessoa devedora e conduz sua vontade e motivação para o amor, inspirando-a a viver da gratidão. Como diz a palavra apostólica: ‘Servi uns aos outros, cada um conforme o dom que recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus’ (1Pedro 4.10). Desta forma, a pessoa, justa e pecadora, encontra-se livre perante Deus. Já não mais existe como um ser exigido, sob cobrança, mas como pessoa amada, agradecida e livre. Agora, pela graça de Deus vinda pela obra de Jesus Cristo, a pessoa tem sua liberdade de volta. Assim Paulo exorta os irmãos e irmãs: ‘Para a liberdade foi que Cristo nos libertou’ (Gálatas 5.1).
Libertada por Cristo, a pessoa sabe-se livre. E essa liberdade estará configurada do querer e ir como Cristo quer. Esse querer está motivado pelo amor, porque, como ensina o apóstolo, essa liberdade consiste no amor. ‘Porque toda a lei se cumpre em um só preceito, a saber: Amarás o teu próximo como a ti mesmo’ (Gálatas 5.14). É o amor, mostrado em, com e por Cristo, que tira a pessoa do egoísmo e a coloca no caminho da liberdade responsável. Liberdade esta que faz com que a pessoa cuide de si mesma, das outras pessoas e da Criação toda. Em outras palavras, a partir da graça, Deus recria a liberdade da pessoa, que pela fé aceita o seu amor. Consequentemente, em gratidão, o ser humano constrói seu projeto de vida com criatividade, inspirado no amor de Deus. Pela graça, a pessoa cristã está investida de responsabilidade. Em Cristo, a pessoa é livre para ser responsável, para viver eticamente. (19) Como pessoas e Comunidades cristãs, somos livres para cuidar, para fazer o bem e evitar o mal. ‘Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas’ (Efésios 2.10). Isso significa que o bem e o mal não são valores entre outros. Segundo o texto bíblico, o bem é a vida, e o mal é a morte (Deuteronômio 30.15-19). Assim, a distinção entre o bem e o mal é tão importante quanto a distinção entre a vida e a morte. Entretanto, desde a fé, o exercício do discernimento ético, a opção e a prática do bem, mesmo não sendo fáceis, estão sob os impulsos da graça de Deus. É o amor de Deus em Cristo o que nos motiva, nutre e molda para buscar o bem e desprezar o mal no emaranhado da vida, para sermos pessoas éticas! Uma dificuldade encontra-se no fato de que o exercício do discernimento e a escolha entre o bem e o mal pressupõem que a pessoa seja livre para realizar suas próprias escolhas. Entretanto, querendo ou não, cada um e cada uma nascem e crescem dentro de uma Comunidade que tem a sua história. Por isso, toda pessoa herda algo e contribui com alguma coisa para sua vida e para a vida comunitária. Neste contexto, a maior ilusão é acreditar que a liberdade consiste em ser a própria pessoa referência para sua existência. Portanto, se a liberdade para discernir e optar pelo que é correto estiver viciada, faz-se necessário libertar a liberdade.
O foco deste cuidado são as comunidades! A “palavra de ordem” tem sido “cuidar bem do bem da IECLB”. Este cuidado tem como foco a edificação de comunidades, mas principalmente o cuidado com as pessoas! Por isso, neste momento, a IECLB reforça 5 ações conjuntas, válidas para toda a Igreja:
E um dos meios para reforçar a unidade da IECLB é o Tema do Ano – tema escolhido em conjunto para ser tratado durante um ano em todas as comunidades e setores da IECLB. Os temas desafiam a repensar modelos de comunidade, a buscar novas formas contextualizadas de viver comunidade inclusiva, com identidade evangélico-luterana clara que sirva de orientação aos membros no seu cotidiano como cidadãos, numa realidade que reforça o individualismo e enfraquece ações coletivas. O Tema do Ano é uma iniciativa da Direção da Igreja desde a década de 80. Não se impõe de cima para baixo. É, antes de mais nada, a cristalização de uma demanda que vem das próprias Comunidades e Sínodos, como proposta de reflexão conjunta no período de um ano. Ao refletir sobre o Tema do Ano, Comunidades e Sínodos expressam de forma visível os laços que os unem, estabelecem uma identidade comum e fortalecem, assim, o todo da IECLB. Isto é fundamental no contexto de uma igreja que se caracteriza por uma estrutura descentralizada. Nos últimos anos, promovemos uma relação entre os temas para dar às Comunidades, e também aos membros, condições de perceber uma linha de ação, uma intencionalidade, tão importantes numa atualidade de tantas iniciativas dispersas. (24) O Tema de 2012 - Comunidade Jovem Igreja Viva convidou todos a aprofundar a consciência de ser e viver comunidade evangélica de confissão luterana onde todas as gerações são igualmente importantes. Buscamos refletir do desafio de, mesmo sendo uma Igreja histórica, cabe ser igreja com jovialidade, aberta para novas “aventuras”. Procurou apontar o potencial da vivacidade juvenil, que é inerente a uma comunidade cristã.
Em 2017, o Tema do Ano convidará: Alegres, jubilai! Igreja sempre em Reforma: agora são outros 500. O Lema será de Atos 17.28: Nele vivemos, nos movemos e existimos. Como Igreja que carrega marcas da Reforma, nossa herança e os traços do rosto da IECLB nos encorajam a olhar com confiança para o futuro. A força que nos moverá é a Palavra, compreendida como a comunicação do amor de Deus, que se dá no testemunho missionário da fé (Evangelização), na vivência concreta do corpo de Cristo (Comunhão), no agir restaurador e curador (Diaconia) e na celebração do amor divino (Liturgia). (29) As prioridades de gestão são as frentes mais importantes e estratégicas para a sustentabilidade de toda a Igreja e, por este motivo, mobilizam toda ação nacional e desafiam a todos. A necessidade de investimentos no acompanhamento a estudantes de Teologia (Formação teológica) já vinha sendo detectada há muito tempo e tornou-se mais urgente, à medida que os centros de formação conveniados ampliavam o leque da formação teológica para além da confessionalidade luterana. Esta prioridade tem conexão com o Programa de Habilitação ao Ministério com Ordenação. Em conjunto elaborou-se um perfil de Ministro e Ministra que a IECLB necessita o que permite que este perfil seja trabalhado com os estudantes já a partir de sua formação através deste programa de acompanhamento. O que se intenciona é construir elos sólidos entre a Igreja e seus futuros Ministros e Ministras. O acompanhamento a Ministros e Ministras é outra prioridade estratégica. A intenção é qualificar o apoio cuidadoso à gestão ministerial através de uma série de iniciativas, como cursos, encontros, suporte ministerial pessoal, suporte na área da saúde e na área da previdência. Em complementação à qualificação da gestão ministerial, cabem investimentos em termos de formação na gestão administrativa. Neste sentido materiais didáticos
estão sendo disponibilizados, cursos de formação oferecidos e encontros para formação promovidos. Aqui cabe ser destacado o Instituto de Sustentabilidade ( FLM