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Manual de Produção Tecnológica: Sequência Operacional e Programação de Risco, Notas de estudo de Materiais

Documento do centro federal de educação tecnológica de santa catarina - unidade de ensino de araranguá, publicado pela secretaria de educação profissional e tecnológica do ministério da educação. Descrição da sequência operacional na produção tecnológica, incluindo definição de operações, tipos de maquinários, ferramentas, pontos, minutagem, modelagem planejada e etiquetagem. Além disso, aborda o programa de risco, incluindo modificação de curvas do molde, simetria e rotação, e a importância do pcp na produção.

Tipologia: Notas de estudo

2022

Compartilhado em 07/11/2022

Copacabana
Copacabana 🇧🇷

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CURSO TÉCNICO DE MODA E ESTILO
MÓDULO I
TECNOLOGIA DA CONFECÇÃO
PROFESSORA CRISTIANE FERREIRA LIDÓRIO
ARARANGUÁ, 2008
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CURSO TÉCNICO DE MODA E ESTILO

MÓDULO I

TECNOLOGIA DA CONFECÇÃO

PROFESSORA CRISTIANE FERREIRA LIDÓRIO

ARARANGUÁ, 2008

Sumário

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE SANTA CATARINA UNIDADE DE ENSINO DE ARARANGUÁ

1 BREVE HISTÓRICO

As indústrias têxteis e de confecção estão entre as atividades industriais mais antigas da humanidade, atualmente, utilizam métodos e processos bastante conhecidos e tecnologia de domínio universal. São, normalmente, as primeiras atividades fabris instaladas em um país e têm sido grandes absorvedoras de mão-de-obra. No período de 1900 a 1925 houve uma mudança na indústria de confecção: a confecção feita à mão passa gradativamente para a confecção industrializada. Um dos fatores que contribuíram para esta mudança foi a introdução da divisão do trabalho,isto é, a confecção de um artigo que antes era realizada de uma só vez, a partir da divisão do trabalho, passa a ser executada em diferentes operações, fazendo com que cada uma delas fosse realizada por um operador em uma determinada máquina especializada. Entre 1940 e 1950, a engenharia industrial começou a influenciar as práticas e os procedimentos usados na indústria de confecção. E assim, as fábricas começaram a adotar métodos científicos para solucionar problemas d planejamento e produção, cronogramas e controles. Ao mesmo tempo, os fabricantes de equipamentos reconheceram a importância de fabricar máquinas de costura com maior velocidade e outros tipos de equipamentos mais especializados. Com todo esse aperfeiçoamento, o desempenho nas fábricas melhorou muito resultando em produtividade.

2 CADEIA TÊXTIL

O complexo têxtil engloba vários segmentos: Produção de Fibras ↓ Fiação ↓ Tecelagem ↓ Malharia ↓ Confecção

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE SANTA CATARINA UNIDADE DE ENSINO DE ARARANGUÁ

  1. Fios Têxteis : podem ser naturais ou sintéticos ou uma combinação entre ambos;
  2. Tecido : é o produto final da tecelagem;
  3. Malha ou tricô : dispensa a necessidade de fios de trama, sendo produzido a partir de um ou mais fios que se entrelaçam entre si, feitos á mão ou á máquina;
  4. Confecções : constitui o produto final da cadeia produtiva têxtil-vestuário.

3 QUAIS OS MOTIVOS DE SE VESTIR?

Segundo estudos antropológicos: Proteção, pudor e enfeite.

3.1 FUNÇÕES DO VESTUÁRIO

Assim como a alimentação e a moradia, o vestuário constitui para o homem uma das necessidades fundamentais, podendo exercer as seguintes funções:  Função Protetiva: o vestuário deve oferecer proteção contra os agentes atmosféricos como, por exemplo: frio, vento, calor, poeira e a neve, e também em possíveis riscos em atividade exercida no trabalho e em práticas esportivas.  Função Estética: ligada ao aspecto da moda, situada na exploração dos elementos visuais e táteis como: cor, brilho, textura e caimento.  Função de Identificação: através da maneira que uma pessoa se veste, é possível identificar a sua profissão, classe social, assim como suas possíveis preferências, pois o vestuário desempenha uma forte carga simbólica, sendo assim a roupa pode ser considerada como um meio de comunicação, utilizando a linguagem não- verbal.

4 O PRODUTO COMO CENTRO DA EMPRESA

Toda empresa tem a sua própria filosofia do que seja o mercado e a quem o seu produto deve atingir. O produto como centro da empresa exige o conhecimento de todas as condições atuais determinantes, desde sua concepção até sua distribuição. A partir do produto é que se determina:  a previsão de vendas;

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE SANTA CATARINA UNIDADE DE ENSINO DE ARARANGUÁ  a necessidade dos recursos financeiros;  o dimensionamento dos materiais, dos equipamentos e da mão-de-obra necessárias;  previsão do lucro.

4.1 Fluxograma do Método Atual

Pesquisa de Mercado Relação com Fornecedores Desenvolvimento de Produto Venda Serviços Clientes Relação com Clientes Promoção de Vendas Propaganda Consumidor Consumidores

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE SANTA CATARINA UNIDADE DE ENSINO DE ARARANGUÁ MODELAGEM – Os moldes são desenvolvidos a partir do desenho do estilista obedecendo à medidas da tabela adotada. CORTE – O tecido é cortado de acordo com os moldes. MONTAGEM – As partes cortadas das peças são unidas, passando por operações e máquinas diferenciadas. PRIMEIRA PROVA – Prova da roupa montada, isto é, sem acabamento. ACABAMENTO – As operações de finalização da roupa são executadas: limpeza, colocação de botão, caseamento, etc. SEGUNDA PROVA – Prova definitiva que depois de aprovada será a matriz da peça piloto. PILOTO – Nome dado à peça de roupa que servirá de base para reprodução; modelo, protótipo. FICHA TÉCNICA – Desenho e análise técnica da roupa.

6 ETAPAS DA REPRODUÇÃO DA ROUPA

AMPLIAÇÃO – Os diferentes tamanhos/manequins são desenvolvidos a partir do molde inicial, obedecendo a uma escala padrão. RISCO – Os diferentes tamanhos são encaixados e riscados no enfesto, buscando o melhor aproveitamento do tecido. CORTE – O tecido é organizado no enfesto garantindo o corte em grande quantidades. MONTAGEM – Mesmo procedimento da fase de pilotagem mas em escala industrial. ACABAMENTO - Mesmo procedimento da fase de pilotagem mas em escala industrial. PASSADORIA – As costuras são assentadas e é possível marcar detalhes das dobras, vincos,pregas e caimento. CONTROLE DE QUALIDADE – Inspeção feita para garantir que o produto não tenha nenhum tipo de defeito.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE SANTA CATARINA UNIDADE DE ENSINO DE ARARANGUÁ

7 FICHA TÉCNICA DO PRODUTO

A Ficha Técnica tem por objetivo definir tecnicamente o modelo,ou seja, o produto, para os departamentos de engenharia de produção, custo, pcp e para as linhas de produção. Nela deve conter todas as informações pertinentes a todo o processo de produção (desenho técnico, informações sobre matéria-prima e o modo de produção) para que os diferentes setores (modelagem,gradação,encaixe,corte e produção) possam cumprir com exatidão as etapas da produção. É um documento de extrema importância que deve ser lido por todos os setores da empresa, pois consiste num dossiê da peça. Por isso, é necessário que todas as partes componentes da ficha sejam perfeitas pois qualquer erro que houver pode acarretar inúmeros problemas, tais como:  Referências trocadas;  Quantidade maior ou menor de matéria-prima e aviamentos;  Falha na determinação dos custos,etc. Cada empresa desenvolve a ficha técnica de acordo com suas necessidades e realidade. Os critérios são estabelecidos de acordo com o tipo de produto e a organização de sua produção. No entanto, para que ela seja completa, recomenda-se que ela contenha: 1 – CABEÇALHO : referindo o nome da empresa (logomarca), a data, a coleção, o nome da peça (tipo de produto), sua referência, uma breve descrição (ex. saia balonê), designer responsável, código do molde e modelista responsável. 2 – DESENHO TÉCNICO : de frente, de costas e,se necessário, de lateral. 3 – DADOS DOS MATERIAS UTILIZADOS : Matéria-prima: a) Principais tecidos: fabricante, fornecedor, largura, quantidade consumida, preço em metros ou quilos, referência, composição, variantes de cores e encolhimento. b) Materiais auxiliares: entretelas, forro e outros com suas especificações. Aviamentos: ex.: botões, zíper, cordões, strass, etc. Deverão ser especificadas as variantes de cores, referência, tamanho, quantidade consumida, fornecedores e preço por unidade. Linhas e fios – titulação e consumo.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE SANTA CATARINA UNIDADE DE ENSINO DE ARARANGUÁ  Linha de produção  Acabamento As atividades do corte podem ser divididas em: 1 – Estocagem do tecido 2 – Risco e estudo de encaixe 3 – Enfesto 4 – Corte 5 – Separação 6 – Marcação 7 – Estocagem dos lotes A linha de produção divide-se em três etapas principais: 1 – Preparação 2 – Montagem 3 – Acabamento As atividades do acabamento são dividas em: 1 – Revisão 2 – Colocação de acessórios 3 – Passamento 4 – Lavanderia

8.1 O CORTE

Funciona como um programador para as unidades de costura.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE SANTA CATARINA UNIDADE DE ENSINO DE ARARANGUÁ Objetivo: Alimentar o setor de produção nas quantidades de peças, modelos adequado e no tempo certo. Efeito do corte sob o custo: o custo do tecido representa 50% do valor de venda. Efeito do corte sob a qualidade: valor comercial, desperdícios.

8.1.1 SALA DE CORTE

A sala de corte obrigatoriamente deve ser um local ventilado e iluminado. Nela deve conter:  Mesas para corte  espaço suficiente para se trabalhar e transitar entre elas  espaço nas suas extremidades para manusear as peças de tecidos  área para um pequeno estoque de tecido  área para estoque de lotes cortados

8.1.2 PROFISSIONAIS E TAREFAS DO CORTE

1 – ENCARREGADO

 Recebe ordens de fabricação do setor PCP;  Distribui seqüência e prioriza o trabalho no setor;  Controla a qualidade e produção;  Motiva e mantém ordem e disciplina. 2 – RISCADOR  Prepara os riscos marcadores encaixando os moldes corretamente e aproveitando o máximo do tecido. Essa atividade mal executada gera sérios prejuízos para a organização. Qualquer economia é bem vinda, principalmente de matéria-prima.  Faz cópia ampliando os riscos em miniatura procurando manter a cópia fiel do

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE SANTA CATARINA UNIDADE DE ENSINO DE ARARANGUÁ produto final. Essa etiquetagem poderá ser feita com carimbo ou etiqueta colante. O carimbo deverá ser utilizado para tecidos lavados industrialmente, devendo ser um tipo para índigos e outros para PTs, podendo ser carimbadas pelo lado direito do tecido. A etiqueta colante deve ser utilizada para produtos não lavados e colado do lado do avesso do tecido para evitar manchas com a fixação da cola no tecido. A etiqueta ou carimbo devem conter: tamanho, lote e seqüência. Separar o enfesto quando tiver mais cores para facilitar na costura. O empacotamento deverá ser feito na saída da mesa do corte e enviado para a linha de produção ou ficar no aguardo da liberação do mesmo para setores produtivos. Não são todas as empresas que trabalham com o mesmo padrão de etiquetagem. Empacotamento isolado: cada parte da peça é amarrada separadamente. Ou se a peça tem uma pala do traseiro da calça, pode amarrar para com traseiro, ou se a camisa tem um bolso dianteiro, pode colocar o bolso junto com o dianteiro da camisa. Tencel: não se deve amarrar, pois quebra as fibras. Lycra: não se deve amarrar, pois amassa o elastano. 6 – AUXILIAR  Prepara o tecido e os riscos para o enfestador;  Transporta as peças cortadas para o empacotador;  Alimenta o setor de costura com ordens de cortes completas.

8.2 ESTUDOS NECESSÁRIOS SETOR DE CORTE

8.2.1 Tipos de Moldes

− Simetria do corpo humano a) Eixo imaginário b) Lado direito e esquerdo do corpo − Modelagem Os moldes de acordo com as características da roupa a que se destina obedecem dois critérios a saber:

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE SANTA CATARINA UNIDADE DE ENSINO DE ARARANGUÁ a) Moldes simétricos : São aqueles que podem ser usados independentemente em ambos os lados, direito ou esquerdo, do ser humano. Ex. o molde da calça pode ser usado tanto do lado direito como do lado esquerdo, desde que espelhado. b) Moldes assimétricos: São aqueles cujo lado não são exatamente iguais, o lado esquerdo não serve para vestir o lado direito ou vice-versa. Ex.: Camisa com a frente que tem vistas diferentes. − Rotação do molde É determinado por ângulos de 45º, 90º,180º e 360º. − Espelhar o molde − Fio do molde = fio reto

8.2.2 Estrutura do Tecido

Tecelagem: são entrelaçamentos do fio de Urdume e de Trama. Malharia: são entrelaçamentos formando Colunas e Carreiras. a) Fio de Urdume: É aquele que, no tecido, corre no sentido do comprimento. b) Fio de Trama: É aquele que, no tecido, corre no sentido da largura. c) Fio no sentido do viés: É proporcionado pela elasticidade diferente no sentido do urdume ou da trama. d) Colunas:

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8.2.4 SIMBOLOGIA DOS TECIDOS

TIPOS DE TECIDO DESCRIÇÃO SÍMBOLOS EXEMPLO

Sem sentido com direito e avesso Visto de qualquer ângulo tem a mesma cor e tonalidade Sarja normal, índigo normal Sem sentido sem direito e avesso Visto de qualquer ângulo tem a mesma cor e tonalidade Popeline Oxford Chiffon Com sentido com direito e avesso Visto de ângulos diferentes mudam de cor e tonalidade Sarja peletizada, índigo soft, Veludos Com pé Com direito e avesso O tom, o toque ou o desenho mudam de acordo com a inclinação dos pêlos Estampados, Personalizados, 100% Poliamida

8.3 RISCOS MARCADORES:

O risco marcador é uma marcação feita em um papel com largura do tecido e o comprimento útil da mesa para o enfesto, sobre o qual são transportados os contornos e marcações de diferentes moldes (encaixe) correspondentes a tamanhos e/ou modelos distintos que se repetem uma ou várias frações de vezes, para fim de colocá-lo em cima do enfesto e posterior corte. O objetivo é encaixar os moldes de modo a obter a melhor utilização possível do tecido na largura dada até o limite máximo do comprimento da mesa.

8.3.1 ENCAIXE:

É a distribuição de uma quantidade de moldes que compõe um modelo sobre uma metragem de tecido ou papel, visando o melhor aproveitamento. Tipos de Encaixe:

  1. Encaixe par: O encaixe é par quando distribuímos sobre o tecido todas as partes que compõe um modelo. Neste encaixe quando o molde tiver a indicação 2x (cortar 2x) será riscado 2x espelhado. No encaixe par o enfesto poderá ser ímpar ou par, porque a peça que será riscada sairá inteira por folha. Este é o tipo de encaixe a ser feito com moldes simétricos e assimétricos.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE SANTA CATARINA UNIDADE DE ENSINO DE ARARANGUÁ 2) Encaixe ímpar (único): O encaixe é ímpar quando distribuímos sobre o tecido apenas metade dos moldes. São aqueles em que a quantidade de vezes indicada nas partes componentes de uma modelagem pode ser riscada pela metade. Assim, se houver no molde a indicação 2x será riscado 1x apenas. No encaixe ímpar o enfesto terá que ser obrigatoriamente par. Este tipo de encaixe só pode ser usado para moldes simétricos. 3) Encaixe misto: O encaixe é misto quando distribuímos sobre o tecido todos os moldes de uma peça (encaixe par) e alguns moldes de outra peça (encaixe ímpar). Este processo é bastante utilizado quando o setor trabalha com grande produção diária, pois ganha tempo em todas as operações: no encaixe, no enfesto e no corte. Por exemplo: se tivéssemos que atender uma ordem de corte com a seguinte grade: Tamanho P cortar 20 peças Tamanho M cortar 10 peças Poderíamos encaixar uma modelagem completa do tamanho P e metade da modelagem do tamanho M (a ser compensado no enfesto). Isso faria com que não tivéssemos que desenvolver todo o processo (encaixe, risco, enfesto, corte) duas vezes, por causa da diferença de quantidades. No caso de tecidos tubulares a parte assimétrica pode ser riscada pela metade na dobra do tecido. Estudo de Melhor Encaixe (métodos): 1 – Manual com moldes em tamanho normal: Encaixe obtido deslocando-se manualmente as partes que compõe cada um dos modelos. Esta operação deverá ser repetida após cada corte, o que o torna demorado.  Sistema mais antigo  Ocupa muito tempo e espaço da mesa de corte  Maior porcentagem de perca de tecido