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Nesta aula, aprenda sobre os diferentes recipientes volumétricos utilizados na química, suas características, especificidades de uso e técnicas de manipulação e limpeza. Saiba como realizar medidas precisas de volume e evitar erros comuns.
Tipologia: Notas de estudo
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Nesta aula serão estudados os diferentes recipientes volumétricos, suas características, espe- cificidades de utilização e as técnicas de manipulação e limpeza.
Você já teve oportunidade de observar que em um laboratório equipamentos específicos são utilizados? Sendo a Química uma ciência de caráter também experimental, um dos procedimentos mais utilizados em laboratório é a medição. Medir significa determinar, com base em uma escala, a quantidade de alguma grandeza. Muitas vezes, a prática química não exige que sejam realizadas medidas precisas - isso acontece quando o caráter é qualitativo. Outras vezes, no entanto, é necessário saber com exatidão as quantidades (em massa ou volume) das substâncias que estamos utilizando. Para determinarmos a massa, utilizamos balanças que podem ser mais ou menos precisas. Para determinarmos volumes, utilizamos vários recipientes que nos ajudam a realizar medidas, também com diferentes níveis de precisão. O resultado de uma determinada atividade prática depende, muitas vezes, do grau de precisão com que foram realizadas as medidas. Por isso, é importante conhecer os recipientes volumétricos, saber manipulá-los de forma correta, estar ciente dos erros que podem acontecer, e procurar evitá-los.
1 L = 1 dm^3
1 mL = 1 cm^3
1 L = 1.000 cm^3 = 1.000 mL
4 Recipientes volumétricos
proveta recipiente de vidro, ou plástico, muito utilizado para medidas aproximadas, ver Figura
Figura 1: Proveta
erlenmeyer frasco de vidro utilizado em titulações, aquecimento de líquidos, dissolução de substâncias e realização de reações químicas. Ver Figura 2.
Figura 2: Erlenmeyer
béquer copo apropriado para uso em reações químicas, dissolução de substâncias, precipitações e aquecimento de líquidos. Ver Figura 3.
Figura 3: Béquer
pipeta tubo de vidro utilizado para medir quantidades pequenas de líquidos, com maior precisão. Existem as pipetas volumétrica, Figura 4, e graduada, Figura 5. A volumétrica tem apenas
Figura 7: Bureta manual
Figura 8: Bureta automática
5 Técnicas de leitura
É necessário realizar a medição de volumes e das capacidades dos recipientes volumétricos com suficiente precisão. Erros nessas medições provocam resultados de análise incorretos, os quais devem ser evitados. Medir volumes de líquidos com qualquer um dos recipientes descritos significa comparar a superfície do líquido, denominada de menisco, Figuras 11 e 12, como a escala do recipiente utilizado. Em consequência da tensão superficial na interface ar e líquido, essa interface pode ser côncava (maioria dos líquidos), ou convexa (mercúrio, por exemplo), Figura 13. Duas considerações devem ser feitas:
Outra técnica importante é a paralaxe, aonde deve ser observada a posição do olho do observa- dor, Figura. Esse deverá estar sempre no mesmo nível da marca de aferição do recipiente. Caso isso não ocorra, haverá o erro de leitura, ou erro de paralaxe. Em todos os casos de trabalho com material volumétrico, é muito importante que ele esteja limpo. Qualquer sujeira aderida às paredes dos recipientes altera o resultado final da medição.
Figura 9: Bureta digital
Figura 10: Balão volumétrico
Um recipiente é considerado limpo quando nenhuma sujeira é observada, e quando a água destilada escoa pelas paredes internas sem reter nenhuma gota. Outro sinal de limpeza é a formação de uma superfície côncava (ou convexa) e perfeitamente esférica do menisco. Os erros de medição provocados pela existência de sujeira em uma pipeta, por exemplo, podem ser significativos, já que os volumes medidos são pequenos. Desse modo, as diferenças entre os valores medidos podem ser relativamente grandes. Para a limpeza de recipientes volumétricos são empregadas algumas soluções como sulfocrômica (K 2 Cr 2 O 7 e H 2 SO 4 ) e alcoólica de KOH. A primeira lavagem dos recipientes volumétricos deve ser feita com sabão comum, ou detergente, e com o auxílio de uma escova. Em seguida é feito o enxague.
6 Técnicas de trabalho com recipientes volumétricos
proveta para a medição, eleve-a até que o menisco esteja na altura dos olhos; Para esvaziar, incline-a vagarosamente (pode-se usar um bastão de vidro, evitando respingos).
balão volumétrico ao transferir um líquido para um balão use um funil. Essa operação deve ser realizada em etapas: homogeneize a mistura que está sendo preparada, agitando o balão; a última porção de líquido deve ser acrescentada gota a gota. Para a medição, o menisco deve estar na altura dos olhos. Coloque o balão na bancada e faça a leitura. Após isso, tampe o balão e homogeneize a solução com movimentos giratórios lentos.
diluição de ácido adicione o ácido à água lentamente, para evitar o superaquecimento. Não inverta a ordem, para evitar respingos de ácido.
bureta fixa em suporte universal com garra metálica, e com a escala visível. O escoamento do líquido deve ser lento.
Figura 14: Leitura do menisco
Figura 15: Paralaxe