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TÉCNICAS DE DIAGNÓSTICO PARASITOLÓGICO: O QUE O PROFISSIONAL DE SAÚDE PRECISA SABER, Notas de estudo de Parasitologia

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Tipologia: Notas de estudo

2025

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Baixe TÉCNICAS DE DIAGNÓSTICO PARASITOLÓGICO: O QUE O PROFISSIONAL DE SAÚDE PRECISA SABER e outras Notas de estudo em PDF para Parasitologia, somente na Docsity!

**1. O Que É Exame Parasitológico.

  1. Principais Definições de** **Parasitologia.
  2. Como Preparar A Amostra Para** **Observação.
  3. Imagens Microscópicas dos** **Helmintos e Protozoarios.
  4. Principais Conceitos dos** Helmintos e Protozoarios. Ancylostoma duodenale Ascaris lumbricóides Enterobius vermiculares Strongyloides stercoralis Taenia solium e Taenia saginata Trichiure trichiura Balantidium coli Entamoeba histolytica Giardia lamblia Cystoisospora belli Cryptosporidium spp

6. Método H.P.J. (Hoffman,

Pons E Janer).

7. Método Baermann E Moraes.

8. Método Kato Katz.

9. Método Direto A Fresco.

10. Método De Graham.

11. Método De Willis.

12. Método De Rugai.

duração do período prolongado, geralmente mais de três meses.  Fômite: É representado por utensílios que pode veicular o parasito.  Morbidade: Expressa o número de pessoas doentes com relação a população  Mortalidade: Determina o número geral de óbitos em determinado período e com relação a população.  Parasitemia: Reflete a carga parasitária no sangue do hospedeiro.  Parasitismo: É a associação entre ser vivo e parasita, na qual consiste em um dos associados prejudicados pela associação.  Parasito Heterogenético: Apresenta alternância de gerações.  Parasito Heteroxênico: Possui hospedeiro definitivo e intermediário.  Parasito Monoxênico: É o que possui apenas o hospedeiro definitivo.  Parasito Obrigatório: É aquele incapaz de viver fora do hospedeiro.  Patogenicidade: É a habilidade de um agente infeccioso provocar lesões.  Zoonose: Doenças e infecções que são naturalmente transmitidas entre animais vertebrados e os humanos  Vetor: É um artrópode, molusco ou outro veículo que transmite o parasito entre dois hospedeiros.

3. COMO PREPARAR A AMOSTRA PARA OBSERVAÇÃO.  As amostras deve ser identificas com o nome do paciente.  As instruções para realizar uma boa coleta, devem ser claras e especificas ao paciente, verificando sempre se o paciente entendeu.  Todos os paracitas encontrados/observados devem ser relatados com

seu nome científico, gênero e especíe.  No laudo deve constar os métodos executados e a consistência das fezes.  As fezes liquídas devem ser examidas dentro de 30 minutos e as semi- sólidas dentro de uma hora.  Para armazenamento das amostras deve ser utilizado formol a 10%.  Mercúrio, Iodo e Formol (MIF) também é utilizado como conservante parasitológico.  O formol + MIF preservam ovos, cistos e trofozoitos.  Deve rejeitar amostras quando o paciente realiza meio de constraste para o RaioX, somente deve ser realizado a coleta 5-10 dias depois.

4. Imagens Microscópicas Dos Helmintos E Protozoarios.

5. Principais Conceitos dos Helmintos e Protozoarios.

 Ancylostoma Duodenale e Necator Americanus

Doença – Ancilostomíase. Modo de transmissão – Transmitidas ao homem por contato direto. Ao andar descalço, os vermes atravessam a pele, e chega à corrente sanguínea até os pulmões. Diagnóstico Laboratorial – Achado de ovos no exame parasitológico de fezes, por meio dos métodos de Lutz, Willis ou Faust. Tratamento – Uso de albendazol, mebendazol ou nitazoxanida. Pacientes com anemia devem ter uma alimentação com aporte de ferro e proteínas.

Ciclo Biológico

 Enterobius vermiculares

Doença – Oxiuríase Modo de transmissão – Predominantemente fecal-oral. Auto- infecção direta ou externa: do ânus para a cavidade oral, através dos dedos. Diagnóstico Laboratorial – Pesquisa de ovos pelo método Hall (swab anal) ou de Graham (fita gomada). Tratamento – Uso do albendazol ou mebendazo, em conjunto os moradores da mesma residência.

Ciclo Biológico

 Strongyloides stercoralis

Doença – Estrongiloidíase. Modo de transmissão – Ambientais favoráveis => larvas eliminadas nas fezes se tornam infectantes em cerca de 2 dias. Estas podem penetrar na pele ou mucosa, atingindo a circulação => Pulmões, e de lá para a faringe onde são deglutidas. Diagnóstico Laboratorial – Parasitológico de fezes, escarra ou lavado gástrico, por meio do método de Baermann-Moraes.

Ciclo Biológico

 Trichiure trichiura

Doença – Tricocefalíase. Modo de transmissão – Ingestão dos ovos larvados (ovos embrionários) contidos na água e no solo contaminado. Diagnóstico Laboratorial – Método de lutzz (holffman), faust ou Kato- Katz (avaliação quantitativa e qualitativa). Tratamento – Uso do albendazol, mebendazol e nitazoxanida.

Ciclo Biológico

 Balantidium coli

Doença – Balantidíase OU disenteria balantidiana Modo de transmissão – Fecal-oral, através de água ou alimentos contaminados com cistos. Diagnóstico Laboratorial – Raspado das lesões durante retossigmoidoscopia, exame histológico de amostras de biópsia intestinal. Tratamento – O metronidazol em um período de 5 dias para adultos 750mg e a Tetraciclina para pacientes adultos com uma dosagem de 500 mg.

Ciclo Biológico

 Giardia lamblia

Doença – Giardíase Modo de transmissão – Fecal-oral. Direta - contaminação das mãos e conseqüente ingestão de cistos ou Indireta - por meio da ingestão de água ou alimento contaminado. Diagnóstico Laboratorial – Indentificação de cistos ou trofozoitas, no exame direto de fezes (método de Faust). Detecção de antígenos

  • método Elisa, com confirmação diagnóstica. Biópsia duodenal. Tratamento – Uso de derivados nitroimidazólicos (secnidazol, metronidazol, tinidazol, ornidazol, nimorazol), além de albendazol, furazolidona e nitazoxanida.

Ciclo Biológico

 Cystoisospora belli

Doença – Cistoisosporíase Modo de transmissão – Ingestão de oocistos esporulados (maduros) presentes no ambiente, e que podem contaminar água e alimentos que serão consumidos pelo homem. Diagnóstico Laboratorial – Encontro de oocistos imaturos nas fezes do hospedeiro e identificados em preparações à fresco, não coradas. Tratamento – Uso de sulfametoxazol + trimetropina, sulfadiazina ou pirimetamina.

Ciclo Biológico

6. MÉTODO H.P.J. (HOFFMAN, PONS E JANER)

 Protozoários e Helmintos.  Sedimentação espontânea da amostra fecal, técnica qualitativa e principal método no cotidiano.  Mistura as fezes com água destilada, filtração por gaze e mantida em repouso, para sedimentação no fundo do cálice (45 minutos) e depois recolhido com pipeta descartável transferindo para lâmina e corado com lugol.

7. MÉTODO BAERMANN E MORAES

 Lavar vivas  Migração ativa das larvas vivas através de hidrotropismo (atração pela água) e termotropismo (atração pelo calor).  Utiliza-se gaze no funil e dentro a tamiz, adicionar água aquecida e transferir a amostra para a gaze (ficando em contato com a água) (1 hora), abrir a pinça de Morh e transferir o material sedimentado para o tubo coletor, centrifugar e coletar o sedimento.