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Guias e Dicas
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Tecnica escala cinza, Exercícios de Técnicas Experimentais

Tecnica para ajudar no manejo emocional

Tipologia: Exercícios

2016

Compartilhado em 11/04/2025

andreia-piccinin
andreia-piccinin 🇧🇷

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Exercício Terapêutico: Escala de Cinza
Objetivo: Investigar e flexibilizar padrões de pensamento dicotômico, ajudando o paciente a
enxergar situações de forma mais equilibrada e realista.
Passo a Passo:
1. Exploração Inicial:
oPerguntar ao paciente: “Você costuma ver as coisas como 8 ou 80? Como isso
afeta suas emoções e comportamentos?”
oApresentar exemplos de pensamento dicotômico, como:
“Se eu não for perfeito, sou um fracasso.
“Se alguém discordar de mim, então essa pessoa não gosta de mim.
2. Apresentação da Escala:
oDesenhar uma linha horizontal em um papel ou quadro.
oMarcar as pontas da linha como 0% (Totalmente Ruim) e 100% (Totalmente
Bom).
oNo meio, marcar 50% (Meio-termo) e explicar que a maioria das situações não
é extrema.
3. Aplicando a Situação do Paciente:
oPedir para o paciente descrever um pensamento dicotômico atual (exemplo:
“Se eu errei na apresentação, sou péssimo no trabalho.”)
oQuestionar: “Essa situação está realmente no 0% ou no 100%? Ou há um
ponto intermediário?”
oIncentivar o paciente a posicionar a situação na escala e justificar sua escolha.
4. Reestruturação Cognitiva:
oAuxiliar o paciente a reformular o pensamento considerando a nova
perspectiva.
oExemplo de reformulação: “Eu cometi um erro, mas acertei várias partes da
apresentação, então posso estar em 70% e não em 0%.”
5. Reflexão e Generalização:
oPerguntar: “Como você pode aplicar esse exercício em outros momentos do
seu dia a dia?”
oEstimular o paciente a usar a escala sempre que perceber pensamentos
extremistas.
Conclusão: Esse exercício ajuda o paciente a perceber que a realidade é feita de nuances e a
adotar um pensamento mais flexível e equilibrado. Encoraje o paciente a praticar essa técnica
sempre que perceber que está caindo em padrões dicotômicos.
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Exercício Terapêutico: Escala de Cinza Objetivo: Investigar e flexibilizar padrões de pensamento dicotômico, ajudando o paciente a enxergar situações de forma mais equilibrada e realista. Passo a Passo:

  1. Exploração Inicial: o Perguntar ao paciente: “Você costuma ver as coisas como 8 ou 80? Como isso afeta suas emoções e comportamentos?” o Apresentar exemplos de pensamento dicotômico, como:  “Se eu não for perfeito, sou um fracasso.”“Se alguém discordar de mim, então essa pessoa não gosta de mim.”
  2. Apresentação da Escala: o Desenhar uma linha horizontal em um papel ou quadro. o Marcar as pontas da linha como 0% (Totalmente Ruim) e 100% (Totalmente Bom). o No meio, marcar 50% (Meio-termo) e explicar que a maioria das situações não é extrema.
  3. Aplicando a Situação do Paciente: o Pedir para o paciente descrever um pensamento dicotômico atual (exemplo: “Se eu errei na apresentação, sou péssimo no trabalho.”) o Questionar: “Essa situação está realmente no 0% ou no 100%? Ou há um ponto intermediário?” o Incentivar o paciente a posicionar a situação na escala e justificar sua escolha.
  4. Reestruturação Cognitiva: o Auxiliar o paciente a reformular o pensamento considerando a nova perspectiva. o Exemplo de reformulação: “Eu cometi um erro, mas acertei várias partes da apresentação, então posso estar em 70% e não em 0%.”
  5. Reflexão e Generalização: o Perguntar: “Como você pode aplicar esse exercício em outros momentos do seu dia a dia?” o Estimular o paciente a usar a escala sempre que perceber pensamentos extremistas. Conclusão: Esse exercício ajuda o paciente a perceber que a realidade é feita de nuances e a adotar um pensamento mais flexível e equilibrado. Encoraje o paciente a praticar essa técnica sempre que perceber que está caindo em padrões dicotômicos.