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(Tarsila do Amaral. “O mamoeiro”, 1925. Óleo s/ tela; 65 x 70 cm.IEB-USP.) O modernismo brasileiro teve forte influência das vanguardas européias.
Tipologia: Resumos
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Atividade Modernismo
(Tarsila do Amaral. “O mamoeiro”, 1925. Óleo s/ tela; 65 x 70 cm.IEB-USP.)
O modernismo brasileiro teve forte influência das
vanguardas européias. A partir da Semana de
Arte Moderna, esses conceitos passaram a fazer
parte da arte brasileira definitivamente. Tomando
como referência o quadro “O mamoeiro”,
identifica-se que, nas artes plásticas, a
a) imagem passa a valer mais que as formas
vanguardistas.
b) forma estética ganha linhas retas e valoriza o
cotidiano.
c) natureza passa a ser admirada como um espaço
utópico.
d) imagem privilegia uma ação moderna e
industrializada.
e) forma apresenta contornos e detalhes humanos
2- (UFPR 2012) "A ambição do grupo [modernista] era grande: educar o Brasil, curá-lo do analfabetismo letrado, e, sobretudo, pesquisar uma maneira nova de expressão, compatível com o tempo do cinema, do telégrafo sem fio, das travessias aéreas intercontinentais".
(Boaventura, M. E. A Semana de Arte Moderna e a Crítica Contemporânea: vanguarda e modernidade nas artes brasileiras. Conferência - IEL-Unicamp, 2005, p.5-6. Fonte: http://www.iar.unicamp.br/dap/vanguarda/a rtigos.html). Conforme o trecho acima e os conhecimentos sobre a Semana de Arte Moderna de 1922 e o modernismo brasileiro subsequente, é correto afirmar:
a) ( ) A Semana de 1922 marcou o modernismo inspirado em vanguardas européias, buscando uma nova arte com uma identidade brasileira experimental, miscigenada, antropofágica e cosmopolita. O movimento ceIebrava o progresso da nação, simbolizado pelo desenvolvimento da cidade de São Paulo.
b) ( ) A Semana foi o grande marco da arte moderna brasileira, caracterizando-se pela busca por uma imitação do surrealismo e do cubismo, realizada por acadêmicos em constante contato com os artistas europeus. c) ( ) A Semana de 1922 somou-se ao regionalismo nordestino para mostrar as raízes da cultura brasileira, recusando qualquer interferência da arte estrangeira. Os modernistas fizeram, com isso, uma forte crítica à modernização e alfabetização brasileira. d) ( ) Monteiro Lobato e Mário de Andrade lideraram a Semana de 1922, que teve o intuito de aliar as produções mais recentes no campo da música, literatura e artes plásticas futuristas com as obras tradicionalistas da arte brasileira. e) ( ) Os modernistas passaram a se organizar, depois da Semana de 1922, para efetivar uma arte revolucionária nos moldes do realismo soviético, pois acreditavam na conscientização da população para uma mudança no poder.
O trovador
Sentimentos em mim do asperamente
dos homens das primeiras eras…
As primaveras do sarcasmo
intermitentemente no meu coração arlequinal…
Intermitentemente…
Outras vezes é um doente, um frio
na minha alma doente como um longo som
redondo…
Cantabona! Cantabona!
Dlorom…
Sou um tupi tangendo um alaúde!
ANDRADE, M. In: MANFIO, D. Z. (Org.) Poesias completas de Mário de Andrade. Belo Horizonte: Itatiaia, 2005.
Cara ao Modernismo, a questão da identidade nacional é recorrente na prosa e na poesia de Mário de Andrade. Em O trovador, esse aspecto é
a) abordado subliminarmente, por meio de
expressões como “coração arlequinal” que,
evocando o carnaval, remete à brasilidade.
b) verificado já no título, que remete aos
repentistas nordestinos, estudados por Mário de
Andrade em suas viagens e pesquisas folclóricas.
c) lamentado pelo eu lírico, tanto no uso de
expressões como “Sentimentos em mim do
asperamente” (v. 1), “frio” (v. 6), “alma doente”
(v. 7), como pelo som triste do alaúde “Dlorom”
(v. 9).
d) problematizado na oposição tupi (selvagem) x
alaúde (civilizado), apontando a síntese nacional
que seria proposta no Manifesto Antropófago, de
Oswald de Andrade. e) exaltado pelo eu lírico, que evoca os “sentimentos dos homens das primeiras eras” para mostrar o orgulho brasileiro por suas raízes indígenas.
4 (IFBA - 2017) Leia o texto abaixo e analise as alternativas a seguir acerca do Modernismo, assinalando (V) para o que for VERDADEIRO e (F) para o que for FALSO. “O que a crítica chama de Modernismo está condicionado por um acontecimento, isto é, por algo datado, público e clamoroso, que se impôs à atenção da nossa inteligência como um divisor de águas: A Semana de Arte Moderna, realizada em fevereiro de 1922, na cidade de São Paulo. Como os promotores da Semana traziam, de fato, ideias estéticas originais em relação às nossas últimas correntes literárias, já em agonia, o Parnasianismo e o Simbolismo, pareceu aos historiadores da cultura brasileira que modernista fosse adjetivo bastante para definir o estilo dos novos, e Modernismo tudo o que se viesse a escrever sob o signo de 22. Os termos, contudo, são tão polivalentes que acabam não dizendo muito, a não ser que determinem, por trás da sua vaguidade:
a) as situações socioculturais que marcaram a vida brasileira desde o começo do século; b) as correntes de vanguarda europeias que, já antes da I Guerra, tinham radicalizado e transfigurado a herança do Realismo e do Decadentismo.
Pela análise das primeiras entende-se o porquê de ter sido São Paulo o núcleo irradiador do Modernismo; as instâncias ora nacionalistas, ora cosmopolitas do movimento; as duas faces ideologicamente conflitantes.Graças ao conhecimento das vanguardas europeias, podemos situar com mais clareza as opções estéticas da Semana e a evolução dos escritores que dela participaram”.