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TCC tecnico em enfermagem, Teses (TCC) de Enfermagem

Diagnosticação científica referente a cirrose hepática

Tipologia: Teses (TCC)

2019

Compartilhado em 20/10/2019

lucas-andrigo-duarte
lucas-andrigo-duarte 🇧🇷

4.5

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ESCOLA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL NOSSA SENHORA DE FÁTIMA
CURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM
EDUARDO MACIEL GOMES
ESTUDO DE CASO SOBRE CIRROSE HEPÁTICA
CAXIAS DO SUL
2019
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ESCOLA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL NOSSA SENHORA DE FÁTIMA

CURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM

EDUARDO MACIEL GOMES

ESTUDO DE CASO SOBRE CIRROSE HEPÁTICA

CAXIAS DO SUL

EDUARDO MACIEL GOMES

ESTUDO DE CASO: CIRROSE HEPÁTICA

Trabalho de Conclusão do Curso apresentado ao curso Técnico de Enfermagem da Escola de Educação Profissional Nossa Senhora de Fátima para obtenção do título de Técnico em Enfermagem. Orientadora: Profº Enfª Joselane da Silva CAXIAS DO SUL 2019

AGRADECIMENTOS

Agradeço a todos professores que fizeram parte da minha trajetória, que se dedicaram em transmitir seus conhecimentos, Viviane Zanotto e Fátima Ribeiro, incluindo família amigos e colegas, destacando a orientadora Joselane da Silva.

EPÍGRAFE

“Esse caminho de flores, pedras e espinhos, um só destino, difícil de alcançar sozinho” Autoria e canção (Duckjay)

LISTA DE FIGURAS

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO

A revista_Ged, edição1, artigo1, de Juliana Kelly Lima e Costa, et al, de 2016, reuniu dados sobre a cirrose hepática que é considerada a principal doença crônica do fígado sendo caracterizada pela substituição difusa da estrutura hepática por nódulos de estrutura anormal circundado por fibrose, sendo assim, segundo a publicação, foi feito um estudo com objetivo de apresentar o perfil epidemiológico dos pacientes portadores da patologia atendidos no CEMEC. Realizada a pesquisa no período de dezembro de 2013 a fevereiro de 2014 , através de coleta de dados, de prontuários de pacientes cadastrados em agosto de 2012 a dezembro de 2013, no CEMEC, em Belém, estado do Pará. Sabe-se que 21 pacientes tiveram uma amostra, o equivalente a 1 6,27% dos pacientes cadastrados, onde foram observadas características com o sexo masculino 61,9% e feminino 38,1% com o predomínio de 38,1%. A principal origem etiológica foi a etilista com um total de 11 pacientes, onde correu uma predominância da classe A Child-Pugh (“cirrose compensada”), a 52,4% e a hiperbilirrubinemia gerou alteração laboratorial mais dominante e a presença de varizes esofágicas onde o problema foi mais observado. Existe duas vezes mais homens que mulheres afetadas e a maioria dos pacientes estão na faixa de 40 a 60 anos de idade. A cada ano, mais de 27.000 pessoas morrem de doenças hepáticas crônicas e cirrose nos Estados Unidos (SMELTZER; BARE 2002). Na manifestação clínica de febre intermitente e icterícia, o fígado está endurecido, irregular, aumentado e sofre atrofia, o tratamento é idêntico ao de qualquer forma de insuficiência hepática crônica. A intervenção da doença hepática, bem antes do desenvolvimento da cirrose, é uma estratégia de prevenção. As causas principais da cirrose estão relacionadas com o estilo de vida pregresso e atos como o consumo de álcool, sexo sem proteção e uso de injetáveis. Os programas de prevenção introduzem a revisão e mudança do estilo de vida. A intenção do trabalho em si, foi aprofundar a relação de estudos e temas com conhecimento tácito e seus desdobramentos que obtive do decorrer da vida acadêmica com o tema, que por hora senti relevância de aguçar o conhecido. Na atualidade, apesar de ainda ocorrer casos, sempre reiteramos os aspectos relacionado à saúde e o bem-estar, porém podemos observar que encontramos diversos casos a qual necessitamos realizar o

acompanhamento, com a sensatez de compreender os reais motivos do desleixo de pessoas com ótima saúde. Os reais motivos passam tanto por aspectos físicos, biológicos, quanto psicológicos, onde devemos compreender a complexidade de chegada do paciente no atual estado, quanto o tratamento possa ser padronizado, mas de exclusividade ao caso. Para tal, foi realizado um estudo de caso prático no estágio obrigatório, onde abordou um caso induzido de cirrose hepática compensada, onde o paciente apresentou diversos resultados, incluindo um tratamento relevante para o primar de conhecimento.

e secreta-os dentro da bile. A bile produzida no figado tem um tempo para ser armazenada até o momento necessário do processo digestório. (SMELTZER; BARE, 2002). Figura 2 - Processo de Digestão da Bile Fonte: todamatéria.com.br/bile/ 2.2. DEFINIÇÃO DA DOENÇA A cirrose é uma doença crônica definida pela troca do tecido hepático normal, pela fibrose generalizada que agride a estrutura e função do fígado. A cirrose prejudica principalmente os espaços porta e Peri portal do fígado, onde os canalículos biliares de cada lóbulo se comunicam para formar os dutos biliares hepáticos. Estes locais ficam inflamados, levando os dutos biliares a ficarem ocluídos com a espessura da bile mais grossa e com pus. O fígado tenta formar novos canais biliares, que resulta no crescimento excessivo de tecido, formando em grandes partes os dutos biliares que estão sem conexão e há pouco tempo que estão formados e desligados envolvidos por um tecido cicatricial. (SMELTZER; BARE 2002). As manifestações da doença envolvem icterícia e febre com intervalos, o fígado está aumentado, endurecido e irregular, possivelmente ele irá sofrer atrofia. São três os tipos de cirrose: Cirrose pós-necrótica, Cirrose biliar e Cirrose alcoólica. A Cirrose pós-necrótica é um resultado de um mal atrasado anterior da hepatite viral aguda (SMELTZER; BARE 2002).

Ao redor dos dutos biliares acontece a cicatrização, é o resultado da obstrução biliar crônica e da infecção, efeito considerado menor que o dos outros dois tipos, definindo Cirrose biliar (SMELTZER; BARE 2002). Como característica contornar as áreas portas com o tecido cicatricial define-se Cirrose alcoólica e é o tipo mais comum de cirrose, associado com maior frequência ao alcoolismo crônico (SMELTZER; BARE 2002). Figura 3 - Fígado Cirrótico Fonte:medicoresponde.com.br/o-que-e-cirrose/ 2.3 FISIOPATOLOGIA Ainda que diferentes fatores tenham sido envoltos na etiologia da cirrose, o consumo de álcool é julgado como principal fator causador do mesmo. A cirrose acontece com constância máxima no etilismo, embora a falta nutricional do consumo reduzido de proteína colabora para a destruição do fígado na cirrose, o consumo excessivo de álcool é o principal motivo etiológico no fígado gorduroso tendo suas consequências, porém a cirrose da mesma forma, ocorre em pessoas que não consomem álcool e naquelas que costumam ter uma dieta normal com ingestão elevada de álcool. (SMELTZER; BARE 2002). Algumas pessoas parecem ser mais sensíveis que outras a essa doença, quer sejam ou não alcoólicos ou desnutridos. Outros fatores podem desempenhar alguma função, acrescentando a o órgão a exposição a determinadas substâncias químicas (tetracloreto de

2.4.2. Cirrose Hepática Descompensada É o resultado da falha do fígado que reduz as proteínas, fontes de coagulação e outras substâncias, assim como o sinal da hipertensão porta; Unhas esbranquiçadas, pelos corporais escassos, hipotensão, epistaxe, escoriação espontânea, púrpura (devido à contagem de plaquetas diminuídas), baqueteamento dos dedos, febre branda e contínua, perca de peso, debilidade muscular, fraqueza, icterícia e ascite. (SMELTZER; BARE 2002). 2.4.3. Hepatomegalia O fígado tende a ficar aumentado no início do avanço da cirrose, e suas células carregadas de lipídios. O fígado possui uma borda aguda, endurecido e acessível à palpação, dor abdominal presente por causa do recente aumento e rápido do fígado. Produz tensão sobre o revestimento fibroso do órgão (cápsula de Glisson). (SMELTZER; BARE 2002). Com a evolução da doença, o fígado diminui de tamanho à medida que o tecido cicatricial contrai o tecido hepático e a borda hepática quando palpável, é nodular. (SMELTZER; BARE 2002). 2.4.4. Obstrução Porta e Ascite Praticamente todo o sangue originário dos órgãos digestivos é coletado nas veias porta e transportado para o fígado, com cirrose, o fígado não tem a passagem livre do sangue, ele volta para dentro do baço e do trato gastrointestinal, fazendo que os órgãos se transformem no local de uma congestão crônica passiva, eles ficam parados com sangue, assim não pode trabalhar da maneira certa. Na cavidade peritoneal, o líquido rico em proteína pode acumular produzindo a ascite. (SMELTZER; BARE 2002).

2.4.5. Infecção e Peritonite Os pacientes com cirrose podem desenvolver a peritonite bacteriana, na ausência de uma fonte abdominal de infecção ou de um abscesso. Em geral acredita-se que a bacteremia e a via mais rápida de infecção, e os sinais clínicos podem ser ausentes, a retirada de liquido orgânico através da punção pode se necessário para o diagnóstico. (SMELTZER; BARE 2002). 2.4.6. Variz Gastrointestinal O bloqueio do fluxo sanguíneo por meio do fígado gera consequências de mudanças fibróticas, apresentado formação de vasos sanguíneos diferentes no sistema gasto intestinal, desviando sangue dos vasos porta, para dentro dos vasos sanguíneos, com pressão menor. (SMELTZER; BARE 2002). Por este motivo, o paciente com cirrose apresenta vasos sanguíneos no abdome distendido, sendo visíveis a olho nu (cabeça de medusa). Esôfago, estômago e parte inferior do reto são locais comuns de vasos sanguíneos colaterais, formando varizes ou hemorroidas, dependendo da sua localização, esses vasos não suportam alta pressão, podendo romper e sangrar. (SMELTZER; BARE 2002). A observação é primordial no tratamento quanto ao sangramento não visível direto do trato gasto intestinal cerca dos 25 dos pacientes desenvolvem pequenas hematêses e outros apresentam hemorragia volumosa procedente de varizes gástrica esofágicas. (SMELTZER; BARE 2002). 2.4.7. Deterioração Mental A manifestação clinica mais grave, danifica a função mental, o comportamento gerado pelo paciente, orientação no tempo e espaço, a capacidade cognitiva e o padrão da fala, está associado à o tratamento neurológico. (SMELTZER; BARE 2002).

cerebral, quando um fígado danificado não remove as toxinas do sangue, seus fatores são infecção e desidratação. (SMELTZER; BARE 2002). 2.7 MÉTODOS DIAGNÓSTICOS O aumento da doença hepática e o tipo de tratamento são determinados depois dos exames laboratoriais, como a função do fígado é muito confusa, tem diferenciados exames e diagnósticos que podem auxiliar no conhecimento sobre a função hepática. Na alteração hepática parenquimatosa grave, o ponto sérico de albumina tende a diminuir, e o de globulina aumenta, indicando lesão da célula hepática nos testes enzimáticos. (SMELTZER; BARE 2002). Os níveis da fosfatase alcalina, Aspartato Aminotranferase (AST), transaminase glutâmico oxalacética (TGO), Alamina aminotransferase (ALT), Transaminase glutâmico Pirúvica (TGP) e Desidrogenase hepatocelular lática (DHL), Gama Glutamiltransferase (GGT) aumentam, e pode diminuir o nível de colinestese, com a bilirrubina são feitos os testes que medem a excreção ou retenção da bile. O tempo da protrombina mostra-se prolongado e a reprodução por ultrassom pode mostrar a diferença na espessura das células do órgão e o tecido cicatricial. (SMELTZER; BARE 2002). A tomografia computadorizada, e a imagem por ressonância magnética (Trauma Raquimedular) e os exames de imagem hepáticos com radioisótopos permitem acesso sobre o tamanho do fígado e o fluxo sanguíneo e obstrução hepática. O diagnóstico é confirmado por biópsia hepática, à gasometria arterial pode revelar um desequilíbrio da ventilação- perfusão e hipóxia na obstrução. (SMELTZER; BARE 2002). 2.8 TRATAMENTO E PROGNÓSTICO O tratamento se baseia nos sintomas apresentados, um exemplo, é os antiácidos que serão prescritos com objetivo de diminuir o desconforto gástrico e manter o sangramento gástrico menos acessível, promovendo a cura das células hepáticas lesionadas, as vitaminas

e os suplementos nutricionais melhoram o estado de nutrição do paciente. (SMELTZER; BARE 2002). Para diminuir a ascite estão indicados diuréticos poupadores de potássio (espironolactona). Para diminuir mudanças hidroelétricas comuns a os outros agentes diuréticos, uma dieta equilibrada satisfatória e cancelamento de álcool são primordiais. O avanço pode ser paralisado ou lerdo através dessa medida, porém a fibrose do fígado cirrótico não pode ser revertida. (SMELTZER; BARE 2002). Um agente anti-inflamatório empregado para tratar os sintomas de gota, indicam que colchicina pode aumentar o tempo de vida dos pacientes com cirrose branda moderada. (SMELTZER; BARE 2002). 2.9 PREVENÇÃO As prevenções estão relacionadas com escolhas do estilo de vida como uso de injetáveis e usar seringas descartáveis para evitar a contaminação pelos vírus das hepatites B e C. Evitar o uso abusivo de álcool e consiste em utilizar preservativo nas relações sexuais, os programas de prevenção enfocam justamente na mudança do estilo de vida. (SMELTZER; BARE 2002).