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Guias e Dicas
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Anestesia Local em Odontologia: Guia Completo de Técnicas, Resumos de Anestesiologia

Técnicas anestésicas maxila e mandíbula da disciplina de anestesiologia odontologia

Tipologia: Resumos

2023

Compartilhado em 06/11/2023

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ana-carolina-correia-magalhaes 🇧🇷

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Centro Universitário Uniesp
Ana Carolina Correia Magalhães
Técnicas Anestésicas em Odontologia
Professora: Lília Van der Linden
Período : 4º Manhã
Disciplina: Anestesiologia
2023
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Baixe Anestesia Local em Odontologia: Guia Completo de Técnicas e outras Resumos em PDF para Anestesiologia, somente na Docsity!

Centro Universitário Uniesp

Ana Carolina Correia Magalhães

Técnicas Anestésicas em Odontologia

Professora: Lília Van der Linden

Período : 4º Manhã

Disciplina: Anestesiologia

Técnicas Anestésicas

- Técnicas anestésicas maxilares . Infiltração local: Infiltrado próximo a pequenas terminações nervosas na área do

tratamento. A incisão é realizada na mesma área na qual o anestésico local foi

depositado. Ex: Papila interproximal antes do alisamento radicular, biópsia de

tecidos moles.

. Bloqueio de campo : infiltrado próximo aos ramos nervosos terminais maiores. A

incisão é realizada na área distante do local da injeção do anestésico.

Ex: Injeções maxilares administradas acima do ápice do dente.

. Bloqueio de nervo: infiltrado próximo a um tronco nervoso principal, geralmente

distante do local de intervenção operatória. Ex: Injeções nos nervos alveolar

superior posterior, alveolar inferior, maxilar

1.1 Injeção supraperiosteal

Outros nomes: Infiltração local, injeção paraperiosteal.

Nervos anestesiados : Grandes ramos terminais do plexo dentário.

Técnica de escolha para a maioria dos procedimentos na maxila.

. Áreas anestesiadas: toda a região inervada pelos grandes ramos terminais desse

plexo: polpa e área radicular do dente, periósteo, tecido conjuntivo e mucosa

vestibular

. Indicações: 1. Anestesia pulpar dos dentes superiores, quando o tratamento estiver limitado

a um ou dois dentes.

2.Anestesia do tecido mole, para procedimentos cirúrgicos em área circunscrita.

. Contraindicação: 1. Infecção ou inflamação aguda na área da injeção.

Nervos Anestesiados : alveolar superoposterior e seus ramos.

Áreas anestesiadas

● Polpas do terceiro, segundo e primeiro molares superiores (todo o dente = 72%;

raiz mesiovestibular do primeiro molar superior não anestesiada = 28%).

● Tecido periodontal vestibular e osso sobrejacente a estes dentes.

Indicações

● Tratamento de dois ou mais molares superiores.

● Quando a injeção supraperiosteal está contraindicada (p. ex., na presença de

infecção ou inflamação aguda).

● Quando a injeção supraperiosteal foi ineficaz.

Contraindicações

● Quando o risco de hemorragia é muito grande (como no hemofílico), caso no qual

é recomendada a injeção supraperiosteal ou do LPD.

Vantagens

● Atraumático; quando o bloqueio do nervo ASP é executado corretamente, em

geral o paciente não sente dor.

● Taxa de sucesso elevada (> 95%)

● Número mínimo de injeções é necessário a. Uma injeção em comparação com a

opção de três infiltrações.

● Minimiza o volume total de solução anestésica local administrada.

Desvantagens

● Risco de hematoma, que geralmente é difuso.

● Técnica até certo ponto arbitrária: não há pontos de referência ósseos durante a

injeção.

● É necessária uma segunda injeção para o tratamento do primeiro molar (raiz

mesiovestibular).

Técnica

  1. Uma agulha curta de calibre 27 é recomendada.
  2. Área de introdução: altura da prega mucovestibular acima do segundo molar

superior.

  1. Assumir a posição correta, de frente para o paciente. NASP esquerdo em

posição 10h e NASP direito em posição 8h.

  1. Retrair a mucosa jugal do paciente (para melhorar a visibilidade).
  2. Introduzir a agulha na altura alta da prega mucovestibular sobre o segundo molar
  • ângulo de 45º.
  1. Avançar a agulha lentamente para cima, para dentro e para trás em um só

movimento.

  1. No adulto de tamanho normal, a penetração deve ir até uma profundidade de 16

mm.

  1. Aspirar 2x. Girar agulha.
  2. Lentamente, depositar 0,9 a 1,8 ml de solução de anestésico.

1.3 Bloqueio do nervo alveolar superior médio

Nervos Anestesiados: Alveolar superior médio e ramos terminais

Áreas anestesiadas

● Polpas do primeiro e segundo pré-molares superiores, raiz mesiovestibular do

primeiro molar superior.

● Tecidos periodontais vestibulares e osso sobre estes mesmos dentes.

Indicações

● Quando o bloqueio do nervo infraorbitário não produzir anestesia pulpar distal ao

canino superior.

● Procedimentos dentários envolvendo apenas os pré-molares superiores.

Contraindicações

● Infecção ou inflamação na área da injeção ou de depósito do fármaco.

Vantagens

● Minimiza o número de injeções e o volume de solução.

Desvantagens

● Nenhuma

Outro nome comum : Bloqueio do nervo infraorbitário.

Nervos anestesiados:

Alveolar superoanterior

Alveolar superior médio

Nervo infraorbitário

a) Palpebral inferior

b) Nasal lateral

c) Labial superior

Áreas anestesiadas

● Polpas do incisivo central superior até o canino superior do lado da injeção.

● Em cerca de 72% dos pacientes, as polpas dos pré-molares superiores e a raiz

mesiovestibular do primeiro molar.

● Periodonto vestibular (labial) e osso destes mesmos dentes.

● Pálpebra inferior, lateral do nariz, lábio superior.

Indicações

● Procedimentos envolvendo mais de dois dentes superiores e os tecidos

vestibulares sobrejacentes.

● Inflamação ou infecção (que contraindica a injeção supraperiosteal)

● Quando as injeções supraperiosteais forem ineficazes devido ao osso cortical

denso.

Contraindicações

● Áreas pequenas (apenas um ou dois dentes; preferência pela injeção

supraperiosteal).

● A hemostasia de áreas localizadas, quando desejável, não pode ser

adequadamente atingida com esta injeção; a infiltração local na área do tratamento

está indicada.

Vantagens

● Técnica simples

● Comparativamente segura; minimiza o volume de solução utilizado e o número de

punções necessárias para a obtenção da anestesia.

Desvantagens

● Psicológicas: Administrador: pode haver um medo inicial de lesar o olho do

paciente (a experiência com a técnica leva à segurança)

● Psicológicas: Paciente: a abordagem extraoral do nervo infraorbitário pode ser

incômoda; contudo, as técnicas intraorais raramente representam um problema.

Técnica

  1. Uma agulha longa de calibre 25 ou 27 é recomendada, ou curta de calibre 27,

em crianças e adultos menores.

  1. Área de inserção: altura da prega mucovestibular diretamente sobre o primeiro

pré-molar superior.

  1. Área-alvo: forame infraorbitário (abaixo da incisura infraorbitária).
  2. Assumir a posição correta, de frente para o paciente na posição de 10 horas,

para o lado direito ou esquerdo.

  1. Posicionar o paciente em posição supina ou semissupina, com o pescoço

ligeiramente estendido.

  1. Localizar o forame infraorbitário. Manter o dedo sobre o forame ou marcar a pele

neste ponto.

  1. Afastar o lábio do paciente, tensionando os tecidos na prega mucovestibular e

aumentando a visibilidade.

  1. Introduzir a agulha na altura da prega mucovestibular sobre o primeiro pré-molar.

A agulha deve ser mantida paralela ao eixo longitudinal do dente.

  1. A profundidade aproximada da penetração da agulha será de 16 mm.
  2. Aspirar em dois planos
  3. Depositar lentamente de 0,9 a 1,2 ml - Anestesias no Palato

Indicações

● Tratamento restaurador em mais de dois dentes (p. ex., em restaurações

subgengivais e inserção de matriz subgengival).

● Para controle da dor durante procedimentos periodontais ou cirúrgicos orais

envolvendo os tecidos palatinos moles e duros.

Contraindicações

● Inflamação ou infecção no local da injeção.

● Pequenas áreas de tratamento (um ou dois dentes).

Vantagens

● Minimiza as penetrações da agulha e o volume de solução.

● Minimiza o desconforto para o paciente.

Desvantagens

● Não há hemostasia, exceto na área próxima da injeção.

● Potencialmente traumático.

Técnica

  1. Uma agulha curta calibre 27 é recomendada.
  2. Área de introdução: tecidos moles levemente anteriores ao forame palatino

maior.

  1. Pontos de referência: forame palatino maior e junção do processo alveolar

maxilar e osso palatino.

  1. Assumir a posição correta, para o NPM direito, na posição de 7 ou 8 horas, para

o NPM esquerdo, na posição de 11 horas.

  1. Localizar o forame palatino maior.
  2. Preparar o tecido no local de injeção, apenas 1 a 2 mm anterior ao forame

palatino maior.

  1. Direcionar a seringa para a boca a partir do lado oposto, com a agulha

aproximando-se do local de injeção, em ângulo reto.

  1. Depositar um pequeno volume do anestésico no local de injeção -Continuar a

injetar pequenos volumes durante todo o procedimento.

  1. Avançar lentamente a agulha até que toque suavemente o osso palatino – 5mm.
  2. Aspirar em dois planos
  3. Injetar lentamente ¼ a 1/3 do tubete anestésico. (0,45 a 0,6ml)

1.6 Bloqueio do nervo nasopalatino

Outros nomes comuns : Bloqueio do nervo incisivo, bloqueio do nervo

esfenopalatino.

Nervos anestesiados : Nervos nasopalatinos bilateralmente.

  1. Preparar o tecido imediatamente lateral à papila incisiva.
  2. Depositar um pequeno volume do anestésico no local de injeção -Continuar a

injetar pequenos volumes durante todo o procedimento.

  1. Avançar lentamente a agulha até que toque suavemente o osso -5mm.
  2. Recue 1mm, aspire.
  3. Injetar lentamente ¼ a 1/3 do tubete anestésico. (0,45ml)

11.Observar isquemia.

1.7 Infiltração local no palato

Outros nomes comuns : Nenhum

Nervos Anestesiados : Ramos terminais dos nervos nasopalatino e palatino maior.

Áreas Anestesiadas : Tecidos moles na vizinhança imediata da injeção.

Indicações

● Basicamente para obter hemostasia durante procedimentos cirúrgicos.

● Controle da dor palatogengival quando são necessárias áreas limitadas de

anestesia para a aplicação de grampo de isolamento absoluto, para adaptar o fio de

retração no sulco gengival, cirurgias menores.

Contraindicações

● Inflamação ou infecção no local da injeção.

● Controle da dor em áreas de tecido mole envolvendo mais do que dois dentes.

Vantagens

● Produz hemostasia aceitável quando um vasoconstritor é utilizado.

● Produz uma área mínima de dormência, minimizando assim o desconforto do

paciente.

Desvantagens

● Injeção potencialmente traumática.

*Evitar Norepinefrina.

Vantagens:

Produz anestesia de múltiplos dentes superiores com uma única injeção

Técnica comparativamente simples

Comparativamente segura; reduz muito o volume de anestésico e o número

de punções necessárias

em comparação à infiltração maxilar tradicional destes dentes

Possibilita a anestesia pulpar e dos tecidos moles efetiva para a raspagem

periodontal e o alisamento radicular dos dentes superiores associados

Permite que uma avaliação precisa da linha do sorriso seja realizada após a

anestesia, o que pode ser útil

durante procedimentos odontológicos cosméticos

Elimina a inconveniência da dormência pós-operatória do lábio superior e dos

músculos da expressão facial

Pode ser realizada confortavelmente com um sistema C-CLAD

Desvantagens

Requer um tempo de administração lento(0,5ml/min)

Pode causar fadiga do operador com uma seringa manual devido ao

prolongado tempo de injeção

Pode ser incômoda para o paciente caso administrada incorretamente

Pode haver necessidade de uma anestesia suplementar para os dentes

incisivos central e lateral

Pode causar isquemia excessiva caso administrada muito rapidamente

O uso de um anestésico local contendo adrenalina com uma concentração de

1:50.000 é contraindicado.

Técnica:

  1. Uma agulha curta calibre 27 é recomendada.
  2. Área de introdução: no palato duro, na metade do caminho ao longo de uma

linha imaginária conectando a sutura palatina mediana à margem gengival

livre; a linha está localizada no ponto de contato entre o primeiro

e o segundo pré-molar

  1. Área-alvo: osso palatino no local da injeção
  2. Pontos de referência: ponto de interseção na metade do caminho ao longo de

uma linha da sutura palatina mediana à margem gengival livre, fazendo

interseção com o ponto de contato entre o primeiro e o segundo pré-molar

  1. Orientação do bisel: o bisel da agulha é colocado “voltado para baixo” em

direção ao epitélio. A agulha é mantida tipicamente num ângulo de 45

o

em

relação ao palato.

  1. Sentar-se na posição de 9 ou 10 horas, voltado para a mesma direção que o

paciente.

  1. Quando um sistema C-CLAD é utilizado, uma taxa de administração

lenta (aproximadamente 0,5 ml/min) é mantida durante toda a injeção. Manter

esta posição e pressão na superfície do epitélio por 8 a 10 segundos.

  1. Aspirar em dois planos.
  2. O anestésico é administrado numa taxa de aproximadamente 0,5 ml por

minuto durante a injeção, para uma dose final de aproximadamente 1,4 a

1,8ml.

1.9 Abordagem palatino alveolar superior anterior

Outro Nome Comum. Abordagem palatina do nervo ASA ou abordagem palatina

do bloqueio de campo maxilar anterior.

Nervos Anestesiados

Nasopalatino

Ramos anteriores do ASA

Áreas Anestesiadas.

Polpa dos incisivos centrais, laterais e caninos (em menor grau)

Tecidos periodontais vestibulares associados a estes mesmos dentes

Tecidos periodontais palatinos associados a estes mesmos dentes

Indicações

Procedimentos odontológicos envolvendo os dentes e os tecidos moles

anterossuperiores.

Quando se deseja uma anestesia bilateral dos dentes anterossuperiores a

partir de um único local de injeção.

Quando da realização da raspagem e alisamento radicular dos dentes

anteriores.

Quando da execução de procedimentos cosméticos anteriores, sendo

necessária a avaliação da linha do sorriso para um tratamento bem-sucedido.