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Orçamento familiar como forma de planejamento para consumo ... a especialidade da ausência de necessidade por parte do comprador em grande parte das.
Tipologia: Resumos
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Trabalho monográfico apresentado ao Departamento de Ciências Sociais Aplicadas (DCSA) como requisito parcial para obtenção do Grau de Bacharel em Ciências Contábeis pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB). Área de Concentração: Orçamento Familiar Orientador(a): Prof. Jorge Fernandes
Trabalho monográfico apresentado ao Departamento de Ciências Sociais Aplicadas (DCSA) como requisito parcial para obtenção do Grau de Bacharel em Ciências Contábeis pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB). Área de Concentração: Orçamento Familiar Orientador(a): Prof. Jorge Fernandes
Vitória da Conquista, _____/_____/_____
BANCA EXAMINADORA
Jorge Luiz Santos Fernandes Mestre em Contabilidade pela Fundação Visconde de Cairú Orientador
Antônio dos Santos Mestre em Contabilidade pela Fundação Visconde de Cairú
Wesley Gusmão Piau Santana Doutor em Administração pela Universidade Federal da Bahia
Dedico esta Monografia à minha Avó, Normilda (Budida), um exemplo de Mulher, que dedicou sua vida para sempre me dar o melhor. Hoje, minha pequena retribuição ao seu esforço. Amo-te!
“Em todas as grandes batalhas da vida, o primeiro passo para a vitória é o desejo de vencer.”
Mahatma Gandhi
A evolução patrimonial, provavelmente é um dos grandes focos da organização pessoal e familiar (similar como em qualquer organização empresarial). Para tanto, quando se trata da salvaguarda, da análise e demonstração de suas mutações, a Ciência Contábil entra em ação, pois é considerada no meio acadêmico como a Ciência que estuda e controla o patrimônio das entidades econômico administrativas, sendo essa sua finalidade, independentemente de ser pessoa física ou jurídica. A Pesquisa realizada teve como finalidade, analisar a elaboração do Orçamento Familiar como forma de planejamento para o consumo, dentre as classes sociais distintas da AABANEB (Associação Atlética do Bando co Estado da Bahia). O resultado final deste trabalho pode proporcionar perspectivas para atuação em novo mercado de trabalho para o pesquisador, qual seja, como consultor em “finanças pessoais ou de famílias”, por exemplo. Pretendeu-se nesta análise, compreender o uso do Orçamento para planejamento de consumo e, também, promover o reforço da Ciência Contábil como Ciência Social capaz de aplicação em diversas áreas do conhecimento, incluindo neste caso, a Economia doméstica. Buscou-se conhecer sobre Família, Planejamento, Orçamento Familiar, Controle, hábitos de consumo e forma de controle dos associados deste clube. Para responder as questões problemas desta pesquisa, foi usado pesquisa de campo com abordagem quantitativa. No tocante à coleta de dados junto aos sócios contribuintes, fez-se uso de questionário estruturado, o qual foi analisado a elaboração do Orçamento Familiar como planejamento para consumo dentre classes sociais distintas, tendo como delimitação espacial a AABANEB, temporal o ano de
Palavras-chave: Orçamento Familiar, planejamento, controle, classes sociais
Quadro 1 Estado da Arte da Temática 2013
Figura 1 Estrutura organizacional da empresa e da família
Figura 2 Controle do orçamento familiar 1
Figura 3 Controle do orçamento familiar 2
Figura 4 Hierarquia das necessidades
Figura 5 Estratificação de classes sociais pela renda familiar
Figura 6 Pessoas pertencentes ao núcleo familiar de acordo com cada classe social
Figura 7 Pessoas que contribuem na renda familiar
Figura 8 Planejamento das finanças
Figura 9 Famílias que planejam através do orçamento
Figura 10 Quesito mais relevante na elaboração do orçamento familiar
Figura 11 Item que mais compromete o orçamento familiar
Figura 12 Ferramenta de controle
Figura 13 Situação financeira das famílias
Figura 14 Capacidade de quitação de dívidas
AABANEB
BOVESPA
BRADESCO
CDB
CDI
Associação Atlética do Banco do Estado da Bahia Bolsa de Valores e Mercado Futuro de São Paulo Banco Brasileiro de Desconto Certificado de Depósito Bancário Certificado de Depósito Interbancário
CETIP Central de Custódia de Títulos Privados
FIBRA (^) Fundação Itaipú Brasil
IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
IEF (^) Instituto de Estudos Financeiros
IR Imposto de Renda
POF Pesquisa de Orçamento Familiar
RDB
%
Recibo de Depósito Bancário Porcentagem
ou não de planejamento para o consumo através do Orçamento contribuindo com análises e devolução de resultados, necessários, para a compreensão deste fenômeno.
1.1 TEMA Orçamento Familiar.
1.2 OBJETIVOS
1.2.1 Objetivo Geral
Analisar o Orçamento Familiar como forma de planejamento para consumo nas classes sociais distintas da AABANEB ( Associação Atlética do Banco do Estado da Bahia).
1.2.2 Objetivos Específicos:
1.3 PROBLEMATIZAÇÃO
Toda Pesquisa é norteada por pergunta(s) que precisa(m) ser respondida(s). Gonçalves (2009) afirma que para se problematizar um objeto, faz-se necessário transformar em pergunta o tema proposto e que, acima de tudo, possa ser respondido através de pesquisa.
1.3.1 Questão – Problema
Os associados da AABANEB realizam planejamento de consumo em função do Orçamento Familiar?
1.3.2 Questões Secundárias
a) Quais são as classes sociais presentes na AABANEB? b) Os associados fazem algum tipo de Orçamento Familiar? c) Como a elaboração do Orçamento Familiar é realizada nas classes sociais identificadas? d) O Orçamento Familiar interfere no Planejamento de consumo dos associados?
Dentro do ambiente escolhido para a realização da pesquisa, presume-se que os associados elaboram o Orçamento Familiar voltado para planejamento de consumo, no entanto, sua aplicação se faz de forma diferente de acordo com a classe social.
1.5 JUSTIFICATIVA
Analisar a realização do planejamento de consumo com base no Orçamento Familiar é imprescindível não só para a melhoria da vida econômica e financeira das pessoas/famílias, como também uma excelente ferramenta para as próprias tomadas de decisões, além de contribuir para o entendimento dos hábitos de consumo das classes sociais existentes no local de realização da Pesquisa, porém, com extensão para a sociedade em geral. Este é um assunto que o pesquisador considera pouco discutido na comunidade do curso de Ciências Contábeis, desta instituição, ainda que seja de extrema relevância, dado as características gerais da pesquisa e também, por se tratar de utilização do Orçamento Familiar para planejamento de consumo. Sendo assim, a pessoa física pode ser comparada a uma empresa, já que por meio do trabalho, gera renda, constrói patrimônios e acumulam dívidas. Como tal, seu patrimônio pessoal ou familiar deve ser bem gerido, sobre pena de proporcionar transtornos para si, e para seus entes familiares, além do que, gera receita para as próprias empresas por meio do consumo pessoal ou da família. Para tanto, é possível observar através do último senso do Instituto de Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2010) que Vitória da Conquista tem uma população de 306.866 habitantes, sendo 86.460 lares com algum tipo de renda, o que leva a deduzir que grande parte da renda da cidade provém das famílias – uma ou mais pessoas contribuem financeiramente – gerando recursos que seriam, presumivelmente, melhor aproveitados se fossem por meio de planejamento e uso de um Orçamento. Em recente artigo publicado na Folha de São Paulo – veja o link abaixo^1 - com o título “A ignorância não tem preço”, Gilberto Dimenstein conclui que Orçamento deveria ser matéria obrigatória nas escolas em alusão ao desconhecimento das pessoas, quanto a origem e destinação dos recursos públicos quando a onda de protestos que assolou o país, no mês de junho, reclamava, principalmente, para que se abaixasse o preço do transporte público.
(^1) http://www1.folha.uol.com.br/colunas/gilbertodimenstein/2013/06/1296002-a-ignorancia-nao-tem- preco.shtml
Quadro 01 – Estado da Arte da temática em 2013.
TIPO TÍTULO AUTOR (ES) ANO IDEIA PRINCIPAL
Livro Orçamento Familiar e o Controle Social: Instrumentos de Organização da Sociedade
Maria Clara Cavalcanti Bugarim et al
2012 Diante de tantas mudanças vivenciadas pela Contabilidade, o Conselho Federal vem desenvolvendo projetos que envolvem o contabilista em discussões relevantes para a sociedade. Este é modelo de gestão familiar com intuito de fomentar a cooperação e que atua no planejamento e na coordenação com foco no interesse da sociedade. Livro Administração Financeira na Prática: Guia pra Educação Corporativa e Gestão Financeira Pessoal
Masakazu Hoji 2007 É dirigido a profissionais iniciantes na área financeira e profissionais em geral que necessitam de conceitos financeiros básicos, fazendo analogias das transações financeiras empresariais com as transações financeiras pessoais. Monografia A Importância do Orçamento Familiar.
Fabrízio Fabiano Moreira Lopes
2012 O trabalho em questão aborda que a influências sofridas pela globalização impulsiona o consumo, além de questionamentos que convergem unicamente para explicação de uma economia que acontece nos lares de todas as famílias independente de classe social. Monografia Planejamento Financeiro Familiar e Orçamento Doeméstico:
Alessandra Batista de Melo Nóbrega Alves
2010 Tem como objetivo verificar a prática e a importância do Planejamento Financeiro Familiar (PFF) para um grupo de pessoas participantes de uma igreja situada no município de Cataguases –MG Fonte: Compilação da Internet (2013) – Organização Própria
2.2.1 – Família
Para tratar do Orçamento Familiar é necessário que se compreenda um pouco sobre organização familiar e suas relações. Portanto, Nogueira (2007) discorre:
A entidade familiar de início é constituída pela figura do marido e da mulher. e estes continuam fazendo parte da família, os irmãos também Depois se amplia com o surgimento da prole. Sob outros prismas, a família cresce ainda mais: ao se casarem, os filhos não rompem o vínculo familiar com seus pais continuam, e, por seu turno, casam-se e trazem os seus filhos para o seio familiar. A família é uma sociedade natural formada por indivíduos, unidos por laço de sangue ou de afinidade. Os laços de sangue resultam da descendência. A afinidade se dá com a entrada dos cônjuges e seus parentes que se agregam à entidade familiar pelo casamento (NOGUEIRA, 2007, p. 1). O grupo familiar é portanto dinâmico e sofreu mudanças ao longo da história, tal como salienta Keith Diana da Silva: A família foi gradativamente se evoluindo, sofrendo grandes mutações ao longo dos séculos. Modernamente falando há de ressaltar que houve grande mudança no que tange à época em que vigia o Código Civil de 1916 e o advento do Código Civil de 2002 (DA SILVA, 2010, p. 1). E continua expondo que: A princípio, a sociedade só aceitava a família constituída pelo matrimônio sendo que, a lei apenas tratava sobre o casamento, relações de filiação e o parentesco; todavia devido à constante mutação do seio familiar, e tendo em vista que cabe ao Estado, o dever jurídico constitucional de implementar as medidas necessárias para a constituição e desenvolvimento das famílias, surgiu ao longo da história humana o reconhecimento de relações extramatrimoniais. Dentre as relações extramatrimoniais afirmar-se que atualmente o núcleo familiar, pode ser formado pela união estável, pela união de um dos pais com seus descendentes (famílias monoparentais), e até mesmo pela união homoafetiva. No que tange a esse ultimo, muito embora, trata-se de tema omisso na lei, é sem sombra de dúvida muito discutido pela doutrina e jurisprudência, devido à sua própria existência na sociedade (DA SILVA, 2010, p. 2).
Percebe-se, então, que a família nem sempre é composta por indivíduos unidos por laços de sangue, podem ser por laços de afinidade também, além de que o conceito de família evoluiu (inclusive perante a lei) ao longo dos tempos. Pode-se considerar a relação familiar como um sistema de alta complexidade, pois cada família é única, com diferentes tamanhos, composta de diferentes elementos, valores, objetivos etc. É altamente interativo, pois o que ocorre com um de seus elementos repercute em todo ele.