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UFJF – CONCURSO PÚBLICO TAE 2014 - TÉCNICO DE LABORATÓRIO/ ÁREA: ANÁLISES CLÍNICAS ... c) Logo após o uso, as pipetas utilizadas devem ser colocadas em ...
Tipologia: Notas de estudo
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Não perca as partes importantes!
CÂMPUS DE GOVERNADOR VALADARES- MG
CÂMPUS DE GOVERNADOR VALADARES- MG
O seguinte texto, de Lima Barreto, motiva todas as questões desta prova. Leia-o com
atenção e volte a ele sempre que necessário.
O caso do mendigo
1. Os jornais anunciaram, entre indignados e jocosos, que um mendigo, preso pela polícia,
possuía em seu poder valores que montavam à respeitável quantia de seis contos e pouco.
2. Ouvi mesmo comentários cheios de raiva a tal respeito. O meu amigo X, que é o homem mais
esmoler desta terra, declarou-me mesmo que não daria mais esmolas. E não foi só ele a indignar-se.
Em casa de família de minhas relações, a dona da casa, senhora compassiva e boa, levou a tal
ponto a sua indignação, que propunha se confiscasse o dinheiro ao cego que o ajuntou.
3. Não sei bem o que fez a polícia com o cego. Creio que fez o que o Código e as leis
mandam; e, como sei pouco das leis e dos códigos, não estou certo se ela praticou o alvitre
lembrado pela dona da casa de que já falei.
4. O negócio fez-me pensar e, por pensar, é que cheguei a conclusões diametralmente
opostas à opinião geral.
5. O mendigo não merece censuras, não deve ser perseguido, porque tem todas as
justificativas a seu favor. Não há razão para indignação, tampouco para perseguição legal ao
pobre homem.
6. Tem ele, em face dos costumes, direito ou não a esmolar? Vejam bem que eu não falo de leis;
falo dos costumes. Não há quem não diga: sim. (...) A minha questão é que, em face dos costumes,
o homem tinha direito de esmolar. Isto está fora de dúvida.
7. Naturalmente ele já o fazia há muito tempo, e aquela respeitável quantia de seis contos talvez
represente economias de dez ou vinte anos.
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8. Há, pois, ainda esta condição a entender: o tempo em que aquele dinheiro foi junto. Se foi assim
num prazo longo, suponhamos dez anos, a coisa é assim de assustar? Não é. Vamos adiante.
9. Quem seria esse cego antes de ser mendigo? Certamente um operário, um homem
humilde, vivendo de pequenos vencimentos, tendo às vezes falta de trabalho; portanto, pelos seus
hábitos anteriores de vida e mesmo pelos meios de que se servia para ganhá-la, estava habituado a
economizar. É fácil de ver por quê. Os operários nem sempre têm serviço constante. A
não ser os de grandes fábricas do Estado ou de particulares, os outros contam que, mais dias, menos
dias, estarão sem trabalhar, portanto sem dinheiro; daí lhes vem a necessidade de
economizar, para atender a essas épocas de crise.
10. Devia ser assim o tal cego, antes de o ser. Vindo a cegueira, foi esmolar. No primeiro dia, com a
falta de prática, o rendimento não foi grande; mas foi o suficiente para pagar um caldo no
primeiro frege que encontrou, e uma esteira na mais sórdida das hospedarias da rua da
Misericórdia. Esse primeiro dia teve outros iguais e seguidos; e o homem se habituou a comer com
duzentos réis e a dormir com quatrocentos; temos, pois, o orçamento do mendigo feito:
seiscentos réis (casa e comida) e, talvez, cem réis de café; são, portanto, setecentos réis por dia.
11. Roupa, certamente, não comprava: davam-lha. É bem de crer que assim fosse, porque
bem sabemos de que maneira pródiga nós nos desfazemos dos velhos ternos.
12. Está, portanto, o mendigo fixado na despesa de setecentos réis por dia. Nem mais, nem
menos; é o que ele gastava. Certamente não fumava e muito menos bebia, porque as
exigências do ofício haviam de afastá-lo da "caninha". Quem dá esmola a um pobre cheirando a
cachaça? Ninguém.
13. Habituado a esse orçamento, o homenzinho foi se aperfeiçoando no ofício. Aprendeu a
pedir mais dramaticamente, a aflautar melhor a voz; arranjou um cachorrinho, e o seu sucesso na
profissão veio.
14. Já de há muito que ganhava mais do que precisava. Os níqueis caíam, e o que ele havia de
fazer deles? Dar aos outros? Se ele era pobre, como podia fazer? Pôr fora? Não; dinheiro não se
põe fora. Não pedir mais? Aí interveio uma outra consideração.
15. Estando habituado à previdência e à economia, o mendigo pensou lá consigo: há dias em que
vem muito; há dias em que vem pouco, sendo assim, vou pedindo sempre, porque, pelos dias de
muito, tiro os dias de nada. Guardou. Mas a quantia aumentava. (...) Só havia um caminho:
trancafiar o dinheiro no banco. Foi o que ele fez. Estão aí um cego de juízo e um mendigo rico.
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1. Se os jornais foram jocosos (§ 1), é possível imaginar que o cronista NÃO tenha lido algo assim:
a) Hoje em dia, é mesmo aconselhável que o cidadão saia a esmolar pelas ruas... b) De olho na Europa, o cego ia, à custa de nossa boa-fé, enriquecendo-se dia após dia... c) Se o cidadão contar com a desventura da cegueira, saia ele a se enriquecer em nossas ruas... d) Com bengala, cãozinho e voz aflautada, o cego espanhol ia abastecendo sua conta bancária. e) A tragédia da cegueira certamente levou o espanhol a mendigar por nossas ruas.
2. O entendimento global do texto poderia levar-nos a dizer que a expressão “delito que cometeu” (§ 22) constitui um (a):
a) pleonasmo. b) ironia. c) eufemismo. d) hipérbole. e) comparação.
3. Do sexto ao décimo primeiro parágrafos, a favor do cego esmoleiro o autor só NÃO cita a hipótese de que:
a) o ato de esmolar esteja consagrado pela sociedade. b) o tempo para amealhar os recursos tenha sido longo. c) ele tenha se acostumado a economizar. d) a cegueira tenha desencadeado a vida de pedinte. e) ele não tivesse de gastar com a compra de roupas.
4. O principal propósito comunicativo do autor é:
a) criticar pessoas de seu convívio, as quais se escandalizaram com a história de um mendigo rico. b) fazer uma apologia velada da mendicidade e da superação de alguns mendigos a situações adversas. c) registrar uma crítica às autoridades policiais da época, que prendiam, indiscriminadamente, pessoas inocentes. d) manifestar uma crítica ao governo da República, cuja política estava contribuindo para o aumento da mendicância. e) apresentar uma contraposição à visão estereotipada da sociedade sobre a mendicância próspera.
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5. Segmentos do texto motivam comentários. Avalie a veracidade de cada um deles.
I) “O meu amigo X, que é o homem mais esmoler desta terra, declarou-me...” (§ 2) → As vírgulas separam oração subordinada adjetiva explicativa; quisesse o cronista valer-se de um aposto, manter- se-iam as vírgulas e a redação poderia ser a seguinte: O meu amigo X, o homem mais esmoler desta terra, declarou-me... II) “Roupa, certamente, não comprava: davam-lha.” (§ 11) → A forma em destaque retoma os seguintes referentes textuais: mendigo e roupa. III) “Está, portanto, o mendigo fixado na despesa de setecentos réis por dia.” (§ 12) → A mesma regra que justifica o acento gráfico de réis explica, nos termos do novo Acordo Ortográfico (1990), a acentuação das seguintes palavras: apnéia, assembléia, centopéia, clarabóia, jibóia e jóia. IV) “Os níqueis caíam, e o que ele havia de fazer deles?” (§ 14) → A ausência do acento gráfico na palavra em destaque reproduziria – desprezando-se o contexto – a grafia de uma forma no presente do subjuntivo. V) “...e são meus desejos que ele seja absolvido do delito que cometeu...” (§ 22) → A sequência grifada, na correspondente voz ativa, escreve-se da seguinte forma: ...o absolvam do delito.
Avaliados os comentários, aponte a alternativa CORRETA.
a) Todos os comentários são verdadeiros. b) Todos os comentários são falsos. c) Somente os comentários (IV) e (V) são falsos. d) Somente o comentário (III) é falso. e) Somente os comentários (I) e (II) são falsos.
6. Aponte a alternativa em que o encadeamento entre as orações do trecho citado se faz por subordinação.
a) “Certamente não fumava e muito menos bebia.” (§ 12) b) “Um acidente qualquer tirou-lhe a vista, mas lhe ficou a obrigação...” (§ 22) c) “Feito o primeiro depósito, seguiram-se a este outros...” (§ 16) d) “...arranjou um cachorrinho, e o seu sucesso na profissão veio.” (§ 13) e) “A esmola não é certa; está na dependência da generosidade dos homens...” (§ 19)
7. A partir de segmentos do texto, são feitas afirmações. Uma delas está CORRETA. Aponte-a.
a) “Vindo a cegueira, foi esmolar.” (§ 10) → A oração em destaque expressa, semanticamente, uma concessão. b) “...declarou-me mesmo que não daria mais esmolas.” (§ 2) → O segmento grifado exemplifica o emprego de discurso indireto. c) “Pôr fora? Não; dinheiro não se põe fora....” (§ 14) → Assim como em pôr (forma verbal), o Acordo Ortográfico (1990) manteve o acento gráfico em pára (forma verbal) d) “Os operários nem sempre têm serviço constante.” (§ 9) → Se retirássemos o acento da forma destacada, cometeríamos um erro de regência verbal. e) “...a saudade lhe vier deste Rio de Janeiro...” (§ 22) → A opção pelo pronome em destaque traduz para o leitor que o cronista não se encontra no Rio de Janeiro.
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12. “...aquela respeitável quantia de seis contos talvez represente economias de dez ou vinte anos...” (§ 7) Na palavra em destaque, há o radical erudito eco, cuja significação é ‘casa’, ‘domicílio’. Elementos como esse são muito comuns em nossa língua portuguesa, sobretudo na linguagem técnica. Nas alternativas seguintes, empregamos, em cada uma delas, dois desses elementos. Em um dos casos, ambas as significações apresentadas estão INCORRETAS. Aponte-o.
a) I. O técnicos pesquisavam a eficácia do novo fungicida.→ que mata II. Os alunos de física estudavam a força centrífuga.→ que foge
b) I. A história da humanidade está repleta de povos beligerantes.→ guerra II. Era visível a atrofia dos filhinhos da mendiga.→ nutrição
c) I. A onomatopeia produziu belo efeito estilístico.→ ato de fazer II. Tenho parentes que moram em Petrópolis.→ cidade
d) I. Há países em que há espetáculos de tauromaquia.→ touro II. Já aprendi a criptografar meus textos no computador.→ transparente
e) I. Você acredita em aritmomancia? → número II. Na obra do poeta, percebe-se a orografia de sua terra. → ouro
13. Quanto ao trecho “Os jornais anunciaram (...) que um mendigo (...) possuía em seu poder valores que montavam à respeitável quantia de seis contos e pouco” (§ 1), NÃO se pode dizer que:
a) apresenta ao todo quatro formas verbais. b) registra duas ocorrências de pretérito imperfeito do indicativo. c) registra três ocorrências do modo indicativo. d) contém verbo da primeira conjugação, no pretérito perfeito. e) contém verbo da terceira conjugação, na terceira pessoa.
14. Avalie as reescritas apresentadas quanto à preservação do sentido básico original e à adequação aos princípios da língua escrita culta:
I) “Ouvi mesmo comentários cheios de raiva a tal respeito.” (§ 2) → Ouvi mesmo, cheio de raiva, comentários a tal respeito. II) “... a dona da casa (...) levou a tal ponto a sua indignação, que propunha se confiscasse o dinheiro ao cego que o ajuntou.” (§ 2) → a dona da casa (...) levou a tal ponto a sua indignação, a qual propunha se confiscasse o dinheiro ao cego que o ajuntou. III) “Tem ele, em face dos costumes, direito ou não a esmolar?” (§ 6) → Tem ele, em face dos costumes, direito ou não de esmolar? IV) “Há, pois, ainda esta condição a entender: o tempo em que aquele dinheiro foi junto.” (§ 8) → Há, portanto, ainda esta condição a entender: o tempo em que aquele dinheiro foi junto. V) “O processo por que ele chegou a ajuntar a modesta fortuna, de que falam os jornais, é tão natural...” (§ 18) → O processo pelo o qual ele chegou a ajuntar a modesta fortuna, de que falam os jornais, é tão natural...
Avaliadas as reescritas, aponte a alternativa CORRETA.
a) Somente os itens (II) e (IV) não preservam o sentido original. b) Somente os itens (III), (IV) e (V) não preservam a língua culta. c) Somente os itens (I) e (II) não preservam o sentido original. d) Nenhum dos itens preserva a língua escrita culta. e) Todos os itens preservam a língua escrita culta.
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15. No trecho “O processo por que ele chegou a ajuntar a modesta fortuna, de que falam os jornais, é tão natural...” (§ 18), haveria prejuízo de algum princípio da língua escrita culta, caso a sequência grifada fosse substituída por:
a) à qual se faz referência nos jornais. b) a que se referem o jornal e a revista. c) a cujo montante se referem os jornais. d) a cuja soma não podemos imaginar. e) que os jornais têm mencionado.
16. É muito comum a utilização de porcentagem para indicar a inclinação de rampas, escadas, telhados, etc. Por exemplo, de acordo com a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), as rampas devem ter inclinação de acordo com os limites estabelecidos na tabela abaixo. Para inclinação entre 6,25% e 8,33%, devem ser previstas áreas de descanso nos patamares, a cada 50 m de percurso, e a inclinação das rampas deve ser calculada segundo a seguinte equação:
Tabela - Dimensionamento de rampas (ABNT NBR 9050, 2004)
De acordo com as informações fornecidas, qual é a medida do comprimento da projeção horizontal de uma rampa, cuja construção dará acesso a uma agência bancária que está a 120 cm do nível horizontal da rua?
a) 6 m b) 12 m c) 18 m d) 24 m e) 25 m
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20. Hoje, saí atrasado para o trabalho e dirigi meu carro de modo bastante rápido, porém, quando cheguei à via principal, havia um tráfego muito intenso, o que me obrigou a reduzir a velocidade. Qual dos gráficos, a seguir, melhor relaciona o tempo gasto no meu trajeto até o trabalho e a distância da minha casa? 21. Em 2013, no Brasil, foram notificados 204.650 casos de dengue, até meados de fevereiro. Desse total, 0,16% são casos graves e 0,016% são óbitos. Em relação ao igual período, no ano de 2012, identificou-se que houve um aumento de 190% no total de casos notificados, redução de 44% nos casos graves e redução de 20% nos óbitos. De acordo com os dados, é CORRETO afirmar que, em 2012, o total aproximado de casos graves e de óbitos decorrentes da dengue, respectivamente, foi:
a) 183 casos graves e 26 óbitos. b) 585 casos graves e 41 óbitos. c) 327 casos graves e 33 óbitos. d) 585 casos graves e 33 óbitos. e) 327 casos graves e 41 óbitos.
22. Uma pesquisa sobre alimentação foi realizada a partir da aplicação de 9.916 questionários. Com o fim de estimar a preferência dos pesquisados por frutas na alimentação, um pesquisador procedeu à constituição de uma amostra da seguinte maneira: numerou os questionários de 1 a 9.916 e analisou os questionários cujos números são múltiplos de 18.
Sobre a quantidade total de questionários da amostra, é CORRETO afirmar que:
a) é um múltiplo de 18. b) é um número inteiro entre 500 e 600. c) corresponde à metade do total de questionários aplicados na pesquisa. d) corresponde a mais de 1.000 questionários. e) corresponde a menos de 100 questionários.
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23. Um jogo de tabuleiro consiste da movimentação de peças sobre a linha pontilhada, para a direita ou para cima, deslocando uma casa por vez. A figura, a seguir, representa o tabuleiro do jogo.
Qual é o total de trajetórias (caminhos) distintas para que uma peça que está no ponto A chegue ao ponto B?
a) 12! b) 5. c) 120 d) 792 e) 4.
24. Ao passar por um ponto de uma rodovia com radar móvel, foram registradas as velocidades (km/h) de 11 veículos, como mostra a tabela a seguir:
Considerando os dados da tabela e que a velocidade máxima permitida, no trecho da rodovia coberto pelo radar, é de 50 km/h, pode-se afirmar que:
a) a média das velocidades dos veículos é menor do que a velocidade máxima permitida no trecho da rodovia com o radar. b) a média das velocidades dos veículos excede em 11 km a velocidade máxima permitida no trecho da rodovia com o radar. c) aproximadamente, 64% dos veículos não excederam a velocidade máxima permitida no trecho da rodovia com o radar. d) somente 3% dos veículos excederam a velocidade máxima permitida no trecho da rodovia com o radar. e) a mediana das velocidades registradas pelo radar é 77 km/h.
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28. Quanto aos servidores públicos, nos termos da Constituição Federal, é INCORRETO afirmar:
a) São estáveis, após três anos de efetivo exercício, os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público. b) O servidor público estável poderá perder o cargo, em virtude de sentença judicial transitada em julgado. c) O servidor público também poderá perder o cargo mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa. d) Ainda é possível a perda do cargo mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa. e) Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele promovido para o nível imediatamente superior ao que ocupava na carreira antes de sua demissão.
29. Segundo a Lei nº. 9.784/99, o conceito de “unidade de atuação dotada de personalidade jurídica” corresponde à seguinte alternativa:
a) órgão. b) autoridade. c) entidade. d) instituição. e) governo.
30. Semprônio, funcionário público federal, tomou conhecimento de que um subordinado seu estava desviando bens da Administração Pública em proveito próprio. Em razão da amizade que havia entre ele e seu subordinado, deixou de tomar as providências legais pertinentes. Agindo assim, Semprônio responderá pelo crime de:
a) prevaricação. b) condescendência criminosa. c) corrupção passiva. d) corrupção ativa. e) concussão.
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31. Uma amostra que contém fosfatos amorfos e uratos amorfos precipitados pode ter sido conservada com:
a) ácido bórico. b) clorofórmio. c) formalina. d) refrigeração. e) timol.
32. A reatividade das tiras reativas deve ser verificada: 1. durante cada turno de laboratório. 2. quando se abre um novo frasco. 3. usando controle positivo. 4. com o uso de controles positivo e negativo. 5. quando as áreas reagentes se mostrarem descoloridas.
Marque a opção CORRETA.
a) Apenas as afirmativas 1, 2 e 3 são verdadeiras. b) Apenas as afirmativas 3 e 5 são verdadeiras. c) Apenas as afirmativas 1, 2 e 4 são verdadeiras. d) Apenas a afirmativa 2 é verdadeira. e) Apenas a afirmativa 3 é verdadeira.
33. O Laboratório recebe três tubos de líquido cefalorraquidiano, marcados com os números 1, 2 e 3. Esses representam a ordem crescente na qual foram preenchidos de acordo com a ordem de punção. Eles devem ser distribuídos da seguinte maneira para as seções do laboratório:
a) hematologia 1, bioquímica 2, microbiologia 3 b) hematologia 2, bioquímica 3, microbiologia 1 c) hematologia 3, bioquímica 1, microbiologia 2 d) hematologia 1, bioquímica 3, microbiologia 2 e) hematologia 2, bioquímica 1, microbiologia 3
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39. Sobre a Resolução RDC/ANVISA nº. 302, de 13 de outubro de 2005, que dispõe sobre Regulamento Técnico para funcionamento de Laboratórios Clínicos, no que tange a Equipamentos e instrumentos laboratoriais, marque a opção INCORRETA.
a) Verificar ou calibrar os instrumentos a intervalos regulares, em conformidade com o uso, mantendo os registros dos mesmos. b) Verificar a calibração de equipamentos de medição, mantendo registro das mesmas. c) Realizar e manter registros das manutenções preventivas e corretivas. d) Manter instruções escritas referentes a equipamento ou instrumento, as quais podem ser substituídas ou complementadas por manuais do fabricante em língua portuguesa ou na língua de origem do fabricante. e) Possuir equipamentos e instrumentos de acordo com a complexidade do serviço e necessários ao atendimento de sua demanda.
40. A seguir, são apresentados 03 conceitos.
1- Linearidade é a capacidade de uma metodologia analítica demonstrar que os resultados obtidos
são diretamente proporcionais à concentração do analito na amostra, dentro de um intervalo especificado.
2- Limite de detecção é a menor quantidade do analito presente em uma amostra que pode ser
detectado, porém não necessariamente quantificado, sob as condições experimentais estabelecidas.
3- A exatidão de um método analítico é a proximidade dos resultados obtidos pelo método em
estudo em relação ao valor verdadeiro.
De acordo com a Resolução RE nº. 899, de 29 de maio de 2003, marque a opção CORRETA.
a) Os conceitos 1, 2 e 3 são verdadeiros. b) Apenas os conceitos 2 e 3 são verdadeiros. c) Apenas os conceitos 1 e 3 são verdadeiros. d) Apenas os conceitos 1 e 2 são verdadeiros. e) Apenas o conceito 2 é verdadeiro.
41. Escolha a alternativa que NÃO contemple uma obrigação do empregador em relação à utilização do Equipamento de Proteção Individual (EPI), conforme regulamentado pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), por meio da Lei n°. 6.514 e da NR (Norma Regulamentadora) 6.
a) Responsabilizar-se pela guarda e conservação do EPI. b) Substituir imediatamente, quando o EPI for danificado ou extraviado. c) Exigir o uso do EPI. d) Responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica do EPI. e) Comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada quanto à utilização do EPI.
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42. Esterilização é um "processo cuja finalidade é destruir qualquer tipo de micro-organismo (vírus, protozoários, bactérias na forma vegetativa, micobactérias, esporos e fungos)" (OPLUSTIL et al., 2010). Entre as opções de métodos disponíveis para o preparo de meio de cultura, a esterilização por vapor saturado sob pressão ou calor úmido, que prevê o uso de autoclave, mostra-se como o meio mais seguro e eficaz para esse fim. Considerando as condições apresentadas abaixo, quanto à temperatura e à duração do ciclo, analise as alternativas e assinale a opção CORRETA.
a) 127 °C por 15 minutos b) 115 °C por 20 minutos c) 160 °C por 45 minutos d) 121 °C por 15 minutos e) 121 °C por 30 minutos
43. Os processos de esterilização e limpeza ["Processo sistemático e contínuo para a manutenção do asseio ou, quando necessário, para a retirada de sujidade de uma superfície". (RDC, 2005)] devem ser conduzidos criteriosamente. Com base no conhecimento dos conceitos e nos critérios necessários para a realização correta desses procedimentos, analise as alternativas abaixo e assinale a opção INCORRETA.
a) Tubos de ensaio devem ser lavados com água e detergente apropriado. Após a lavagem, esses tubos devem ser organizados em cestas perfuradas e, posteriormente, secos em forno Pasteur. b) Tubos de ensaio contendo meios de cultura inoculados devem ser previamente autoclavados antes de serem lavados. c) Extremidades (bocas) de pipetas sorológicas, após a secagem no forno Pasteur, devem ser preenchidas com chumaços de algodão hidrófobo. d) Pipetas Pasteur utilizadas devem ser descartadas somente após a realização de procedimento de esterilização apropriado. e) Rolhas de algodão hidrófobo devem ser evitadas durante o processo de esterilização de tubos de ensaio, dando-se preferência a roscas de baquelite.
44. Para fins de aplicação da NR 32, "entende-se por serviços de saúde qualquer edificação destinada à prestação de assistência à saúde da população, e todas as ações de promoção, recuperação, assistência, pesquisa e ensino em saúde em qualquer nível de complexidade". Nesse contexto, o Laboratório Clínico e o Posto de Coleta Laboratorial são regulamentados por essa NR e normalizados quanto ao funcionamento pela Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 302. Entre as diversas recomendações previstas, o emprego de técnicas de assepsia apropriadas, a utilização de procedimentos adequados e o manuseio correto de reagentes, instrumentos e equipamentos evitam contaminações da área técnica e do profissional. Com base nessas considerações, analise as alternativas abaixo e assinale a opção INCORRETA.
a) O uso de jaleco, luvas, óculos de proteção com vedação lateral, touca ou gorro e respirador purificador de ar é obrigatório. b) A higienização das mãos deve ser realizada antes e após o início das atividades, conforme instruções descritas pela ANVISA (2007). c) Logo após o uso, as pipetas utilizadas devem ser colocadas em recipiente apropriado contendo desinfetante adequado. d) A quebra de vidraria e o derramamento de meios de cultura inoculados podem resultar na contaminação do profissional. e) Os aerossóis não constituem um perigo para o profissional.