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Tcc parasitas em alface, Teses (TCC) de Parasitologia

tcc da area de biomedicina sobre parasitas em hortaliças

Tipologia: Teses (TCC)

2020

Compartilhado em 04/12/2020

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CENTRO UNIVERSITÁRIO META
BACHARELADO EM BIOMEDICINA
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
ANDRÉ LUÍZ ALVES BONFIM
DIMES NUNES DO NASCIMENTO
IÊDA HELLEN MENDONÇA PORFIRO DE SOUZA
LUCAS DE SOUZA FREITAS
RAQUEL MOREIRA BRAÑA
AVALIAÇÃO PARASITOLÓGICA E DIAGNÓSTICO DE PARASITOS EM
ALFACES (Lactuca sativa), VARIEDADE CRESPA, COMERCIALIZADAS EM
SUPERMERCADOS E FEIRAS LIVRES NO BRASIL – REVISÃO DE LITERATURA
RIO BRANCO-AC
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CENTRO UNIVERSITÁRIO META

BACHARELADO EM BIOMEDICINA

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

ANDRÉ LUÍZ ALVES BONFIM

DIMES NUNES DO NASCIMENTO

IÊDA HELLEN MENDONÇA PORFIRO DE SOUZA

LUCAS DE SOUZA FREITAS

RAQUEL MOREIRA BRAÑA

AVALIAÇÃO PARASITOLÓGICA E DIAGNÓSTICO DE PARASITOS EM

ALFACES ( Lactuca sativa ), VARIEDADE CRESPA, COMERCIALIZADAS EM SUPERMERCADOS E FEIRAS LIVRES NO BRASIL – REVISÃO DE LITERATURA RIO BRANCO-AC

ANDRÉ LUÍZ ALVES BONFIM

DIMES NUNES DO NASCIMENTO

IÊDA HELLEN MENDONÇA PORFIRO DE SOUZA

LUCAS DE SOUZA FREITAS

RAQUEL MOREIRA BRAÑA

AVALIAÇÃO PARASITOLÓGICA E DIAGNÓSTICO DE PARASITOS EM ALFACES

( Lactuca sativa ), VARIEDADE CRESPA, COMERCIALIZADAS EM SUPERMERCADOS E FEIRAS LIVRES NO BRASIL - REVISÃO DE LITERATURA Trabalho de Conclusão de Curso apresentado a Coordenação do Curso de Biomedicina do Centro Universitário Meta (Estácio/Unimeta) como pré-requisito para a obtenção do título de Bacharel em Biomedicina. Orientador: Profª Ma. Luciane Macedo de Souza. Co-orientador: Prof. Me. Anderson G. Freitas. RIO BRANCO – AC

EPÍGRAFE

"Talvez não tenha conseguido fazer o melhor, mas lutei para que o melhor fosse feito. Não sou o que deveria ser, mas Graças a DEUS não sou o que era antes". (Marthin Luther King).

LISTA DE SIGLAS, SÍMBOLOS E ABREVIATURAS

DTAs - Doenças Transmitidas por Alimentos EBSCO - Business Source Complete IDH - Índice de desenvolvimento Humano Lilacs - Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde Medline - Medical Literature Analysis and Retrievel System Online (n) - Número SciELO - Scientific Electronic Library Online UNIMETA - Centro Universitário Meta

SUMÁRIO

    1. INTRODUÇÃO..........................................................................................................
    1. materiais e métodos................................................................................................
    1. RESULTADOs e discussão.....................................................................................
        1. INTRODUÇÃO.........................................................................................................
    1. MATERIAIS E MÉTODOS......................................................................................
    1. RESULTADOS E DISCUSSÃO.............................................................................
      1. CONCLUSÃO.........................................................................................................
    • REFERÊNCIAS..........................................................................................................

RESUMO

Entre as infecções humanas, as enteroparasitoses possuem certa relevância, pois acometem grupos sociais desfavorecidos e, em sua maioria, estão associadas às precárias condições higiênicosanitárias destes indivíduos, ao redor do mundo. Atualmente, em razão dos altos índices de Doenças Transmitidas por Alimentos (DTAs), a segurança alimentar vem adquirindo cada vez mais importância. Apesar do valor nutricional e importância econômica, a alface ( Lactuta sativa ), um alimento considerado comum e de fácil acesso, constitui-se um veículo significativo de contaminação parasitológica para população humana, quando consumida in natura. Este estudo, através da coleta de material bibliográfico, ou seja, revisão, teve como objetivo identificar a contaminação parasitária em alfaces comercializadas em supermercados e feiras livres de regiões do Brasil, assim como, analisar dados de incidência e prevalência parasitária de acordo com os dados obtidos através de artigos científicos. As características morfológicas das plantas propiciam a contaminação, pois ocorre um contato maior durante seu cultivo com o solo poluído e a água, consequentemente uma maior adesão das formas evolutivas parasitárias. É notável que bactérias e helmintos são achados com facilidade em hortaliças comercializadas em feiras livres e supermercados em certas regiões, a região, clima, forma de cultivo, irrigação, adubos orgânicos, tipo de exposição do produto são alguns dos fatores predisponentes para que estas mazelas se instaurem. Fica claro que a adoção de boas práticas de produção, comercialização, assim como, medidas de conscientização coletiva, podem propiciar uma melhoria significativa na qualidade alimentar destes produtos e evitar parasitoses. Palavras chave: Alface; Enteroparasitoses; Feiras livres; Hortaliças; Lactuta sativa ; Supermercado.

higiene por parte dos manipuladores. Ou seja, a contaminação por hortaliças pode ser influenciada por diversos mecanismos antropogênicos (SILVA et al., 2019). A principal forma de contaminação dessas hortaliças ocorre, principalmente, por meio da água contaminada por material fecal de origem humana utilizada na irrigação das hortas ou ainda por contaminação do solo por uso de adubo orgânico com dejetos fecais (BRAUER, et al., 2016). A falta de ações integradas, tem levado à uma subnotificação de casos, dificultando assim o dimensionamento do problema supracitado, bem como, o planejamento de ações por parte de órgãos responsáveis (MEDEIROS, et al., 2019). Como descrito por Melo et al. (2011) e Silva et al. (2017), muitos podem ser os parasitos encontrados na avaliação parasitológica destas hortaliças, entre eles estão, Giardia lamblia , Schistosoma mansoni , Ancylostoma duodenale , Ascaris lumbricoides e Trichuris trichiuria. Todos estes mencionados, carreados por resíduos fecais nas hortaliças, em especial a alface, todos relacionados à falta de controle higiênico sanitário nos métodos de produção e preparação de tal alimento. Escherichia coli , Strongyloides spp., Giardia lamblia são os parasitos com maior prevalência nos achados nas realizações de técnicas de avaliação parasitológica. O objetivo deste trabalho, através da literatura consultada, foi verificar a contaminação parasitária de alfaces comercializadas em supermercados e feiras livres de regiões do Brasil, e a ocorrência de parasitos em feiras livres e supermercados.

2. MATERIAIS E MÉTODOS

Trata-se de um trabalho de revisão bibliográfica do tipo exploratória descritiva, baseada em pesquisa de artigos científicos, nas mais variadas bases de dados, incluindo, Medline, EBSCO, Lilacs, Scielo, referentes ao tema escolhido, em um período de dez anos, ou seja, do ano de 2010 até 2020. Foram utilizados os seguintes descritores para as buscas literárias: Alface, Análise parasitológica, Agricultura familiar, Diagnóstico parasitológico, Feiras livres, Hortaliças, Lactuta sativa , Supermercados, Saneamento básico. A proposta foi analisar dados de incidência e prevalência parasitária de acordo com os dados obtidos através de artigos científicos, havendo a preconização por materiais literários que mostrassem quais os parasitos de maior ocorrência, regiões e possíveis relações do parasitismo com a condição socioeconômica do consumidor, mostrando em formas de tabelas, gráficos e métodos didáticos.

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO

problemas, visto que a adubação orgânica sem controle algum pode trazer riscos de contaminantes serem passados aos alimentos, em especial as culturas de produção vegetal. Já na região Nordeste, Fernandes e outros autores analisaram 404 amostras de alfaces tendo positividade em 215, das quais 120 eram contaminadas por E. coli enteropatogênica, 114 por larvas de Strongyloides sp. e 42 por Endomilax nana (SANTOS, et al., 2017). Assim sendo, constata-se que bactérias e helmintos são achados com facilidade em hortaliças comercializadas em feiras livres e supermercados em certas regiões do nordeste, vale ressaltar que a E. coli encontrada trata-se da variação enteropatogênica, ou seja, de grande preocupação para a saúde humana, visto que, pode causar problemas gastrointestinais ao consumidor. Outro problema descrito por Marinho (2018) é que a estrongiloidíase causada pelo Strongyloides sp. que se diferencia dos outros parasitos por apresentar a característica de se replicar dentro do corpo humano, permitindo assim a autoinfecção de maneira ininterrupta, ou seja, essa doença pode continuar vigente por muitos anos, mesmo que não haja mais contato exógeno com as larvas. Segundo Silva (2018) e Silva et. al (2019), as formas mais comuns de disseminação destes parasitos são através da água de irrigação, adubos orgânicos, manuseio na colheita e na pós-colheita, no preparo e cuidados domésticos. A contaminação das hortaliças ocorre por diversas formas, mas predominantemente pelo contato da água contaminada com material fecal humano ou animal utilizada na irrigação das hortas, por contaminação do solo com adubo orgânico processado com dejetos fecais ou ainda pela contaminação das mãos de manipuladores de alimentos, causando as DTAs. Assim sendo fica claro que a facilidade para a contaminação das hortaliças consumidas em feiras livres e supermercados pode ser entendida como multifatorial, podendo ocorrer desde o processo de produção agrícola até o manuseio final na prateleira, sendo ofertada ao consumidor. As largas folhas flexíveis, justapostas e estrutura compacta da alface ( Lactuta sativa ) apresentam maior possibilidade de contaminação, pois, durante o seu cultivo ocorre um contato maior com o solo poluído e a água, consequentemente uma maior adesão das formas evolutivas parasitárias, conferindo uma maior resistência aos métodos de higienização (SILVA et al. 2019).

Vilar (2016) descreve que aspectos econômicos e características demográficas são fatores predisponentes para a transmissão de parasitos patogênicos. A região nordeste do país por exemplo, possui um dos menores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) do Brasil. A falta de saneamento básico, falta de educação sanitária, como o simples hábito de lavar as mãos, frutas, legumes e alimentos consumidos in natura podem ser citados como agentes facilitadores da disseminação destas parasitoses. A tabela a seguir é baseada nos estudos de prevalência feita pelo autor no município de Moreré, Ilha de Boipeba, Bahia, no ano de 2017, onde 105 moradores foram testados através de coleta de fezes e posteriores técnicas parasitológicas feitas para a evidenciação dos parasitos. Tabela 1 - Prevalência das parasitoses e número de espécies de parasitas encontradas na amostra, Moreré, Ilha de Boipeba-BA, 2017. Parasitas n (%) Ascaris lumbricoides 5 (4,8) Ancilostomídeos 19 (18,1) Trichuris trichiura 13 (12,4) Strongyloides stercoralis 1 (1) Hymenolepis nana 2 (1,9) Schistosoma mansoni 1 (1) Enterobius vermicularis 1 (1) Taenia sp. 0 (0) Entamoeba coli 34 (32,4) Endolimax nana 46 (43,8) Giardia lamblia 4 (3,8) Iodamoeba butschlii 3 (2,9) Fonte: Adaptação, Vilar, 2016 Na tabela acima fica claro que parasitos como Endolimax nana , Entamoeba coli , Ancilostomídeos e Trichuris trichiura são os enteroparasitos que apresentam os maiores índices de prevalência descritos respectivamente. Vale ressaltar que segundo Vilar (2016), todos estes são geohelmintos, ou seja, ocorrem em todo o planeta, exceto nos polos, onde a temperatura não é favorável aos mesmos, além disso, os sintomas causados pela elevada carga parasitária se assemelham, sendo eles, emagrecimento, diarreia, desnutrição, anemia parasitária, Outra pesquisa feita por Silva et al. (2017) em Governador Valadares, Minas Gerais, sobre enteroparasitas veiculados em folhas de alfaces ( Lactuca

sanitária dos manipuladores pode ser um dos fatores predisponentes, visto que nas feiras mencionadas, os padrões de qualidade, fiscalização e higiene são esquecidos na maior parte das vezes, além disso, o condicionamento destes vegetais pode ocorrer de forma inadequada, expostos ao sol, elementos carreados pelo vento e umidade inadequada. Tabela 2 - Frequência de enteroparasitas em amostras de alface ( Lactuca sativa ) em feiras livres na cidade de Governador Valadares (MG) entre o período de agosto a outubro de 2016. Enteroparasitas Nº de amostras Frequência (%) Cisto de Entamoeba histolytica 13 65 Cisto da Giardia lamblia 3 15 Larvas não identificadas 2 10 Ovos de Schistosoma mansoni 2 10 Ovos de Ancylostoma sp 3 15 Ovos de Ascaris lumbricoides 1 5 Ovos de Trichuris trichiuria 1 5 Ovos não identificados 2 10 Fonte: Silva et al. (2017) Na tabela mencionada acima fica claro a alta frequência de Cisto de Entamoeba histolytica, seguido de cisto de Giardia lamblia e ovos de Ancylostoma sp., ou seja, grande preocupação para a saúde pública, visto que segundo Marinho (2018) a giardíase, por exemplo, pode compor quadros de intensa diarreia, má absorção de nutrientes e em certos casos ser assintomática por anos. O mesmo autor menciona que Ancilostomíase, causada pelo Ancylostoma sp. em infecções de caráter grave podem causar disfunções gastrointestinais agudas podendo ser observadas náuseas, vômitos, diarreia, dor abdominal e flatulência, além de em crianças com grau elevado de infestação parasitária, ocorrer anemia e atraso no desenvolvimento físico e mental.

Santos et al. (2017) corroboracom isto, dizendo que Infecções por Ancilostomídeos, Entamoeba coli , Entamoeba histolytica são algumas das parasitoses que podem afetar o equilíbrio nutricional, podendo induzir sangramento intestinal e competir pela absorção de micronutrientes, reduzir a ingestão alimentar, causar complicações cirúrgicas como prolapso retal, obstrução e abscesso intestinal, além de afetar o desenvolvimento cognitivo da criança, ou seja, desde casos assintomáticos, sintomas mais brandos ou patologias mais severas em decorrência da alta carga parasitária. Segundo Nascimento et al. (2020) há necessidade de adoção de medidas para monitorar e incentivar a adoção de boas práticas na manipulação destes alimentos a fim de minimizar possíveis infecções por enteroparasitas, ou seja, feiras livres e supermercados podem diferenciar-se no que se refere ao controle de qualidade, sanidade vegetal e educação sanitária dos manipuladores. Abaixo na tabela é comparado a frequência de formas parasitárias em uma feira livre na cidade de Belém do Pará, onde 9 tipos de hortaliças foram confeccionados e lidos 1125 lâminas, onde destinava-se 125 lâminas para cada hortaliça, pelo método de Hoffman, técnica parasitológica de baixo custo e de fácil realização. Tabela 3 - Números absolutos e relativos quanto à frequência de ovos de helmintos, larvas de nematódeos e cistos de protozoários encontrados em cada uma das nove hortaliças comercializadas em uma feira livre da cidade de Belém - PA. OVOS DE HELMINTOS (%) LARVAS DE NEMATODOS (%) CISTOS DE PROTOZOÁRIOS (%) ALFACE 77.92 12.58 45. COUVE 11.49 2.48 20. COENTRO 5.62 6.39 8. SALSA 0.99 4.10 21. CEBOLINHA 0.08 0.67 0. ALFAVACA 0.41 3.53 0. MANJERICÃO 0.62 55.67 2. CHICÓRIA 0.70 5.05 0. HORTELÃ 2.15 9.53 0. Fonte: Adaptada, Nascimento et al. (2020)

Local do Estudo Pacifico (2013) Niterói Contaminação parasitária em amostras de alface crespa ( Lactuca sativa var. crespa), de cultivos tradicionale hidropônico,comercializadas em duas feiras livres da zona norte do rio de janeiro. Analisadas 100 amostras, sendo 50 de cultivo tradicional e 50 de cultivo hidropônico. Duas feiras livres aleatórias, método de centrifugo- sedimentação. Das 100 amostras de alface crespa estudadas, 12 (12%) apresentaram positividade para formas evolutivas de parasitos de seres humanos e/ou animais. Das 100 amostras, 97 (97%) apresentaram positividade para contaminantes, como formas evolutivas de nematódeos em vida livre e de artrópodes Alves et al. (2013) Cuiabá Parasitos em Alface crespa ( Lactuta sativa ), de plantio convencional, comercializadas em supermercados de Cuiabá, Mato Grosso, Brasil. Analisadas 45 amostras de plantio convencional de três redes de supermercados. Metodos de sedimentação espontânea e simples. O resultado foi que (66,7%) de alfaces comercializadas nos supermercados de Cuiabá-MT estavam contaminadas por helmintos e protozoários Jung et al. (2014) Santa Catarina Parasitos em Alface ( Lactuta sativa ) cultivadas em pequenas propriedades rurais nos municípios de Capinzal, Vargem Bonita e Lacerdopólis Santa Catarina, Brasil. Analisadas 12 amostras de cultivo tradicional, sendo usada técnica de sedimentação espontânea (Hoffman). Observação em microscópio em objetivas de 100 e 400 vezes. Das 12 amostras realizadas neste estudo, 11 (91,7%) foram positivas para a presença de, pelo menos, um parasito. Leite (2018) Vitória de Santo Antão Análise parasitológica da parte aérea e sistema radicular da Lactuta sativa comercializada nas feiras livres dos municípios de Vitória de Santo Antão, Bezerros e Surubim Três feiras livres aleatórias. Corte da planta e análise direta através dos sedimentos presentes, usando objetiva de 100 vezes. Raízes e folhas de 70% das amostras provenientes de Surubim estavam contaminadas com cistos, ovos e larvas. Fonte: Adaptada, Alves et al. (2013); Jung et al. (2014); Leite (2018); Pacifico (2018). É notório pelos dados descritos acima que as variáveis ambientais e as modificações introduzidas pelas atividades humanas, como falta de educação sanitária de manipuladores, exposição errônea do alimento ao ambiente, entre outros alteram a frequência de infecções por parasitos, pois propicia viabilidade

destas formas parasitárias através da criação de microambientes favoráveis. Isso é reafirmado por Pacifico (2013), onde o mesmo a associa a estrutura física dos vegetais, má qualidade na água de irrigação e higiene inadequada dos manipuladores nos estabelecimentos de comercialização, respectivamente, além de mostrar que o cultivo hidropônico pode ser uma alternativa para a diminuição parasitária, visto que o controle sanitário pode ser feito de uma maneira mais eficiente.

4. CONCLUSÃO